Olá internautas, especialmente aqueles que chegaram até aqui em busca de informações sobre alguns problemas odontológicos. Relatarei aqui o meu caso, o que talvez sirva até para um histórico de um futuro tratamento.
Atualmente estou para completar 23 anos. Mas desde criança, pequeno, se não me engano, quando bebe, tive problema de adenóide e assim de respiração, que foi tratado com drogas. Mas no desenvolver da vida, já aos 6 – 9 anos, eu respirava predominante pela boca, e dormia com a boca sempre aberta, babando muito; fora que freqüentemente tinha sinusite. Já naquela idade muitas vezes, ao correr, raramente, eu ouvia um som estranho no ouvido, como se houvesse uma pedrinha pulando dentro do ouvido. Mas nunca dei muita atenção a isso, nem meus pais, nas poucas circunstâncias que contava-lhes.
Aos 10 anos, se não me engano, eu já possuía alguns problemas na oclusão da mordida e o céu da boca fechado e fundo. Minha mãe levou-me a UMESP – Faculdade Metodista de São Paulo, onde comecei a tratar usando aparelho móvel; porém, não dava certo. Raramente eu usava-o, normalmente, quando minha mãe brigava, ou estava próximo ao dia de ir no dentista de novo. E em pouco tempo, houve uma certa desistência do tratamento.
Aos 12 anos, se não me engano, iniciei o tratamento com aparelho fixo com o um japonês chamado Roberto, que situava razoavelmente perto de casa. E ali fiz o tratamento por 2 anos. Até que por volta do meio do ano de 2000 retirei o aparelho e passei a usar um móvel(perereca) já com meus 15 anos. Mas com o tempo, fui deixando de usar o aparelho, e os dentes, aos poucos e poucos entortanto. Algo que ficou sempre claro para mim, que eu acompanhei no espelho, foi a minha mandíbula se deslocando para a esquerda conforme o tempo passava. O alinhamento dos dentes do meio da maxila superior e inferior começaram a se afastar; de modo que hoje, está com praticamente 1 dente de diferença.
Em 2004 ou 2005, sabendo de umas vagas de tratamento com a turma da pós-graduação da UMESP fui atrás de tratamento. Logo no primeiro dia, enquanto avaliavam alguma coisa, eles ficaram surpreso; e a dentista Fernanda (acho que era esse o nome) perguntou: “Ninguém nunca te falou que seu caso é cirúrgico?” A primeira vista eu tive um impacto forte com aquilo, pois nunca ninguém realmente falou. De modo, que na avaliação ali, detectaram as seguintes ocorrências:
- Prognatismo (classe 3)
- Assimetria facial
- Mordia cruzada
- Céu da boca fechado
A assimetria como pode ser visto na ressonância ao lado, há uma inclinação na formação da maxila superior e inferior, eu não medi essa inclinação, mas chuto, quase que uns 20 graus. Para tal, a dentista explicou a solução é cirúrgica, eles cortariam e retirariam a maxila superior então nivelariam corretamente.
Já a maxila inferior, o problema principal, é porque o lado direito é um pouco maior que o esquerdo; o que dá o efeito aparente de um queixo grande, acentuado para fora; e esse deslocamento da mandíbula para a esquerda. Então, para isso, na cirurgia, eles cortariam um pedaço desse lado, regularizando assim, o tamanho, usando uma placa de metal para uni-los novamente.
Além disso, o céu da boca fechado, seria aberto através do expansor, Hyrax (se não me engano), um aparelho especial que romperia o ligamento dos ossos do céu da boca e assim os afastariam, abrindo o céu da boca. Caso, devido a idade, ele não rompesse assim, seria necessário uma cirurgia a qual “racharia a sutura do palato superior”, e assim, depois abriria com o disjuntor, no minimo 5mm.
Também me falou sobre o pós-cirurgico, como talvez a pior fase da minha vida. Apenas após 2 semanas eu voltaria a falar. Os dentes de cima ficariam presos aos debaixo por elásticos, de modo, que por 40 dias eu não mastigaria, iria beber apenas liquido. E apenas após 6 meses a sensibilidade começaria a voltar na boca, lábios, entre outros. E nas duas primeiras semanas iria ficar horrivelmente inchado.
Isso assustou um pouco – não a mim – meus pais. Quando meu pai ouviu falar em cirurgia, já demonstração negação total. E a cirurgia seria feita pelo Hospital das Clinicas, sem custo algum. E foi a primeira vez que eu ouvi a palavra “bucomaxilofacial” e “cirurgião bucomaxilar”.
Após isso, meus pais insistiram em ir até o bucomaxilo do convênio médico (Amico, que depois se tornou sei lá o que e agora é Focus, acho). Fomos até o local, na Vila Mariana, em São Paulo. E o médico apenas de olhar falou que meu caso era realmente cirúrgico, mas que o convênio médico não cobriria pois consideraria uma cirurgia estética; apenas em caso de dor faria. Mas meus pais ficaram sabendo que realmente era cirurgia e ponto final.
Então, lá para Agosto ou Setembro de 2005 iniciei o tratamento na UMESP. Não lembro como foi sendo o processo. E em 2006, trocou de dentista (pela mudança de alunos); não me recordo do nome dela, mas ela colocou o aparelho fixo embaixo e disjuntor em cima. E assim foi indo, o que ela dizia ser “preparar para a cirurgia”. Até que chegou mais ou menos, por volta de julho ou agosto. (estou meio perdido nessas datas), quando ela falou duas coisas para mim:
1. Não podia fazer nada enquanto não retirasse os molares (pelo menos os inferiores); E que era para eu remarcar após ter retirado os molares.
2. Que pelo andamento e enrolação como ia na UMESP; ela me recomendou que buscasse um tratamento com alguém bom e particular. Pois ali poderia ficar anos e anos na Metodista e poderia não ficar muito bom, por cima.
Então, fui ver quanto ficaria para arrancar os sisos e ficaria um pocado caro. O aparelho continuou em minha boca. E eu meio que abandonei a UMESP, pois precisava arrancar os sisos primeiro, e parecia que eles se esqueceram de mim, também. Inexplicavelmente fiquei mais de 1 ano com aquilo na boca; sem nem mesmo trocar as borrachinhas. O que incomodava muito, até que não fazia praticamente nenhuma diferença.
Em 2006 entrei na USP, e logo fui na Faculdade de Odontologia para ver sobre o tratamento lá, pois a dentista recomendou. Mas logo me falaram que havia uma fila de espera, tinha que esperar a re-matricula para fazer o tratamento lá, e que só ocorreria lá para Agosto, ou Setembro, se não me engano. E acho que foi isso com que fez que ficasse todo esse tempo parado, na expectativa de tudo fazer na USP.
Mas chegou no final do ano, e não deu nada na USP. Então recorri a uma dendista particular, a Eliezabeth, que fica ao lado do Colégio Adventista de Santo André, onde estudei. E meus pais tinham muita confiança nela. Na época eu já trabalhava, mesmo ganhando pouco, resolvi ir atrás. Acho que lá para novembro de 2006 ou primeiros meses de 2007, fiz uma consulta da ela. E ela falou que eu precisava arrancar os dentes de siso primeiro.
Ai ok. No período de junho e julho os arranquei os dois molares inferiores, com o dentista Serrano, que meu vizinho se tratou e gostou muito. Aliás, eu gostei muito também, falei um pouco do meu caso; mas ele me falou de tratar com um cirurgião particular, e aquele valor de R$ 16mil, me veio a cabeça, então desconsiderei totalmente.
Em setembro, senão me engano, voltei na Elizabeth; e ali ela falou que talvez conseguiria fazer um tratamento sem a cirurgia, não ficaria tão bom quanto ela. Mas também disse que a cirurgia não deixaria 100%, e também corria riscos. E comecei o tratamento com ela. O que, senão me engano, foram 2 consultas em dois meses. (pagando uma mensalidade razoável que não me recordo do valor); chegou em janeiro, houve uma série de contratempos que não deu para fazer uma consulta, até que fiz no final de janeiro ou começo de fevereiro de 2008. Houve um certo conflito quanto a mensalidade nisso, aí, até que na consulta, ela começou a reparar na minha articulação (havia reparado antes também) e disse que eu tinha um problema de “disfunção da ATM”, e foi bem direto em dizer: “Eu não tenho condições de tratar isso. O melhor lugar para você tratar disso é na USP.” Então, cancelamos o tratamento e ela retirou os dois aparelhos: o fixo embaixo e o disjuntor em cima.
Foi a primeira vez que ouvi falar nesse negócio da ATM, nem sabia que ela existia: “Articulação Trans-mandibular”. Fiquei muito inconformado com o que fazer, mas a idéia que veio foi: “Agora preciso resolver isso na USP.”
Por volta de maio-agosto de 2008, vasculhei uma lista de e-mails de professores no site da Faculdade de Odontologia da USP e atirei e-mails. Com isso, uma porta se abriu do departamento de pós-graduação. Até que o André Abraão (acho q era esse o nome) entrou em contato comigo e marcou para eu ir até lá na clinica da pós-graduação. Fui lá, e ali fui super bem recebido por ele e outros alunos. Que falou do programa de pesquisa da USP, do tratamento e tudo mais. A cirurgia poderia ser feita no Hospital Universitário a custo zero, e tinha vários privilégios por ser aluno da USP.
Foto em que fica claro, visualmente, tais ocorrências, menos a da difunção da ATM. Aliás, para não constranger algumas pessoas, evito de dar esse sorrisão largo e aberto.
Passei a participar, e ali mesmo já começaram alguns exames inéditos para mim. Com um paquímetro, fizera várias medições na minha boca e mandíbula. E também o teste do toque, com o dedo ele pressionava vários músculos da face na região interna e externa eu tinha que dar uma nota de 0 – 10 para classificar a intensidade da dor. Também fiz uns raio-x ali. Marquei com uma outra garota lá que iria fazer o molde e tirar as medidas dos “eixos de inclinação” da minha boca; o Junior marcou de fazer uma tomografia no Hospital da Face, o Abraão, de fazer um exame que mediria o “ruído”, o som, o barulho da articulação, e outra garota marcou comigo de fazer uma ressonância magnética no Hospital Samaritano. E em menos de 1 mês fiz todos esses exames, rapidamente, sem custo algum; em apenas 2 ou 3 vezes que fui na USP. (as coisas pareciam ir rápidas). Tirando o da parte dos eixos, que ela não conseguia encontrar um eixo lá, ficou de remarcar, mas nunca tive um retorno.
Porém, para o tratamento em si, precisava esperar ser convocado, escolhido, para a pesquisa na pós-graduação. E apenas agora em abril/2009 isso ocorreria. Então fiquei aguardando.
Porém, em 2007 eu iniciei meus estudos com o trompete, o qual exige muito da boca, especialmente de toda musculatura facial, pescoço, os da respiração. Não sei até onde isso influenciou, mas ao mesmo tempo, ali pelo final de 2008, novembro, eu estava além de treinando trompete, também o canto para a cantata de natal do Pedra Coral. E certo dia levei um susto forte, quando pela primeira vez na vida, eu tive uma câimbra na mandíbula. Até então, minha articulação nunca me incomodou. Mas desde os exames na USP, eu de vez enquanto percebia sentir um certo incomodo na região das ATMs, principalmente após comer, falar muito, cantar; e não mais de uma vez na vida, mas várias, eu sentia fortes dores e incômodos na musculatura local quando falava muito e ria bastante, mas pensava ser normal.
Imagem demonstrando a diferença brusca entre as duas articulações.
Passei a me preocupar mais com isso e ao mesmo tempo me interessar mais pelo assunto, e comecei a pesquisar mais na Internet, e descobri uma multidão de coisas sobre o assunto; até mesmo comecei a reparar, que eu tinha esse problema desde criança. Pois aqueles estalos na articulação e barulho de pedrinha pulando (que eu ouvia desde a infância) eram sinais praticamente claros de problema na ATM; a qual, em combinação com outra coisa da respiração podem ter sido a raiz de todos os males.
Pesquisei e pesquisei, comecei a me monitorar mais, sempre fazer aquele teste do toque para tentar mensurar como estava a dor. Apesar de insignificante mas era sempre uma pedra no sapato. Então acabei ficando 2 semanas com uma dor bem chata, uns 3 de 0 a 10, mas que não parava nunca. Foi quando procurei por “Cirurgia Ortognatica” no Orkut e encontrei algumas comunidades, participei de tais, conheci várias pessoas que tinham casos semelhantes, fizeram os procedimentos cirúrgicos, estavam fazendo. E o que mais me impressionou foi a quantidade e enorme de resultados pós-cirurgicos. Todos gostaram muito dos resultados, alguns até tiveram que trocar de identidade; outros 2 dias após a cirurgia estavam praticamente 100%, nem inchou. Ali recebi várias indicações de cirurgiões e lugares para se tratar em São Paulo. Mandei e-mail para tais explicando meu caso, recebi ótimas noticias e propostas.Mas, aguardava ainda a USP. Em Janeiro falei com o Junior e ele falou que havia boas chances de eu ser selecionado. A seleção deve ter ocorrido agora em abril, eu ainda não recebi nenhuma notificação, espero ligar em breve e saber o que ocorreu.
A ressonância ao lado mostra claramente uma má formação e desenvolvimento ósseo do lado esquerdo.
Porém, de janeiro para cá, eu coloquei em plano a longo prazo isso, pois de fato, não me incomodava; tirando aquilo que ocorreu em novembro. Eu também não me preocupo com a estética e muitas pessoas, ficaram surpresas quando contei para elas dos problemas, pessoas que conviviam há anos comigo e que nunca notaram nenhuma anomalia.
Mas do começo de abril para cá, houve uma piora crescente e considerável. E como se estivesse perdendo a mobilidade das articulações. Há uma sensação cada mais maior de pressão, tensão e queimação local. A monitoração dos exames de toques pioraram; não houve sinais de melhoras. Domingo passado, dia 3 de maio, eu fui correr e fiquei impressionado com o barulho que a articulação estava fazendo, não era pedrinha, era uma “pedreira”; fora que agora qualquer movimento que faço, mesmo que seja para alongar o pescoço, a articulação e musculatura local estala e num som forte, para mim; claro, que só estando do dentro do meu ouvido você ouviria; mas está forte. E o incomodo é cada vez maior. Nos últimos ensaios do coral nesse fim de semana, a coisa foi tamanha, que eu pensei em sair do coral e parar de cantar.
O problema também é que conheci casos na Internet de pessoas que a dor chegava a tal ponto, que tinha que fazer compressas de água quente e fria todos os dias. Outros passaram a viver tomando remédios para a dor até terminar o tratamento. Não quero isso de modo algum. E antes que o problema era apenas na ATM da esquerda, a tensão e dor normalmente é na da direita; apesar que os estalos e desvio parece ocorrer apenas na da esquerda.
Engraçado que tocando trompete nunca acontece o nada na articulação; então tenho boas perspectivas para tal. Apesar que ele força a musculatura, de modo que ela fica mais tensa e dolorida, às vezes.
Vamos ver que fim deu na USP, caso contrário, vou correr atrás do particular mesmo. Apesar que isso vai detonar meu orçamento. Fora que, provavelmente, terei que fazer um monte de exames, pois os da USP não posso retirar e a tomografia não ficou muito boa, teria que refazer. Mas pelo menos tenho a ressonância.
Contudo, o receio de usar aparelho novamente, ainda mais quando estou tento os melhores resultados e avanços no trompete, não é nada legal. Mas agora estou numa boa época, jovem, ótimo para se recuperar de cirurgias, e, teoricamente, com a formação óssea já bem desenvolvida, tanto é que a cirurgia não é muito recomendada para menores de 20 anos, pois depois, o osso pode crescer um pouco anormal.
Julho de 2009, do dia 6 de julho uma nova coisa passou a acontecer na minha articulação. Ao acordar, já aconteceram duas vezes, a última hoje (dia 12), de forçar bastante ar na bochecha da direita e ouvir uns sons muito internamente na região da ATM da direita, um som que lembra uma mistura de "microestalos liquidos"; não sei explicar, só que logo passa. E maiores problemas tem ocorrido agora na ATM da direita (as duas já estão comprometidas, não só mais a da esquerda). No dia 8 ao tomar café da manhã, toda vez que eu abria a boca ocorria esse som de "microestalos liquidos" internos que eu esculto pelo canal auditivo direito (a minha direita); porém, após comer, e ficar um bom tempo com a boca em repouso, o som passou. Mas ontem, dia 11, o mesmo som começou a ocorrer no meio do almoço e durou por várias horas - bastava eu abrir a boca que o som ocorria. Mas desde então passou, mas creio que irão ocorrer mais vezes.
10 de Agosto de 2009, encontrei um local mais próximo de casa que faz há um dentista especializado em tratar do tipo, assim como me recomendaram a fazer a cirurgia pelo próprio Bucomaxilo do plano de saúde. Porém, terei que fazer mais alguns exames. Bem, mas espero iniciar o tratamento ainda esse ano; descobri que esse problema ortognático tem me impedindo muito meus avanços no trompete. Além disso, aquele som liquido na região entre o ramo da mandíbula, o percoço, a orelha e a articulação se tornou constante, todos os dias ocorre; quando acordo, e também tem sido frequente sua duração no decorrer do dia. E de muito apalpar, tenho quase certeza que se trata de algum liquido, que lembra muito qdo se aperta uma bucha de louça cheia de água e detergente; apesar de indolor, incomoda, e às vezes cria uma certa pressão na região, o que me leva a ficar cotucando e massageando a região
23 de Setembro de 2009. Terminei de fazer uma limpeza geral e um canal nos dentes. E me planejei para agora, já correr atrás do exames, e quem sabe, já iniciar o tratamento no final desse ano. Pois nessas últimas 2 semanas, minhas articulações tem judiado bastante (Também não sei se o fato de ter treinando muito no trompete colaborou para isso); a musculatura local tem estado sempre bem dolorido, teve dia que tivesse que passar Cataflan para dar uma aliviada; além disso, já comecei a ter dor de cabeça por causa das articulações. E em alguns momentos uma sensação de travamento, mas não chega a ser, tipo, a musculatura da articulação tipo, enrigesse. Não sei se tem ligação, mas tenho notado meu ouvido mais sensível, também.
Quer tirar dúvidas e receber orientações? Acesse: Queroortognatica.blogspot.com.br
Atualmente estou para completar 23 anos. Mas desde criança, pequeno, se não me engano, quando bebe, tive problema de adenóide e assim de respiração, que foi tratado com drogas. Mas no desenvolver da vida, já aos 6 – 9 anos, eu respirava predominante pela boca, e dormia com a boca sempre aberta, babando muito; fora que freqüentemente tinha sinusite. Já naquela idade muitas vezes, ao correr, raramente, eu ouvia um som estranho no ouvido, como se houvesse uma pedrinha pulando dentro do ouvido. Mas nunca dei muita atenção a isso, nem meus pais, nas poucas circunstâncias que contava-lhes.
Aos 10 anos, se não me engano, eu já possuía alguns problemas na oclusão da mordida e o céu da boca fechado e fundo. Minha mãe levou-me a UMESP – Faculdade Metodista de São Paulo, onde comecei a tratar usando aparelho móvel; porém, não dava certo. Raramente eu usava-o, normalmente, quando minha mãe brigava, ou estava próximo ao dia de ir no dentista de novo. E em pouco tempo, houve uma certa desistência do tratamento.
Aos 12 anos, se não me engano, iniciei o tratamento com aparelho fixo com o um japonês chamado Roberto, que situava razoavelmente perto de casa. E ali fiz o tratamento por 2 anos. Até que por volta do meio do ano de 2000 retirei o aparelho e passei a usar um móvel(perereca) já com meus 15 anos. Mas com o tempo, fui deixando de usar o aparelho, e os dentes, aos poucos e poucos entortanto. Algo que ficou sempre claro para mim, que eu acompanhei no espelho, foi a minha mandíbula se deslocando para a esquerda conforme o tempo passava. O alinhamento dos dentes do meio da maxila superior e inferior começaram a se afastar; de modo que hoje, está com praticamente 1 dente de diferença.
Em 2004 ou 2005, sabendo de umas vagas de tratamento com a turma da pós-graduação da UMESP fui atrás de tratamento. Logo no primeiro dia, enquanto avaliavam alguma coisa, eles ficaram surpreso; e a dentista Fernanda (acho que era esse o nome) perguntou: “Ninguém nunca te falou que seu caso é cirúrgico?” A primeira vista eu tive um impacto forte com aquilo, pois nunca ninguém realmente falou. De modo, que na avaliação ali, detectaram as seguintes ocorrências:
- Prognatismo (classe 3)
- Assimetria facial
- Mordia cruzada
- Céu da boca fechado
A assimetria como pode ser visto na ressonância ao lado, há uma inclinação na formação da maxila superior e inferior, eu não medi essa inclinação, mas chuto, quase que uns 20 graus. Para tal, a dentista explicou a solução é cirúrgica, eles cortariam e retirariam a maxila superior então nivelariam corretamente.
Já a maxila inferior, o problema principal, é porque o lado direito é um pouco maior que o esquerdo; o que dá o efeito aparente de um queixo grande, acentuado para fora; e esse deslocamento da mandíbula para a esquerda. Então, para isso, na cirurgia, eles cortariam um pedaço desse lado, regularizando assim, o tamanho, usando uma placa de metal para uni-los novamente.
Além disso, o céu da boca fechado, seria aberto através do expansor, Hyrax (se não me engano), um aparelho especial que romperia o ligamento dos ossos do céu da boca e assim os afastariam, abrindo o céu da boca. Caso, devido a idade, ele não rompesse assim, seria necessário uma cirurgia a qual “racharia a sutura do palato superior”, e assim, depois abriria com o disjuntor, no minimo 5mm.
Também me falou sobre o pós-cirurgico, como talvez a pior fase da minha vida. Apenas após 2 semanas eu voltaria a falar. Os dentes de cima ficariam presos aos debaixo por elásticos, de modo, que por 40 dias eu não mastigaria, iria beber apenas liquido. E apenas após 6 meses a sensibilidade começaria a voltar na boca, lábios, entre outros. E nas duas primeiras semanas iria ficar horrivelmente inchado.
Isso assustou um pouco – não a mim – meus pais. Quando meu pai ouviu falar em cirurgia, já demonstração negação total. E a cirurgia seria feita pelo Hospital das Clinicas, sem custo algum. E foi a primeira vez que eu ouvi a palavra “bucomaxilofacial” e “cirurgião bucomaxilar”.
Após isso, meus pais insistiram em ir até o bucomaxilo do convênio médico (Amico, que depois se tornou sei lá o que e agora é Focus, acho). Fomos até o local, na Vila Mariana, em São Paulo. E o médico apenas de olhar falou que meu caso era realmente cirúrgico, mas que o convênio médico não cobriria pois consideraria uma cirurgia estética; apenas em caso de dor faria. Mas meus pais ficaram sabendo que realmente era cirurgia e ponto final.
Então, lá para Agosto ou Setembro de 2005 iniciei o tratamento na UMESP. Não lembro como foi sendo o processo. E em 2006, trocou de dentista (pela mudança de alunos); não me recordo do nome dela, mas ela colocou o aparelho fixo embaixo e disjuntor em cima. E assim foi indo, o que ela dizia ser “preparar para a cirurgia”. Até que chegou mais ou menos, por volta de julho ou agosto. (estou meio perdido nessas datas), quando ela falou duas coisas para mim:
1. Não podia fazer nada enquanto não retirasse os molares (pelo menos os inferiores); E que era para eu remarcar após ter retirado os molares.
2. Que pelo andamento e enrolação como ia na UMESP; ela me recomendou que buscasse um tratamento com alguém bom e particular. Pois ali poderia ficar anos e anos na Metodista e poderia não ficar muito bom, por cima.
Então, fui ver quanto ficaria para arrancar os sisos e ficaria um pocado caro. O aparelho continuou em minha boca. E eu meio que abandonei a UMESP, pois precisava arrancar os sisos primeiro, e parecia que eles se esqueceram de mim, também. Inexplicavelmente fiquei mais de 1 ano com aquilo na boca; sem nem mesmo trocar as borrachinhas. O que incomodava muito, até que não fazia praticamente nenhuma diferença.
Em 2006 entrei na USP, e logo fui na Faculdade de Odontologia para ver sobre o tratamento lá, pois a dentista recomendou. Mas logo me falaram que havia uma fila de espera, tinha que esperar a re-matricula para fazer o tratamento lá, e que só ocorreria lá para Agosto, ou Setembro, se não me engano. E acho que foi isso com que fez que ficasse todo esse tempo parado, na expectativa de tudo fazer na USP.
Mas chegou no final do ano, e não deu nada na USP. Então recorri a uma dendista particular, a Eliezabeth, que fica ao lado do Colégio Adventista de Santo André, onde estudei. E meus pais tinham muita confiança nela. Na época eu já trabalhava, mesmo ganhando pouco, resolvi ir atrás. Acho que lá para novembro de 2006 ou primeiros meses de 2007, fiz uma consulta da ela. E ela falou que eu precisava arrancar os dentes de siso primeiro.
Ai ok. No período de junho e julho os arranquei os dois molares inferiores, com o dentista Serrano, que meu vizinho se tratou e gostou muito. Aliás, eu gostei muito também, falei um pouco do meu caso; mas ele me falou de tratar com um cirurgião particular, e aquele valor de R$ 16mil, me veio a cabeça, então desconsiderei totalmente.
Em setembro, senão me engano, voltei na Elizabeth; e ali ela falou que talvez conseguiria fazer um tratamento sem a cirurgia, não ficaria tão bom quanto ela. Mas também disse que a cirurgia não deixaria 100%, e também corria riscos. E comecei o tratamento com ela. O que, senão me engano, foram 2 consultas em dois meses. (pagando uma mensalidade razoável que não me recordo do valor); chegou em janeiro, houve uma série de contratempos que não deu para fazer uma consulta, até que fiz no final de janeiro ou começo de fevereiro de 2008. Houve um certo conflito quanto a mensalidade nisso, aí, até que na consulta, ela começou a reparar na minha articulação (havia reparado antes também) e disse que eu tinha um problema de “disfunção da ATM”, e foi bem direto em dizer: “Eu não tenho condições de tratar isso. O melhor lugar para você tratar disso é na USP.” Então, cancelamos o tratamento e ela retirou os dois aparelhos: o fixo embaixo e o disjuntor em cima.
Foi a primeira vez que ouvi falar nesse negócio da ATM, nem sabia que ela existia: “Articulação Trans-mandibular”. Fiquei muito inconformado com o que fazer, mas a idéia que veio foi: “Agora preciso resolver isso na USP.”
Por volta de maio-agosto de 2008, vasculhei uma lista de e-mails de professores no site da Faculdade de Odontologia da USP e atirei e-mails. Com isso, uma porta se abriu do departamento de pós-graduação. Até que o André Abraão (acho q era esse o nome) entrou em contato comigo e marcou para eu ir até lá na clinica da pós-graduação. Fui lá, e ali fui super bem recebido por ele e outros alunos. Que falou do programa de pesquisa da USP, do tratamento e tudo mais. A cirurgia poderia ser feita no Hospital Universitário a custo zero, e tinha vários privilégios por ser aluno da USP.
Foto em que fica claro, visualmente, tais ocorrências, menos a da difunção da ATM. Aliás, para não constranger algumas pessoas, evito de dar esse sorrisão largo e aberto.
Passei a participar, e ali mesmo já começaram alguns exames inéditos para mim. Com um paquímetro, fizera várias medições na minha boca e mandíbula. E também o teste do toque, com o dedo ele pressionava vários músculos da face na região interna e externa eu tinha que dar uma nota de 0 – 10 para classificar a intensidade da dor. Também fiz uns raio-x ali. Marquei com uma outra garota lá que iria fazer o molde e tirar as medidas dos “eixos de inclinação” da minha boca; o Junior marcou de fazer uma tomografia no Hospital da Face, o Abraão, de fazer um exame que mediria o “ruído”, o som, o barulho da articulação, e outra garota marcou comigo de fazer uma ressonância magnética no Hospital Samaritano. E em menos de 1 mês fiz todos esses exames, rapidamente, sem custo algum; em apenas 2 ou 3 vezes que fui na USP. (as coisas pareciam ir rápidas). Tirando o da parte dos eixos, que ela não conseguia encontrar um eixo lá, ficou de remarcar, mas nunca tive um retorno.
Porém, para o tratamento em si, precisava esperar ser convocado, escolhido, para a pesquisa na pós-graduação. E apenas agora em abril/2009 isso ocorreria. Então fiquei aguardando.
Porém, em 2007 eu iniciei meus estudos com o trompete, o qual exige muito da boca, especialmente de toda musculatura facial, pescoço, os da respiração. Não sei até onde isso influenciou, mas ao mesmo tempo, ali pelo final de 2008, novembro, eu estava além de treinando trompete, também o canto para a cantata de natal do Pedra Coral. E certo dia levei um susto forte, quando pela primeira vez na vida, eu tive uma câimbra na mandíbula. Até então, minha articulação nunca me incomodou. Mas desde os exames na USP, eu de vez enquanto percebia sentir um certo incomodo na região das ATMs, principalmente após comer, falar muito, cantar; e não mais de uma vez na vida, mas várias, eu sentia fortes dores e incômodos na musculatura local quando falava muito e ria bastante, mas pensava ser normal.
Imagem demonstrando a diferença brusca entre as duas articulações.
Passei a me preocupar mais com isso e ao mesmo tempo me interessar mais pelo assunto, e comecei a pesquisar mais na Internet, e descobri uma multidão de coisas sobre o assunto; até mesmo comecei a reparar, que eu tinha esse problema desde criança. Pois aqueles estalos na articulação e barulho de pedrinha pulando (que eu ouvia desde a infância) eram sinais praticamente claros de problema na ATM; a qual, em combinação com outra coisa da respiração podem ter sido a raiz de todos os males.
Pesquisei e pesquisei, comecei a me monitorar mais, sempre fazer aquele teste do toque para tentar mensurar como estava a dor. Apesar de insignificante mas era sempre uma pedra no sapato. Então acabei ficando 2 semanas com uma dor bem chata, uns 3 de 0 a 10, mas que não parava nunca. Foi quando procurei por “Cirurgia Ortognatica” no Orkut e encontrei algumas comunidades, participei de tais, conheci várias pessoas que tinham casos semelhantes, fizeram os procedimentos cirúrgicos, estavam fazendo. E o que mais me impressionou foi a quantidade e enorme de resultados pós-cirurgicos. Todos gostaram muito dos resultados, alguns até tiveram que trocar de identidade; outros 2 dias após a cirurgia estavam praticamente 100%, nem inchou. Ali recebi várias indicações de cirurgiões e lugares para se tratar em São Paulo. Mandei e-mail para tais explicando meu caso, recebi ótimas noticias e propostas.Mas, aguardava ainda a USP. Em Janeiro falei com o Junior e ele falou que havia boas chances de eu ser selecionado. A seleção deve ter ocorrido agora em abril, eu ainda não recebi nenhuma notificação, espero ligar em breve e saber o que ocorreu.
A ressonância ao lado mostra claramente uma má formação e desenvolvimento ósseo do lado esquerdo.
Porém, de janeiro para cá, eu coloquei em plano a longo prazo isso, pois de fato, não me incomodava; tirando aquilo que ocorreu em novembro. Eu também não me preocupo com a estética e muitas pessoas, ficaram surpresas quando contei para elas dos problemas, pessoas que conviviam há anos comigo e que nunca notaram nenhuma anomalia.
Mas do começo de abril para cá, houve uma piora crescente e considerável. E como se estivesse perdendo a mobilidade das articulações. Há uma sensação cada mais maior de pressão, tensão e queimação local. A monitoração dos exames de toques pioraram; não houve sinais de melhoras. Domingo passado, dia 3 de maio, eu fui correr e fiquei impressionado com o barulho que a articulação estava fazendo, não era pedrinha, era uma “pedreira”; fora que agora qualquer movimento que faço, mesmo que seja para alongar o pescoço, a articulação e musculatura local estala e num som forte, para mim; claro, que só estando do dentro do meu ouvido você ouviria; mas está forte. E o incomodo é cada vez maior. Nos últimos ensaios do coral nesse fim de semana, a coisa foi tamanha, que eu pensei em sair do coral e parar de cantar.
O problema também é que conheci casos na Internet de pessoas que a dor chegava a tal ponto, que tinha que fazer compressas de água quente e fria todos os dias. Outros passaram a viver tomando remédios para a dor até terminar o tratamento. Não quero isso de modo algum. E antes que o problema era apenas na ATM da esquerda, a tensão e dor normalmente é na da direita; apesar que os estalos e desvio parece ocorrer apenas na da esquerda.
Engraçado que tocando trompete nunca acontece o nada na articulação; então tenho boas perspectivas para tal. Apesar que ele força a musculatura, de modo que ela fica mais tensa e dolorida, às vezes.
Vamos ver que fim deu na USP, caso contrário, vou correr atrás do particular mesmo. Apesar que isso vai detonar meu orçamento. Fora que, provavelmente, terei que fazer um monte de exames, pois os da USP não posso retirar e a tomografia não ficou muito boa, teria que refazer. Mas pelo menos tenho a ressonância.
Contudo, o receio de usar aparelho novamente, ainda mais quando estou tento os melhores resultados e avanços no trompete, não é nada legal. Mas agora estou numa boa época, jovem, ótimo para se recuperar de cirurgias, e, teoricamente, com a formação óssea já bem desenvolvida, tanto é que a cirurgia não é muito recomendada para menores de 20 anos, pois depois, o osso pode crescer um pouco anormal.
Julho de 2009, do dia 6 de julho uma nova coisa passou a acontecer na minha articulação. Ao acordar, já aconteceram duas vezes, a última hoje (dia 12), de forçar bastante ar na bochecha da direita e ouvir uns sons muito internamente na região da ATM da direita, um som que lembra uma mistura de "microestalos liquidos"; não sei explicar, só que logo passa. E maiores problemas tem ocorrido agora na ATM da direita (as duas já estão comprometidas, não só mais a da esquerda). No dia 8 ao tomar café da manhã, toda vez que eu abria a boca ocorria esse som de "microestalos liquidos" internos que eu esculto pelo canal auditivo direito (a minha direita); porém, após comer, e ficar um bom tempo com a boca em repouso, o som passou. Mas ontem, dia 11, o mesmo som começou a ocorrer no meio do almoço e durou por várias horas - bastava eu abrir a boca que o som ocorria. Mas desde então passou, mas creio que irão ocorrer mais vezes.
10 de Agosto de 2009, encontrei um local mais próximo de casa que faz há um dentista especializado em tratar do tipo, assim como me recomendaram a fazer a cirurgia pelo próprio Bucomaxilo do plano de saúde. Porém, terei que fazer mais alguns exames. Bem, mas espero iniciar o tratamento ainda esse ano; descobri que esse problema ortognático tem me impedindo muito meus avanços no trompete. Além disso, aquele som liquido na região entre o ramo da mandíbula, o percoço, a orelha e a articulação se tornou constante, todos os dias ocorre; quando acordo, e também tem sido frequente sua duração no decorrer do dia. E de muito apalpar, tenho quase certeza que se trata de algum liquido, que lembra muito qdo se aperta uma bucha de louça cheia de água e detergente; apesar de indolor, incomoda, e às vezes cria uma certa pressão na região, o que me leva a ficar cotucando e massageando a região
23 de Setembro de 2009. Terminei de fazer uma limpeza geral e um canal nos dentes. E me planejei para agora, já correr atrás do exames, e quem sabe, já iniciar o tratamento no final desse ano. Pois nessas últimas 2 semanas, minhas articulações tem judiado bastante (Também não sei se o fato de ter treinando muito no trompete colaborou para isso); a musculatura local tem estado sempre bem dolorido, teve dia que tivesse que passar Cataflan para dar uma aliviada; além disso, já comecei a ter dor de cabeça por causa das articulações. E em alguns momentos uma sensação de travamento, mas não chega a ser, tipo, a musculatura da articulação tipo, enrigesse. Não sei se tem ligação, mas tenho notado meu ouvido mais sensível, também.
24 de Novembro de 2009. Já fiz os exames mas tenho enrolado para fazer a consulta com o bucomaxilo, pretendo fazer ainda este ano. Contudo, faziam quase 2 semanas que eu não sentia nada nas articulações; creio eu que foi por ter corrigido algumas coisas na minha embocadura no trompete, com quais deixei de exercer muita força nas articulações. Mas ontem', repentinamente, começou uma incomoda dor de cabeça do lado esquerdo, entre a orelha e a nuca e que dura até hoje; e notei que a regiao da articulação está bem sensível e dolorida; ao mesmo tempo, não sei há uma ligação direta entre essa dor e a articulação, pode ter sido um mal jeito apenas.
Recomendo familiarizar-se com os procedimentos e ver vários casos. Recomendo muito o seguinte blog: http://www.ortodontia-contemporanea.blogspot.com/
2010 - Inicio o tratamento. Acompanhe no seguinte link:
A História Ortognática do Evandro - Tratamento
2010 - Inicio o tratamento. Acompanhe no seguinte link:
A História Ortognática do Evandro - Tratamento
10 comentários:
nossa velho vou torcer para que vc leia esse meu recado.. estou com o mesmo problema que o seu é incrivel é a mesma situacao.. noto mta diferença em meu rosto por causa desse problema. e isso me deixa mto triste pq eu sou bom era né, era modelo antes de perceber isso.. foi por causa da profissao que eu comecei a notar a diferença.. mas mesmo com esse desenvolvimento maior de um lado do rosto, eu fiz mtass viagens internacionais como modelo, fechei mtos contratos com paises da asia e europa, agora estou no brasil noovamente com um unico objetivo, fixar esse problema é realmente o meu objetivo, entao se vc por favor poder pegar meu msn hallam_spm@hotmail.com para vc me falar esclarecer algumas coisas.. nossa nem seu como agradecer.. obrigado
haha.. a mais uma coisa, to mto vidrado nos assuntos que envolvem o assunto da tua materia.. tipo, essa historia de diferença na mandibula e cirurgias interessa e preocupa muitooo, preocupa se podera quem sabe piorar no futuro .. obrigado e desculpa qualquer coisa.
Olá Allan, é no seu caso a estética conta muito devido a profissão, apesar de eu não ligar para o meu caso estéticamente falando; fora, que visualmente, não é tão perceptivel meu caso. ALguns amigos meu de muitos anos, só foram perceber quando contei para eles. E eles disseram: "nunca havia reparado".
sim sim as pessoas nao percebem.. mas eu vou me sentir mais a vontade pq acho que mudou o sorriso e bla bla toda essa historia .. bom nos falamos no msn ok ! mew ! obrigadaooo por ter me adc. nos falamos abç.
Cara!! depois do que vc falou sobre o pós cirúrgico, estou pensando seriamente em desistir da minha cirugia, pois tenho o céu da boca pq e dentição cruzada, iria operar no hospital da UERJ. Apesar de que os especialistas no caso me dizem que ñ é um processo doloroso. Mas agora amarelei.rs v/w.
Pessoal esta cirurgia exige coragem e muita paciência. Já passei por isso, ou melhor estou passando. Estou com 77 dias de operada e passei maus bocados. Mas tudo passa. De fato não há dor , mas muito incômodo. Eu tive dor de ouvido, mas foi muito pouco. Se quiserem visite meu blog..lá conto tudo.http://ortognaticadiariodeumpaciente.blogspot.com/ Não é para desistir, mas para encorajar quem de fato precisa dela.
Isso ai Rosangela,tem q ensentivar as pessoas q necessita de tal alto ajuda,eu irei passar por essa cirurgia agora dia 24/05,sei que é uma cirurgia q precisa estar com alto confiança,e alto estima unidas,meu caso é bem parecido com o seu Evandro,tenhu exames já feito,usso aparelho so na parte de baixo por recomendaçao da minha medica,ñ coloquei em sima,porem seria so pela estetica,e meu caso é meio serio,porque respiro pela boca e sinto muita falta de ar,e dores no maxilo,queima muito e sinto dores de cabeça,impaciencia rsrrs,graças a Deus consegui toda a cirurgia e exames,sem nem um custo,todos pela Faculdade De Maringa,UEN,essa cirurgia é um desejo de adolecente,por ter o ceu da boca fechado sempre tive os dentes,sem aliamanto e grande pra frente ,sofri muitas zuaçao toda uma istoria,mas isso nao vem ao caso,se alguem quesir m,e add fico a disposiçao,ireia adora trocar informaçoes... e-mail. paula.mega@hotmail.com BOA SORTE HALLAN.BJOS
Evandro, parabéns pelo teu blog!
Acessei ele pesquisando no google e quero te dizer que fizeste um bom trabalho, divulgando a tua experiência para mais pacientes que se interessam pelo tratamento. Eu sou dentista e cirurgião bucomaxilofacial, trabalho com cirurgia ortognática e tenho divulgado a técnica de uma forma diferente: elaborei um e-book para os pacientes receberem antes de consultar comigo e desta forma se inteiram do assunto e podem aproveitar mais a consulta presencial comigo.
Se desejar conhecer ou indicar para alguém, pode acessar o site acima e cadastrar teu mail, para receber sem custo o material. Grande abraço e boa semana para você.
Luciano Engelmann Morais, CRORS 10569
Obrigada por ter feito esse relato tão organizado.
Postar um comentário