26 setembro 2008

Livro: Jesus, o maior psicólogo que já existiu

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"Jesus, o maior psicólogo que já existiu", Mark W. Baker. Confeço, comprei porque estava numa promoção tentadora, e tinha um pouco de curiosidade em ler esse livro por alguns comentários que ouvi. Mas eu estava com grande receio, um grande preconceito com livros que fala sobre religião, sobre Jesus, a Bíblia; sobretudo, quando o autor se identifica como um "profissional" de alguma área. E então fico já imaginando as especulações, as forçadas que ocorrerão. E como é um livro muito lido, vendido, normalmente se imagina que não tem um conteudo muito bom, e sim algo bem leviano, genérico e bem do tipo "auto-ajuda" [me dá enjoo].

Todas essas minhas expectativas foram quebradas ao ler o primeiro tópico do primeiro capitulo. Era um livro do tipo que eu estava procurando. Ele faz uma abordagem bem mais analitica; e já aprendi algumas coisas. Apesar de dar alguns chutes na trave; como a visão do autor sobre o que é racicinio lógico e objetividade. Mas que será muito útil para alguns igredientes que busco colocar no livro que estou digitando.

Mas realmente, é um livro incrivel. Faz uma abordagem de modo que me identifico no modo, apesar de buscar abranger a varias outras questões. Porem, o autor se prende a fazer quanto a aplicação para lidar com as pessoas (esse seria o tema do livro). Ao mesmo tempo, usando alguns exemplos de casos de pacientes, no qual aplicou alguns desses ensinamentos.

Uma amostra do material:

"Jesus sabia que as pessoas jamais poderiam entender completamente a vida se usassem apenas o intelecto. Ele não dizia: "Vou ensinar a vocês o que é a verdade." Ele dizia: "Eu sou a verdade." Ele sabia que a mais elevada forma de conhecimento decorre dos relacionamentos em que existe confiança mútua, e não de grandes quantidades de informação. Jesus respondia às perguntas diretas com metáforas para atrair as pessoas para um diálogo e um relacionamento com ele."
(p. 17)

"... É psicologicamente impossível colocar completamente de lado a influência da nossa mente sobre a maneira como percebemos as coisas, sobretudo porque na maioria das vezes não temos consciência de que tudo o que conhecemos intelectualmente passa pelo filtro das nossas crenças."
(p. 17)

Mal o comecei a ler e já o recomendo. É um daqueles livros simples em quantidade de conteudo - é pequeno, nem 200 páginas. Contudo, é uma leitura devagar, pois te faz pensar muito. Cada parágrafo é uma análise, um texto no qual se pode refletir bastante. Creio que no fim, seja um livro bem denso. Bem, diferente, do "Arco-Íris Sobre o Inferno" que li semana passada, biografia de Saburo Arakari, no qual você vai lendo e lendo, quase que 1 pag/min. Mas sim, mais num estilo dos livros de Ellen White; aliás, agora estou nas ultimas 200 páginas para terminar o "Patriarcas e Profetas" (quase 2 anos de leitura rs).
Depois:
Só o inicio do livro foi interessante. No decorrer do livro não suportava mais. Pois o autor atribuia uma autopromoção de si e da carreira de psicólogo (aquele que quer relacionar com os outros, mas tem que ser por dinheiro). Além da forma como ele critica um homem que foi até ele e que achava que não precisava, era um cara perfeito - vamos assim dizer - e por ter deixado o autor entre as pernas, ele diz que "o problema do cara era que ele era perfeito e achava que não precisava de ajuda, e que a mulher dele se sentia frustrada por ter um marido perfeito, ela se sentia inútil e inferior pois não sabia o que podia melhorar ou ajudar seu marido." Uma conclusão no minimo bizarra, forçada e tendenciosa!
Ai o livro começou a forçar muito a significancia dos casos. Começou a colocar muitos problemas doutrinários nas idéias. Como um capitulo que diz que as pessoas não são nem boas nem más. A forma como ele julgava seus pacientes, e sempre fazendo a marketing da Psicologia (não faz uma critica a tal). Você lê o livro e a mensagem que ele mais trás é "vá a um psicologo, pois ele é o mais semelhante/próximo a Jesus no modo de resolver seus problemas". O livro não busca de fato analisar a vida de Jesus sobre um olhar da psicologia; mas sim, ele pega os seus casos, pega algum caso de Jesus, e ai tenta forçar o método de Jesus (explicando) como se fosse o método que ele usou com o seu paciente. (vários casos, ele foge do tema, contexto e verdadeiro sentido do fato biblico, força, distorce, entre outros...).
Pouco mais da metade do livro e eu não aguentava mais ler aquela carta de publicidade. Então parei de ler o livro, após ler um capitulo que disse algumas coisas, com quais cheguei a concluir: "Depois dessa eu paro!"
Por fim. NÃO PERCAM SEU TEMPO, INTELIGÊNCIA com esse livro. Não passa de uma propaganda, querendo por na sua cabeça que você deve procurar um psicologo (de preferência o do livro, pois ele faz como Jesus) para qualquer problema que você tem; nem que seja para bater um papo.
>>>> NÃO RECOMENDO!

Limitações do Access 2003

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Confeço que estou tendo dores e dores de cabeça, desde que comecei a ter que fazer algumas aplicações no Access. Pois, ao meu ver, ele é muito burro. Sua capacidade de lidar com dados e fórmulas fica longe e longe do Excel. Acontece cada coisa absurda, que eu espanto. E até motivo de risos temporários. E talvez, esse seja um dos motivos que tanta gente reclama do Access.
Um dos problemas que mais me intrigaram nos últimos tempos, fora uma mensagem de erro, após desenvolver uma fórmula no 'Construir Expressão'. Veio a seguinte mensagem de erro:

"Essa expressão foi digitada de forma incorreta ou é complexa demais para ser avaliada. Por exemplo, uma expressão numérica pode conter um número excessivo de elementos complicados. Tente simplificar a expressão atribuindo partes da expressão a variáveis."

Complexo demais? Ou programa burro demais? Elementos complicados, o que é raios seria isso? Isso sim mais parece: "Programadores que não fizeram um trabalho bem feito, mas um programa bem limitado." O intrigante é que no mesmo pacote, o Excel consegue fazer essas expressões complexas demais e avaliar os tais elementos.

Lamentável. O que isso significa? Mais horas de trabalho, apenas para tentar contornar a limitação do programa, de modo a fazê-lo entender.

25 setembro 2008

Atual Crise Financeira

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Declaro aqui algumas considerações que tenho para com essa crise financeira; de modo a fazer refletir sobre várias questões.

A HISTÓRIA
Bem, primeiro, isso de certa forma é uma loucura. Lembro-me dos tempos em que não haviam bancos, e que tais surgiram como apenas um cofre, um lugar onde as pessoas podiam guardar seu dinheiro com segurança. Depois, como esses bancos passaram a ter boas quantias de dinheiro, e boa parte sem movimentação dos verdadeiros donos; então eis que começaram a usar essas reservas – com a autorização dos verdadeiros donos da grana – para emprestar aos outros, de modo controlado, e tais aos poucos pagariam com um acréscimo daquilo que usou. Nisso surgiu o financiamento.

Com o passar do tempo, as financeiras passaram a crescer numa proporção astronômica. Surgiram os “produtos financeiros”, como o próprio investimento em si. Agora, não se colocava dinheiro no banco apenas para segurança, mas sim, como um meio de investimento, de modo que aquele dinheiro investido, com o tempo, renderia e aumentaria. E aos poucos, o numero de investidores cresceu e cresceu. De modo, que após a Globalização, alguns dizem que até vivemos hoje o “Capitalismo Financeiro”. De modo que a maior fonte geradora de recursos não era mais a indústria, mas os mecanismos financeiros. De modo, que, hoje até poderia se dizer, que um país de primeiro mundo, é aquele que possui um brutal e forte sistema financeiro.

Bem, em algum momento, esse poder das financeiras subiu a cabeça da burguesia. Luxo, elevados lucros, ostentação, golpes financeiros, manipulações dos mercados, começaram a ocorrer. Por outro lado, as pessoas passaram a ter que usar de modo obrigado os bancos, e não apenas para investir e assegurar seu dinheiro; mas para fazer qualquer transação comercial, pagar contas, ou mesmo para receber o seu salário; o dinheiro tinha que passar pelas financeiras, e ela ganhando em cima dessas bilhões de transações financeiras; de modo, que muitas vezes, até mesmo injusto, para o investidor. E os enormes lucros, não eram repassados para tais investidores; apenas uma parcela do lucro, em forma de dividendos, era repassado para os que possuíam “ações” destas. O capitalismo aumentava a proporções incríveis, do acumulo de dinheiro que se investe e aumentava, e o Patrimônio Liquido dessas empresas subiram às alturas.
A CRISE ATUAL
Então, nos EUA, essas financeiras, que deveriam assegurar o dinheiro dos investidores, e de forma controlada, usar esse dinheiro em caixa, para financiamentos; passaram a usar isso de forma irresponsável. Financiamentos de auto-risco. E de certa forma, financiou mais do que podia. Salomão diz, que quando for credor de alguém, não o faça, a menos, que faça a pessoa garantir até mesmo as roupas do corpo. Bem, não foi isso o que aconteceu. Houve uma grande quantidade de inadimplência no crédito “subprime” (empréstimos imobiliários de segunda linha), o qual cresceu muito nos EUA na última década.

Ao mesmo tempo em que as financeiras cresceram, tomaram tal proporção de monopólio, que a Economia mundial, ficou fortemente enraizada nessas instituições e na economia norte-americana. Um vício, um ópio! Passou a surgir uma forte dependência global dessas instituições, do mercado financeiro. Ou seja, não é mais a história do homem que escolheu deixar de guardar o dinheiro no colchão e passou a colocá-lo no banco, e tal cobraria uma taxa e também retornaria um pequeno rendimento. Agora, inverteu as coisas, são as pessoas, a economia, todos os setores, que passaram a ficar dependentes dos bancos, das instituições financeiras. Uma troca de valores!

Então, aconteceu que essa crise no ‘subprime’ começou a infectar a economia mundial (pois aliás, Wall Street é o coração financeiro do mundo). Passou a infectar essas instituições, onde a economia mundial está enraizada. Isso começou a infectar os mercados financeiros. O risco aumentou. E os investidores que possuem “quantias significantes” (os tubarões), com aversão ao risco, passaram a retirar seus investimentos (“colocar o dinheiro no colchão”), com o receio de perdas. Conseqüentemente, as ações, em geral, começaram a cair e ficar instáveis. Ao mesmo tempo, as instituições financeiras, foram perdendo o dinheiro em caixa. Isso passou a tornar-se uma derivada negativa, ou seja, o limite da coisa passou a ser algo incerto quanto a essência do principio de um investimento: “segurança num retorno maior ou igual”. E assim, começou a inundar os mercados com o pessimismo. E como, o que controla o mercado são pessoas ambiciosas, e de certa forma, mimadas e egoístas. Foram contagiadas pelo medo.

O medo apenas trás desgraças, loucuras. E aí está uma loucura. Se, num consenso maior, os tubarões, meramente, ignorassem a tendência e rumores de pessimismo. Vão continuar a aplicar, e o mercado prosseguirá. Ou simplesmente, tomando a responsabilidade que possuem pelo volume e patrimônio que possuem, e quem tem o dever de cuidar da economia mundial, além do seus meros milhões ou bilhões. Pois aliás, se a economia mundial se deterioriza, do que valerá seus milhões? São ingredientes fundamentais para a própria boa saúde, e se retiram tais, então, de certa forma, numa visão um pouco menos temporal, o ser se auto-enfraquecendo.
O PACOTE
O governo americano, FMI, FED, ONU, todos, o mundo, se atentou para essa crise, e buscam e exigem uma solução. Propostas foram feitas e executadas em 1 ano, mas, não conseguirão reverter o problema. Em conseqüência disso, o banco de investimentos Lehman Brothers pediu concordata. Não podia cumprir os seus compromissos, ou seja, emprestou mais dinheiro do que tinha, do que podia realmente conceder. O banco quebrou. E outras instituições financeiras americanas também estão em risco de quebrar. As mesmas instituições que outrora passaram a conter lucros astronômicos, esbanjar luxo e não compartilhar tais de forma justa para com seus investidores, talvez, apenas um pouco, para com os acionistas.

Então, a nova proposta do governo americano para enfrentar essa crise é um pacote de U$ 700 bilhões de dinheiro público para recomprar os ativos podres acumulados pelos bancos com a crise de créditos “subprime”. Esse é o plano. Contudo, isso tudo ocorre ao mesmo tempo em que o FBI investiga algumas instituições financeiras por golpes, e com investidores num grande ceticismo quanto a tal proposta. Pois, o que tal garante que irá realmente resolver o problema? Será apenas um anti-gripal? Terá apenas efeito temporário?

QUESTIONAMENTO QUANTO A JUSTIÇA DA PROPOSTA
Outro grande ponto intrigante da questão é que se trata de um dinheiro público, ou seja, pago pelos impostos dos contribuintes (algumas vezes chamados de “cidadãos”). Ou seja, o cidadão coloca seu dinheiro no banco e paga imposto ao governo para administrar o país para que seja próspero. Então, tanto o governo como o banco são irresponsáveis com o seu dinheiro. O banco, simplesmente, some com seu dinheiro, dando-o a outro; e aí o governo, quer usar o seu dinheiro para salvar o banco (e quem sabe, o seu dinheiro colocado no banco). - É só eu que percebo que é maluca a lógica desse processo? - Ou seja, no fim, é o cidadão que tem que aplicar o dinheiro, cuidar do banco (ou seja, do seu dinheiro. Então, para quê o banco?), e ainda, fazer a ação prática para esse processo, porque o governo não sabe resolver. Então, no fim, a responsabilidade e o trabalho é todo do cidadão! Mas e a burguesia? Por que pegar o dinheiro daquele que tem pouco, ao invés de pegar muito do burguês que tem muito, do qual, alguns milhões não vai faria falta. Ou pegar alguns bilhões de alguns seres. Apesar que é triste pensar, se o governo empobrecer alguns ricos de modo a ficarem apenas com U$ 10 milhões - coitados, 'pobrezinhos'.

E um grande dilema corre por aí: “Privatizam-se os lucros e socializam-se os prejuízos!”

Que capitalismo é esse que usa de medidas (aparentemente) socialistas, quando convém aos burgueses? Ao mesmo tempo, que de fato, hoje a economia, o mundo, criou uma dependência dessas instituições, que se não ajudá-las todos irão sair no prejuízo, principalmente o “contribuinte”, no curto e médio prazo. Contudo, não é essa uma oportunidade também, para arrancar a erva ruim desde a raiz, e plantar uma nova semente boa, e cuidá-la bem, para que não se corrompa?

ANALISANDO A CRISE
Ainda não tem a proporção da Quebra da Bolsa de Nova Iorque de 1929; e os mecanismos de tal quebra, são bem diferentes. Para começar, ainda era uma era de predominante capitalismo industrial, e não financeiro. Hoje existem mais mecanismo, pessoas especializadas, conhecimento, recursos, tecnologias, para buscar lidar com isso. Contudo, está é uma grande doença, e sim, será incomoda ao organismo, e talvez demore para o corpo se curar. Mas algo que seria bom, é se essa crise causasse uma revolução, de modo a isso implicar em mudanças; de modo ao organismo adquirir um estilo de vida mais saudável e, conseqüentemente, contrair menos doenças e ter o imunológico mais forte para se curar.

É difícil dizer o que irá acontecer e o que deve o investidor fazer, pois aliás, é tudo especulação, para tudo é preciso um mínimo de fé para agir. Aplicar em commodities? Renda fixa? Poupança? Não sei. Se a coisa ficar pior, de nada adiantará. Mesmo na poupança, o que impede, de, de repente, o governo trancar as contas, ou mesmo usar a reserva das poupanças? Aliás, o alarmismo em alguns países está fazendo multidões de pessoas resgatar tudo da poupança. O mais prudente a se fazer, e sempre, é agir sem alarmismo. Deixe seu dinheiro lá, se puder, coloque um pouco mais. Pois, isso dará mais recursos; e é uma atitude anti-pessimista; e se cada um fazer isso, irá conter o pânico. Colocar o dinheiro em casa? Mas e se a moeda se desvalorizar? O mais prudente, no fim, a se fazer, é, evitar de “brincar de investidor” e ser cauteoloso, agir sem pânico e sem medo, sempre; e orar.

ESPECULAÇÕES
Alguns estão fazendo algumas especulações incabíveis para essa crise. Só por que não para de repercutir na mídia (aliás, não tem outra coisa a falar. O pessoal já está enjoado de eleição. E guerra no Iraque não dá mais IBOPE), o pessoal fica maluco. As pessoas comuns tendem a reagir conforme o impacto e ênfase dado na mídia para algo. Há poucos meses atrás haviam milhares de potenciais assassinos, devido ao tamanho do ódio que adquiriram para os pais que mataram sua filha, jogando-a da janela do prédio.

Até mesmo profecias quanto a grande crise dos Estados Unidos descrito no "Grande Conflito" e no "Eventos Finais" que faria com que o tal pais se unisse com o poder papal de modo a conter a crise. Contudo, veja bem:
- Já houveram MUITAS crises piores na História. Alguns exemplos: “A crise na França que conduziu o povo a Revolução Francesa” e a “Crise na Europa no pós I GM.” (por exemplo, Alemanha).
- Essa crise, tem um caráter muito mais financeiro. Aparentemente, na pior das hipóteses, levará a economia a recessão. Os produtos ficaram mais caros, haverá menos consumo. E mesmo medidas para reverter isso. Talvez, injetando mais dinheiro, como o próprio EUA já fizera no período da Guerra Fria, e aí talvez, as coisas fiquem mais baratas até, para incentivar o consumo.
- Outro grande problema conseqüente, seja uma grande estagnação do crescimento econômico, industrial e tecnológico; devido a falta de recursos para financiamentos. Visto, que uma das principais formas que as empresas adquiriram para adquirir financiamento, foi através da abertura de capital. Infelizmente, numa época de grande necessidade de tecnologias para aumentar a produção da industria de base, abastecimento de água e energia.
- Uma ótima oportunidade (difícil de acreditar que farão) para fazer uma boa faxina nos gastos públicos, instituições importantes, e o assim chamado “desperdício de dinheiro”. E medidas mais fortes para controlar o mercado financeiro – talvez a criação de uma entidade mundial vinculada a ONU, apenas para administrar os Mercados no mundo; e impedir que os tubarões façam o que bem entender.

O que não podemos esquecer é das outras crises paralelas que estão ocorrendo no mundo:
- Aumento da população
- Crise Energética
- Produção de Alimentos
- Abastecimento de água
- Lixo
- Aquecimento Global
- Pragas
- Mudanças Climáticas
- Crise Social**

Talvez, até que tenho boas expectativas quanto a isso, a tecnologia consiga resolver a questão da crise energética, produção de alimentos, abastecimento de água, lixo e até mesmo do aquecimento global. Muitas tecnologias e protótipos foram e estão sendo desenvolvidos. Certamente, os maiores e agravantes problemas serão o Aumento da População, Mudanças Climáticas e Crise Social. Principalmente, se a tecnologia não conseguir suprir, os demais itens.

Crise financeira? O capitalismo é uma crise em si. É autodestrutivo. Karl Marx entre outros já haviam percebido isso, ao analisar sua ideologia, isso há séculos. Hoje isso está claro. A primeira grande crise do capitalismo foi 1929. Já essa agora, 2007-2008, diria que nem é tanto ao capitalismo em si, mas devido à irresponsabilidade administrativa. Contudo, claro, “o amor ao dinheiro é a origem de todos os males.”

CRISE SOCIAL
Contudo, até onde sei, e está mais claro, essas crises proféticas, são mais de caráter social e político. E isso já está muito claro nos EUA. A crise social nos EUA está se agravando. A sua própria política que tem abandonado cada vez mais os valores bíblicos da Primeira Constituição (teoricamente única), também. Crise de identidade; especialmente, um decaimento religioso protestante; o que já está muito agravado. Aliás, pode-se dizer que as denominações protestantes nos EUA hoje, são, de fato, protestantes, e que estão em crescimento quanto ao conhecimento e caminhar na Luz da Palavra de Deus, ou em degradação?

É essa crise social que, certamente, de modo paralelo desenvolverá uma crise financeira; com o seu forte agravamento. Talvez, levando a muitos protestos, guerras civis; uma brutal crise de identidade, de modo, que as pessoas nem mesmo identifiquem suas responsabilidades para com o mundo e a nação. Será esse o agravante, de modo que o governo ficará de mãos atadas, sem saber o que fazer; é, então, que o governo Americano verá no movimento do Ecomenismo (que já deverá estar mais forte) como uma medida desesperada de solução; e então haverá uma união do Estado norte-americano com a Igreja Romana.

A crise social nos EUA já é forte, há poucas décadas tivemos o Movimento Hippie, discussões - tentando implementar o paradigma (ou religião) ateu, e, ou cético, nas escolas quanto a versão anti-cristã da origem da vida - a religião que se tornou sem vínculo com a fé pura das Escrituras; Mas sim, uma religião cheia de vaidade, ostentação, entreterimento, show, apego material, cobiça, entre outros 'valores' que vemos fortemente na cultura norte-americana.

Mas se for comparar com muitas outras crises sociais na História, ainda há um longo caminho a ser percorrido para se chegar à um ápice tão caótico. Contudo, o que não dá para saber é a velocidade que se percorrerá esse caminho. Pois certamente, não só a velocidade, mas a aceleração, são variáveis. E certamente, as demais crises mundiais podem afetar tal aceleração, assim, a velocidade. Ou seja, o tempo, é uma função variável. E seu valor exato: “Quem sabe?”

CONCLUSÃO
Portanto, quanto a essa crise, o pacote econômico. Não sei. É tudo especulação. Pode solucionar, como não pode, ou apenas amenizar; ou apenas ter efeito, para moderar a coisa por um tempo. Se, deve ocorrer? Não sei. Se, é injustiça com os contribuintes? Também não sei; pois, até onde cada individuou teve parcela de culpa: na sociedade, cultura e governo que construiu? Contudo, não vejo um cenário para tanto alarmismo quanto a essa crise. Creio que, atualmente, é possível se combatê-la. E estou otimista que será passageira; apenas mais um registro na história das crises financeiras das últimas décadas (que não foram poucas). E certamente, outras virão. Mas algo é certo: as pessoas querem investir, e os papéis estão com preços de fazer os olhos brilharem; apenas estão empacadas pelo medo, esperando a mídia começar a divulgar de forma triunfal: “Agora dá para investir tranquilamente.”

Por outro lado, é bom, para os investidores que aproveitam essas volatilidades. Muita gente deve ter lucrado bastante nesse período. Enquanto, alguns afobados devem ter perdido uma grana, ou deixado de ganhar mais. Mas, certamente, se a proposta for aceita. Um grupo de pessoas e instituições, certamente terá aplicado um dos maiores (senão o maior) golpe da História: “Roubar U$ 700 bilhões de dólares do povo norte-americano.” Fora o que já foi roubado para conter a crise. “Sumo com U$ 700 bi seu (e olha lá), e faço você ainda me dar U$ 700 bi.” Parece piada, mas é assim, que funcionam os ‘negócios’.
E mais piada ainda, curiosa e pensanete, foi uma frase que ouvi no noticiário: "Chegou o momento de salvar o capitalismo dos capitalistas."

24 setembro 2008

Vaidade Precoce nas Crianças

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Que menina nunca brincou de colocar as roupas e os sapatos da mãe? E qual menino nunca parou em frente ao espelho para comparar os músculos aos do pai?

Imitar adultos faz parte da infância e, para especialistas, a brincadeira é saudável. Para a psicóloga Patricia Spada é normal que as crianças procurem uma identificação com o mundo adulto. Segundo ela, "o problema acontece quando a imitação vira um culto à beleza física, e a vaidade começa a ganhar mais espaço na vida das crianças do que deveria".

A dona-de-casa Lídia Maria Alves, 34 anos, diz que é difícil lidar com a vaidade da filha Caroline, 9 anos. "Ela quer fazer escova, pintar as unhas e viver maquiada", conta a mãe, que procura colocar limites. "Deixo algumas vezes, mas não dá para permitir certas coisas", conta.
Para Harumi Nemoto Kaihami, psicóloga do Hospital Sírio-Libanês, é preciso saber dizer "não". "Dizer 'não' envolve sempre ser firme e responsável pela integridade da criança e, acima de tudo, com amor", afirma.
(...)



_____________
Comentário: É simplesmente lamentável, não o fato das crianças buscarem imitar seus pais - isso é bom. O problema é quando os pais não são bom exemplos. Impor limites? Mas que limites: "Eu posso beber, me maquiar, me destruir. Mas se você fizer isso ficará de castigo." É isso que é impor limites? Isso é sim uma grande hipocrisia, incoerência! Se o pai ou mãe diz que aquilo não deve ser feito, porque praticam? É certo que a criança, no fim, vai querer fazer o que os pais fazem, pois aliás "são seus pais. Eles devem saber o que deve ser feito. Caso contrário não fariam." Mas então os pais tomam atitudes privando os filhos...

Este está longe de ser o modelo ensinado por Deus, na Bíblia, sobretudo, para a educação das crianças. Em primeiro lugar, você precisa ser o exemplo. Jesus até mesmo muito duro com essa questão. Dizendo que precisamos, PRIMEIRO, arrancar a trave do nosso olho para, então sim, retirar o cisco do olho do próximo. Pior é quando a referência do problema da criança são os pais, pois como pode o pai cobrar algo do seu filho, se não está sendo exemplar e íntegro?

Outra coisa é o modo como é tratado a vaidade. Ela em si já é auto-destrutiva. Pois ela parte da insatisfação, da ingratidão, do medo, do rancor para consigo mesmo; quanto ao que realmente é. Partindo, almejando, tentando substituir o real pelo virtual, maquiado a verdade com medo que ela apareça; e por fim, acaba almejando mais o virtual do que o real. E por outro lado, "a vaidade" tem o quê, ou quem por referência? Sem sombras de dúvidas, é a sexualidade, a busca por uma atração sexual; um estímulo aos sentidos, um ópio. Aliás, algo, que a principio, as crianças mal entendem.

A Bíblia condena a vaidade. E sim nos ensina a cuidar do nosso corpo como templo do Espirito Santo, com um estilo de vida correto e devidos atos de higiêne. Através de um estilo de vida saudável, de modéstia para como tratar a imagem que o exterior transmite aos outros, para que seja uma bênção aos que vêem e ouvem. De modo que transmita as virtudes divinas, simplicidade, humildade. E que acima de tudo, demonstre claramente que não é o seu exterior o seu atrativo, tão pouco seu adorno; mas sim, um coração entregue ao Senhor. Desse modo, transmitindo a verdadeira beleza natural, o coração transformado demonstrado exteriormente, naturalmente, e não sinteticamente.

Mais triste ainda, é ver pessoas que são seguidoras fiéis da religião chamada "moda" e "pessoas"(ou mundo); de modo que, seja qual for o paradigma ou esteriótipo pregado pela sociedade, tal pessoa irá seguir como servo fiel.

Além, de tudo isso, infelizmente, quão poucos pais se atentam, para o que diz a Bíblia: "Os filhos não são nossos." Mas sim, Deus confinou-os a missão de criá-los. E um dia cobrará: "Pais, onde estão vossos filhos?"

Por que tantos, mesmo cristãos, negligenciam a ordem divino, "Pelo que deixai a vaidade."?

19 setembro 2008

Conversão número em texto em número - VBA Excel

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Tive um problema com o VBA numa macro que estou desenvolvendo para uso no Excel. Ela se consistia em formatar alguns dados de um outro arquivo (O qual os dados eram gerados por uma exportação do SAP) e importá-los para a planilha (arquivo) atual e fazer diversas coisas com ele, que não vem ao caso.

Eis o trecho importante – no caso – do código:

Workbooks.Open ("Z:\Intranet\controlling\restrito2\INSERT.XLS")
Windows("INSERT.XLS").Activate
'Ajeitando a tabela de dados
Rows("1:13").Select
Selection.Delete Shift:=xlUp
Range("A:A,F:F").Select
Selection.Delete Shift:=xlToLeft

'Substituindo valores para data
Columns("D:D").Select
Selection.Replace What:=".", Replacement:="/", LookAt:=xlPart, _
SearchOrder:=xlByRows, MatchCase:=False, SearchFormat:=False, _
ReplaceFormat:=False

' Convertendo numeros em texto em números
Range("BQ3").Select
ActiveCell.FormulaR1C1 = "1"
Range("BQ3").Select
Selection.Copy
Range("M1:BO1").Select
Range("BO1").Activate
Range(Selection, Selection.End(xlDown)).Select

Selection.PasteSpecial Paste:=xlPasteAll, Operation:=xlMultiply, _
SkipBlanks:=False, Transpose:=False

Range("BQ4").Select
Application.CutCopyMode = False
Range("BQ3").Select
Selection.ClearContents

'Copiando tabela
Range("A1:BN1").Select
Range(Selection, Selection.End(xlDown)).Select
Selection.Copy

'Colando dados da tabela INSERT na KE
Windows("KE30_200809.xls").Activate
Range("A2").Select
ActiveSheet.Paste
Range("H2").Select
Application.CutCopyMode = False
Workbooks("INSERT.XLS").Close SaveChanges:=False



Bem, se eu abrir a pasta INSERT.XLS manualmente – sem que seja pela macro – deixando a janela aberta e executar o código: Tudo bem. Funciona perfeitamente. Contudo, quando era a macro que abriria o arquivo, ocorria um erro. Muitos dos dados que eram números eram importados como texto. Verifiquei que isso ocorria devido a abertura não manual do arquivo. Pois quando era feito, automaticamente os números como texto eram convertidos para número. Por alguma razão misteriosa, quando a macro abria o arquivo, o mesmo não acontecia, não eram convertidos.

Então resolvi desenvolver no código da macro um trecho para resolver o problema, para converter tais números em texto, segundo uma referência, seleção, particular da minha pasta. Depois de muito quebrar a cabeça, pesquisar por vários códigos, resolvi usar o método fornecido pelo “Ajuda” da Microsoft. O processo era o seguinte:

Insira o valor 1 numa célula a parte, e copie tal célula. Depois, selecione a referência (onde contém os números em formato texto). Então mande “Colar Especial”, selecione o modo “Multiplicação” e OK.

Bem, quando fiz isso manualmente, ocorreu perfeitamente, todos os valores foram convertidos para número; como se tais fossem multiplicados por 1, isso forçava o Excel considerá-los números; sem alterar o seu valor. Aliás, A x 1, é a multiplicação de A pelo elemento neutro da multiplicação, portanto, o resultado seria A, sem modificar sue valor.

Ok. Quando fiz isso na macro, ocorria um simples problema: “Os números não eram convertidos.” No código acima, destaco um trecho em vermelho, responsável pelo “Colar Especial”. E simplesmente era como se aquilo não fosse executado, os parâmetros fossem definidos, mas talvez, faltasse algo que equivaleria a execução dessa colagem. E pesquisei bastante na Internet sobre isso, nuns fóruns, e o que encontrei, foram várias pessoas com o mesmo problema. E muitas deram algumas soluções, contudo, o modo, não eram compatível com o modo como era feito a seleção da referência no meu código.

Então, depois de umas 5 horas pesquisando; peguei um livro com meu gestor “Crie Planilhas Inteligentes com o Microsoft Office – Excel 2003 – Avançado”, de Renato Haddad & Paulo Haddad. Bem, não sou nenhum especialista em Visual Basic, mas tenho uma boa noção e base de programação e já uma certa familiaridade com o código; mas ainda desconheço muitas propriedades de tal, principalmente se for interagir com os aplicativos, no caso o Excel.

Depois de dar uma geral na sintaxe do Excel, e ver algumas propriedades de alguns comandos, em especial o Range (); e simplesmente um exemplo, no qual era possível fazer um range numa seleção variável, se desse um nome a tal. Então me veio uma luz.

Ao fazer a seleção (a qual muda conforme a tabela é atualizada pela exportação do SAP) simplesmente ínsiro um “NOME” a ele. Depois dou um Range(“NOME”), buscando por seus valores, e aplicando a tais, o seu valor vezes 1.

Ou seja, faria o mesmo que o método da “Ajuda” indicava, multiplicando-o por um. Mas faria isso de forma mais manual ao invés de usar o Colar Especial. Então, por fim, isso se resumiu ao código:

‘ Com a referencia selecionada
Selection.Name:="selecao"
Range("selecao").Value = Value * 1

Bem, se querer fazer essa conversão de formatação de uma célula que contenha um número como texto em número. Recomendo essas simples linhas de código. Principalmente, para quando se têm uma referência variada. Contudo, esse código ainda apresenta algumas falhas, pois ele funciona de lua, tem hora que sim, tem hora que não; e ainda não descobri o por quê.

Isso, foi usado no Excel 2003. Não sei se na versão 2007, já não há os problemas mencionados: 1. Os números em texto não são automaticamente convertidos quando a pasta é aberta pela macro. 2. A função Colar Especial não ocorre quando feita pela macro.

12 setembro 2008

Profecia Cumprida

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Há um século, a escritora Ellen White parece ter assistido aos noticiários de nossos dias. Veja o que ela escreveu e foi publicado no livro Serviço Cristão, página 54:

“Vivemos em meio de uma epidemia de crime, diante da qual ficam estupefatos os homens pensantes e tementes a Deus em toda parte. A corrupção que predomina está além da descrição da pena humana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, de subornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violência e ilegalidade, de indiferença aos sofrimentos do próximo, de brutal e diabólica destruição de vidas humanas. Cada dia testifica do aumento da loucura, do assassínio, do suicídio. Quem pode duvidar que agentes satânicos se achem em operação entre os homens, numa atividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminar e destruir o corpo?
“O espírito de anarquia está invadindo todas as nações, e as explosões sociais que de tempos em tempos provocam horror ao mundo não são senão indicações dos fogos contidos das paixões e ilegalidades, os quais, havendo escapado à sujeição, encherão a Terra com miséria e ruína. O quadro que a Inspiração nos deu do mundo antediluviano representa mui verdadeiramente a condição a que rapidamente a sociedade moderna caminha. Mesmo agora, no século presente, e nos países que professam ser cristãos, cometem-se crimes diariamente, tão negros e terríveis como aqueles pelos quais os pecadores do velho mundo foram destruídos. Antes do dilúvio, Deus enviou Noé para advertir o mundo, a fim de que o povo pudesse ser levado ao arrependimento, e assim escapar da destruição ameaçada. Ao aproximar-se o tempo do segundo aparecimento de Cristo, o Senhor envia Seus servos com uma advertência ao mundo para que este se prepare para aquele grande acontecimento. Multidões têm estado a viver em transgressão à lei de Deus, e agora Ele, misericordiosamente, os chama para obedecerem aos Seus sagrados preceitos. A todos os que abandonarem seus pecados pelo arrependimento para com Deus e fé em Cristo, se oferece o perdão.
“As condições do mundo mostram que estão iminentes tempos angustiosos. Os jornais diários estão repletos de indícios de um terrível conflito em futuro próximo. Roubos ousados são ocorrência freqüente. As greves são comuns. Cometem-se por toda parte furtos e assassínios. Homens possuídos de demônios tiram a vida a homens, mulheres e crianças. Os homens têm-se enchido de vícios, e campeia por toda parte toda espécie de mal.”


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Nota: Estamos, claramente, nesses últimos dias pré-advento de Jesus. É simplesmente de chorar a nossa sociedade. Mesmo as pessoas que convivemos no dia-dia.

11 setembro 2008

Inovações Tecnológicas - A Humanidade Precisa

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Interessante essa nova tecnologia, pois ela quebra bastante o conceito atual das tradicionais bicicletas. Percebe-se no seu design, especialmente das rodas. Se for observar bem, controla a questão do equilíbrio, e alguns coisas mais sofisticadas nela, poderiam fazer com que ela tivesse um sistema anti-capotagem, e a estrutura oval, lhe dá mais proteção. Contudo, ocupa muito espaço, não fica tão dinâmica e maleável como nossas bicicletas finas. Por outro lado, talvez nos permitirá cortar o caminho pela água, em rios, lagos, quem sabe, talvez no mar. Mas, como que fica o desempenho? Não parece conter marchas. Qual seria a velocidade máxima atingida por tal? Como é que fica a suspensão das rodas... aderência? E a manutenção? parece que será algo exorbitante em custos.

Vejo que passou da hora de conceitos mais inovadores de tecnologia. Cadê os carros elétricos (predominante), carros movidos a ar com bom desempenho e economia? Cadê os carros voadores? Enquanto que nosso transito está precisando cada vez mais de soluções inovadoras.

Outra coisa interessante que talvez surja na próxima década é a nano-tinta para automóveis e outros. A qual automaticamente limparia o carro (assim economizando água), e também restauraria de desgastes, riscos e arranhões, pegando os componentes necessários no ar.

Medidas e inovações em questões simples do dia são necessárias. Como quanto aos prazerosos banhos. Quanto de água e energia não consumimos no chuveiro ou banheira? Bem, outro dia, fiz um pequeno calculo em casa. Meu chuveiro tem a evasão de 1L/15s mais ou menos (dependendo de quanto abro a válvula). Ou seja, 4L/min. Se tomo em média de 36 banhos por mês, com duração média de 8 minutos cada. Então são: 36x8 = 288 min/mês x 4L/min = 1.152 L / mês.

Ual! 1.152 L por mês, só no chuveiro. Mas são 4 pessoas na minha casa, então: 4.608 L de água por mês. Num ano: 55.296 L

Agora, vamos supor que 140 milhões dos 200 milhões de brasileiros, também tenha esse consumo em média:
Dia: 4.480.000.000 L
Mês: 161.280.000.000 L
Ano: 1.935.360.000.000 L

Que números exorbitantes, praticamente, astronômicos, de consumo de água, apenas no banho! [Sem contar a energia elétrica, e a água utilizada para gerar tal nas usinas hidroelétricas.] E se for imaginar então outras atividades como: descarga, limpeza, escovar os dentes, lavar a louça e roupa. A que números iremos chegar? Isso que não foi levado em conta o consumo no mundo inteiro!

Imagine a infra-estrutura, represas necessárias para suprir tanta água. Isso sem contar o que é usado na industria e agricultura. Fora também o sistema de esgoto e de tratamento para renová-la ao uso.

A população já está enorme e o consumo parece ter aumentado acima do proporcional. Quando a tecnologia deve pensar em formas inovadoras de como suprir tais necessidades, fazendo um consumo mínimo possível, principalmente da água. Já inventaram uns panos de papel umedecidos para limpar carros, usado principalmente na Europa. Porque não visem algo para simplesmente aposentar o chuveiro, ou para a escova de dente, a descarga; virarem peças de museu?

(Uma tecnologia já em uso por poucas pessoas é um limpador de louças a ar comprido. E que de certa forma limpa até melhor do que a água.)

A locomoção também. O carro faz parte da cultura. E precisamos romper tal cultura. Ao invés de maquinas maiores, ocupando mais volume, área, matéria-prima e combustível; algo menor, mais compacto, pequeno, leve, menor consumo; mas que cumpra fielmente o papel de nos movimentar por grandes distancias num curto espaço de tempo. E sim, algo muito mais inovador do que as motos. E por que não, algo no qual a tração e a força mecânica seja humana, como na bicicleta... contudo, com uma tecnologia eficiente, de engrenagens, molas, alavancas, peso e contra-peso; exigindo um esforço mínimo para produzir uma grande quantidade de energia? Assim também seria uma ferramenta para fugir do sedentarismo. E talvez, que levasse o esforço, simplesmente, ao nível de caminhar sobre uma esteira.

Se formos ver bem, o mundo clama pelos avanços da nanotecnologia, especialmente em questão de limpeza. Roupas e tecidos feitos com nano-robos. No qual poderíamos mudar o aspecto e cores da roupa, simplesmente com um clique, como nos avatares em softwares de computador. Assim, tendo, talvez apenas uma única peça de roupa, um só uso da matéria-prima da nano-tecnologia, por muitos anos, ou talvez a vida toda. E tais, ainda poderiam, conter nano-robos especializados em cuidar da nossa pele, combatendo microorganismos, controlando células mortas, limpando, regulando a transpiração, refrigeração, perca de água. E de modo que a nossa própria atividade motora, como andar, movimentar os braços e a luz do sol fornecessem a energia necessária para tal sistema funcionar.

E claro, precisamos também de um controle emergencial de conscientização para controle de natalidade. Como do tipo, permitir que cada casal tenha no máximo um ou dois filhos, por umas duas ou três gerações.
O que falar então quanto as tecnologias de re-uso ou reciclagem? De certo modo ainda parece que estamos na pré-história (numa idéia 'evolutiva') quanto a isso. Uma reciclagem dificultosa e pouco efetivo. De modo que para muitas coisas usa muita água para fazer a separação. Ou mesmo tem dificuldade para tal, de modo que o processo tem que começar com um local tendo 6 lixeiras, um para cada tipo. Pouco prático. O que é reciclado é muito pouco. Já se for olhar na natureza, levamos uma bucha! Ela sim nos mostra o que é reciclagem de verdade. Mas já estamos engatinhando nesse sentido, mas faltam tecnologias mais ousadas quanto a isso.

Creio que na década de 1990 ou antes, tínhamos expectativas muito maiores para 2000 do que, agora, temos para 2010, 2020. A tecnologia aumentou de que modo? Ao meu ver, cresceu muito em cima de modelos de usos existentes, de modo que deveriam ser revolucionados e não abraçados; como: o modo de trabalho, passar o tempo, TV, utilidades fúteis; Mas pouquíssimo, quanto as questões básicas e essências do dia-dia, como no: vestuário, calçado, banho, higiene, transporte.

Sinceramente, vejo que alguns olham muito com um olhar de admiração para as novas tecnologias e designs; principalmente, aqueles que olham para algo que não irá mudar um paradigma ou modo de vida, ou paixão, mas algo que tornará ainda mais agradável uma atividade atual. Já eu, olho com certo destreza. Como foram tais luz de idéias, criatividade e inovações? Ao meu, ver, um vaga-lume piscando; enquanto que deveria ser o sol do meio-dia.

E ao meu ver. Não falta muitas mentes pensantes, que buscam criatividade e idéias. Mas, para elas desenvolverem tais, falta algo chamado: Investimento. E ao meu ver, o investimento dado para com tecnologias que visam romper paradigmas e modos de vida, coisas realmente inovadoras e que não visam adaptar com algo atual; é microscópio comparado ao investimento dado para o desenvolvimento em cima do que já existe.

Vejo muito disso na natureza. Animais tão pequenos fazendo coisas tão incríveis com um gasto de energia tão pequeno comparado ao nosso. Insetos, que voam e se deslocam pelo ar, a velocidades incríveis; e que não precisam de um motor a jato de toneladas. Animais marinhos, que se deslocam em grandes velocidades. Felinos com incríveis torques e velocidade; com um peso de ¼ (e olha lá) dos nossos queridos automóveis. Besouros capazes de suportar 800x o seu peso e caminhar com tal tranquilamente, sendo pequeno e consumindo pouquíssima energia. Enquanto, que como ficam o nosso sistema de transporte de cargas? E por aí vai.

Deveríamos pesquisar e entender mais esses mecanismos de tecnologia suprema que encontramos na natureza. A fim de adaptá-la e fazer uso dela para as coisas do dia-dia. E talvez, assim, viver de um modo que realmente seja mais sustentável e racional.

08 setembro 2008

Invisibilidade Pública - Tese de Mestrado na USP

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Invisibilidade pública é uma realidade dos nossos dias.

ENTREVISTA EMOCIONANTE * PSICÓLOGO GARI

"A moral e os costumes que dão cor à vida, têm muito maior importância do que as leis, que são apenas umas das suas manifestações. A lei toca-nos por certos pontos, mas os costumes cercam-nos por todos os lados, e enchem a sociedade com o ar que respiramos."

· Toda ação repetida gera hábito.
· O hábito muda o caráter.
· O caráter muda a existência.
· "Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível"

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da "invisibilidade pública". Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.


Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome". Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da "invisibilidade pública", ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:

"Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência", explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. "Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão",
diz.
Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.

Diário - Como é que você teve essa idéia?
Fernando Braga da Costa - Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária. Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica. Então, basicamente, profissões das classes pobres.

Com que objetivo?
A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis.
Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?

Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?
Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal.
Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo
funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o
modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos.. Os garis conseguem definir essa diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.

Dê um exemplo.
Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis.
De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade,
subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão.
O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações. O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar: "É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não.
Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão".

Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?
Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari.
Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são
carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas. É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram
me tratando diferente.
As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado. Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.

Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?
Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.

Eles testaram você?
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma "COISA".


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Nota: Fora que ainda se pode multiplicar fatores, como cidade grande, cidade pequena, campo. Quantas pessoas, em pleno metro no horário de pico e estão totalmente isoladas, sem companhia. Uma verdadeira solidão na multidão. Já cidades pequenas, vilarejos, a coisa se torna mais humana; pelo menos um pouco. Mas uma coisa é certa, quanto maior o orgulho e arrogância da pessoa, mais os outros se afastam, e mais interessados se achegam; sobretudo, quando a causa é "dinheiro e status".

Como problemas do tipo seriam simplesmente acabados se as pessoas meramente praticassem aquilo que Deus no ensinou: "Amai ao próximo como a si mesmo."; "Fazei ao próximo aquilo que gostaria que fosse feito com você." Que status há o ser humano para Deus? Quem é o ser humano, para que um mero status social diga se alguem tem mais ou menos valor?

07 setembro 2008

Prêmio Nobel propõe comer menos carne para combater mudanças climáticas

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As pessoas deveriam parar de comer carne um dia por semana se quiserem fazer uma contribuição pessoal e efetiva ao combate à mudança climática, segundo o presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), Rajendra Pachauri.

Em entrevista ao dominical britânico The Observer, o presidente do IPCC, prêmio Nobel da Paz 2007 junto com ex-vice-presidente americano Al Gore, destacou a importância de mudanças na dieta, devido à grande quantidade de emissões de dióxido de carbono e outros problemas ambientais associados à criação de gado.
Na opinião do economista indiano, que é vegetariano, é relativamente fácil mudar os hábitos alimentares em comparação à modificação dos sistemas de transporte. Após eliminar o consumo de carne um dia por semana, Pachauri propõe continuar reduzindo.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) estimou que o setor de criação de gado representa 20% das emissões globais de gases do efeito estufa.
Além disso, também é uma das principais causas da degradação do solo e dos recursos hídricos. A FAO advertiu também que o consumo de carne vai duplicar em meados deste século.
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Nota: Motivos para abandonar o vicio, o hábito de se comer carne, há de sobra. Está longe de ser o mais saudável para a nossa saúde. E, sobretudo, numa sociedade cada vez mais sedentária, é um veneno, um dos principais causadores de problemas com gordura, tanto aqueles acumulos dentro da pele (a tal da banha); como dentro dos vasos, veias e a artérias. Além de diversas outras toxinas que se ingere que proveio dos animais assassinados, fora o que ocorre na circulação do animal na hora do abate. É um veneno!
Racionalmente, que motivo posso alegar para defender o consumo de carne? Não me vem nenhum à mente. Claro, pessoas que vivem em regiões desoladas, com carência de outros alimentos. Como os esquimós, que comem seus animais, até bebem seu sangue; alguem num caso de sobrevivência, e outros, tudo bem. Mas, num pais rico em alimentos integrais, oleguminosas, castanhas, e tantas outras coisas; que desculpa pode alegar? E claro, que muitas pessoas perecem de conhecimento sobre a questão. Tem gente que acha que quem não come carne é um desnutrido, ou que a carne é a unica fonte de proteina que existe, que nada além da carne, que comemos contem as proteinas necessárias para nossa manutenção e desenvolvimento.
Bem, as pessoas costumam dar desculpas esfarrapadas, quando não querem mudar um vicio, um hábito, uma paixão; sobretudo a paixão da carne, do paladar.
Mas, ainda assim, eu apelo para aquele que contem um minimo de consciência ambiental, que pensa na saude e manutenção do planeta, preocupado com o efeito estufa entre outras catastrofes na natureza. O minimo que tal pessoa poderia fazer é abandonar a carne. Alias, considero até uma hipocrisia pessoas virem falar de consciência ambiental, enquanto não muda o próprio estilo de vida, sobre tudo, aquilo que consome; e aquilo que dejeta.

05 setembro 2008

Astrônomos descobrem grupo de galáxias gigante

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O observatório astronômico europeu XMM-Newton encontrou o maior grupo de galáxias jamais visto no universo, uma descoberta que pode confirmar a existência da energia negra, anunciou nesta segunda-feira em um comunicado a ESA (agência espacial européia).
Batizado 2XMM J083026+524133, o grupo deve conter "uma massa correspondente a mil galáxias" e foi observado quando o XMM-Newton, que tem como missão estabelecer um catálogo de fontes cósmicas emissoras de raios X (planetas, cometas, quasares etc), estava focalizado outro objeto.

O J083026+524133 foi visto porque forma uma mancha muito brilhante. Observado em seguida com um potente telescópio de Arizona, se revelou um grupo de galáxias com mil vezes a massa de nossa galáxia, a Via Láctea.
"A presença deste grupo confirma a existência de um elemento misterioso, a energia negra, suposta responsável pela aceleração da expansão do Universo", destacou em um comunicado Georg Lamer, do Instituto de astrofísica de Potsdam (Alemanha)

Segundo os astrofísicos, a maior parte do grupo situado a 7,7 bilhões de anos-luz seria formada de um gás a temperatura de 100 milhões de graus Celsius.

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Nota: Interessante algumas coisas; diz-se que isso confirma a existência da energia negra. Mas o que ela realmente é? Por que isso confirma? Baseado no quê? Qual é o paradigma? Bem, não é o foco da notícia. Mas aí estão algumas informações que gostaria de obter e entender. E isso também nos leva quanto aquela questão: "Qual porcentagem que conhecemos do Universo?" E diria eu ser arrogância, orgulho e presunção demais dizer: "0,1%". E mesmo diante de cubo tão pequeno de informações, alguns buscam fazer afirmações sobre coisas que se visa o 100%; como a própria identidade do Universo, de onde veio, para onde vai, a causa disso e daquilo.
De repente, encontram o "maior grupo de galaxias" de todos os tempos! Que coisa estranha, não? Seria como fazer a teoria das placas tectonicas, e delimitá-las. Mas depois de umas 4 décadas, o pessoal descobre a existência da Ásia! E que tamanha porção! Quanta coisa! De modo que toda ela influência na geologia, eventos climáticos, a forma da Terra, e como toda teoria fora elaborada.
Mas é mais comodo e fácil aceitar o paradigma atual da ciência. É BigBang, e vamos trabalhar, estudar, analisar e explicar em função disso. "Ainda não estamos preparados para um outra revolução cientifica que destrua esse paradigma da casualidade; e de uma ciência que não precisa de Deus."
Fora que também são interessantes esses números astronomicos: "100 milhões de graus Celsius". Eu não consigo imaginar, nem entender esse número; quantidade de calor. Alias, qual a confiabilidade do modo que obtêm esses valores?
Outra coisa interessante é a distância: 7,7 bilhões de anos-luz. Ou seja, todas essas informações que vemos e coletamos são de um passado muito distante. Se formos pensar nas implicações disso. Ual! É de ficar perplexo e sem sono. Como é agora, nesse exato periodo de tempo? E mais, como é que fica todas essas observações, coleta de dados etc, visto que fora provado que a velocidade da luz não é constante?

Sonda Phoenix vê água líquida em Marte

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Técnicos da missão da sonda Phoenix, que explora o solo de Marte desde 25 de maio deste ano, descobriram água em estado líquido no planeta (275 milhões de km da Terra). Na semana passada o trabalho da sonda já havia confirmado a existência de gelo no local, mas a nova descoberta pode levar a uma revolução nas pesquisas sobre a possibilidade de vida no planeta vizinho.
A água em estado líquido indica algo fundamental para a existência de vida, ao menos do modo como a conhecemos.
Nenhum estudo foi publicado ainda sobre a descoberta, mas o líder de um dos grupos no comando da pesquisa da Phoenix afirmou por telefone à Folha Online que o assunto será divulgado em relatório dentro de alguns dias. O cientista falou com a condição de não ser identificado. (A Nasa costuma divulgar descobertas importantes apenas em entrevistas coletivas marcadas com antecedência.)

O assunto deixa cientistas da agência espacial entusiasmados porque a água líquida é uma condição necessária à vida tal qual a conhecemos. Se o planeta mostrar indício de que possui moléculas orgânicas semelhante às que compõem o DNA e as células --estruturadas sobre longas cadeias de átomos de carbono-- pode ser que existam seres vivos lá também.
Na semana passada, cientistas da Nasa confirmaram a existência de etano (uma molécula orgânica simples, componente do gás natural) na forma líquida em Titã, a maior lua de Saturno. Trata-se do único astro do Sistema Solar, à exceção da Terra, onde havia sido detectado líquido na superfície.

(...)

[matéria inteira]
Fonte: Folha Online
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Nota: Interessante a colocação "A água em estado líquido indica algo fundamental para a existência de vida, ao menos do modo como a conhecemos. " Do modo como a conhecemos, ou do modo como diz o paradigma cientifico atual? Será que a água, por si só é um indicativo, ou criador da vida? Por que bater tão forte nessa tecla? Há algum problema da água não ser o agente causador da vida? E como fica agora a forte idéia de que foram meteoros cheios de água que trouxera água para a Terra? Na maté integra, também diz que as condições do solo, apenas por ter 2 substâncias, poderia-se plantar nabo. Olha, dizer que apenas o conter nutriente x e y é o suficiente para se plantar algo é no minimo absurdo! Há condições climáticas, outras características do solo, acidez, umidade, outros nutrientes mesmo, fatores de absorção e crescimento, atmosfera.
Humanamente, alguem pode se orgulhar e dizer "Oh! Estamos em Marte." Como se fosse um grande avanço da humanidade. Avanço? Os anjos podem fazer esses deslocamentos de modo que nem imaginamos, em velocidades que não compreendemos. E quanto a nós, também poderemos viajar no Universo como tais anjos; pesquisar de forma muito melhor e mais empirica. E o que falta para tal avanço ocorrer, é adiantar a volta de Jesus. O que talvez aconteça antes mesmo do homem pisar em marte.
Mas é incrivel o que vemos nas pequenas revoluções cientificas, pequenos paradigmas quebrado, um atrás do outro. Aliás, há decadas atrás, a idéia que se tinha e se propagava de Marte era muito diferente da de hoje. Agora, lá se tem água. Por que os cientistas são tão impacientes? Por que ficar afirmando isso e aquilo, tomando modelos teóricos e colocando-os como absoluto; alguns até mesmo colocando isso como uma religião? Há tantas variáveis ainda não entendidas e a serem descobertas.