Interessante, no último mês houve uma maratona de publicações científicas pondo em cheque muitos paradigmas sobre o Big Bang e o Universo. A de maior destaque, talvez tenha sido uma grave contestação sobre a evidencia da captação da Radiação de Fundo que seria uma espécie de "foto" do Universo instantes após o BigBang, pois poderia ser simplesmente "poeira" o que foi detectado. Agora, uma descoberta sobre o super elemento - qual se gastaram bilhões de dólares para se evidenciar/descobrir sua existência - Bóson de Higgs, levou a conclusão de que O UNIVERSO NÃO DEVERIA EXISTIR [Link: Hypescience]. Ou seja, um ataque na base estrutural de algumas premissas sobre a formação e surgimento do Universo. O que nos faz pensar: Por quanto tempo este paradigma durará? Quais serão as novas descobertas e teorias dominantes? Ou melhor, quais atuais alternativas tendem a ser? [Algo a se pensar]
Mas isso me faz novamente refletir sobre os "falsos cientistas", que, em geral, não eram cientistas. Sensacionalistas da mídia que fizeram super produções gráficas, fazendo simulações e reproduções do BigBang, e um monte de outras teorias de diversas coisas do processo de formação do Universo - que sei lá por quem foi selecionado - até a formação da Terra e da Lua (pela teoria de sua formação a partir do impacto de um outro corpo com a Terra). Nesses vídeos-documentários, afirmavam como se tudo fosse a absoluta verdade platônica - inquestionável e eterna. Não sabiam eles que ciência, que teoria científica, é aquilo que é questionável/falseável; que os grandes paradigmas são fortes teorias baseadas na afirmação (provas/evidencias) de alguns pressupostos. Mas que, com o passar do tempo, com os estudos, novas descobertas, novos pressupostos etc., tendem a mudar, e podem ser, até mesmo, totalmente refutadas. Basta olhar para a História para observar diversos paradigmas que foram substituídos por outros. - A mídia e os livros didáticos precisam de mais bom senso antes de que querer bitolar as pessoas leigas sobre ciência. Ciência não é religião. Não deveriam, não devem tratá-la assim.
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