Assisti uma peróla de filme, Humicane - O Furacão, o qual conta história verídica de Rubin Carter (Denzel Washington). Não vou contar o filme, te conselho a vê-lo no extremo caso de realmente estar decidido a perder tempo vendo um filme. Há uma cena em que o estudante Lesra vizita Carter pela primeira vez na prisão, e Rubin lhe diz: "Não se acostume com esse lugar. Aqui não é um lugar para seres humanos."
Na história, vemos Rubin andar na contra-mão da "vida prisional": quando eles dormiam, Rubin acordava; não usava as mesmas roupas que o identificasse como um prisioneiro; não comia a mesma comida... e com isso, Rubin estava livre mesmo estando na prisão. Porém, como aquele lugar não continha o que lhe oferecer (pois ali não era um lugar para um ser humano), não havia vida ali (aliás, a única coisa que lhe permitia viver através dos muros, eram os livros) ele, então, clamava para sair dali.
Meus neurônios arrepiaram quando glamuraram-se ao contemplar essa formidável percepção de que esta mensagem trazida pelo filme é um reflexo do Grande Conflito e a vida de um filho de Deus! Essa visão, essa comparação, logo tornara o campo de pensamento de cada nervo. E eis que começam a estudar o objeto.
Interessante é notar o que Deus no diz em I João 2:15-17 (uma passagem que normalmente não gostam de abrir nos púlpitos)
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguem ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscencia da carne, a concupiscencia dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscencia; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."
Nas entrelinhas eu vejo claramente a mensagem de Rubin Carter quanto a prisão. Você consegue ver? Deus está nos dizendo através do apóstolo "Não acostume com esse mundo. Pois não é um lugar para um filho de Deus." E então eu pergunto: "Esse mundo nos soa ofensivo?" Talvez sim, quando se vê o noticiário sensacionalista, mas e quando você aluga um filme? Aquele filme está te agredindo? Sente-se um prisioneiro quando anda nas ruas poluídas de São Paulo? Como são suas vestes? Há distinção com os demais? Você tem usado vestes com listras ou brancas? Tem resistido até mesmo a solitária com risco de morte para manter sua integridade? (certamente se já assistiu o filme, essas perguntas á de ser mais penetrantes)
Muitas são as lições e perguntas que podemos encontrar com essa analogia. Aliás, enquanto sobrevivemos a esta prisão, podemos estar livres e clamar para ser tirados dali. E não é isso que Jesus, nosso advogado, está fazendo e fará? (Retirar-nos desse lugar, enquanto enfrenta as acusações de Satanás).
Por diversas vezes tenho sentido que estou como injustiçado dentro de uma prisão; mas doe-me muitas vezes perceber que estou indiferente, ou mesmo achando confortável a minha cela. Pois percebo que "me acomodei". Se é possível acomodar num lugar desse, para que almejaria o Céu? Talvez até pensa "estou bem aqui", "já vivi 20 anos", "se eu fizer isso e isso, minha vida até que vai ficar boa", "eu faço USP, que demais!".
Randy Maxwell, no seu livro "O Retorno da Glória", descreve uma terrível doença "os olhos espirituais ressecados". Pois ao invés de estar derramando lágrimas para que fosse logo resgatado dessa prisão, pois já passei toda a minha vida aqui, tenho me alegrado diante da TV, ou do youtube, ou mesmo gritando com um brado de regozijo "TCHODOWN" na final da NFL. E mais, e quando vejo outros filhos de Deus na mesma prisão, ou mesmo prisioneiros acomodados, não sou aflingido por um angustiante abatimento, não perco o sono, mas consigo dormir tranquilamente como se "tudo estivesse bem", "até que dá para viver assim".
São sintomas claros que preciso do reavivamento, de ler mais o Livro (A Palavra de Deus) para poder ver além dessas muralhas, de orar e rogar para meu Advogado não só para que me tire logo daqui, mas que me cure dos olhos ressecados. Mas por incrível que pareça é uma boa notícia sentir essa sede espiritual, sede de lágrimas de um reavivamento; do mesmo modo como é um bom sinal ver seu corpo reagindo com febre, entre outros que usa para combater qualquer coisa nociva no organismo. Pois, este "sentimento racional" é, certamente, um dos primeiros passos necessários para ser liberto de mim mesmo, e viver livre dentro da prisão, como um homem inocente, pois só assim poderei ser retirado dela. Pois aliás, lugar de prisioneiro é na prisão.
Porém, do que adianta um mero sentimento, vontade, querer? No filme aprendemos uma grande lição quanto a isso. Rubin desafiou o guarda dizendo que não apenas "queria" mas que "não seria" como um condenado, pois ele era inocente. Isto teria valido algo? Seria nada mais do que "PALAVRAS, PROFESSAR, bla bla bla...". Mas então, Carter foi desafiado, mas permaneceu convicto em sua atitude. E aceitou ser trancafiado na solitária, ao invés de renunciar sua consciência. E ali passou por uma ardua e até "louca" luta. E quando foi solto, permaneceu INTEGRO com outro guardar. E dessa vez, tem uma cena mirabolante, quando é Rubin que desafia o guarda, abotoando a camisa suja e ajeitando a gravata dizendo "me coloca de novo na solitária". E é então, quando o guardar é TOCADO pelo testemunho integro daquele homem, e então lhe concede "vestes brancas". - Nossa!!! É de arrepiar. Na verdade, pode-se aprofundar MUITO isso, e realmente gostaria que você refletisse nisso; aliás, o que tem de importante para fazer? Faça isso enquanto está no transito, ou no onibus, metro, ou no banheiro... sei lá, não é preciso muita coisa para pensar. Talvez, o mais intrigante de tudo é "tudo isto, por causa de uma camisa. E como temos observados os simples detalhes da nossa vida?"
Sim, rogarei a Deus nas Suas promessas pelo reavivamento. Todo dia, esperando ativamente na certeza de Sua promeça. Pois sei que logo chegará o dia em que todos os "homens livres" serão retirados desse lugar que nada tem a oferecê-los. E você?
Na história, vemos Rubin andar na contra-mão da "vida prisional": quando eles dormiam, Rubin acordava; não usava as mesmas roupas que o identificasse como um prisioneiro; não comia a mesma comida... e com isso, Rubin estava livre mesmo estando na prisão. Porém, como aquele lugar não continha o que lhe oferecer (pois ali não era um lugar para um ser humano), não havia vida ali (aliás, a única coisa que lhe permitia viver através dos muros, eram os livros) ele, então, clamava para sair dali.
Meus neurônios arrepiaram quando glamuraram-se ao contemplar essa formidável percepção de que esta mensagem trazida pelo filme é um reflexo do Grande Conflito e a vida de um filho de Deus! Essa visão, essa comparação, logo tornara o campo de pensamento de cada nervo. E eis que começam a estudar o objeto.
Interessante é notar o que Deus no diz em I João 2:15-17 (uma passagem que normalmente não gostam de abrir nos púlpitos)
"Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguem ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscencia da carne, a concupiscencia dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscencia; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre."
Nas entrelinhas eu vejo claramente a mensagem de Rubin Carter quanto a prisão. Você consegue ver? Deus está nos dizendo através do apóstolo "Não acostume com esse mundo. Pois não é um lugar para um filho de Deus." E então eu pergunto: "Esse mundo nos soa ofensivo?" Talvez sim, quando se vê o noticiário sensacionalista, mas e quando você aluga um filme? Aquele filme está te agredindo? Sente-se um prisioneiro quando anda nas ruas poluídas de São Paulo? Como são suas vestes? Há distinção com os demais? Você tem usado vestes com listras ou brancas? Tem resistido até mesmo a solitária com risco de morte para manter sua integridade? (certamente se já assistiu o filme, essas perguntas á de ser mais penetrantes)
Muitas são as lições e perguntas que podemos encontrar com essa analogia. Aliás, enquanto sobrevivemos a esta prisão, podemos estar livres e clamar para ser tirados dali. E não é isso que Jesus, nosso advogado, está fazendo e fará? (Retirar-nos desse lugar, enquanto enfrenta as acusações de Satanás).
Por diversas vezes tenho sentido que estou como injustiçado dentro de uma prisão; mas doe-me muitas vezes perceber que estou indiferente, ou mesmo achando confortável a minha cela. Pois percebo que "me acomodei". Se é possível acomodar num lugar desse, para que almejaria o Céu? Talvez até pensa "estou bem aqui", "já vivi 20 anos", "se eu fizer isso e isso, minha vida até que vai ficar boa", "eu faço USP, que demais!".
Randy Maxwell, no seu livro "O Retorno da Glória", descreve uma terrível doença "os olhos espirituais ressecados". Pois ao invés de estar derramando lágrimas para que fosse logo resgatado dessa prisão, pois já passei toda a minha vida aqui, tenho me alegrado diante da TV, ou do youtube, ou mesmo gritando com um brado de regozijo "TCHODOWN" na final da NFL. E mais, e quando vejo outros filhos de Deus na mesma prisão, ou mesmo prisioneiros acomodados, não sou aflingido por um angustiante abatimento, não perco o sono, mas consigo dormir tranquilamente como se "tudo estivesse bem", "até que dá para viver assim".
São sintomas claros que preciso do reavivamento, de ler mais o Livro (A Palavra de Deus) para poder ver além dessas muralhas, de orar e rogar para meu Advogado não só para que me tire logo daqui, mas que me cure dos olhos ressecados. Mas por incrível que pareça é uma boa notícia sentir essa sede espiritual, sede de lágrimas de um reavivamento; do mesmo modo como é um bom sinal ver seu corpo reagindo com febre, entre outros que usa para combater qualquer coisa nociva no organismo. Pois, este "sentimento racional" é, certamente, um dos primeiros passos necessários para ser liberto de mim mesmo, e viver livre dentro da prisão, como um homem inocente, pois só assim poderei ser retirado dela. Pois aliás, lugar de prisioneiro é na prisão.
Porém, do que adianta um mero sentimento, vontade, querer? No filme aprendemos uma grande lição quanto a isso. Rubin desafiou o guarda dizendo que não apenas "queria" mas que "não seria" como um condenado, pois ele era inocente. Isto teria valido algo? Seria nada mais do que "PALAVRAS, PROFESSAR, bla bla bla...". Mas então, Carter foi desafiado, mas permaneceu convicto em sua atitude. E aceitou ser trancafiado na solitária, ao invés de renunciar sua consciência. E ali passou por uma ardua e até "louca" luta. E quando foi solto, permaneceu INTEGRO com outro guardar. E dessa vez, tem uma cena mirabolante, quando é Rubin que desafia o guarda, abotoando a camisa suja e ajeitando a gravata dizendo "me coloca de novo na solitária". E é então, quando o guardar é TOCADO pelo testemunho integro daquele homem, e então lhe concede "vestes brancas". - Nossa!!! É de arrepiar. Na verdade, pode-se aprofundar MUITO isso, e realmente gostaria que você refletisse nisso; aliás, o que tem de importante para fazer? Faça isso enquanto está no transito, ou no onibus, metro, ou no banheiro... sei lá, não é preciso muita coisa para pensar. Talvez, o mais intrigante de tudo é "tudo isto, por causa de uma camisa. E como temos observados os simples detalhes da nossa vida?"
Sim, rogarei a Deus nas Suas promessas pelo reavivamento. Todo dia, esperando ativamente na certeza de Sua promeça. Pois sei que logo chegará o dia em que todos os "homens livres" serão retirados desse lugar que nada tem a oferecê-los. E você?
2 comentários:
Logo no começo você já solta uma bomba dessas?
"Não vou contar o filme, te conselho a vê-lo no extremo caso de realmente estar decidido a perder tempo vendo um filme."
Isso é ofença ¬_¬
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