21 abril 2007

Reflexão

Sementes foram semeadas após as cicatrizes do arado; alimentos foram colhidos; dias quentes passaram e noites frias viraram as páginas do calendário. Enquanto isso a história de cada homem era escrita à linhas para frente.

Bem, aqui estou eu; pouco mais de 2/6 de 2007. Coisas aprendi, outras esqueci - pela falta de exercício - desde a ultima reflexão nesse blog. Aumentei meu conhecimento na metemática, no raciocinio dedutivo e lógico, no conhecimento critico, na vontade de Deus, nas Escrituras Sagradas, nas experiencias de vida. Minhas percepções e análises das pessoas, sociedade... se aguçaram. E as palavras de Heb. 4:12 confirmam-se, cada vez mais profundas com o decorrer do tempo.

Com isso, mais percebo a realidade do mundo, das pessoas e de mim mesmo. E isso gera coisas, mas sempre recheadas com "extrado de pessimismo". O que conduz a pensamentos e ambições baixas, temporais, emoções, tristeza, desanimo, o "saco cheio". O caos é o que se espera daquele que contempla-o.

O único modo de escapar do caos, mesmo em meio dele, é seguindo Jesus. E como tive que me machucar para compreender experimentalmente isso! E, parece que minha burrisse não se contenta com uma vez.

Não se pode viver sem o foco da redenção a todos os instantes, atos, planos, pensamentos, conclusões. Andamos sobre o cabo de aço esticado sobre o abismo, e o único modo de permanecer firme é caminhando para frente, com os olhos em Jesus, caso contrário, o vacilante desequilibrio ocorre, tendendo o tombo rumo ao caos abismagórico. E como é fácil encontrar-se em queda-livre.

Planos e promessas antigas estão se cumprindo, como a de 2005 em ser um professor em que anelará pela educação para a vida eterna. O que torna-se cada vez mais concreto com o estágio que estou fazendo com o prof. Daniel no Colégio Adventista de Santo André. A independencia financeira dos pais; porém, cada vez mais estou dependente do Senhor. Que aventura!

Engraçado como é a reação dos pais desequilibrados no entendimento. Reclamam quando tomo atitudes independentes, porém quando necessito de ajuda financeira, os reclamos vem do mesmo modo. Faça sol ou chuva, labaredas rasgam em suas linguas.

Meu anti modo de vida capitalista e, filosofia ocidental provoca fatos não comuns, mas conhecidos em toda a História, quando ela, se estuda.

Não está nos meus ideais viver para esta vida, ganhar dinheiro, posses, ter uma vida mais facilitada; isto proveria muitos conflitos com certos principios, que são o sopro da minha vida.

De contrapartida não são poucas as situações em que venha o desejo de obter tais, simplesmente para ter mais facilidade, ter que preocupar menos em economizar. Fora também a questão para com as mulheres; na realidade, é dificil falar sobre essa questão, pois és complexo, e no fim a minha certeza é apenas uma esperança - esperança a qual ambiocona reis.

("Mulher prudente, quem a encontrará? Seu valor muito excede o de rubins." by Salomão)

Que padrão de vida possa dá-las? Se nem mesmo dinheiro para cobustível tenho. Melhor, nem carro. Ah! e tem a "carta". Quanto mais para aquelas que longe estão.
Passeios? Poucos poderia ofertar, não só pela questão do dinheiro, mas das minhas responsabilidades na obra de Deus que me ocpam quase todo tempo "livre" das atividades semanais.

Confeço que sinto a necessidade de uma companheira, porém, minha peneira é tão fina, que raríssimas são as que não ficam na superfície. Porém, quando há aquelas que passam, participamos de esferas sociais diferentes. E confeço que sou meio cético quanto a possibilidade disso ocorrer (aquela visão meio romantica, da princesa e do plebeu). Minha única esperança é a confiança de que Jesus proverá o que for melhor para mim, e caso uma mulher faça parte desse plano, nEle confiarei, e regozijarei com essa dádiva, e tratarei ela assim como Jesus amou a Igreja e deu a vida por ela.

Também peço a Deus que se for da Sua vontade que eu possa receber mais bens em dinheiro, ou algo do tipo, para que os planos que planejei possam seguir e que tenha realização como em todos, essenciais, até agora; e que tais sejam para a honra e glória de Deus e que não me desfaleçam na graça.

Porém, quanto mais olho para a cruz, para a realidade - miséria, fome, violência... - e minha pessoa e estado, mais compreendo que estou em total dependência de Deus. Não é uma questão de contar com Deus, ou precisar dEle; é simplesmente a dependência! Isso faz-me conscientizar de que sou um forasteiro nesse lugar que não é meu lar, estou aqui unicamente para cumprir uma missão e não posso me dar ao luxo de exigir, querer nada. Quem sou eu? - Quem sou eu? - Um desnutrido na Somália e o coração partido numa cruz por uma lança dão-me esta resposta.

Se for para o bem dela, e para a glória de Deus, certamente Ele me concederá. Nem que para isso tenha que, como Isaque, esperar 40 anos (aliás, será que Jesus não voltará até lá?)

Confeço que estou impressionado com as bençãos, o amor, o caráter, o cuidado de Deus! Coisas incriveis ocorreram e estão ocorrendo nesse ano. Algumas em que tempos atrás, estava rogando para que ocorre-se; e posso ver agora os primeiros brotos surgir da terra (aliás, muito mais do que minhas espectativas). E principalmente estou conhecendo pesssoas que realmente amam a volta de Jesus e estão busccando - naquelas - a reforma, reavivamento, o poder sem medida do Espirito, a chuva serôdia. E que esdia logo venha.

Maranata!

0 comentários: