11 abril 2008

Música de Verdade !

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Estou encantado; sabe quando você fica "com aquilo" te impressionando fortemente na cabeça? O quê? Sim, é ela; não um rabo de saia, mas a música.

Ontem assisti no "Film&Arts" o programa "Ensaios: Valery Gergiev".
Sinopse: [Valery Gergiev] Ensaia Scythian Suite Op. 20 de Prokofiev, com a Orquestra Filarmônica de Rotterdam, para uma apresentação no Doelen Concert Hall dessa cidade. Através de ensaios com os diretores de orquestra com maior destaque no momento, esta série permite conhecer interiormente um processo de criação musical excepcional. Os diferentes métodos e estilos dos diretores, o diálogo entre uma orquestra e um intérprete inspirado, a intensidade dos preparativos para um concerto, e a busca da perfeição são retratados nestasreveladoras gravações audiovisuais. Os programas ajudam a compreender as composições escolhidas por cada artista. A maioria dos episódios inclui um repasso completo da obra ensaiada e todos, incluem uma entrevista com o diretor retratado.
Fonte: TVA

Foi a primeira vez que assisti o ensaio de uma Orquestra de verdade, com um maestro/regente/interpre de verdade. E você quase não pisca o olho, e fica impressionado com a disciplina, técnica e como os caras realmente manjão de música. Ali ninguem erra uma nota. O que eles fazem no ensaio então? Desenvolvem a "semantica", "a arte", "a poesia".

Era assim, eles tocavam um trecho da música [também muito 10, estou procurando para fazer um download], ai o maestro parava e dizia assim: "Nessa figura é isso e isso que está acontecendo, e vocês tem que criar isso." E depois então, aparecia eles tocando tal trecho no concerto de verdade para o publico etc. Há alguns momentos que realmente me impressionaram muito, que não sairam da minha cabeça, e vou destacá-los.

1 - Primeiro

Num certo momento ele intorrompe a música e com expressões e gestos com as mãos e sons. Ele diz algo assim: Nesse momento é como se você estivese olhando para o campo de batalha em que aa poucos minutos acabara; o exército mais ao horizonte está caminhando devagar, indo embora. No campo de batalha sobra um certo silencio, uma certa poeira no ar.. um "..." (ele faz um gesto e expressão que diz muito bem o quê, mas não tem palavra para descrever). Ai ele repete: "Entendeu? É esse "..." que vocês tem que fazer.

É uma coisa incrivle. Pois tráz uma idéia de semantica da musica muito dez. Você pode fazer a nota certa, com a intensidade e volume certo. Mas em suas proprias palavras: "tem que ter uma poesia, um feeling", a verdadeira música. Mas tipo, toda essa questão da batalha. Ele interpretou da partirura! Até dizia: "Era isso que o compositor, Prokofiev, estava pensando quando compos essa figura."

2 - Segundo

Após mais um trecho, num mais allegro; ele chama a atenão do pessoal da percurssão (um timpano, bumbu, e um outro que não me recordo o nome). Dizendo algo assim: "Nesse momento, não deve fazer, Tum, tum TUM tum Tum TUM tum... Pois em pouco tempo repetindo isso, eles não vão mais aguentar ouvir isso, vai começar doer a cabeça. Pense na situação.... (e descreve meio que como um filme da situação) - a pessoa tem que encarar, ENTRAR, fazer parte, do AMBIENTE, do contexto, da música; da sua semantica. Então diz: "Distribua bem para que não fique muito uniforme, nem num tom muito crescente. Pense como numa pedra forte e rigida caindo na areia. Com força, mas o som é suave. É um momento mais suave..."

Esse momento me chamou muita atenção devido a uma questão chamada BATERIA. Aposto que não só eu, mas milhares de pessoas estão simplesmente ESTRESSADAS de ficar ouvindo em tudo qualquer música BATERIA. "Sem poesia", apenas "percursão". E pior, MAL TOCADA. É um instrumento de destaque, que sobresai aos demais; é que é do tipo: Se não toca perfeitamente, então não toque; ela estraga. Mas principalmente no meio musical adventista, há muitos que amam esse instrumento, simplesmente viciados em tal instrumento e a colocam em tudo qualquer lugar. É horrível! De doer os ouvidos, de doer a poesia, de doer a poesia!

Para começar, por que esse pessoal se querem percursão, não vão atrás de um instrumento mais apropriado, como o tímpano? E que aprendam a tocar realmente direito a coisa. E como disse o maestro para a Fila Harmonica de Rotterdam; "Como uma pedra caindo na areia". tem que haver ao mesmo tempo consistencia, força mas leveza, suavidade. E em que haver uma boa distribuição. E mais! Não é toda hora que se toca... na própria música ensaiada, eram poucos os momentos em que haviam a presença da percussão.

3 - Terceiro

Após uma figura... ele para tudo. E então fala com a tuba (uma pessoa) e diz assim: "Sabe, eu gosto muito, acho impressionante quando vamos para o Egito, Jerusalem, e vemos toda aquela arquitetura grandiosa antiga. Que nos faz perguntar se a sociedade caminhou para frente ou para trás... então, você tem que ficar com essa questão em mente (é como se estivesse pensando, analisando o lugar). Então de repente você olha a Esfinge, e então tem aquele impacto, faz aquele "Ohhhh". Mas não é um "ohh" que se faz no dia-dia, em casa, na cidade... mas aquele "ohh" (com todas as suas expressões que falam por si) de quando se vê a Esfinge. Então é esse ohh, que você tem fazer nesse momento. As pessoas tem que perceber que não é apenas mais umas notas da TUba, não é a mesma coisa; mas há aquele "feeling" diferente. Ao mesmo tempo, não pode sobresair, pois é um daqueles "Ohh" que te deixa sem folego.. então é como se você estivesse sem folego dizendo "OOhhh".



Impressionante. O mais, foi que tipo, era um dos momentos mais triunfais da música. Praticamente todos os instrumentos sem tocados, aquele som bem misto. E então, ele para, e no meio de tudo, percebeu em detalhe desses da tuba (de uma tuba), em meio a uma orquestra, que na minha contagem, eram mais de 50 músicos.

4- Quarto

Num certo momento ele para e diz. Aqui é uma conversa. É como se houvesse vários amigos conversando num salão. Então vocês tem que "conversar" entre si. (os sons tem que ser tão claras quanto uma conversar). E dizendo, e fazendo expressões do tipo: "Nossa! É mesmo, havia esquecido..." e tipo, todas essas frases, teriam que sair perfeitamente. Como uma conversa de verdade, só que no idioma dos instrumentos. Tão claro, que qualquer um poderia ter idéia do que estão falando. E no final diz assim: "Então, conversem." E ai começam a tocar, e demais! Parece uma conversa mesmo.

.....

A cada dia estou mais envolvido com a música e mais passo a amá-la, quanto mais venho a conhecê-la e em desenvolver minhas capacidades para com o trompete. Assistindo um programa desse, até me faz sonhar em um dia tocar numa orquestra de verdade (mais um para a lista de sonhos). E isso me conduziu a algumas reflexões, algumas tristes outras triunfantes.

Bem, é triste pelo fato de for observar a realidade. Essa sociedade em geral ignorante, de baixas normas intelectuais; que buscam e se contentam com "comer, beber e se divertir". Não há aquele "refinamento" em buscar as mais elevadas, altas e nobres aptidões. E aí tem essas músicas pelo mundo ai, e tem, porque tem quem ouça; coisas do tipo, como li numa camisa hoje: "Rock Steel - Hell Bridge" (Rock Aço/Metal - Ponte do Inferno), que era o nome de alguma banda. Entre outras coisas.

Também vejo na igreja, em especial na IASD; uma enorme hipocrisia. Muitos dela dizem levar muito a sério a questão, composição etc da música. Quanto hipocrisia! Principalmente se for comparar a como Israel, no tempo de Moisés, Davi, Salomão... levavam a sério. Haviam verdadeiras orquestras; que faziam distinção para com as músicas de adoração, as músicas usadas no templo, e as usadas para outras ocasiões e lugares; principalmente nos instrumentos; como Deus ordeu a Davi quais eram os "instrumentos músicos do Senhor". (ver II Cro. 7:6; 29:25)

Os levitas - uma tribo destacada pela comunhão, fidelidade, zelo pelas coisas de Deus. Em especial por serem os únicos que não parcitiparam da idolatria no Monte Sinai. Eram os encarregados da música de Israel. Não eram qualquer um escolhido. Mas eram os de maior afinidade e zelo para as coisas de Deus, consagração, comunhão. Mas e hoje? Normalmente os músicos, principalmente os de bandinha do tipo (guitarra, bateria, violão...) - claro, numa contexto generalizado.

Além do mais, os levitas também faziam um certo rodizia, não me lembro o tempo certo agora, se meses ou semanas. Mas eles revezavam. Tipo, tocavam 15 dias, e depois se retiravam para um periodo para desenvolver "mais comunhão com Deus", para então voltar e participar da música. É impressionante como há uma deturpação na visão de uns quanto a música, de modo como se ela substituice a devoção, a consagração, o tempo que se deve passar com Deus, em preparo, estudo da Palavra, comunhão... para então estar preparado espiritualmente para louvar a Deus através da música. Mas e hoje? Como essa questão é passado por alto! Alguns até mesmo colocam como se o próprio ato de ensaiar, cantar... fosse já essa preparação, como esse "retiro dos levitas"... o que é totalmente contraditório com o modelo das Escrituras, é um absurdo! Basta a pessoa saber tocar as notas da música, e pronto, "Você pode tocar nesse sábado?".

Principios que devem e precisam ser resgatados!

E mais, veja Davi, ele enviava algumas de suas composições (letras, poesias), para os regentes dos coros, para os músicas. Então a partir daquela poesia eles desenvolveriam a melhor canção, música. A melhor repertória! É quando lembro da Orquestra e o Ensaio que assisti. Não se trata de apenas Tocar a música, fazer as notas da partitura. Mas sim, POESIA. Lembro do maestro quando em um off ele diz assim: "Você precisa interpretar a música, você tem que ir mais além do que o compositor disse em suas notas, seminimas, colcheias, pausas... Você tem que entender o que se passava na cabeça dele, e que ele estava tentando expressar isso. Você tem que entender o que a música - além do compositor - quer dizer. E, as vezes, é numa figura, ou em duas notas, que você vê a pessa chave, a poesia da coisa, o que realmente tem que se fazer."

Mas cade isso hoje? Dá para contar numa mão, as orquestras de verdade, e que tem um maestro na IASD. E mais, qual delas tem um maestro bom mesmo? E repassando isso para com os "corais" e "grupos musicais", a situação é mais lamentável ainda. Como o pessoal se contenta com algo tão baixo? Com qualidade tão pequena!! Em vista que se está fazendo aquilo como um presente de gratidão para Deus!!! Ao meu ver, o mundo todo deveria olhar para a IASD, como a maior referência na música. Não teria um que não conheceria a música adventista. As pessoas ficariam com sindrome de abstinência dela. Teriam que ouvir todos os dias, de tão boa que seria. Os corais, orquestras, regentes, maestros adventistas, seriam os GRANDES nas Orquestras, nas Filas Harmonicas pelo mundo a fora e nas faculdades de músicas. As grandes referências. Os entrevistados. Não exigiria nem mesmo "um pingo" de marketting, pois a própria música já faria tudo.

Mas é de chorar em ver como a questão tem sido tratada.

Agora pelo lado bom. Também pensei na Música no Céu. Como deve ser a música no Céu, no Universo, entre os seres criados por Deus não caidos? Como devem ser as composições, ensaios, orquestras e corais dos anjos? Eu fico tremulo, sem folego, e profundamente perplexo, intrigado, como começo a tentar imaginar, estipular, tentar observar a GRANDEZA, MAGNITUDE de tais. E fico sem palavras para descrever. Se um dia Deus me fizesse uma proposta: "Você toparia ficar o resto da vida sem audição, apenas para ouvir um único ensaio do coro celeste?" Eu sem dúvidas algumas toparia. E certamente não me arrependeria.

Lembro também do dia - já relatei isso no blog - fazem mais de 1 ano creio. Numa sexta-feira a tarde, estava escultando Arautos do Rei, e pedi para Deus apenas conseguir me transmitir um pouco da música celeste. Então, em mente - meio que estranho pois nunca pensei nisso - veio como que um filme, pude observar a seguinte cena: Era na igreja central de Santo André, onde frequento, e no local onde fica o Pedra Coral, haviam alguns poucos anjos, de 50 - 100; todos ficaram com os olhos fixos neles, sem piscar, um silencio total tomou conta do lugar, até os bebes de colos parecia apreciar a solenidade e reverência do momento. Então aqueles anjos começam a cantar. Era um som tão glorioso, maravilhoso, melodioso, poderoso, santo, puro, solene, potente... que meio que uma enorme rajada de vento, pressão viera com aquela voz; fazendo vibrar cade célula do corpo, as estruturas da igreja rugiam... mas um poder externo impedia delas abalarem e quebrarem. O som foi meio que a fora. E agora, como se eu estivesse observando por um avião parado, a uma boa atitude, tendo a igreja como foco; aquele som se propaga meio que como uma bomba atomica... conforme o raio ia aumentando... todas as estruturas criadas pelo o homem se desfaziam, eram destruidas pela santidade daquelas vozes; os anjos de Satanás, à choros, fugiam do local. Observei os prédios em ruinas, caindo a pó... a cidade, num raio de pelo menos 3 km ficou totalmente destruida. Mas interessante que nenhuma vida se perdeu. Mas meio que todas elas tomaram uma solene consciência daquela música, um forte arrependimento, noção de pecado começa a ocorrer na consciência delas. Todos ficam fortemente chocados por aquela música, atraidos, ficam mudos, estarrecidos, sem ter palavras para comentar, dizer nada; as piadinhas acabaram, não havia mais conversas, ninguem falava sobre futebol, novela... mas todos, como uma solene marcha (como naquele filme "Eu Robo", em que todos os robos, na base da ponte, se voltam e dirigem para o lider)... todos vão em direção ao epicentro daquele canto. E logo, uma multidão incontável de pessoas, tumultuam em derredor daquela igreja, na mais elevada solenidade, num silêncio que brandia reverência; e então ficavam apenas contemplando aquilo. Alguns chorando, muitos entregando suas vidas a Jesus. E outros, entravam num estado tão apavorante de temor, que desmaiavam, ou até mesmo tinham taquicardia.

Aquilo não sai da minha mente. E fico pensando então como será na volta de Jesus. Quando milhões de anos, vieram nos céus, tocando trombetas! Ual! É de arripiar pensar nisso. Intrigante. É algo que não consigo expressar; talvez, conseguiria com música, poesia. Mas é um pensamento que me faz pensar, querer, ter por grande sonho "Não perder esse acontecimento por nada". Tente imaginar a cena dos últimos instantes antes da volta de Jesus, do contexto, das pessoas; e então, de repente, surgem as "primeiras notas" daquelas trombetas nas alturas. Tocadas por anjos! Imaginem a potencia, folego, afinação, vibração que deve ter algo do tipo? Sinceramente, imagino, que um anjo, poderia com um único harmonico, potencia, sopro, destruir a Terra; mas isso não seria poesia.

O que será que o maestro da orquestra celestial, que o regente dos coros celestes, que o próprio Cristo tem preparado para nós? Para o grande encontro...

04 abril 2008

A Dimensão do Conhecimento

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Ultimamente estou fascinado com o conhecimento, das mais diversas áreas do saber. Fascinado no sentido de uma enorme satisfação, todo o seu corpo vibra, se encanta; uma liberação enorme de endorfina. Mais, de modo tal, a dizer "ohhh...", "ual...", "que dahora..." e ficar fortemente desafiado, com muita vontade de adquirir mais conhecimento, aprofundar, conhecer e buscar conhecer de tudo, cada vez mais, mais a fundo etc.

Essa semana, sem dúvida, foi uma das mais intensas - se não a mais - na minha vida na questão de estudar. Dormi em torno de 3h - 4h por noite (numa, apenas 2h), estudando. É certo a faculdade é muito puxada (Matemática - IME-USP... esperar o que? - faculdade com os maiores indices de desistencia do curso); e essa semana, mais ainda, devido aos trabalhos, listas e provas. Mas isso tudo estimulou muito a minha mente, impulsionou; passei a amar muito fortemente "estudar", adquirir conhecimento. Aliás, uma das coisas que a USP ensina, e muito bem, é fazer o aluno se VIRAR quanto a aquisição do conhecimento, aprender a estudar, se ralar. Você com o tempo, passa a ter maior rendimento (do tipo, não ter que ler várias vezes a mesma coisa); passa a ler mais rápido. E é muito comum mesmo, por quer que ande na USP, se deparar com alguem lendo algum livro, ou com um na mão.

A Matemática me deixou impressionado com algumas coisas muito dez. Primeiramente, tenho aqui que elogiar um professor do IME (algo raro), o Henrique Guzzo, de Geometria Analitica. Ele iniciou com álgebra linear; ele tem uma ótima didática (raríssimo no IME), é uma aula dinâmica, ele gosta de fazer várias aplicações práticas do conteúdo; apresentar curiosidades; que creio que, quando for possível, colocarei no blog de matemática. Mas essa semana, ele surpreendeu com uma aplicação incrível da algebra linear, de algo chamado "classes" (propriedades de adição e multiplicação dos restos da divisão de um inteiro por um número primo); e uma dessas aplicações é a CRIPTOGRAFIA.

Simplesmente sencacional; incrível o que se é possível usando a propriedade da Inversa de matrizes. Criptografia, é realmente uma algebra pesada, nada óbvio, muita conta, demora, dificil até (o que é comum). Mas é incrivel as aplicações de tal, simplesmente hoje todos usam e muitos nem sabem. Os softwares de computadores usam, sites usam, bancos usam, até o exército usa. É uma forma de você "esconder informação", no modo que: você tem a informação, mas estará escrita de um modo que não transmite a sua informação; apenas alguem com o "a chave correta" (vamos assim dizer), consegue. Sabe a sua senha no banco? É graças a criptografia... Sabe o DVD, é a criptografia que não permite ser pirateado (apesar de já haverem softwares com a maioria das "chaves")... hoje, parece que só a tecnologia do Blue-Ray, AINDA, é segura por não decifraram a "chave".. mas é questão de tempo. E tudo isso é formado com "números primos", o que é mais incrivel ainda. Para ter idéia, há empresas que VENDEM "números primos". Certamente, ninguem vai vender o número 17; mas vendem uns números enormes que são primos - encontrados por matemáticos, e que possibilitam uma criptografia mais segura. Mas logo-logo, quando surgirem os computadores quânticos, facilmente poderão descobrir qualquer chave. Portanto, a Criptografia terá que passar por uma revolução. Caso contrário, não haverá informação segura no mundo.

Bem, isso foi apenas para desabafar um pouco; pois estou empolgado, muito conhecimento e informação desejo compartilhar. Estou meio que naquele "primeiro amor" para com a matemática. Desejo colocar mil coisas no The Matematico... mas como ainda não é muito agil escrever coisas de matemática no computador, como é numa folha de papel; mas sim, demorado, apenas aos poucos e poucos, vou colocando.

Salomão foi alguem fascinado pelo conhecimento, pela sabedoria. Aliás, é imprescindível para qualquer ser humano que leia, pelo menos uma única vez na vida o livro de Provérbios; sobretudo os 3 primeiros capítulos.

"O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino."
Prov. 1:7 Almeida

"Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no coração os meus mandamentos;
se der ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento;
se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto;
se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido,
então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus.
Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento.
Ele reserva a sensatez para o justo; como um escudo protege quem anda com integridade,
pois guarda a vereda do justo e protege o caminho dos fiéis.
Então você entenderá o que é justo, direito e certo, e aprenderá os caminhos do bem.
Pois a sabedoria entrará em seu coração, e o conhecimento será agradável à sua alma.
O bom senso o guardará, e o discernimento o protegerá.
A sabedoria o livrará do caminho dos maus, dos homens de palavras perversas,
que abandonam as veredas retas para andarem por caminhos de trevas,
têm prazer em fazer o mal, exultam com a maldade dos perversos,
andam por veredas tortuosas e no caminho se extraviam.
Ela também o livrará da mulher imoral, da pervertida que seduz com suas palavras,
que abandona aquele que desde a juventude foi seu companheiro e ignora a aliança que fez diante de Deus.
A mulher imoral se dirige para a morte, que é a sua casa, e os seus caminhos levam às sombras.
Os que a procuram jamais voltarão, nem tornarão a encontrar as veredas da vida.
A sabedoria o fará andar nos caminhos dos homens de bem e a manter-se nas veredas dos justos.
Pois os justos habitarão a terra, e os íntegros nela permanecerão;
mas os ímpios serão eliminados da terra, e dela os infiéis serão arrancados." Prov. 2 NVI
Incrível não?

Há várias coisas muito 10 sobre matemática que gostaria de compartilhar, mas creio que apenas um punhado de pessoas compreenderiam. Pois é uma área tão maravilhosa, incrível, pois nos faz trabalhar com "ideais", "infinitos", "limites"; aliás, filosofando um pouco sobre matemática, aprendi muito sobre linguagem. É incrível perceber toda essa ciência. É espantoso, intrigante, quando você se depara com uma verdade absoluta; equações, equações diferenciáveis, curvas em Rn, integral. Você observa toda essa complexidade e harmonia; e fica intrigado com a questão: "Isso existe! É um fato!"

Pensa, por que tais coisas existem? Por que não poderiam ser diferentes? Por que chegamos a ter o privilégio de conhecê-leas, compreendê-las, e até mesmo equacioná-las, formulá-las? Por que existe essa lógica no Universo? Por que existe toda essa complexidade? Como pode uma mente finita, conseguir compreender e até mesmo ilustrar coisas infinitas? É tudo muito maravilhoso! Estou tão impressionado, que em cada ato, cada palavra, em cada respiração, estou reconhecendo a vida, uma complexidade magnifica, uma oportunidade e dever de aproveitar e fazer do melhor possível; "Reconhecer a vida em cada respiração" como disse Matsumoto no filme "O Último Samurai", buscar a perfeição em tudo! É notar a razão, a sabedoria infinita de Deus simplesmente em tudo. Por exemplo, na própria idéia do "espaço". Por que o espaço é tridimensional? Por que exatamente 3 lados? Por que existimos? Por que o existir existe?

Provavelmente vou perder outra noite de sono porque pensei na questão do "existir". Tipo, agora estou sentado num sofá, digitando num notebook, na sala. Mas, por que eu existo? Por que a matéria existe? Por que eu penso? Por que há esse momento na História do Universo? Por que o Universo fora criado? Por que Deus existe? Por que simplesmente não houvesse nada? Nada de nada. Não houvesse Deus, nem eu, nem o Universo, nem a coisa que dizem ter dado o Big Bang; simplesmente nada. Por todo o sempre? Mas não, tal é uma idéia refutada, inválido, pois aqui estou eu! Que privilégio!!! E como é tolisse, pessoas de algum modo se acharem grandes, ou pensar que é melhor do que alguem!

Mas tudo é intrigante, empolgante. Por exemplo: "O que é a matéria?", o que é o "espaço físico"? Por que as coisas se atraem (apesar de existir a anti-matéria)? O que há, numa grande infinitesimal, entre você e o ar? Por que o Universo tende ao caos, mas se mantém com consideravel estabilidade? Quem é outro foco no sistema solar além do sol, para as elipses das órbitas dos planetas? Tantas perguntas intrigantes.

Ontem, assisti um pedaço da série-documentário do Discovery Channel "O Universo em Miniatura". E mostrou um acasalamento de uma espécie de aranha - não vou recordar o nome. Bem, lá estava a fêmea em sua teia, enorme, talvez a arenha fosse do tamanho da palma da minha mão. E então chega o macho, umas 4x menor do que ela. O macho se aproxima, e meio que começa a "analisar ela, e estimular ela". Mas então acontece um mecanismo INTRIGANTE. Ele "sabe" (por extinto, talvez) que é alto a probabilidade de após ele fecundá-la (acho que esse é o termo) ela comê-lo; então ele fica numa atitude meio estranho, simplesmente analisando ela, para saber se vai ou não fazer isso. Mas por que ele faz essa investigação? Por que esse desejo de acasalar? Por que, o que é aquilo que chamam de "instinto"? Por que ele vai ali correr um risco desnecessário. E ai tipo, ele acaba fecundo, ele apenas injeta uma espécies de bolhas no abdomen dela; e logo em seguida, a femea, enrola ele em teia e se alimenta. Meu! Isso foi suicidio! Ou não! Pelo modo como a aranha agil, você percebe, os pesquisadores descobriram, que é como se ele soubesse do que poderia acontecer; que ele poderia morrer após isso. Mas uma aranha pensante? Como elas raciocinam? O que é o instinto delas? E por fim, ela vai e se suicida.

Darwin! Me explique isso? Não encontro a idéia do egoismo das espécies, "a sobrevivência do mais forte". Por que uma espécie simplesmente se sacrifica apenas para fecundar a femêa? Ela não teria o instinto de autopreservação? Ou então é uma das mais belas cenas de altruísmo encontrado na natureza. O amor ao próximo, a uma causa maior! "Morrer por alguem, por um ideal!" Mas isso não seria um instinto, meio que anti-instinto. O que é o instinto? O que controla, rege tudo isso? Por que existe?

Ontem, enquanto ministrava uma aula de matemática para um garoto da 7ª série, sobre Geometria Espacial; tentando lhe passar sobre a idéia mais básica, do que é "um ponto", "uma reta" e "um plano". É intrigante a idéia que tais, de fato, não existem! Mesmo se você pegar uma partícula de um átomo, ainda não um ponto! O ponto não tem forma, o ponto não tem volume, não ocupa espaço, não tem dimensão; mas ao mesmo tempo em que um conjunto de pontos numa direção, forma uma reta, que também não existe; a qual, combinando com outras retas, pode-se formar um plano... o qual também não existe. Não tem expessura. Claro, fazemos todos aqueles desenhos, figuras para REPRESENTAR, ILUSTRAR. Mas são coisas verdadeiras que existem, não no mundo físico, mas são fatos, existem num contexto matemático idealitico.. com coisas tendendo ao infinito. Bem, por exemplo. Se você pegar um objeto central, sem tamanho; e várias flechas cercando-o por todas as direções possíveis, e aproximá-las cada vez mais, e mais, e meais, desse objeto central; no limit, quando essa aproximação tender ao infinito. Ou seja, a distância entre o objeto e as flechas tenderem a zero; então encontramos "um ponto". Meu, é muito intrigante a maioria das coisas que as pessoas costumam julgar obviedade.

Fiz uma analogia disso com a Linguagem. Já pensou como é complexo esse conceito e podermos estar conversando? Eu transmitindo idéias para você e você compreendendo-as. A própria questão do seu desenvolvimento. Há algumas teorias controversas quanto ao surgimento da linguagem, da comunicação... e não me aventuro ao que não sei e certamente, os estudantes da área devem conhecer melhor isso, como o Elcio. Mas veja a relação com a matemática. Bem, o que é uma idéia? Uma idéia seria uma associação com uma palavra? Bem, ao pensar na matemática, na questão do ponto. Concluí que a idéia, o que pensamentos é como um ponto; ele, fisicamente, não existe. A idéia, assim como o ponto, são abstrações, algoritmos idealiticos que formulamos em nossa mente; sem espessura, sem tamanho, mas existem. Então usamos uma "linguagem" para conseguir fazer os outros compreender tais. Ai comecei a pensar no valor da semântica de uma palavra. Pois por exemplo, se eu desenhar uma reta num papel. Para começar aquilo não é uma reta perfeita, e não é uma reta de verdade, pois não se pode dizer que ela tem uma "linha", ela não ocupa espaço. Mesmo as retas num computador, possuem "pixels". Mas é uma figura uma representação da idéia de uma reta, dos vários conceitos que há nela; é até mesmo suas propriedades geométricas; mas quando ilustramos-a, é algo limitado. Pegamos de algo infinito (em nossa mente) e passamos para o papel (finito). O mesmo é uma linguagem; se tem uma idéia infinita e passamos para algo finito (palavras).

O que passou a acontecer? Algo mirabolante. Transformamos nossas abstrações, em coisas finitas; que passaram a ser nossas abstrações, nossas idéias (infinitas). De modo tal, que usamos o finito para pensar no infinito. Por exemplo, se você for pensar no "sol". Vai ter que pensar no "sol", nessa palavra; é uma relação tão intima, entre a palavra (finito)"sol" e sua "idéia"(infinito) que não há uma distância entre eles, tende a zero no infinito. Pois bem, como você pensaria no "sol", se não conhecesse-o em nenhum idioma? Se não soubesse que palavra representa tal idéia. Provavelmente, olharia para tal; e toda fez que fosse pensar no sol, em sua mente, na memória, viria a idéia daquela "imagem" que se viu do sol. Mas e se fosse cego de nascença e nunca tivesse vito o sol? Certamente, não saberia de sua existência. Não haveria a idéia em sua mente. Mas toda vez que temos um contato com uma idéia, algo de lógica infinita; é praticamente instantaneamente, associarmos tais com algo finito; a partir de então, usaremos essas referências para nos recorrer a tais.

Agora veja a complexidade disso, tente perceber, notar a complexidade e importância incrível disso em termos de linguagem. Tente imaginar se você não conhecesse a palavra finita, que conceitua uma idéia infinita; por exemplo de um adjetivo, como "bonito". Como você iria caracterizar aquilo? Assim para qualquer outra palavra. Você simplesmente não conseguiria pensar nelas. Ao mesmo tempo, estaria mais limitado. Suas idéias seriam menores. Pense do que seria o mundo sem a idéia representada pelo "ponto"!!!
Alguns evolucionistas, dizem que a sociedade dos homens aos poucos, em experiencias bizarras e no minimo conflitantes, desenvolveram a linguagem para se comunicarem. Num processo de milhares de anos, de forma natural. Bem, há teorias e evidências que contradizem isso. Eu particularmente, após todo esse raciocinio, não consigo imaginar um mundo, uma sociedade; uma "linguagem" ser formada a partir do nada, ou seja, a situação é a seguinte:

Linguagem (não existia) ---> Passou a existir

Visto, que é necessário da linguagem, de uma linguagem inicial, mesmo que simples e básica; para desenvolver uma linguagem. Como um bebe, ele nasce sem linguagem (por instinto chora); mas assim, que começa a ter "idéias" (mas não formuladas, não equacionadas)... então, elas passam a ficar curiosas, começam a observar os seres humanos, os pais, e de forma maravilhosa, começam a associar a linguagem de tais com suas idéias; até que suas idéias passar a ser a linguagem.

Agora, como poderia, sem essa linguagem inicial (dos pais), ela desenvolver a linguagem dos pais? Segunda 'a teoria', talvez uma delas, se de inicio os primeiros homens, veio de algum modo dos macacos. No inico, a linguagem inicial seria a dos macacos. Então, a linguagem que o homem aprenderia seria a dos macacos. Com isso, tal linguagem passaria a ser suas idéias. E assim tal linguagem seria passado aos seus filhos. Como nós, poderiamos aprender outras linguagens. Mas ele apenas teria de outros animais. Como é que hoje o homem tem essa linguagem humana? É, a idéia de Genêsis é bem viável. Mas pense nos macacos, como eles aprenderam o "macaquês"? Vamos voltar na História da Origem das Espécies. Quando os peixes deram seus primeiros saltos para fora da água, e - milagrosamente - conseguiram sobreviver estando fora da água; que linguagem? Como os primeiros animais terrestres desenvolveram uma linguagem? - Coisas intrigantes, curiosas.

Por isso, que alguns cientistas consideram a "telepatia" a linguagem suprema. Pois não há uma "linguagem" com palavras, referências, figurações finitas. São apenas idéias, ideais, aquelas coisas de natureza infinita em nossa mente, em total liberdade, sem estar associada a nenhuma palavra. E essas idéias são perfeiamente transmitidas e entendidas de uma mente para a outra pela telepatia.

Bem, tudo isso deve-nos fazer, no minimo considerar a linguagem como algo importante e intrigante. E também nos leva a outro conceito de que: "Quanto mais palavras você conhece, mais idéias, mais ideais você tem." Quanto, maior sua compreensão da linguagem, quanto mais conhecimento você possuir. Maior será o volume de idéias em sua mente. Será a diferencia, entre apenas ter alguns grãos de areia ou uma praia em sua mente. Seu nível intelectual passa a ser maior. Você possui um leque maior de opções para se expressar. As palavras (finitas) que você usa para expressar suas idéias (infinitas) serão melhores definidas, com uma diferença cada vez mais próxima de zero quanto a idéia infina. Portanto, uma melhor capacidade de se expressar.

É triste quando encontro, na sociedade de hoje, na Era da Informação; pessoas com dificuldades de expressão. Querendo dizer algo para você, mas não conseguindo, não encontrando as palavras certas... muitas vezes de forma frustrante. E o que acontece grandemente, é por terem poucas idéias, pouco conhecimento, pouca capacidade de expressão, uma mente pequena, mais limitada... tal limitação passa a ser o seu Universo. Um exemplo absurdo: "A pessoa só conhece o ladrão que rouba." Então, para tudo qualquer coisa, que tenha alguma semelhança com o ladrão que ela conhece que roubou um carro; ela vai associar com isso. Não fará distinção, entre outros tipos de crimes; ou para com um assassino. Ela passa a generalizar mais. Imagine um monitor, uma placa de vídeo do passado. Uma definição de baixa resolução, com sei lá: 10x20 pixels. É assim que elas observam o Universo. Essa é a compreensão dela de tudo, esse produto: 200 pixels, é o número de idéias dela; é a capacidade de expressão dela. Agora, uma pessoa de amplo intelecto, com muitas idéias, profundas, com muito conhecimento, amplo dominio da linguagem, muitas palavras.. lógicamente terá muitas idéias, e sua capacidade de compreensão maior e de expressão. Comparando, suponha que peguemos uma foto da "sociedade", e então a obervamos numa resolução de 10x20 pixels. Certamente, será muito limitada a compreensão de tal; nossas idéias, iremos generalizar várias coisas, uma discernimento menor, de apenas 200 pixels. Portanto, em nossa visão, TUDO estaria dentro de 200 pixels!!! que horror!!! Agora, imagine, se somos o "com uma praia de areia", e olhemos a mesma foto da sociedade numa resolução de 1milhao x 2 milhões de pixels!!! O produto será de um número que sei o nome, mas na linguagem matemática se diria: 10^6 . 2 . 10^6 = 2.10^12 = 2.000.000.000.000 de pixels. Nossa visão muito menos generalizada do mundo, da sociedade. Saberemos identificar melhor. A imagem terá maior definição, portnato a imagem será mais bonita, mais nitida. Imagine nossa capacidade de dinscimento, nossas generalizações será incrivelmente menor, minisculo, praticamente "pontual" (e lá vem as idéias do ponto).

Já conversou com pessoas de 10^6 x 10^6 de pixels? É incrivel, é diferente. Há assunto. Sempre há papo. Sempre há algo para aprofundar. O diálogo é prazeroso, abrangente, se prolonga; novas curiosidades surgem, novas fronteiras são delimitadas e maiores. E há uma progressão exponencial do conhecimento!

Vou falar, é até tediante, um saco. A Era da Desinformação! Uma rede enorme de informações na Internet, Universidades, Bibliotecas... mas pessoas sem tais, e que pouco as buscam. Você entra no msn, e aqui estão, 13 pessoas Online. Quantas conversando? Quantos diálogos? Que diálogos? Em quantos pixels será que está a coisa? E aí, você vai buscar conversar com tais. E parece que muitas tem dificuldade em pensar, elaborar, conversar, mais do que um punhado de frases, de perguntas e respostas. Conversas tão limitadas, tão pequenas, vou dizer, é angustiante. Tanto é, que após a EXPLOSÃO, do Grande Momento, quando a Internet deixou de ser novidade, passou o sensacionalismo. Se ternou uma motonoiedade de doer nos msn, e coisas populares. Antes, no inicio, onde era praticamente o IRC e o ICQ, nossa! Era super "badalado" (como alguns dizem), mensagme toda hora, todos querendo conversar; e ninguem se importava de ficar até horas da madrugada conversando (aliás, os bate-papos foi um dos principais fatores, que levou as pessoas a passarem a dormir muito tarde, de madrugada). Mas ai, a adrenalina baixou. E hoje? É cada monólogo! Quase não há conversa. Não é mais aquela coisa. Tem gente, (ops 10 pixels), que acha que é porque conversavam no ICQ, e por que mudaram para o msn é que ficou assim. Que absurdo! Era questão de tempo. Se fosse o MSN o conversador predominante daquela época, também seria super badalado. Mas veja hoje!!! aff!

O Orkut também, às vezes até digo: é um absurdo! Cada monólogo. A maioria das comunidades são muito paradas; e nem tanto por questão de tempo, mas falta do que falar mesmo. Felizmente, encontrei um punhado de Comunidades, que ainda se possui um minimo de diálogo. Contudo, vou ser sincero, se em todos esses anos, encontrei 10 pessoas no Orkut, com 5milhoes de pixels, foi muito! Há alguns metidinhos, que chegaram até uns 10mil pixels e se contentaram com isso, pararam por ai. Sabe por que: Com medo de ir mais além. Pessoas que não desenvolvem. Pararam, empacaram. E a tendência é cair, pois com o tempo, vai se esquecendo. E o músculo da mente, vai se atrofiando. Mas já tive alguns bons papos mesmo.

Hoje, os melhores papos, diálogos que tenho são com amigos universitários. Como o Elton, Elcio e o Fred. Eu e o Fred temos até a mania de sempre buscar transformar 1 pixel em uns 10mil pixels. "Opa, isso é obvio? Mas por que? Por que é assim? E se..." Com o Elton, altos papos. Não há aquela estabelecimento de barreira - não quero ouvir isso, aprender isso não... - Tanto eu tenho fome por conhecimento, assuntos mais médicos e quimicos que ele fala muito, e busco compreender tudo; assim, como ele para as coisas que eu falo. Um sem medo das termilogias do outro. Com o Fred o mesmo, apesar de haver umas brincadeiras do tipo "quimicos e matematicos..", apenas para discontrair.
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Pensando bem, creio que esse é um dos principais diferenciais do GEA-USP. O Grupo de Estudantes Adventistas da USP. Há várias pessoas ali, acho que em torno de 18 agora - se não me engano - e a coisa está crescendo; mas tudo gente com mais pixels que a sociedade em geral, fazendo parte de uma pequeno punhado de pessoas que saiu da mediocridade, do povão, dos pixels da TV Globo, das novelas (que são tudo iguais, sempre a mesma fórmula dos folhetins do Romantismo). O diálogo acontece, há essa busca por aprofundamento. O pessoal não se contenta apenas com um conhecimento superficial, busca mais a fundo. E todos tem maior capacidade de discernimento e de aprofundar-se. E são incriveis os debates no GEA que estamos fazendo sobre as Doutrinas Adventista, por base, o livro Nisso Cremos. Buscando aprofundar e aprofundar. É demais. Aliás, visto, que temos por publico alvo, evangelizar (aliás, como o Fred diz: O que é evangelizar?) universitários da USP; ou seja, jente com muito pixels; se forem os docentes então, huhu! Pessoas que tem prazer em fazer perguntas, questionar, no máximo de ambitos possíveis, com muito conhecimento, análise etc. Certamente, não vai ser qualquer papo feijão com arroz que irá convencer alguem. (aliás, o Espírito Santo é quem tem a capacidade de convencer. Mas diz a Biblia, que devemos orar para que nossas palavras possam ser bênçãos aos ouvintes... que relação há nessas coisas?)

Talvez o termo mais certo é que estou viciado, talvez obsecado pela aquisição do conhecimento, ao mesmo tempo em querer compartilhar com todos. Isso acaba te induzindo muito a querer seguir uma carreira academica. Um mestrado, doutorado, Phd, livre-docencia... ser professor de umas universidades de altissimo padrão e renome, tendo mentes incriveis, com bilhões de pixels no corredor da sua sala.

O mais triste de tudo isso é muitas vezes a incapacidade de transmitir tais conhecimento para outras pessoas. Já tentou contar uma piada que ouviu num cursinho ou faculdade para sua mãe, e ela fazer uma cara do tipo: "Te coloco numa camisa de força", ao invés de rir? Você sente um certo tédio, uma incapacidade, um abatimento e certo desespero. Você quer, deseja compartilhar tais coisas. Mas não dá. Elas não vão compreender. Tenta simplificar ao máximo, de modo para que elas possam se deliciar com a ponta do Iceberg, pelo menos. Certamente, todos em suas especialidades, um dia deve ter descoberto algo incrivel e pensar "Todo mundo deveria saber isso!" Ao meu ver, todos deveriam conhecer vetores, Geometria Analitica, e pelo menos Limit, Derivada e Integral... mas... Aposto que você tem a sua. Quão poucos estão dispostos a aprender...

O que fez Satanás com esse mundo! Cegou o entendimento das pessoas. Elas não são estão mortas nas trevas da ignorância; mas temem em ver a luz. Outro dia, ouvi a seguinte mensagem num filme: "O dificil não é fazer o certo. Dificil é saber o que é certo." O emissor trasmitiu na semântico de a verdade "é dura", pode ser "aquilo que ela não queria". E quantos hoje não se escondem nessa idéia de não querer conhecer a verdade? Quantos não têm medo de reconhecer a existência de Deus? Aliás, quantos não tem simplesmente covardia em passar do processo de aquisição do conhecimento. Tipo, aprender um instrumental musical é dificil e demorado. Há 9 meses comecei a tocar trompete, e só agora vou começar a tocar em publico, e mesmo assim, sinceramente, creio que precisaria de mais alguns anos. Aprender idiomas, não é da noite pro dia. Nada se faz, nada se aprende, sem queimar algumas calorias e sem que o ponteiro do relógio avance. Aliás, desfrute de cada momento desse processo de aquisição do conhecimento.

"Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;"
Prov. 3:13
"O coração do que tem discernimento adquire conhecimento; os ouvidos dos sábios saem à sua procura." Prov. 18:15
"A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas." Prov. 19:11

Se não me engano, há um verso assim em Provérbios:
"Aquele que deixa de aprender esquece o que já sabe."

Busque o conhecimento e a sabedoria.
Aliás, é isso o que fará eternamente; se for um dos salvos para a vida eterna.