12 fevereiro 2009

Considerações Sobre Astrologia

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Confeço, do mais fundo do coração, que é um assunto que não me intriga, não me atrai, não me lança a menor sobra de atração ou dúvida. Porém, fiquei incrivelmente abismado quando notei na quantidade de pessoas que acreditam ou que simplesmente estão balançando pelas ondas, pois não estão profundamente estruturados numa firme e sólida rocha. E devido a isso, faço aqui alguns comentários sobre tal.


O que é astrologia?
Uma prática mística pagã que visa observar os astros, mistificando-os para com o comportamento humano. De modo, que a partir de um conjunto de regras, fórmulas, desenvolvidos, dizem poder prever atitudes, comportamento e traços de caráter humano; ao mesmo tempo, afirmando, que pessoas que possuem um signo x, possuirá certas características, caráter...

História da Astrologia
Astrologia é diferente de astronomia. Porém, no inicio, não havia essa distinção. Alguns arqueólogos dizem que no passado, antes da escrita, provavelmente, as pessoas usavam os céus e as estrelas, como um livro, para contar e gravar histórias para os seus descendentes. [Ver estudo completo]

05 fevereiro 2009

"Apostasia Musical" Preocupa Presidente de Campo

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QUEM CUMPRIRÁ A PROFECIA?

Profecia de 1901, indica surgimento de influências estranhas na adoração no tempo do fim.

Quero hoje apresentar uma profecia que tem sido objeto de minha preocupação nos últimos tempos. Foi feita por Ellen White, em Janeiro de 1901, e entre outras coisas, faz referência ao modo de adorar de um movimento adventista fanático que apareceu em Indiana (EUA), chamado de "Carne Santa". Seus participantes, achavam que na experiência do Getsêmani, Jesus obtivera uma "carne santa", isto é, como a de Adão antes da queda.

Durante os cultos, buscavam demonstrações físicas, e desenvolviam um alto grau de excitação com o uso de diversos instrumentos musicais (órgãos, flautas, violinos, tamborís, buzinas, e mesmo um grande tambor baixo), em som alto e estridente. Oravam e cantavam até que alguém da congregação caísse do assento, prostrado inconsciente. Vários reuniam-se à sua volta, cantando e orando, e quando esta pessoa voltava a si, era dito que havia obtido a "carne santa", não havendo mais a possibilidade de pecar, e nunca haveria de morrer. Dois pastores, Haskell e A.J. Breed, foram enviados à reunião campal deles em Munice, Indiana, que ocorreu entre os dias 13 a 23 de setembro de 1900, a fim de enfrentar o fanatismo.

Ellen G. White soube destes acontecimentos enquanto estava na Austrália, em janeiro de 1900, e, então, recebeu orientação de Deus quanto aos perigos destas práticas. Mas entre outras coisas que o Senhor lhe revelou sobre o assunto, o que mais me impressiona, é a comparação que Deus faz entre o que ocorria dentro do movimento e o que aconteceria no futuro entre o povo de Deus:

"...Demonstrar- se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espirito Santo""...Demonstrar- se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, músicas e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto as suas decisões retas. E isto será chamado operação do Espirito Santo". Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pg.36. Um pouco antes, na mesma profecia, Ellen G. White aponta para o tempo em que estas manifestações voltariam a aparecer, afirmando: "o Senhor revelou-me que haviam de ter lugar imediatamente antes da terminação da graça".

Note bem que nesta profecia, que foi escrita quando Ellen estava na Austrália, no ano de 1901 (mais precisamente no dia 17 de abril), Deus lhe revelou que estas coisas aconteceriam "imediatamente antes da terminação graça". À semelhança do que já ocorrera em Indiana, surgiria algo estranho, envolvendo "gritos com tambores, música e dança". Portanto, temos aí mais um sinal da proximidade da volta de Jesus, e precisamos estar atentos.

Mas qual é a preocupação de Deus com o seu povo?

Em toda a história da humanidade e do povo de Deus, vemos a adoração como estando no centro do conflito entre o bem e o mal. A adoração sempre foi o campo mais cobiçado de Satanás. A questão é: a quem adorar, e como adorar.

Após a queda, junto ao Éden, foi travado o primeiro combate sobre a maneira correta de adorar. Caim com os seus frutos, e Abel com o seu cordeiro. Caim, adorando como a sua mente carnal, orientava; Abel adorando como Deus havia ensinado (Gen. 4:3-8). Ao longo da história do povo de Israel a tentação foi constante, para afastarem-se da forma correta e do verdadeiro objeto de adoração (Deus). Chegaram ao ponto de entregar seus filhos ao deus Moloque como ato de adoração ( Jer. 32:35 e II Re 23:10). Satanás, quando se apresentou a Cristo no deserto, pretendia até entregar o mundo e seus habitantes de volta ao seu Dono, mas sempre à sua maneira, do seu jeito. "Tudo te darei se prostrado me adorares". ( Mt 4:9).

Meu querido companheiro cristão, uma das últimas batalhas que o povo de Deus terá que enfrentar, é a de decidir a quem adorar e como adorar. A adoração será o ponto de conflito entre o bem e o mal, e todos os cristãos, sinceros e falsos, estarão envolvidos neste conflito. Mas precisamos estar atentos, pois o inimigo nunca vem até nós de forma clara, aberta, e já declarando suas intenções. Sempre virá de forma velada, escondida, sem revelar a sua real intenção.

Querendo proteger a Igreja, Deus deixou uma profecia alertando sobre os problemas que enfrentaria bem perto da volta de Jesus. A profecia diz que nos cultos apareceriam "gritos com tambores, música e dança".

Satanás conhece o valor da música, e é por isso que faz tanto esforço para introduzir no culto estes elementos que, ao contrário de adorar ao Deus do céu, adoram a ele, o deus das trevas. Existem hoje músicas que nada mais são do que gritos estridentes, que ferem a muitos que as ouvem. Boa parte das músicas de agora não tem "tambores", mas tem a bateria, que leva alguns ao delírio e outros às lágrimas de tristeza; não tem "tambores", mas tem uma infinidade de instrumentos que são devidamente arranjados pelo inimigo dentro de alguns play-backs (nem todos).

Quando se termina a apresentação de algumas músicas com estas características, muitos não conseguem lembrar de uma frase sequer do texto, pois a 'gritaria', o barulho dos instrumentos, e a excitação dos sentimentos acabaram por ocultar a mensagem. O que presenciamos hoje em alguns corais e conjuntos, em minha opinião, é o cumprimento exato desta profecia. Assisti a uma apresentação, por exemplo, onde maestro e coralistas dançavam em pleno "culto".

Minha querida Igreja, a profecia vai ser cumprida, mas ai de quem a cumprir. Jesus disse que os escândalos viriam, mas "ai" daqueles por quem vierem (Lu 17:1). Esta forma errada de adoração seria introduzida nos cultos, mas ai daqueles que a introduzissem. Este "ai", foi pronunciado pelo dono da Igreja, Jesus Cristo.

O que me choca é que muitos hoje, não estão querendo enxergar o que de fato estão vendo, e outros, simplesmente não estão percebendo nada, ou melhor, não vêem mal nenhum neste tipo de música. Alguns chegam a dizer que os tempos mudaram, e que os jovens precisam de algo mais alegre. É verdade os tempos mudaram, mas estas mudanças não são, infelizmente, produzidas por Deus (Rom. 12:2). Não estou combatendo a música e o uso devido dos instrumentos na adoração, estou alertando acerca de um problema que aparece cada vez mais em nosso meio. Sinto uma profunda tristeza ao ver que em muitas de nossas reuniões esta profecia já está se cumprindo.

Para alguns grupos musicais o importante é o 'show', o espetáculo, e não a adoração a Deus. Para outros, o êxito da apresentação é medido pela reação dos espectadores, sendo sinal de sucesso o balançar das mãos, palmas acompanhando o ritmo, e ao final da música, à semelhança de qualquer banda de rock, a explosão da multidão em gritos e assobios. Estas reações, e eu mesmo já as presenciei, são semelhantes às que se vê nas reportagens de grupos musicais seculares, com a diferença de que pretende-se estar prestando um culto a Deus.

Note o que ainda diz Ellen White sobre este assunto: "O Espirito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e da multidão de sons como me foram apresentados em janeiro último [referindo-se à música do movimento da "Carne Santa"]. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual, devidamente dirigida, seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente". Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág. 37.

Meu querido, é este o tipo de culto que vai levar alguém a aproximar-se de Deus? Ele mesmo já declarou que o Espírito Santo não tem nada a ver com tal confusão. É Satanás quem está ali, podendo usar até boas pessoas para que o verdadeiro culto não aconteça. Veja o terrível risco que se corre ao brincar com estas coisas: "Esses [em Indiana], foram arrastados por um engano espírita", afirmou a Ellen G. White, referindo-se ao episódio. (Evangelismo, pág. 595).

Até quando ficaremos covardemente calados diante do que está acontecendo em nosso meio? Quem vai se levantar e, com amor, ensinar a estes bons irmãos sobre qual é a vontade da Deus acerca deste assunto? Até quando seremos alimentados com músicas que não nos aproximam de Deus, mas nos ferem?

Eu suplico ao meu Deus que abra os nossos olhos para que vejamos o perigo que está nos rondando e o engano que Satanás está tentando introduzir em nosso meio, de forma sutil, lenta e gradual, muitas vezes. A profecia diz que haveriam muitos gritos, música e dança, mas a pergunta que cada filho de Deus precisa fazer é: serei eu o cumpridor desta profecia? Note o alerta feito por Deus: "Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida". Mensagens Escolhidas, Vol. 2, pág.38. A profecia, feita a mais de cem anos, é mais um indício de que estamos vivendo no fim da história deste mundo. A profecia esta aí, mas quem a cumprirá?

Eu espero que nenhum de nós seja o cumpridor desta triste profecia, mas que as nossas músicas nos cultos, tenham um único objetivo, que é o de exaltar ao nosso Criador; que todos os que receberam de Deus o dom de cantar, usem-no somente para engrandecer ao Doador da voz e ao Criador da música; que Ele seja o único a ser louvado com as músicas apresentadas, e que os espectadores possam ao término da cada música, estar mais perto de Jesus; que a boa musica prevaleça em todas as nossas reuniões campais, congressos e camporis. Onde Deus for adorado, que ali tenhamos sempre o melhor, para o Melhor: Deus.


Pastor Élbio Menezes
Presidente da Associação Catarinense



Veja também:
  • "Estudo: Música, Louvor e Adoração"
  • "Música e êxtase pentecostal"