28 agosto 2008

Ensino da Matemática - Experiências

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O trabalho prático, no qual se está executando a tarefa e sobretudo de modo investigativo, buscando encontrar respostas, certamente é um dos métodos mais didáticos para o auto-aprendizado e para o desenvolvimento do músculo.

Imagina a cena em que um homem iletrado adquire o trabalho de construir uma pequena torre usando apenas bambu e sisal (uma pioneiria interessante, certamente) e então ele inicia o seu trabalho. Certamente a primeira vez será incrível em níveis de tentativas e erros, análises. Coloca uma coisa ali e vê se dá certo ou não, ou o que acontece. E com o tempo todas aquelas informações são registradas na memória, um senso crítico se desenvolve sobre a questão. E certamente, depois de muitas tentativas ele consegue fazer uma pequena torre simples.

Bem, então é dado uma segunda construção para ele fazer. Uma torre de bambu, mas que deve conter pelo menos 5m de altura e em seu topo uma plataforma que consiga sustentar o peso de duas pessoas. Então dessa vez será um quebra-cabeça...
(...)
... precisamos usar tal método para aprender muitas coisas. Em especial para com a matemática. Infelizmente, em geral, hoje o sistema se prende ao teórico, as regras de sintaxe, gramaticais, algorítmicas; mas não buscando levar e mesclar tal com o desenvolvimento prático e intelectual, em nível de produzir um senso crítico, analítico, dedutivo e lógico. ...
(...)
... E então a pergunta vem: “Por que em geral as pessoas não gostam (não querem) comer matemática?”

Contudo, o paradigma continua: “Por que o professor terá tanto trabalho assim, se o que o MEC exige é apenas o conteúdo; e em troca são mal recompensados com salários baixíssimos para uma atividade tão digna, senão a mais digna de todas.”

(Leia essa matéria na integra)

27 agosto 2008

Jazz - Uma Experiência de Sedução

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No último domingo tive uma experiência clara quanto a música. Na aula do instrumental no conservatório da igreja, fora um músico profissional dar uma aula para nós; e um dos métodos usados para trabalhar com as escalas fora trabalhando com um pouco de Jazz.

Fora colocado uma música no som ao mesmo tempo em que ele ia no piano. Então, nós metais (na ocasião 3 trompetes) falávamos e depois as madeiras (uns 5 sax acho) respondiam. Apenas fazendo: dó, ré, mi bemol, fá, mi bemol, ré, dó. Variando os tempos e a dinâmica de tais, e o último dó ora valia 2 ora 4 tempos.

Fora minha primeira experiência tocando jazz. E sinceramente não gosto muito de jazz, tirando alguns casos, pois é aquela coisa mais malandro, como um gato andando pelas ruas e entre os prédios de New York de noite (sempre me vem esse cenário em mente), dando aquela idéia um pouco malandra da coisa. Mas ali, ao vivo, e tocando, a história é outra. Tocar jaz é muito louco! Empolga, você é rapidamente cativado pela música, é uma música que seduz demais. Certamente, não no sentido de uma revista vulgar, mas seduz quanto para com a própria música, agindo no intimo de nossas emoções e paixões e de certo modo despertando-a.

Fico cada vez mais impressionado conforme mais aprendo e me aprofundo no conhecimento musical e nas experiências de tais. Uma comparação é como se houvesse comido um grande bombom de chocolate recheado. Não que aquilo é saudável, mas agrada o paladar e muito, pouco se ver, mas muito se comer. Também compreendi melhor como que tantas pessoas são arrastadas por esse estilo. Talvez se alguém não gosta de jazz, eu diria: “Se não gosta, então experimente tocar um.”

No fundo, percebo o quão profundo são as músicas, e a forma como ela nos influencia vai muito além do que conhecemos. É de espantar quando raciocinamos quanto ao perceptível, se for ver quanto à matéria escura então... Como é fácil ser seduzido pela música! E isso implica que devemos possuir um altíssimo teor de discernimento, para escolher algo que trabalhe com nossos bons sentimentos através da razão e não com nossas emoções por meio da paixão.

Contudo, como desculpa esfarrapada, alego que fora meramente em prol do estudo. Se é que isso diz alguma coisa.

11 agosto 2008

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"... Mas seus filhos não haviam crescido sem a idéia de consideração para com qualquer pessoa a não ser para consigo mesmos; e agora não se preocupamvam com quem quer que fosse."

"... Aqueles que têm muito pouca coragem para reprovar o mal, ou que pela indolência ou falta de interesse não fazem um esforço ardoroso para purificar a família ou a igreja de Deus, são responsáveis pelos males que possam resultar de sua negligência ao dever."

"O exemplo dos que adminisram em coisas santas deve ser de maneira que incuta no povo a reverência para com Deus, e o receio de O ofender."

"Todavia, Ele não manifestou os frutos do verdadeiro arrependimento. Confessou sua falta, mas deixou de renunciar ao pecado."

"Quanto maior for o conhecimento da vontade de Deus, tanto maior o pecado daqueles que a desatendem."

"Transgrediam a lei que nela se continha; pois o seu mesmo culto à arca determinou a formalidade, a hipocrisia e a idolatria. Seu pecado os separara de Deus, e Ele não lhes poderia dar a vitória antes que se arrependessem e abandonassem sua iniqüidade."

"O coração deve render-se a Deus - deve ser subjugado pela graça divina - antes que o arrependimento do homem possa ser aceito."


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Essas frases foram retiradas do livro Patriarcas e Profetas, dos capítulos "Eli e Seus Filhos" e "A Arca Tomada pelos Filisteus". São dois capitulos extraordinários que todos deveriam ler, estudar e refletir, pois são realmente muito poderosos em suas mensagens. Se puder, assim que possível estarei disponibilizando-os na integra para leitura.

Para ler tais capítulos, inclusive toda a obra, entre outras, acesse o site:
www.ellenwhitebooks.com

09 agosto 2008

Templates para Blogspot

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Olha, encontrie um excelente site que contem excelentes templates, é o bTemplates.com.

Alguns que dei uma olhada que achei muito bom, e que talvez, futuramente, eu mude o visual desse blog.

http://bluelegant-btemplates.blogspot.com/
http://statement-btemplates.blogspot.com/
http://blueblog-btemplates.blogspot.com/
http://libro01-btemplates.blogspot.com/
http://charcoal-btemplates.blogspot.com/


E há muitos outros, de tudo qualquer tipo. É que eu prefiro por 3 colunas.

01 agosto 2008

"A Arte da Guerra" - Lutando a Caminho de Casa

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Liu Ji disse:
Quando você lutar com os inimigos, se eles baterem em retirada e se dirigem para casa sem qualquer razão aparente, será imperativo observá-los cuidadosamente. Se eles estiverem de fato esgotados e sem suprimentos, você poderá enviar comandos atrás eles. Mas, se for uma expedição a caminho de casa, você não conseguirá ficar no caminho dela.

A regra é:
"Não para um exército a caminho de casa"¹



Essa frase é formidável, chocante, inspiradora! Quando li ela, fiquei pasmo por um tempo razoável pensando na profundidade e em tantas coisas, valores que estão embutidos em sua bagagem.

Pense bem na cena. Um milênio atrás. Numa mentalidade que se valoriza muito a vida familiar, tanto é que as pessoas viviam em pequenas comunidades, em geral. Talvez tinha mulheres, filhos pequenos. Então é covocado pelo exército. Se despede em pouco tempo, e enfrenta, então, uma longa jornada por dias até o batalhão. Ali e feito os treinamentos entre demais coisas para preparar-se para a guerra. Depois de um bom tempo, segue jornada por meses, muitas vezes, por terras distantes; passando por sofrimentos, fadiga, pouca comodidade, saudade da familia, enfrentando enfermidades, apenas pelo companheirismo de seus colegas de unidade. Então, após meses de jornada, enfrentam um inimigo dificil. Vê muitos daqueles que passaram os últimos meses como amigos, companheiros, serem mortos, talvez tenha sido gravemente ferido. Depois, talvez passe por outras batalhas.

Após uns 2 anos de serviço, então chega uma hora em que o general diz: "Vamos para casa." Eu não consigo muito exprimir e imaginar o efeito moral, hormonal, fisico e mental que deve ocorrer na pessoa num momento desse. Pois aliás, o máximo que fiquei fora acampando foram uns 5, 6 dias acho; já longe de casa, mais tempo... contudo, havendo Internet, telefone e o maldito celular. Você acaba tendo noticias, a comunicação é mantida; o maior diferencial hoje, de certa forma, é praticamente a distancia (x, y, z), mas isso nem importa muito, pois até mesmo é possível se comunicar por uma webcan.

Como é que fica a moral dos soldados? Bem, o assunto do dia-dia no caminho de volta, é falar sobre a familia, o povoado, vilarejo, a mulher, filhos, a comida de casa, a rotina de casa e coisas do tipo. A cada momento cresce mais o anseio, o desejo, a vontade, o vislumbre, de se chegar, apalpar seu lar. Do mesmo isso se torna a luta, a preitada desses homens, a grande odisséia, a epopéia momentanea e única que corre em suas veias. Do mesmo modo, há uma terrível determinação e desespero em seus corações para alcançar esse sonho, que aí daquele que cruzar seu caminho!

Muitos já foram os generais, lideres e exércitos que se enfraqueceram, ocorreram revoltas, tumultos, entre outros, porque seus lideres ousaram "não voltar mais para casa." O filme "Rei Arthur", num que representa um pequeno grupo de soldados especiais romanos mostra um pouco dessa idéia.

Mas quem se ousará a tentar obstruir seu caminho? A determinação o fará lutar até a morte, pois chegar em casa é seu desejo. Não está lutando pelo seu general, não está lutando pela guerra, pelo país, mas pelo seu lar, para rever sua família. Pois de certa forma, a própria guerra não faz sentido se não for para em prol de sua familia e amigos; e agora, inimigos tentam interromper esse encontro com a sustentação de toda a causa?

Por outro lado, se for pensar naquela cena de "seguir o fluxo". Imagine um exército de pessoas com toda determinação, olhando fixo a linha do horizonte e para lá marchando com passos firmes e determinados, sem se importar com nada além de alcançar aquele ponto; e então, um rato surge no caminho, ou alguem entra na frente e tenta pará-los! Certamente será esmagado, pisoteado; ou então, ela passa a seguir o fluxo.

Outra coisa interessante é essa tendência humana em seguir fluxos. No filme "Forrest Gump" mostra dezenas de pessoas que começaram a seguir o cara em sua "corridinha" pelo país; certamente, ao observar e serem tocados pela determinação daquele homem; a certeza absoluta de prosseguir rumo ao horizonte, não se importante com o que há no caminho. Pessoas hoje mesmo, seguem. Cada movimento de etinia, grupos entre outros... são uma marcha; e quanto mais determinados, mais atraem pessoas convictas de seguir aquele alvo.

No final da Segunda Guerra Mundial qunado muitas tropas souberam do fim, da rendição das Alemanha, muitas pessoas imediatamente, que moravam na Europa, vizualizaram a direção de suas casas no horizonte e para lá foram. Muitas ficaram dias sem comer, mas não paravam de andar. Algumas em situações físicas das mais lamentáveis, mas não havia um segundo para seus corpos pensarem em si, desncansarem; chegar em casa era tudo!

...

Contudo essa casa, é um lar temporal, e querendo ou não, fútil, vaidoso, que se esvanece. Enquanto que há o supre lar, o Lar Celeste, aquele lar que Jesus nos prometeu. O lar do qual nenhum de nossos jamais pisou; mas antes estamos aqui, em terras longíquas. Contudo, estamos "a caminho de casa"?

Não é achismo, é questão de fato! O nosso testemunho diz por si, se estamos voltando para casa ou não, ou se apenas, estamos fazendo uma jornada "naquela direção". Olhe na Bíblia, e ali encontrará pessoas que estavam a caminho de casa, e pessoas que apenas faziam uma jornada. No Exodo vemos o povo hebreu no deserto, milhares de pessoas. Todavia, uma geração inteira se perdera, morrera, pois não estavam caminhando para casa, a Canaã prometida; desses, apenas um pequeno punhado de pessoas foram os que viveram, pois estavam rumo a Canaã.

E quanto aos mártires? Os apóstolos? Vemos claramente ali, um pequeno punhado de pessoas caminhando, lutando para chegar em casa; e que isso fora fazendo com que outros entrassem e entrassem. E ninguem conseguia entrar no caminho, ninguem conseguia interrompê-los. De modo, que muitos deles, foram mortos, pois era o único modo de tentar pará-los. Mas en vão. O sangue derramado era como sementes.

Mas e hoje? Estamos caminhando para casa? Agimos como um feroz e determinado exército em que nada mais importa a não ser alcançar aquele ponto no horizonte? Com tamanha disposição, determinação. Que não há quem consiga barrar, obstruir, parar, entrar no meio; nem mesmo Satanás e seus anjos. Ao tentar, serão empurrados para fora, ou pisoteados, ou passarão a seguir a maré? Pessoas que estão cansadas do exército, da guerra, da batalha, do inimigo, da terra peregrina, onde são forasteiros... mas estão naquele "harg" que brota do coração inundando cada célula, para chegarem ao lar.

Muitos infelizmente, tentam analisar isso por passos. Dizer "já demos tantos passos". Religiões, como denominações costumam fazer isso, "Oh, já crescemos e tantos x números no mundo." Mas isso também ocorre quando meramente se caminha naquela direção, se que se tenha o atributo semantico de "caminhando para casa".

Deveríamos hoje ser o mais formidável e notável exército a caminho de casa. Mas quão indeferentes temos sido, de modo a apenas parecer ser mais um movimento ideológico entre tantos outros. De modo, que o que sim vemos, é apenas um ou outro e não um exército que está realmente marchando rumo ao lar.

(Se reparar bem, essa cena mostra uma clara demonstração - se for ver o contexto - de um exército a caminho de casa.)

Pense sobre isso.


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1. Sun Tzu, A Arte da Guerra, "Luta Armada".