27 agosto 2008

Jazz - Uma Experiência de Sedução


No último domingo tive uma experiência clara quanto a música. Na aula do instrumental no conservatório da igreja, fora um músico profissional dar uma aula para nós; e um dos métodos usados para trabalhar com as escalas fora trabalhando com um pouco de Jazz.

Fora colocado uma música no som ao mesmo tempo em que ele ia no piano. Então, nós metais (na ocasião 3 trompetes) falávamos e depois as madeiras (uns 5 sax acho) respondiam. Apenas fazendo: dó, ré, mi bemol, fá, mi bemol, ré, dó. Variando os tempos e a dinâmica de tais, e o último dó ora valia 2 ora 4 tempos.

Fora minha primeira experiência tocando jazz. E sinceramente não gosto muito de jazz, tirando alguns casos, pois é aquela coisa mais malandro, como um gato andando pelas ruas e entre os prédios de New York de noite (sempre me vem esse cenário em mente), dando aquela idéia um pouco malandra da coisa. Mas ali, ao vivo, e tocando, a história é outra. Tocar jaz é muito louco! Empolga, você é rapidamente cativado pela música, é uma música que seduz demais. Certamente, não no sentido de uma revista vulgar, mas seduz quanto para com a própria música, agindo no intimo de nossas emoções e paixões e de certo modo despertando-a.

Fico cada vez mais impressionado conforme mais aprendo e me aprofundo no conhecimento musical e nas experiências de tais. Uma comparação é como se houvesse comido um grande bombom de chocolate recheado. Não que aquilo é saudável, mas agrada o paladar e muito, pouco se ver, mas muito se comer. Também compreendi melhor como que tantas pessoas são arrastadas por esse estilo. Talvez se alguém não gosta de jazz, eu diria: “Se não gosta, então experimente tocar um.”

No fundo, percebo o quão profundo são as músicas, e a forma como ela nos influencia vai muito além do que conhecemos. É de espantar quando raciocinamos quanto ao perceptível, se for ver quanto à matéria escura então... Como é fácil ser seduzido pela música! E isso implica que devemos possuir um altíssimo teor de discernimento, para escolher algo que trabalhe com nossos bons sentimentos através da razão e não com nossas emoções por meio da paixão.

Contudo, como desculpa esfarrapada, alego que fora meramente em prol do estudo. Se é que isso diz alguma coisa.

1 comentários:

Fred Torres disse...

O jazz te pegou!!!!!
Hahahahahahahahahahahahahahah

"Quem já sentiu o gostinho..." rs

Experimenta ouvir uns senhores chamados John Coltrane e Miles Davis...

Abraço! Parabéns!