27 dezembro 2007
26 dezembro 2007
Reflexão de Fim de Ano
Uma reflexão um pouco diferente, que diz muito mesmo quanto a mim, o que tenho a dizer e penso nesse final de ano, que vivi esse ano, estou passando e espero para o próximo ano. É uma linguagem muito mais poética e figurativa; e creio que terá que me conhecer muito bem, e atentar bem para a semantica de tais palavras e diálogos para entender não só o que quero dizer, mas a mensagem maravilhosa e preciosa que tenho para você.
O ar vibrou,
O sol raiou, e, em jornada, se pôs.
A lua brilhou e, oculta, esteve na escuridão.
Andei, corri, pedalei;
sentei, dormi, pensei, levantei.
E após mais um quinhão,
andando no compasso do Luzeiro,
debaixo da árvore me encontro.
Chegou à hora? – pergunto-me.
O que fazes aí?
Por que inclinaste a buscar o céu?
Vejo-a parada, mas a crescer;
e sem resmungar,
em silêncio me pergunta:
Quem sois você?
O que fazes aí?
Como podes?
Olhe para a árvore, mas é ela que, sem olho,
olha para mim.
Eu lhe questiono, mas é ela que, sem boca,
me perguntas:
Evandro! O que fazes aí?
Em seus pés não encontro sujeira.
E em sua espada não vejo sangue.
Entendo, e meu espírito se entristece.
Em sabedoria pergunto-lhe:
Que conselho tens para mim?
"Olhe para o alto. Vê minhas irmãs brilhando?
Esse brilho sois para vós.
Mas são meus galhos que alcançam.”
Reconheço, a lua deveria estar cheia,
mas ainda sou minguante!
As marés sofrem, o relógio esquizofrênico se encontra.
Como posso concertar o relógio?
Que tempo há para mim?
“Vê esse verde?
Essas pergunta os galhos não fazem.
Pois de mim procede à seiva.”
Oh Estrela da manhã,
sou minguante.
Aqui está a questão.
Vejo que alcançar a altura das estrelas do céu devo.¹
Capacidade para isso tenho.
Mas, miserável homem que sou!
Tu me ofereces rios, mas tenho vivido de gotas.
Impressionado fico com a minha mente,
meu caráter, minha personalidade,
fidelidade, autocontrole, intuitos
e bom coração;
mas, sobretudo, a facilidade de discernir tudo.
Como Davi. Fui ungido para ser rei,
mas ainda passo pelas perseguições de Saul.
Tempo. Distância. Tudo não passa de confiança.
Sonhos tenho. Um padrão de vida almejo:
Estabilidade financeira,
aquela a quem amo, uma família,
um estilo de vida e atividades
idealizo, no tranqüilo interior.
Salomão já disse:
“O cavalo prepara-se para ao dia da batalha,
mas a vitória vem do Senhor.” ²
Creio que preparado estou.
Fixo os olhos no horizonte, mas não vejo.
Cadê a batalha?
O que falta para minha espada empunhar?
Sei que mais honrado, maduro, disciplinado;
como Samurai devo ser.
Com meus braços tenho buscado.
Mas como bem disseste esta árvore:
Em minha lâmina não se encontra sangue.
Bem disse o pássaro:
“Evandro, 21 anos tens.”
A cada segundo que passa, uma oportunidade que não ocorreu.
O conselho ³ de Paulo gostaria de almejar.
Mas por que permitistes, ela, amar?
Sendo que as minhas pernas à ela não podem levar.
Meus braços, desafetuosos, com ela não sabem lidar.
Terrível incógnita.
O que serei neste mister?
Ampulheta, até quando a areia cairá?
Com receio fico do trem, perder.
Bem sabes, Evandro, a seiva não cabe a você.
Veja o cuidado que tenho para com os pássaros.¹¹
Por que receias?
Sabes que não poupo por ti.
Olhes para Isaque: 40 anos esperou.
Jacó: Quantos anos não trabalhou?
Já lhe disse ao lhe convidar:
“Passareis a ter problemas autênticos.”
Pois não há homem algum que possa resolve-los.
O que você pode fazer?
Você não crê em contos de fada.
Conhece a situação, os prós os contras.
Sabes bem das alturas das barreiras;
e, que, para ti,
sois instransponível. Pois realista sei que sois.
Como alcança-la? Pergunta-se.
Sabes que não há escada.
E não usas marreta.
Te digo o que bem sabes:
“Eu sou o caminho.” ¹²
Senhor. Perdoe-me por minha inquietude.
Se puderes, libra-me dessa angústia da interrogação.
Digas-me por quê? O que falta?
Devo algo fazer?
Mas que seja feito a Tua vontade.
Acha que conhece Meus planos? ¹³
Podes contar estes galhos? ²¹
Digo-lhe que nem os anjos chegam
às profundezas do que planejei para você.
Mas, como Davi e Elias, muito tens que apreender:
no deserto, na guerra, na cidadela.
Pois quero que ti sejas profeta,
sacerdote de Israel,
que pregues em Roma, ²²
e que, o caminho seja preparado.
Suar queres? Suor tereis.
Se Me buscardes de todo coração,
muitos corações e armaduras sua espada atravessará;
mas a lâmina nunca cegará.
O que pretendes fazer?
Digo-vos:
“Alcance as estrelas, pois seiva lhe darei.”
A raposa correu.
O dia rompeu.
Eu estava ali.
A árvore estava ali.
Meu caminho retomei,
deitei; e além do teto olhei.
Viver pela fé preciso.
Venturada aventura!
Meu coração bate.
Adrenalina flui.
UuuRRiáááá! - Um clamor exulto.
Como expressar?
Como pintar se a cor não há?
A maior aventura.
O maior combate.
Ao quê compararei?
Oh dia de glória.
Dia em que alcancei alta norma.
Não há nada com o qual posso contar.
Humano algum pode prover.
Unicamente, numa mão onipotente segurar.
Ao mundo devo clamar.
Que expectativa para a batalha começar.
Referências:
1. I Pedro 1:16
2. Provérbios 21:31
3. I Coríntios 7:27-28 e 32-35
11. Mateus 6:26
12. João 14:6
13. Jó 11:7
21. Salmos 147:4; Isaías 40:26; Mateus 10:30; Lucas 12:7
22. Atos 23:11
08 dezembro 2007
O Justo Viverá Pela Fé
Mas, aliás, o que é viver pela fé? Você pode olhar no corpo de doutrinas da sua religião, pode procurar na Bíblia. Pode ouvir as mais incríveis verdades, conhecer detalhadamente cada doutrina, profecia bíblica entre outras curiosidades teológicas. Mas a pergunta continua: "O que é viver pela fé?"
Eu me preocupo, muitos se preocupam, por ver estampado na face, no caráter, no testemunho da grande maioria dos professos cristãos a frase: "Vivo uma religião; mas não Cristo vive em mim". Isso é preocupante, pois as pessoas, em geral, mal sabem o que é fé; portanto, tão pouco sabem o que é viver por tal.
Mas o que isso significa? EGW, faz o seguinte comentário:
Sabe onde é, principalmente, que vê se se alguem vive pela fé ou não? Quando a dificuldade acontece. Quando vem o pior, um cristão verdadeiro, que vive pela fé, naturalmente, há domínio próprio e humildade. Mas o comum hoje, é ver pessoas vivendo uma "aparência cristã" até o momento H. Pois quando tal chega, se vê muitas vezes, as mesmas atitudes das pessoas que não entregaram suas vidas a Cristo. E isso é lamentável, pois qual o testemunho transmitido?
Reflita no texto abaixo, extraido do livro "O Retorno da Glória" de Randy Maxwell:
"Meus amigos, nossa religião é insuficiente para nos transformar. A religião nunca transforma. Tão-somente o relacionamento com Jesus Cristo nos torna novas criaturas por dentro e por fora.
A razão é que nos conformamos com um evangelho poderoso bastante para salvar, mas fraquíssimo para reconciliar. Não permitimos que a mensagem do novo nascimento nos transforme em novas criaturas (ver II Cor.5:17). Na crise, o verdadeiro sistema fundamental de crença veio à tona e ele não era Cristo" (p. 114)
A questão principal não é se você é adventista, católico, batista, luterano. Mas sim, qual é a sua razão de viver. Por que nesse momento você está vivo? Por que você está respirando? Por que você está lendo isso? Por que você está na Internet agora? Por que você fez o que fez hoje? Por que você vai acordar amanhã? Por que você vai falar com seus amigos? Por que você vai ligar a TV, ler um livro, ver tal filme, fazer tal atividade? Por que você vai dormir? Por que você vai comer determinada coisa e de tal modo?
É triste ver cristãos que não pensam em Jesus. É fácil ver, a qualquer hora pode-se ver em sua igreja. Ali no corredor, a pessoa começa a falar de futebol, novela, e não de Jesus Cristo, ou algo que este lhe orientara a dizer. É uma "religião" e não uma "vida". É um mero hob, vamos assim dizer; quando na verdade Jesus deveria ser simplesmente tudo, a sua vida.
O que é viver pela fé? Faço das minhas, as palavras de Jim Hohnberger:
Portanto, fé envolve:
Será que você caminha com Ele a cada dia? Porque Ele caminha com você a cada dia.
Satanás sussurra num ouvido.
Viver pela fé. Não é apenas CRER, mas VIVER a promessa e o evangelho de Jesus Cristo. Não é apenas crer e viver a maravilha do plano da "salvação" e do maravilhoso perdão de Deus. Mas também o evangelho da transformação. A promessa que Deus disse que transformaria numa nova criatura, que resgataria o Reino de Deus.
Se sua vida, chega somente até o evangelho da salvação. Mas não chega ao evangelho da transformação. Da transformação dos hábitos. Do cárater. Do "fruto do Espírito". Da vontade. Do temperamento. Dos gostos. Do que você lê, assiste, ouve, vê. Do que faz, do que quer fazer. Das suas palavras e ações. Então saiba que é um pseudo-evangelho. Não se engane. O tema da sua vida é apenas uma religião, uma aceitação subjetiva. Pois quando realmente você coloca Cristo como o tema da sua vida. Tudo muda. Pode cair o mundo, você não abandona Jesus, pelo contrário. Nada realmente vem a te abalar a não ser o que ocorre entre você e Deus. Pois segundo o Pastor T. D. Jakes: "Se você tiver um problema que o homem pode resolver, você não tem um problema." Contudo, antes de fazer suas conclusões dessa frase de impacto, lembre-se do que Jesus nos fala: "Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?" (Gên. 18:14)
Você não apenas deixa de viver, mas Jesus ressuscita.
Sabe o que acontece quando se vive pela fé? Sabe o que é viver pela fé?
E quando você comete um pecado. Ou seja, Jesus falou para você fazer uma coisa e você fez outra. Você diz: "Jesus, perdoe-me, você falou para eu fazer isso, mas eu fiz isso. Mas estou arrependindo. Será uma honra ter que encarar as consequencias do que eu fiz. E se for necessário, da próxima vez, me avise 2x, 3x, puxa minha orelha; de modo que me faça lembrar de Suas palavras, para eu não pecar contra Ti. Obrigado, e louvado seja Seu nome por me perdoar."
Isso é viver pela fé. Jesus é o que vive. Você não vive. O seu "eu" se perdeu no meio de Jesus. É a comunhão 100% do tempo, todos os instantes, todos os seguntos, todos os minutos, todas as horas, todos os dias, todas as semanas, todos os meses, todos os anos, todos os séculos, e, por toda eternidade.
Sábado, você não vai na igreja em busca de "comunhão com Deus", isso você já tem todos os dias é a "essência" do seu dia-dia - "a oração é a respiração da alma". Você vai ali, para ADORAR, CULTUAR, VENERAR esse Jesus o qual você e muitos outros conhecem e passaram na companhia durante todos os dias. Ao mesmo tempo, naturalmente, aprensentará Jesus para aqueles que não O conhecem. E quando alguem conhece Jesus, não dá para ser o mesmo.
Qual o problema então? Oh fontes rocas. Até quando existirão? E como é lamentável dizer que é díficil conhecer pessoas que realmente vivem pela fé.
Mas espero que essa messangem possa, pelo menos, lhe abrir a mente a compreender o que é caminhar com Jesus. Ser um autêntico cristão não é viver com Jesus, mas sim, Jesus viver, e somente Jesus. Pelo que viva pela fé. E, sobretudo, que o tema dessa fé seja Jesus Cristo.
"Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé." Romanos 1:16 e 17
27 novembro 2007
Presos para testemunhar
21 novembro 2007
V Campori de Desbravadores da UCB - Barretos 2007
O Pré-Campori
Foi aquela correria e empolgação, no colégio, na faculdade, e etc. O Campori não saia da minha cabeça. Fiz contagem regressiva, me preparei além do normal. Até mesmo fiz um mapa estrelar dos dias do Campori, usando uns softwares mais avançados de astronomia, verifiquei a previsão do tempo em várias fontes; e simplesmente estava super empolgado. Mas já esperava algumas coisas não muito boas, como visto que seria um evento meio "faraônico", então as qualidades de maior virtude teriam menor foco; e que, infelizmente, haveria uma grande tendência de usarem muito de atributos externos e emocionais, que visavam coisas mais gerais e temporal. Traduzindo: showzinho no palco; eventos mais simples que buscasse mais "velocidade em atender" e "divertir"; confusão lógica, muita gente num pouco espaço, muita panelinha; dificuldade em monitorar, então ficaria muito liberal. Bem, mas vamos lá para o que realmente aconteceu no Campori.
[Ler história]
Confira também o novo blog sobre Aventura: Adventure K
18 outubro 2007
Além do Big Bang
Bem, como era de se esperar, apesar de ser do The History Channel - parece que a produção não é de tal - a perspectiva do filme é totalmente neopositivista; eu diria que até de forma extrema, devido a forma como que o documentário foi feito. As músicas, edição das entrevistas lembra muito a ideologia medieval, só que ao invés do vaticano estar sendo adorado, da igreja ser idolatrada; dessa vez é a Ciência que assume um papel de faraó e os cientistas colocados como papas.
Apesar de tudo, fiquei muito impressionado pela didática e narrativa; muito boa mesmo. Os efeitos gráficos simplesmente excelentes. De forma que fica simples de entender essa abordagem histórica da história da astronomia. Aliás, foi a melhor explicação análoga que já tive da idéia do "espaço-tempo" de Einstein. Contudo, em nenhum momento mostra como são as coisas matemáticamente, os cálculos etc; pois certamente, poucos seriam o publico alvo. Tal documentário busca apenas dar uma geral na história, na evoluçaõ do pensamento da astronomia e cosmologia. Com o publico alvo, leigos. É um daqueles que tem bem a cara de passar no Fantástico (jornal da Rede Globo), só que como é documentário não será.
Foi um dos mais felizes documentários, em não buscar expecular a questão do Big Bang. Pois há muita gente por ai mal entendida que não entende nada sobre o Big Bang. E falam claramente, que a Teoria do Big Bang não fala sobre o que explodio (o que era aquilo - apenas no decorrer do documentário, mostra o provavel modelo do tamanho da coisa, ele como as 4 energias estavam ligadas); não se sabe, não explica a causa da explosão, o por que explodiu; tão pouco fala sobre como era antes. Mas o que aconteceu com a explosão, como evoluiu, se expandiu o Universo com a explosão.
O documentário perdeu num ponto. Foi quando falou sobre o geocentrismo, não falou da origem da teoria, que é atribuida ao Aristóteles, Grego, não cristão mas pagão. E a forma como o documentário coloca a questão, atribui o geocentrismo a Bíblia. E depois coloca como o heliocentrismo sendo um modelo contra a Bíblia. Quando, na verdade, a Bíblia não fala nem de uma nem de outra, e muito menos transmite qualquer idéia de colocar a Terra ou o Sistema Solar como centro do Universo. Mas sim, a Igreja Católica, no período Medieval usava esse dogma, que herdaram com a fusão do paganismo Romano, no qual temos o modelo de Aristóteles.
Outra falha do documentário, perdendo a oportunidade de ser imparcial, foi a forma como falou dos grandes icones da ciência astronomica que eram cristãos. Em alguns casos, como Newton e Einstein não é nem mesmo mecionado que acreditavam em Deus, nem mesmo o forte relacionamento que Newton tinha com Deus. Já, os do periodo medieval, como Kleper, Galileu, Copérnico, foram colocados como "opositores da Bíblia", mas que temiam a ideologia católica, a igreja católica. De forma, como se tais pessoas não tivessem contato com a Igreja Católica, de modo algum seriam cristãos. Não fala isso, e claro não é a realidade, mas induz a esse "insight".
Contudo, o mais absurdo foi adoração à Ciência, levando-a ao estado de Deus e de verdade absoluta e oniciente. Pois, diz que tal compreende perfeitamente o Universo e como ele funciona. Aquela idéia que pode simplesmente explicar tudo, com verdade absoluta.
Algo que não ficou legal no documentário, foi umas abordagens pessoais e subjetivas. Colocando Einstein como um covarde por não acreditar no que sua teoria apontava - expansão ou diminuição e a busca da origem - pois ele cria num Universo estável e infinito. Dessa forma, neganto todas as possiblidades, mas pegando uma possibilidade como "a grande verdade". Vai ver Einstein conseguia enxergar algo mais longe, mas não conseguia demonstrar nem encontrá-la matematicamente, ou então, percebia que havia algo inconsistente e duvidoso na idéia da expansão e diminuição, com também da criação do Universo. Entre diversas outras possibilidades. Só porque muitos aderiram a um postulado, e a elevaram como verdade absoluta, e por Einsten não crer em tal, vão chamá-lo de covarde?
Felizmente, o filme abordou uma das questões mais importantes quanto a questão das origens: "Se não sabemos de onde viemos, não sabemos quem somos." Biblicamente, temos por origem a Criação de Deus, criaturas do Senhor, com diversos propósitos, uma história, objetivos, futuro etc. E sabemos também porque o mundo é como é, o motivo de estarmos aqui, e o que devemos fazer aqui. Já a Teoria do Big Bang, nos coloca como obra do acaso que contradiz todas as verdades biblicas quanto a essa questão. Contudo, o documentário não aborda as questões filosóficas implicadas nessa questão; que são graves.
Teve uma declaração do documentário, que mostra claramente seu caráter neopositivista; de modo que busca colocar como a ciência e a religião de forma incompativel, a fé e a razão também; os cientistas e os religiosos também. Colocando a Ciência e a Igreja como se fossem Satanás e Cristo. Disse assim: "Algo que intriga e é estranho: Que os precursores de idéias cientificas das origens e do Big Bang, eram cristãos, padres." Coloca isso como se fosse um absurdo total. Que era um padre, um crente, e não um ateu que propos o modelo do Big Bang; como se fosse o time adversário que marcou o gol. Mas percebe uma certa ignorância nessa idéia, pois praticamente a grande maioria dos personagens apresentados no próprio documentário eram crentes. Até onde se percebe, o maios espaço que os céticos e ateus tiveram, foram no de fazer comentários; apesar de não saber quem eram, mas se percebia na fisionomia de alguns que eram.
Mas logo, em seguida, declara o "preconceito cientifico" que muitos cientistas (anti-cristaos) tiveram para os cientistas religiosos. Mostrando que tais ficaram muito desconfiados de suas teorias, nem tanto por elas em si, mas porque os autores eram cristãos.
Depois fala do umas coisas super interessantes, da Teoria do Estado Estacionário, o Universo infinito, que se ligava melhor com a idéia de Einstein. Mas que após, perceberam que tal teoria e a do Big Bang se encaixavam perfeitamente, apenas tirando a questão de que o Universo é infinito, tal é considerado totalmente refutado, fora de discussão, o Universo é finito e fora criado.
Até que falaram sobre a "Prova Definitiva do Big Bang". Que é o que chamam do "eco do Big Bang" - A Radiação Cósmica de Fundo - uma radiação onipresente em todo Universo. Tal fora a prova definitiva de que o Universo não é eterno. Definitiva, porque alguns cientistas já haviam propostos anteriormente de que tal coisa existia, e que era, a grosso modo, "o som da explosão". Contudo, o documentário não menciona sobre as "contradições" dessa teoria, cientistas que proporam outras explicações para tal fenomeno. E eu, particularmente, considero uma atitude equivocada e desesperada dizer que é a "prova definitiva", ou seja, de que por haver tal radiação, não há mais qualquer dúvida, o Big Bang aconteceu e fim de papo. Ao meu ver, há n possibilidades. Ao meu ver é um dogma cientifico, tão quão muitos dogmas católicos. "O papa falou é verdade absoluta e fim de papo, por isso e isso."
Com essa "prova definitiva", diz, que fora possível avaliar como que o Universo expandiu e esfriou (e ai entra aquela idéia das Leis da Termodinâmica, mas não foram faladas). Um dos pontos importantes, enfatizados no documentário, é que a Ciência, a Teoria do Big Bang em geral declara, como verdade absoluta, que o Universo se esfriara, e que tiveram uma origem, uma criação. O que seria bom, para muitos céticos, ateus e "anti-Deus em geral" que se auto-declarão conhecer a Teoria da Evolução e do Big Bang, que falam algumas bobagens - como dizer que o Universo é infinito e que não fora criado - aprenderem.
Aí, entra novamente o pensamento neopositivista no documentário, ao dizer que "A Teoria do Big Bang foi aceita em uniminidade por todos os cientistas do mundo". [sic]. Essa deu vontade de tossir, de pular do sofá. Há até mesmo outras teorias propostas, e outras sendo desenvolvidas, e um punhado de cientistas que não colocam sua mão no fogo por tal teoria. Aí, o interessante, mas que não foi abordado pelo filme, é de que "os opositores" são considerados como hereges da ciência; uma clara conduta de Impostura Intelectual, a mesma natureza da Santa Inquisição.
Depois, aborda uma questão, que, eu particularmente não conhecia. Que uma das grandes "interrogações" da Teoria do Big Bang, era o fato de em qualquer ponto do Universo a temperatura é a mesma, constante (não se pode confundir com a outra questão de que o Universo está esfriando). Até faz a seguine explicação o documentário: "Se você pegar um balde de água fria bem largo, e jogar no centro dele agua quente, e colocar um dedo em cada extremidade do balde e outro no centro; perceberá que irá demorar para a temperatura quente chegar as extremidades e se tornar constante a superficie. O mesmo no Big Bang, se explodiu, a região mais central do Universo deveria ser mais quente que a região periférica."
Então, surgiu uma outra incrivel teoria "A Inflação da Luz", ou a "Hyper-Expansão". Que é a idéia de que a criação do Universo, com a explosão, foi super rápido. E que houveram etapas nessa explosão, ai tem umas idéias um pocado abstratas, que o filme não conseguiu ser tão didático como as demais. Onde as 4 formas de energia que se interagem: Gravitacional, eletromagnética, a fraca e a forte. Eram unidos, naquela coisa que explodiu, e que mesmo após a primeira explosão, ainda outros dois estavam unidos; e que nesse tempo, as intereções de tais, eram muito mais velozes do que a da velocidade da luz. Então, a expansão super rápida do Universo explicaria o a razão pela qual a temperatura é igual em todo "volume"(vamos assim dizer) do Universo.
Então, já no final do documentário. Ele faz uma rapisódia cronológica e super dogmática. De como, ao passas dos anos (e quantos anos) o Universo era e tals. Quando surgiu a Terra. E aí fala, que o constante impacto de meteoros com a Terra, produziu condições para surgir água na superficie da Terra, e que ai surgiram os primeiros seres vivos na água, e ai vem as idéias da Teoria da Evolução. Que, ao meu ver, estragou o documentário. - Algo que me intriga nesse postulado, é que uma amiga, estudante de Biologia na USP, me falou que a "idéia do meteoro ter feito surgir a vida" fora refutada.
John Mather & George Smoot, ganhadores do Premio Nobel de Física em 2006, pela "descoberta da anisotropia da radiação cósmica de fundo, na zona do dos micro-ondas". Tal trabalho foi estudado e discutido pelo prof. Dr. Miguel Ferreira, Universidade dos Açores, e no final, se teve uma declaração importante, que também não foi abordada no documentário: "O modelo do Big-Bang não responde a diversas questões - teorias de inflação, defeitos topológicos, variação das constantes da natureza e dimensões extra..." (fonte: Explorando os Prêmios Nobel)
Parece que na próxima semana, quarta-feira, o próximo episódio, falará sobre a Teoria da Evolução, sobre a Terra, a Lua, e o homem. Apesar de já saber muito o que esperar, creio que não vou perder.
No final, o filme faz a sua declaração antropocentrista: "É o resultado de "mentes humanas", de impressionar qualquer um." Eu só não sei onde é que impressiona qualquer um. E também não sei porque todo esse "triunfo" pelo ser humano ter desenvolvido tal teoria. O que vejo sim são tentativas de impor pensamentos de culto a Ciência, de adoração a Teoria do Big Bang, de modo tentando substituir a religião (Deus); tentando buscar esse "ingrediente espécial de felicidade" que há na religião, e tentar implantá-la na Ciência.
Aí fala, sobre o fim da Terra e da humanidade. Só que como consequencia do esfriamente do sol, que, o faz expandir mais, e dessa forma, literalmente a Terra é fritada. E depois, sobre uma teoria que eu não conhecia, a do "Legado da Energia Escura" o Big Crunch (se não me engano). Que toda a materia, planetas, estrelas, galáxias... deixariam de existir etc. Há muitas expeculações quanto a isso; como uma possibilidade de daí, o Universo de retrair, e formar de novo a coisa, que depois seria um novo Big Bang; talez, sendo "a constante" que o Einstein procurava. Talvez, tais sejam melhor abordadas nos próximos capitulos, parece que são 6 ao todo, se me falha a memória.
Por fim, tenta mostra o "entusiasmo" com essas perspectiva de Big Bang. E de que devemos ser super felizes, etc. Porque conseguimos "descobrir" que somos resultado de poeira cósmica e que logo deixaremos de existir. Foi só eu que percebi o "contraditório" nessa perspectiva? Creio que não. Expectiva quando acabam tais? Espença na desesperança? Valor, moralidade, quando todas as suas bases e origens são negadas? Tenta se descobrir de onde viemos para saber quem somos, coloca umas perspectiva de que "encontramos", e eis que não somos nada. E ai, tenta trazer uma idéia de triunfo nisso? Eu vejo sim, um vazio, depressão, e um "Big Bang" de implicações a seres discutidas.
Considerações Finais
Se estou supreso por isso? Não. Deus já havia me revelado, como a muitos outros, o que acontecerá com a ICAR, sua tendência, a questão do Criacionismo e da pseudo-ciência. Além, de ser um fato de que padres católicos, cientistas, terem sido os que desenvolveram em grande parte a teoria do Big Bang. Percebe-se também essa idéia da ICAR buscando tornar-se um lider mundial, não somente pelo ecumenismo, mas procurando até mesmo alcançar os cientistas céticos e ateus, de modo que suas teorias se adaptam com a ICAR.
Tenho muitas idéias particulares quanto a Teoria do Big Bang e expeculações. Mas não coloco a mão em nenhuma delas, muito menos nessa defendida pelo documentário. Creio que com o tempo, as coisas vão se esclarecendo aos poucos, conforme mais perguntas surgirão.
Também, como a questão do Criacionismo será a grande questão chave no futuro. Incluso na questão do Decreto Dominical, no qual, ou as pessoas irão guardar o domingo ou o sábado. Temos, na verdade, a questão: Ou adorar a ICAR com a Sua Teoria Anti-Criação ou adorar o Deus Criador da Bíblia.
Nesse documentário, pude perceber uma coisa que não havia percebido muito antes. Alguns, sabe lá raios por quê, atribuem a Teoria do Big Bang aos ateus, céticos... Quando, olhando bem o documentário, se percebe que a teoria deve ser atribuida aos padres católicos. Isso abriu uma nova porta de como ver a questão.
Recomendo o documentário a todos que não conhecem de A até B a Teoria do Big Bang e que se interessam pela questão. Ao mesmo tempo, que rogo para que despertem a razão e análise critica, de modo a poder havaliar bem todo o documentário e o conteúdo apresentado; e para correr menos o risco de acabar sendo dogmatizado, ou pior ainda, de adorar a Ciência.