26 setembro 2008

Livro: Jesus, o maior psicólogo que já existiu

"Jesus, o maior psicólogo que já existiu", Mark W. Baker. Confeço, comprei porque estava numa promoção tentadora, e tinha um pouco de curiosidade em ler esse livro por alguns comentários que ouvi. Mas eu estava com grande receio, um grande preconceito com livros que fala sobre religião, sobre Jesus, a Bíblia; sobretudo, quando o autor se identifica como um "profissional" de alguma área. E então fico já imaginando as especulações, as forçadas que ocorrerão. E como é um livro muito lido, vendido, normalmente se imagina que não tem um conteudo muito bom, e sim algo bem leviano, genérico e bem do tipo "auto-ajuda" [me dá enjoo].

Todas essas minhas expectativas foram quebradas ao ler o primeiro tópico do primeiro capitulo. Era um livro do tipo que eu estava procurando. Ele faz uma abordagem bem mais analitica; e já aprendi algumas coisas. Apesar de dar alguns chutes na trave; como a visão do autor sobre o que é racicinio lógico e objetividade. Mas que será muito útil para alguns igredientes que busco colocar no livro que estou digitando.

Mas realmente, é um livro incrivel. Faz uma abordagem de modo que me identifico no modo, apesar de buscar abranger a varias outras questões. Porem, o autor se prende a fazer quanto a aplicação para lidar com as pessoas (esse seria o tema do livro). Ao mesmo tempo, usando alguns exemplos de casos de pacientes, no qual aplicou alguns desses ensinamentos.

Uma amostra do material:

"Jesus sabia que as pessoas jamais poderiam entender completamente a vida se usassem apenas o intelecto. Ele não dizia: "Vou ensinar a vocês o que é a verdade." Ele dizia: "Eu sou a verdade." Ele sabia que a mais elevada forma de conhecimento decorre dos relacionamentos em que existe confiança mútua, e não de grandes quantidades de informação. Jesus respondia às perguntas diretas com metáforas para atrair as pessoas para um diálogo e um relacionamento com ele."
(p. 17)

"... É psicologicamente impossível colocar completamente de lado a influência da nossa mente sobre a maneira como percebemos as coisas, sobretudo porque na maioria das vezes não temos consciência de que tudo o que conhecemos intelectualmente passa pelo filtro das nossas crenças."
(p. 17)

Mal o comecei a ler e já o recomendo. É um daqueles livros simples em quantidade de conteudo - é pequeno, nem 200 páginas. Contudo, é uma leitura devagar, pois te faz pensar muito. Cada parágrafo é uma análise, um texto no qual se pode refletir bastante. Creio que no fim, seja um livro bem denso. Bem, diferente, do "Arco-Íris Sobre o Inferno" que li semana passada, biografia de Saburo Arakari, no qual você vai lendo e lendo, quase que 1 pag/min. Mas sim, mais num estilo dos livros de Ellen White; aliás, agora estou nas ultimas 200 páginas para terminar o "Patriarcas e Profetas" (quase 2 anos de leitura rs).
Depois:
Só o inicio do livro foi interessante. No decorrer do livro não suportava mais. Pois o autor atribuia uma autopromoção de si e da carreira de psicólogo (aquele que quer relacionar com os outros, mas tem que ser por dinheiro). Além da forma como ele critica um homem que foi até ele e que achava que não precisava, era um cara perfeito - vamos assim dizer - e por ter deixado o autor entre as pernas, ele diz que "o problema do cara era que ele era perfeito e achava que não precisava de ajuda, e que a mulher dele se sentia frustrada por ter um marido perfeito, ela se sentia inútil e inferior pois não sabia o que podia melhorar ou ajudar seu marido." Uma conclusão no minimo bizarra, forçada e tendenciosa!
Ai o livro começou a forçar muito a significancia dos casos. Começou a colocar muitos problemas doutrinários nas idéias. Como um capitulo que diz que as pessoas não são nem boas nem más. A forma como ele julgava seus pacientes, e sempre fazendo a marketing da Psicologia (não faz uma critica a tal). Você lê o livro e a mensagem que ele mais trás é "vá a um psicologo, pois ele é o mais semelhante/próximo a Jesus no modo de resolver seus problemas". O livro não busca de fato analisar a vida de Jesus sobre um olhar da psicologia; mas sim, ele pega os seus casos, pega algum caso de Jesus, e ai tenta forçar o método de Jesus (explicando) como se fosse o método que ele usou com o seu paciente. (vários casos, ele foge do tema, contexto e verdadeiro sentido do fato biblico, força, distorce, entre outros...).
Pouco mais da metade do livro e eu não aguentava mais ler aquela carta de publicidade. Então parei de ler o livro, após ler um capitulo que disse algumas coisas, com quais cheguei a concluir: "Depois dessa eu paro!"
Por fim. NÃO PERCAM SEU TEMPO, INTELIGÊNCIA com esse livro. Não passa de uma propaganda, querendo por na sua cabeça que você deve procurar um psicologo (de preferência o do livro, pois ele faz como Jesus) para qualquer problema que você tem; nem que seja para bater um papo.
>>>> NÃO RECOMENDO!

2 comentários:

Jocimar disse...

li seu comentário e discordo totalmente... Jesus é sempre lição e sou mais agora do que antes da leitura... qual o livro que vc já escreveu...? gostaria de ler para poder fazer uma apreciação baseado na ótica que vc abordou este...abraços bons

Anônimo disse...

CARO AMIGO.
VOCÊ ESTA ENGANADO!
MAS ENFIM, SÓ QUEM JÁ TEVE UMA EXPERIENCIA COM CRISTO, PODE SABER.
FURADA O QUE VOCÊ DISSE!

''ISSO É PARA OS QUE CREÊM E TEM FÉ.'' PORQUE SEM FÉ É IMPOSSIVEL AGRADAR a DEUS''...
É BIBLICO AMIGO!