Encontro um torrent de uma gravação feita no cinema do filme Avatar de James Cameron. Então passo quase 3 horas assistindo-o em minha TV. E já no meio do filme, conclui que deveria comentar algumas coisas sobre o filme.
1.) Salada Mista
A estória do filme mistura de tudo e sempre deixando com a idéia de que houve uma inspiração nas histórias e profecias da Bíblia (o dragão, a idéia de fim do mundo (Terra), O Novo Lar, a batalha do Armageddon (pela conquista dessa cidade, que não dá em nada), a divindade, ‘homens’ com corpos incorruptíveis e perfeitos. Ao mesmo tempo, misturando Nova Era, a deusa Gaya, a Mãe Natureza, espiritismo, ambientalismo.
2.) A Critica Social
O ponto interessante do filme é a critica feita à sociedade humana, sua mentalidade desequilibrada sem harmonia para com a natureza. Isso ficou absurdamente claro quando o novato, no seu avatar, passa a primeira noite na “selva”. Sempre numa concepção de “um ambiente hostil” (uma mentalidade bem urbana). É quase que intuitivo, querer apontar a arma para todos os animais; bater e querer cortar e arrancar as flores; além do som dos animais que preenchem a floresta lhe soam como uma sinfonia de suspense e terror. Além de o homem que só sabe destruir a natureza, não se importa com nada, é “apenas mais uma arvore entre tantas outras”. Os relacionamentos humanos baseado no interesse financeiro, o militarismo sem discernimento apenas focado em “luta pelo domínio”.
Essa critica social no filme é deixado bem forte na vida do protagonista, que tem suas crenças culturais mudadas. No qual ele, e mais alguns poucos amigos são os únicos a converterem “a natureza humana” para “um novo nascimento”. E de modo a dar uma clara mensagem de desgosto (ódio) para com essa humanidade, uma sociedade sem esperança, que ninguém entende; uma impossibilidade de mudança na mentalidade, como que apenas na ficção é possível, pois na realidade, ao acabar o filme, você tem que lidar com o duro fato que não há ‘avatares’ (talvez só num “baseado”), que você tem que viver numa sociedade autocondenada, sem solução, numa tediosa vida, como uma pessoa aleijada sem pernas; pois não se tem a liberdade de um “azul” de quase voar, ou pilotar grandes aves, uma saúde e vigor físico impecável; nem mesmo de fazer parte de uma sociedade ‘religiosa’ em que, de fato, todos se respeitam, amam, são prudentes, sábios, cuidam um do outro, e que realmente ‘sabem viver’ e ‘curtir a vida’. Toda hora você é preciso acordar para a realidade, a que você não passa de um pobre homem fraco e aleijado.
3.) O Apelo Ambientalista
A voz da razão no filme está nos ambientalistas, especialmente, nos biólogos apaixonados pelo estudo da Natureza, quase como se fosse um com ela (e que acaba se tornando), enfatizado na mulher cientista (que não lembro o nome). A qual parece ter a solução, a mentalidade certa, mas que “ninguém dá ouvidos”, muito menos os lideres (seja aquele que representa o Governo e a burguesia, seja o militar que representa a maquina industrial e o exército). Dizendo para o expectador: E que se ninguém der ouvidos a tais (cientistas ambientalistas), então a floresta, a vida, inclusive a “arvore da vida”, a biodiversidade e tudo que se pode aprender com tais serão destruídos, porque não tem nada de “interessante” a oferecer para a ‘máquina humana’.
Além de criticar o homem como covarde que infiltra espiões, e que ataca sem dó, s/ piedade, com vantagem militar, contra aqueles que só podem se defender com “arcos e flechas”. Dizendo: “As flores e animais não têm como se proteger do homem, que os destrói e ataca de forma covarde e cega pela ambição.”
4.) Crenças Pagãs
O filme se recheia de paganismo. Tem a divindade mãe natureza que dispensa comentários. Tem a Gaya. Tem a da Nova Era (além de belíssimas musicas estilo new age) que a “energia interior da vida” é o que nos liga a todos, as plantas, arvores animais, ou seja, por fim, fazemos parte da divindade desse planeta. Além disso, a ‘imortalidade da alma’ (você não morre, mas se transforma, sua ‘energia’ passa a fazer parte da Gaya, da natureza, da vida); há toda uma questão de ficção tecnológica na conexão entre as mentes do homem e do seu avatar, porém, isso não lembra idéias espíritas de experiências transcendentes, de sair do próprio corpo, além de, encarnação? Em certo momento, há até um ritual, uma cerimônia, um culto com canções, com orações que lembram peregrinações, experiências de transe, rituais tribais, para que a ‘deusa’ faça alguns milagres. Além de, mostrar o homem como um frio incrédulo.
5.) O Messias
O personagem principal, mais uma vez, é posto como um certo tipo de Messias. Um “alienígena” que tem um conhecimento tecnológico-cientifico muito superior, que encarna num corpo (avatar), que “domina o dragão” para assim poder governar, reinar o mundo, para salvá-los, libertá-los (apesar do filme colocar a guerra como sendo o meio) e unir todos os povos (tribos), de modo a promover a paz e fim da Era Triste. E que só faltou morrer (chegou a desmaiar, mas ressurgiu), pois tomou uma atitude de sacrifício.
6.) O Edênico
O filme tenta mostrar uma concepção de uma criação edênica (o jardim do Éden). Uma natureza simplesmente fantástica, maravilhosa, que sacia o homem; de modo que nunca a vida é um fardo, mas uma constante maravilha. Sempre com algo a mais para explorar. E cada detalhe disso de forma extraordinária feita pela computação gráfica - o que deve render o titulo de filme com melhores efeitos visuais. Contudo, sempre numa perspectiva dos atuais paradigmas de “vida natural”, “ciclo da vida”, no qual é essencial o homem dominar animais, matar para se alimentar, ter raiva, ódio, entre outros, e ainda assim, ser um lugar e uma vida perfeitos.
Além disso não tem muito o que comentar do filme. Que mesmo nesse mundo diferente, enche a tela com emoção, com guerra, muitos tiros, explosões, batalhas de choque de infantarias e mesmo batalhas aéreas de tirar o fôlego, para saciar a sede por adrenalina do publico. Além de um romance (colocado apenas para poder dizer que teve) com direito a um ato sexual entre “azuis” - que não difere muito entre os humanos. Armas grandes e poderosas, inclusive robôs (que nos lembram de ‘Matrix Revolution’) e de animais estranhos e enormes, além dos azuis que nos lembram um pouco os elfos do Senhor dos Anéis. A linguagem, enredo e a história são bem simples, até mesmo para uma criança, apenas começa um pouco estranho, sem muito sentido.
Contudo, o mais interessante do filme é a provocação, a idéia e reflexões que deve promover. De modo que muitos ficaram deprimidos, após assistir. O fim de modo algum vai direcionar para a esperança bíblica, mas como seria interessante, se em meio a isso, as pessoas conhecessem a História da Redenção (narrada na Bíblia), o Éden, o perfeito, a queda, o mundo de pecado, e destruição da humanidade, “os salvos”, o verdadeiro Messias, e a promessa da vida eterna, de um novo lar, e da restauração do plano original nesse planeta.
A estória do filme mistura de tudo e sempre deixando com a idéia de que houve uma inspiração nas histórias e profecias da Bíblia (o dragão, a idéia de fim do mundo (Terra), O Novo Lar, a batalha do Armageddon (pela conquista dessa cidade, que não dá em nada), a divindade, ‘homens’ com corpos incorruptíveis e perfeitos. Ao mesmo tempo, misturando Nova Era, a deusa Gaya, a Mãe Natureza, espiritismo, ambientalismo.
2.) A Critica Social
O ponto interessante do filme é a critica feita à sociedade humana, sua mentalidade desequilibrada sem harmonia para com a natureza. Isso ficou absurdamente claro quando o novato, no seu avatar, passa a primeira noite na “selva”. Sempre numa concepção de “um ambiente hostil” (uma mentalidade bem urbana). É quase que intuitivo, querer apontar a arma para todos os animais; bater e querer cortar e arrancar as flores; além do som dos animais que preenchem a floresta lhe soam como uma sinfonia de suspense e terror. Além de o homem que só sabe destruir a natureza, não se importa com nada, é “apenas mais uma arvore entre tantas outras”. Os relacionamentos humanos baseado no interesse financeiro, o militarismo sem discernimento apenas focado em “luta pelo domínio”.
Essa critica social no filme é deixado bem forte na vida do protagonista, que tem suas crenças culturais mudadas. No qual ele, e mais alguns poucos amigos são os únicos a converterem “a natureza humana” para “um novo nascimento”. E de modo a dar uma clara mensagem de desgosto (ódio) para com essa humanidade, uma sociedade sem esperança, que ninguém entende; uma impossibilidade de mudança na mentalidade, como que apenas na ficção é possível, pois na realidade, ao acabar o filme, você tem que lidar com o duro fato que não há ‘avatares’ (talvez só num “baseado”), que você tem que viver numa sociedade autocondenada, sem solução, numa tediosa vida, como uma pessoa aleijada sem pernas; pois não se tem a liberdade de um “azul” de quase voar, ou pilotar grandes aves, uma saúde e vigor físico impecável; nem mesmo de fazer parte de uma sociedade ‘religiosa’ em que, de fato, todos se respeitam, amam, são prudentes, sábios, cuidam um do outro, e que realmente ‘sabem viver’ e ‘curtir a vida’. Toda hora você é preciso acordar para a realidade, a que você não passa de um pobre homem fraco e aleijado.
3.) O Apelo Ambientalista
A voz da razão no filme está nos ambientalistas, especialmente, nos biólogos apaixonados pelo estudo da Natureza, quase como se fosse um com ela (e que acaba se tornando), enfatizado na mulher cientista (que não lembro o nome). A qual parece ter a solução, a mentalidade certa, mas que “ninguém dá ouvidos”, muito menos os lideres (seja aquele que representa o Governo e a burguesia, seja o militar que representa a maquina industrial e o exército). Dizendo para o expectador: E que se ninguém der ouvidos a tais (cientistas ambientalistas), então a floresta, a vida, inclusive a “arvore da vida”, a biodiversidade e tudo que se pode aprender com tais serão destruídos, porque não tem nada de “interessante” a oferecer para a ‘máquina humana’.
Além de criticar o homem como covarde que infiltra espiões, e que ataca sem dó, s/ piedade, com vantagem militar, contra aqueles que só podem se defender com “arcos e flechas”. Dizendo: “As flores e animais não têm como se proteger do homem, que os destrói e ataca de forma covarde e cega pela ambição.”
4.) Crenças Pagãs
O filme se recheia de paganismo. Tem a divindade mãe natureza que dispensa comentários. Tem a Gaya. Tem a da Nova Era (além de belíssimas musicas estilo new age) que a “energia interior da vida” é o que nos liga a todos, as plantas, arvores animais, ou seja, por fim, fazemos parte da divindade desse planeta. Além disso, a ‘imortalidade da alma’ (você não morre, mas se transforma, sua ‘energia’ passa a fazer parte da Gaya, da natureza, da vida); há toda uma questão de ficção tecnológica na conexão entre as mentes do homem e do seu avatar, porém, isso não lembra idéias espíritas de experiências transcendentes, de sair do próprio corpo, além de, encarnação? Em certo momento, há até um ritual, uma cerimônia, um culto com canções, com orações que lembram peregrinações, experiências de transe, rituais tribais, para que a ‘deusa’ faça alguns milagres. Além de, mostrar o homem como um frio incrédulo.
5.) O Messias
O personagem principal, mais uma vez, é posto como um certo tipo de Messias. Um “alienígena” que tem um conhecimento tecnológico-cientifico muito superior, que encarna num corpo (avatar), que “domina o dragão” para assim poder governar, reinar o mundo, para salvá-los, libertá-los (apesar do filme colocar a guerra como sendo o meio) e unir todos os povos (tribos), de modo a promover a paz e fim da Era Triste. E que só faltou morrer (chegou a desmaiar, mas ressurgiu), pois tomou uma atitude de sacrifício.
6.) O Edênico
O filme tenta mostrar uma concepção de uma criação edênica (o jardim do Éden). Uma natureza simplesmente fantástica, maravilhosa, que sacia o homem; de modo que nunca a vida é um fardo, mas uma constante maravilha. Sempre com algo a mais para explorar. E cada detalhe disso de forma extraordinária feita pela computação gráfica - o que deve render o titulo de filme com melhores efeitos visuais. Contudo, sempre numa perspectiva dos atuais paradigmas de “vida natural”, “ciclo da vida”, no qual é essencial o homem dominar animais, matar para se alimentar, ter raiva, ódio, entre outros, e ainda assim, ser um lugar e uma vida perfeitos.
Além disso não tem muito o que comentar do filme. Que mesmo nesse mundo diferente, enche a tela com emoção, com guerra, muitos tiros, explosões, batalhas de choque de infantarias e mesmo batalhas aéreas de tirar o fôlego, para saciar a sede por adrenalina do publico. Além de um romance (colocado apenas para poder dizer que teve) com direito a um ato sexual entre “azuis” - que não difere muito entre os humanos. Armas grandes e poderosas, inclusive robôs (que nos lembram de ‘Matrix Revolution’) e de animais estranhos e enormes, além dos azuis que nos lembram um pouco os elfos do Senhor dos Anéis. A linguagem, enredo e a história são bem simples, até mesmo para uma criança, apenas começa um pouco estranho, sem muito sentido.
Contudo, o mais interessante do filme é a provocação, a idéia e reflexões que deve promover. De modo que muitos ficaram deprimidos, após assistir. O fim de modo algum vai direcionar para a esperança bíblica, mas como seria interessante, se em meio a isso, as pessoas conhecessem a História da Redenção (narrada na Bíblia), o Éden, o perfeito, a queda, o mundo de pecado, e destruição da humanidade, “os salvos”, o verdadeiro Messias, e a promessa da vida eterna, de um novo lar, e da restauração do plano original nesse planeta.
7 comentários:
Só o nome da Deusa que vc errou..
Não é Gaya.. é
Eywa..
Filme muito lindo adorei!!!!!!
Gostei tambem da direta contra a guerra dos EUA no iraque... tanto que utilizam os mesmos diseres do Bush es presidente dos EUA "Vamos combater o terror com terror" tudo por causa de um mineral valioso...
Tambem fiquei penssando, puxa se a mente humana é capaz de criar uma natureza tão bonita, como então será o Céu?
Não errei o nome da deusa não. Foi proposital, não me referi quanto ao nome "no filme", mas sim no da filosofia pagã da "deusa Terra", chama Gaya (e variações desse):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gaia_%28mitologia%29
A qual hoje é adotada por algumas crenças voltados para o New Age.
Também, achei interessante esclherem o nome de "Eywa", pois isso me lembra muito uma pronuncia e "algum dos nomes divinos" no Hebraico (Yavé, Elohim...), apesar que eu acho que tinha algume personagem no Senhor dos Anéis com um nome muito parecido.
Boa análise, Evandro.
Um abraço.
O cara que escreveu essa merda de crítica é um crente alienado e ainda viu cópia pirata pq acha que é pecado ir no cinema.Evandro vc é uma piada
Aff como tem gente burra nesse mundo sabe que falo besteira e nem se identifica...
Evandro mto boa sua análise, principalmente qndo vc se refere ao messias e a guerra! Me ajudou num trabalho da facul =P
Agora faz da Alice in Wordeland for me! please! rsrs
um bom cometario amigo, mas creio ser muito frio, pois o filme aborda estes eixos de forma bem mas ampla e com uma conotação moral belissima.tem espiração espirita em varios sentidos mas pode ser analizada por catolicos e protestantes sem neum problema...aliais, fica ai uma exelente dinamica pra grupos religiosos, refletir o sentido desse filme......
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