Arranque minhas riquezas,
Arranque minhas posses,
Arranque meus olhos,
meus braços, mi pernas;
Na ilha, isolada, me caves.
E até o ultimo folego consumir, serei o mais feliz dos homens.
Mas espere, não é só isso.
Mais do que isso; vale compartilhar.
Não o dia, nem a noite.
Mas de todos um só.
Passe. Acabe.
E ele continuará.
Não podes conter todas as estrelas no punho;
Mas pode conter toda a essência no coração.
Não um de pedra. Todavia, aquele que pode conter todas intempéries
da vida e da Fortuna
sem nunca infartar;
apenas sempre mais farto:
de felicidade e sabedoria
as quais compartilhar.
Com a Lua? Com o Sol?
Não.
Mas com todos os filhos e filhas
que um dia, sonharam em nascer.
Não meramente para viver.
Mas por quem morrer.
Por que aqui?
Porque, você.
E simplesmente, porque, você.
Se não fosse, você,
do que vale existir, viver?
Pois se isto não é morrer,
traz, à nulidade, o viver.
...
Se compreendermos a idéia de que Jesus morreu pelo mais misero dos homens; então, compreenderemos a vida, o valor das pessoas, como considerá-las e tratá-las. (E é simples, dando a nossa vida, por elas, mesmo a que mais desprezamos.)
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