“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.”
Mateus 5:43-44
Nos dias de hoje está cada vez mais difícil de se ter qualquer lição de verdadeiro e genuíno amor. O qual é pregado pelo mundo como um ‘contrato’ do tipo “enquanto não cometer mancada, ou enquanto isso, enquanto aquilo...”; ou seja, é praticamente um ‘amor’ com data de validade; ou então, é um amor sentimental que irá fluir conforme seu estado de humor, seus hormônios, bem estar, desejos. Mas e o amor divino? O amor envolto de princípios, atitudes, ações? Amor que pode exigir o sacrifício próprio e a contrariar nossos instintos? Este, raramente se verá algo no mundo; inclusive acredito que já nascera quem nunca terá ouvido nada sobre isso em sua vida.
Jesus deixou uma lição bem clara sobre o amor. O qual não requer condições ou retribuições da pessoa. Qual também não se baseia em sentimentos de ‘bem-estar’ digamos assim. Mas algo que está acima de tudo isso, que exige sacrifício da nossa natureza egoísta, da emoção e atitude de raiva/ódio. Ele disse para “AMAR e ORAR” pelos nossos inimigos, por aqueles que tentam nos destruir, fazer o mal, nos matar.
Todavia, isto não é visto como um acréscimo em nossa vida. É visto como uma verdadeira oportunidade de ‘o amor acontecer’, de o ‘amor se manifestar’. Ou seja, são nessas ações realmente ‘difíceis’ (digamos), que requerem renuncia e sacrifício, aprender a andar na contramão do que o mundo ensina, na contramão do que nossas emoções requerem, é que então realmente podemos demonstrar e provar do amor de Deus.
“Porque Ele faz raiar o sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso! E se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.” Mateus 5:45-48
É na escuridão que a Luz é realmente provada; e ela não faz concessão de quem iluminará; todos ao seu redor será iluminado por ela. Do mesmo modo é esse amor por Jesus ensinado. É quando o momento se torna escuro, sombrio, tenebroso como a meia noite, quando seu coração quer disparar em ódio e raiva, é quando o individualismo quer passar por alto e indiferente o desconhecido; é neste momento, que realmente, a sua luz será provada, e ver-se-á provada. E se ela se manifestar, for verdadeira, todos ao seu derredor irão receber, serão iluminados, sejam merecedores ou não; pois a luz não vem deles, mas irradia do emissor.
Alias, Jesus também não inovou nada no seu discurso, apenas alfinetou ainda mais a multidão que estava com ele que se esquecera ou não se atentaram para a lei que é encontrada no Antigo Testamento.
“Não guardem ódio contra o seu irmão no coração; antes repreendam com franqueza o seu próximo para que, por causa dele, não sofram as consequências de um pecado.
Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém de seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor.” Levítico 19:17-18
Aqui está mais um ousada filosofia e ousadia do cristianismo que se opõe a tudo o que se vê hoje. E você, vai encarar?
Recomendo o filme "A Ultima das Guerras", um excelente filme que trata este tema.
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