29 março 2013

Os Mais Genios e Transcendentais Escritores da História

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Os escritores dos livros da Bíblias foram os mais extraordinários, geniais e transcendentes literários de todos os tempos, ou então precisamos aceitar que foram inspiração divina. Sei que posso ser aqui chamado e declarado ser suspeito e não o nego; do mesmo modo como você pode ser considerado suspeito em não concordar, pois podemos estar carregados de tendências, visões e sentimentos tendenciosos  ao se analisar tal obra. Mas veja por seus próprios olhos e tire suas conclusões.

Declaro que ou os Livros da Bíblia são de uma autoria ou melhor dizendo inspiração transcendente e divina ao homem ou foram escritos pelos mais extraordinários artistas como escritores literários, históricos e criadores de argumentações inusitadas, conceitos absurdamente extraordinários. Quais deveríamos consagrar tão fantásticas mentes que produziram concepções, histórias, cronologia, coesões, lições, um manual de análise do ser humano tão profundo, num período histórico tão largo, pode tantos autores diferentes produzirem tais, pois não há homem no mundo hoje que em todo seu conhecimento e intelecto conseguiria produzir algo equivalente. Mas se você acredita que sim, então seja crítico, criterioso a si mesmo. Então me mostre alguém, me mostre uma obra a altura em todos os aspectos literários, descritivos, de robustez como as implacáveis associações de significados de nomes, seus usos e construção no decorrer histórico milenar, sobretudo os de referência e uso para Jesus. Pois eu, em minha grande ignorância, o mais próximo que conheço e que não passa da ponta da unha do pé de um gigante é a obra "O Senhor dos Anéis" que foi o trabalho de uma vida de uma genial mente de conhecimento literário,  filosófico, histórico, geográfico e antropológico único, Tolkien de Cambridge, todavia, além de não chegar perto, esta obra prima ele se baseou na própria Bíblia. O que nos leva a um outro fortíssimo critério: tem que ser um autor néscio de um uso e conhecimento bíblico, pois no mínimo teria sido inspirado. Apesar que mesmo autores que se baseavam não conseguiram reproduzir ou fazer algo equivalente.

Venho agora destacar alguns dos aspectos mais extraordinários e convincentes  .

1) Se juntarmos o significado dos nomes dos primeiros seres humanos da família da Adão. Podemos claramente formar uma frase com um significado construtivo no qual se conta ou resume toda a História da Redenção, todo seu fundamento de origem, o passar até o que seria visto milênios mais tarde no Novo Testamento. Algo simplesmente único em toda literatura, por mais que alguns autores tem se esforçado parã refazer esse efeito durante a História, nenhum conseguiu fazer algo tão linear, claro, fiel ao todo, sobretudo a um futuro muito distante, de modo que exigiria 2 coisas no mínimo:

i) que o autor inicial tivesse uma ideia do todo. Como se você reescrevesse um livro lido e muito bem estudado, de modo a enriquece-lo e melhora-lo ainda mais. Ou seja, quem escreveu Gênesis  conhecesse o novo testamento também  Algo que por evidentemente por centenas de razões nem os mais céticos analistas da Bíblia conseguem negar que o autor(es) de Gênesis e dos Evangelhos são pessoas diferentes e de períodos muito distantes diferentes. Pois os próprios judeus guardaram milenarmente o Tora enquanto rejeitaram o Novo.

ii) que os autores desse futuro soubessem claramente qual era o tema e continuação do pensamento do autor inicial de milênios depois. Como se tal tivesse deixado um script ou instruções de como continuar. Todavia isso não ocorre. O script e as instruções não foram dadas e cada um escreveu a história do seu jeito. Exemplo claro disso são os 4 evangelhos, cada autor escreve da sua maneira, suas observações,  seu estilo, seus pontos de vistas de observar os mesmos fatos. São 4 obras diferentes. Mas que coincidem em seguir o todo se complementando. Além disso, o próprio Jesus, em suas declarações mostrou como o próprio povo e mestres que tinham o Tora na ponta da língua, não compreendiam o que foi escrito e deixado nos primórdios. E há diversas coincidências não propositais muitas quais foram descobertas nas últimas décadas, que atestam que apenas com todo o conhecimento e tecnologias de busca de hoje e especialistas, foi possível descobrir muitas dessas. Além de os próprios autores do Novo atestaram que muita coisa tanto sobre o Antigo tanto sobre as recentes palavras de Jesus, APENAS foram entendidas após Sua morte e Ressurreição. Ou seja, alguém ter feito tais propositalmente naquela época sem o conhecimento histórico posterior teria sido, no mínimo, uma das maiores façanhas de produção literária e conhecimento humano e com tão precários recursos e informações.

Tanto o item i quanto ii exigem uma fé digna de mover montanhas. Uma possibilidade não medida, pois considerar esta possibilidade é negar as condições já comprovadas serem inconcebíveis.

2) A Profundidade
Há 10 anos estudo e leio com frequência tal volume de livros, sendo Provérbios e Eclesiastes meus favoritos, leituras semestrais obrigatórias. Todavia com o passar dos anos, das leituras e releituras com mais compreensão, entendimento, experiências vividas, informações.. não encontramos neste o que tão comum vemos em outros livros  que é um conteúdo limitado que chega até mesmo a entendiar, ou não deparar com algo e dizer "este livro está falando bobeira". Mas muito pelo contrário. Quanto mais se busca neste livro, mais se encontra, e sempre você fica com a impressão de que ainda tem muito mais a te oferecer. E de certo modo, é escrito com tamanha maturidade, que não encontramos nele vamos assim dizer "manias inexperientes ou de gente muito jovem e impulsiva" que busca um sensacionalismo  ou umas generalizações provocantes, ou uma escrita que busca seduzir o leitor a convencê-lo emocionalmente. Se formos observar bem, grandes feitos miraculosos são descritos e tratados não de maneira primordial e mirabolante mas de maneira simples com destaque secundário, muito mais focado nos significados do que nos artifícios.

3) O Extraordinário Poder Argumentativo Transcendente de Jesus
Todos concordam, acredito eu, que  "É muito trabalhoso desenvolver uma boa pergunta, quão mais, uma boa resposta." E isso é uma das coisas mais impressionantes na Bíblia, sobretudo a pessoa de Jesus. Não se encontra nada equivalente aos demais personagens de todos os livros. Mas nele encontramos uma simplicidade e ao mesmo tempo poder de argumentação ímpar e singular .
As vezes é tão simples que nos soa óbvio e muitas vezes não damos a devida atenção. Mas veja esse exemplo.

"Entrando Jesus num barco, atravessou o mar e foi para a sua própria cidade. Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados". Diante disso, alguns mestres da lei disseram a si mesmos: "Este homem está blasfemando! " Conhecendo Jesus seus pensamentos, disse-lhes: "Por que vocês pensam maldosamente em seus corações? Que é mais fácil dizer: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levante-se e ande’? Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados" — disse ao paralítico: "Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa". Ele se levantou e foi. Vendo isso, a multidão ficou cheia de temor e glorificou a Deus, que dera tal autoridade aos homens." Mateus 9:1-8

É incrível sim! É de deixar o interrogador totalmente desestruturado, quieto, abalado, sem saber o que dizer ou fazer. Como rebater a esse argumento?!

Os gregos, a filosofia grega ficou famoso pelo logos pois agora tudo de certa forma se envolvia numa luta pelo melhor argumento. E vários autores, como Sócrates, criavam e defendiam métodos de como vencer um debate, como argumentar, um dos mais famosos ficou conhecido como Método Socrático.

Mas quando vemos mais num todo para Jesus e o contexto, vemos que aqueles perspicazes homens que de toda maneira planejavam cuidadosamente perguntas e situações para conseguir apanhá-lo pois inclusive diversas vezes se diz que eles planejavam como matá-lo , acabavam por ficar calados ao pegá-lo de surpresa com tais questões e ele responder improvisadamente, ou como se tivesse tirado lá do fundo da manga uma resposta absurdamente muito bem planejada que superava absurdamente o que várias cabeças inteligentes discutiram por horas. Mais do que isso, respondia com tamanha autoridade que fazia parecer aquelas perguntas uma boba questão de 1+1. Tal autoridade que ao mesmo tempo o personifica claramente como se fosse não apenas um pleno conhecedor de todas aquelas questões e situações, mas como o Criador de tais.

Repare bem, a descrição de Mateus, das pessoas diante daquilo. Não eram crianças bobas e ingênuas. Elas ficaram tão perplexas, ceticamente desconstruídas, mas coerentemente construídas, que reconheceram que apenas Deus poderia conceder tal poder e autoridade.
Onde se encontra um argumento como esse? Ele não atacou ou confrontou a acusação deles. Mas os provocou com uma questão ainda maia poderosa e que evocava ao divino. Ou seja, na pergunta de Jesus deixou claro que poder humano algum poderia fazer tal coisa apenas o divino o miraculoso.

Todavia, devido a cultura de hoje, o leitor não pode cometer um típico erro de não ver o contexto. Pois diferente do contexto de hoje, naquele contexto eles tinham claramente a concepção de que apenas Deus pode perdoar pecados, nós apenas podemos perdoar as pessoas em suas falhas. Mas literalmente remover e limpar a pessoa de tal pecado só Deus. Outra coisa, fato 2, na Lei e na mentalidade de todos ali, naquela época, diferente do nosso contexto de hoje, alguém blasfemar se dizendo ser Deus, ou era um cara totalmente louco, sem juízo, ou um suicida, pois isso significava a condenação a morte. Hoje ainda se vê um zé ou outro se dizendo ser divino, mas não vemos em nenhum momento em todos milênios de Bíblia uma situação que algum louco se disse ser Deus. Ou seja, quando Jesus, conscientemente, diz ser autoridade para perdoar os pecados daquele paralítico, ele está assumindo, e dizendo ser o próprio Deus. E todos ali sabiam disso, essa foi a grande interrogativa dos que o queriam matar, pensaram finalmente ter conseguido fisgar numa armadilha que o condenaria a morte. Pois ou ele era o mais tremendo louco, qual não temos o menor motivo para acreditar em suas palavras, um verdadeiro impostor, ou temos que aceitar que ele era quem dizia ser, Deus.

O curar milagrosamente o paralítico é totalmente secundário. O mais importante e forte era o perdoar pecados e se declarar Deus! E diante disso, Ele apela para o seu poder divino, dizendo que para um humano o que é mais fácil? Ou melhor dizendo, o que é possível para um humano? Apenas falar umas palavras, ou promover uma ação impossível, qual ninguém tinha capacidade?! Jesus não era daquele região, estava passando por ali, mas as pessoas eram dali, sabiam e conheciam aquele paralítico, sabia que não era uma farsa.

Ao operar o milagre, todos sabiam que apenas um poder divino ou sobrenatural podia tal coisa. Em grossas palavras ou Deus ou o Diabo dera tal poder a ele de fazer tal coisa. E mesmo depois ele sendo acusado de ter um demônio ele dá outra resposta extraordinária. Todavia, muitos ali, talvez, a maioria não o reconheceram e aceitaram como Deus, mas apenas que Deus lhe deu poder parã fazer tal (o que não está errado) ainda ficaram com receio de admitir ele ser divino, O Perdoador. 
Mas ao mesmo tempo Jesus os colocou em xeque assim como coloca a nós. Se Deus lhe dá poder para tal, então Deus está com ele. Logo por que não aceitar suas palavras o que inclui aceitar ele quem ele diz ser que é? Pois chegamos num tremendo impasse. Não podemos optar pelo meio termo. Ou temos que admitir que Ele era Deus, verdadeiro, todas as suas palavras verdades, da máxima moral. Ou temos que considera-lo o maior impostor, louco, mentiroso, enganador, inspirado por demônios ou o mais tremendo farsante e ilusionista, e assim, não dar credibilidade quanto a tudo o que disse.

Podemos ainda pensar em diversos aspectos ÚNICOs na Literatura quanto a este argumento. Um deles é o fato de estar sendo acusado de ser o maior farsante, culpado, uma condenação a morte ( o que hoje é raro se ver no Ocidente: pena de morte) e ele reagir de maneira serena, calma, sem brigar, se defender, ou partir ofensiva a seus acusadores. Mas como num jogo de xadrez, tomar um xeque e em seguida fazer uma manobra extraordinária com um peão não só se livrando do xeque mas dando um xeque mate, com apenas duas perguntas ditas com alguns poucos segundos para se pensar.  Além disso, quanto tempo Sócrates não levaria para desconstruir a argumentação deles. Enquanto isso com poucas palavras, Jesus parte para uma praticidade, não argumentando com palavras mas com ação, uma experiência, demonstração. De modo tão claro, que qualquer pessoa em qualquer cultura e tempo, assim como hoje, compreende claramente apenas lendo rapidamente. E ao mesmo tempo não querendo rebaixar o outro mas o dando oportunidade de pensar, julgar, retratar. E isso tambem é único e singular na literatura e ocorre várias vezes como Jesus.
Há ainda doís outros grandes particularidades que gostaria de destacar.

1. O conforto dominante sobre o argumento. Mesmo sendo acusado de ser condenado a morte (isso é o que soava na mente de todos). Diante disso ele busca argumentar evocando a um milagre. Quem faria isso? E ainda mais com tamanho conforto. Se alguém te acusa perante o tribunal de voce ser um assassino, aponta a arma para a sua cabeça, voce iria dizer o que? Iria dizer: o que é mais fácil? Dizer que não matou tal pessoa ou dizer para ela voltar a respirar e andar? E então, aquela pessoa que todos viram ser decapitada, de repente abre as portas do tribunal eufórica falando que está viva. ... Bem. Quem contaria com ou usaria tão argumento?

Não é um argumento evasivo, pelo contrário, ele pula com os doís pés na fogueira e diz ateiam fogo.

Que homem em sã consciência faria tal coisa?! A menos que seja alguém realmente com autoridade e poder sobre a situação e que poderia fazer tal sem sombras de dúvidas. E isto é novamente algo inusitado em toda literatura. Pois geralmente,  na maioria dos casos que eu vi ou se vê, na mais forte hipótese, a pessoa então enfrenta a morte e a condenação, ou evocando as provas, misericórdia, tentando escapar, ficando calado, ou tentando usar algum forte argumento da Lei. Mas ninguém diz, algo do tipo " se vocês me jogar na fogueira, Deus vai me tirar de lá mesmo horas depois, sem queimar um fio de cabelo." E é o que ele fez com toda paz, tranquilidade r autoridade. Rogou a uma ação rápida, física, visualmente incontestável e sobrenatural, naquele instante. Esta era a defesa que ele usou. Onde se encontra tal argumentação?!

2. O autor do texto descreve não como uma pessoa que busca querer convencer, mas como alguém impressionado, descrevendo a cena de forma pulsante. Como se estivesse escrevendo uma carta tido maravilhado querendo contar parã alguém próximo "Você não vai acreditar no que eu vi hoje!" Tamanha que escreve com toda ingenuidade, livre de ceticismo, não preocupado em convencer mas em descrever meramente querer compartilhar algo que achou incrível! - Este tipo de literatura, ou mesmo das pessoas falarem, é muito comum, e provavelmente já aconteceu com nós mesmos, como por exemplo quando descrevemos e falamos para outros do nosso amor no início de um namoro, muitas vezes ingênuo e sem suspeitas. Ou seja, para Mateus ter escrito daquela maneira, ele estava realmente impressionado com algo que foi visto. Na pior das hipóteses ele havia sido enganado. Como comentei anteriormente a menos se Jesus fosse o maior impostor e farsante da História!  Ou seja, teríamos um autor vítima. Mas podemos observar e quando mais se estudar e analisar os 4 evangelhos escritas por pessoas dispostas a morrer por aquilo que escreviam (outro argumento MUITO FORTE), veremos essas características literárias de uma carta 'não-grega' digamos assim o de tentar argumentar parã convencer o outro de que o que foi escrito (as maiores ousadias da História sobretudo parã aquele contexto) mas o de apenas descrever a fim de compartilhar acontecimentos que faziam seus corações pulsarem a ponto de pôr em risco a própria vida para apenas compartilhar aquilo.

Para não entender mais este, concluo por aqui que por essas e outras razões, a Bíblia é um livro Único. Uma produção sem comparação não mais diversos aspectos. Com colocações tão extraordinariamente geniais, de modo que temos duas escolhas:


  1. Ou esta reunião de livro foi realmente feita por pessoas inspiradas por Deus, portanto verdadeiro.
  2. Ou este livro foram feitos pelos maiores literários da História, com mentes extraordinárias, geniais, incomparáveis a qualquer outro que conhecemos ou tivemos notícia. E ao mesmo tempo, foram os maiores farsantes, influentes e mentiroso da humanidade, e ao mesmo tempo artistas e perfeccionistas em criar uma literatura tão surreal, do qual no mínimo deveríamos reverência-Los como grandes mentes e escritores. E ainda assim temos um livro ímpar sem igual, neste mundo, com todos os melhores motivos para ser lido e estudado.

Qual posição você escolhe? Por que não descobrir por voce mesmo, com o seu próprio sério e profundo estudo desde?! É um desafio!

24 março 2013

A Pior Ferida

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"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." Mateus 10:28 Acho que de certo modo é um pouco utopia compreender sensivelmente este verso a menos que tenha passado por uma situação parecida. Claro, o verso fala, sobretudo, a respeito do Nosso Inimigo que quer levar-nos com ele para a destruição final. Todavia, aqui há também uma declaração, também, só que proporcionalmente menor, a respeito de pessoas e situações com quais tais podem ferir de maneira da mesma forma tão intensa, não ao ponto de matar, mas o de ferir fortemente seja o corpo, seja a alma como um todo. A pior ferida não é a que fere a carne, mas a que dilacera todos seus sonhos, perspectivas, ânimos e vontades; difíceis de curar, qual a cicatriz pode deformar toda sua vida. E assim, conduzindo a uma depressão, ou perdas de esperança e com isso, como se diz no jargão popular, ativar o 'dane-se', ou como outros diriam, 'chutar o pau da barraca'.

Quanto mais você entrega maior é o risco.
Entregar o seu coração a um humano, que como todos, comete falhas, é loucura. Pois a morte é certa. Talvez, não do corpo, mas do seu espirito. Não é como as outras feridas, que um dia curam. Por mais que cure e cicatrize, o órgão ferido morre. A vida perde as cores, perde o cheiro, perde o afeto de quem, um dia sonhou com as mais belas e lindas cores. Agora se vive embaixo de uma ponte. E é preciso de um forte, poderoso Poder restaurador e de muito tempo para superar isso.

22 março 2013

Mãe, O Paradoxo do Amor - Limites x Infinito

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Limites x Infinito. Óbvio muito óbvio a princípio para todos que o infinito não tem limites. O infinito supera qualquer limite. O infinito está além de qualquer limite.

Poetas, músicos, casais... Quantos não fazem as mais extraordinárias declarações sobre o amor infinito um para o outro. O amor que supera todas as coisas? Todavia basta isso ser posto a prova, ou melhor dizendo: uma oportunidade de ser demonstrado. Que uma peneira passa, o que, por fim, muitos são sacudidos.

Mas uma mãe. Ah mães! Talvez o exemplo maior mais próximo do infinito amor. Talvez a maioria o manifesta. Pois afinal o que pode um filho fazer, para uma mãe, que a faça perder o seu amor por ele? O que pode um filho fazer para a mãe que possa fazer ela nunca mais querer vê-lo ou conversar? Há um limite? Haverá a mãe de abandoná-lo?

Não é por menos que os filhos confiam tanto no amor de suas mães. Embora há mães que não amaram, não experimentaram o infinito amor e ate mesmo há aquelas que abandonam e matam seus filhos; são aquelas que simboliza o máximo amor neste mundo para um filho, mas agem de forma a estabelecer um limite no amor; as vezes sendo a própria vida, os interesses pessoais, a carreira, a imagem. E quão grave é para um filho não sentir que sua mãe tem um amor infinito por ele. Deve ser traumatizante!

Uma mãe nunca traí seu filho. É certo e sabemos disso que certamente existam filhos muito melhores do que nós. Filhos que dariam menos dor de cabeça, problemas para nossa mãe, inclusive filhos mais legais, inteligentes, calmos, bem temperados, animados e felizes. Mas não importa para uma mãe se há outros filhos melhores. Aquele é seu filho. E ela o vai amar de maneira única e especial como se fosse o único filho no mundo. Para ela não importa se ele é melhor ou mais feio. Para a mãe aquele é quem ela já decidiu por quem viver e se entregar. Pode até gostar dos outros filhos ou mesmo ama-los e cuida-los. Mas você, eu, somos os únicos para nossa mãe. Jamais ela nos traíra por outro. Do mesmo modo somos filhos do Amor Infinito. Somos, sem sombra de dúvidas péssimos filhos, na maioria das vezes O maltrataremos da pior maneira que é fazendo mal e odiando nosso irmão (seus outros filhos). O Inimigo até mesmo tentou nos tomar para si, nos tirar do nosso Amor Infinito. Ele podia ter nos deixado lá com ele, afinal foi o que escolhemos e quisemos. Mas não! Ele foi até lá e com a própria vida ele pagou pelo nosso resgate. Porque Ele nos ama infinitamente. Somos únicos. E por nada Ele deixa de nos amar.

Além disso sempre o Infinito Amor nos dá oportunidade. Oportunidade de amarmos. Oportunidade de sermos fiéis. Oportunidades para nossas mães demonstrar todo Amor e o que ele significa. É intrigante como uma trágica doença, muitas vezes, acaba por se tornar uma das maiores demonstrações de amor de nossas mães. As vezes, nossas mães são desastradas, não tem o menor jeito, faz tudo errado, e até mesmo nos enraivece. As vezes elas deixam de fazer atos de amor, brigam com raiva de nós, falam o que não diriam e nem pensariam se não tivéssemos abalado tanto suas emoções. Mas foram tentativas; assim como nós muitas vezes erramos, e até mesmo mentimos para elas, tentando. Mas é uma mãe. E nos ama. Não importa quantas vezes erramos ou quantas vezes elas erram. Estavam sempre nos amando. Sempre buscando se aproximar, perdoar e reconciliar; não importa quão mal você faça, desonre e humilhe ela e sua família, naquela noite gripado, de repente você acordará com ela te trazendo um cházinho quentinho, no meio da madrugada.

O Livro do Infinito Amor faz uma das mais incríveis declarações dizendo que "mesmo que uma mãe viesse de seu filho se esquecer, inda assim Eu não haveria de me esquecer de ti." ou seja, mesmo que o maior amor do mundo falhasse ou estabelecesse um limite, o amor dEle superaria e seria ainda maior. Jamais Ele esquece de um filho.

Até mesmo Hitler. Era um filho. Ele o amava infinitamente e estava disposto, se Hitler permitisse buscar o Pai. Ahh! a História seria outra! Não apenas perdoa-lo-ia de tudo. Mas transformaria Hitler numa outra pessoa. E o mais incrível é que quanto mais se perdoa, mais se ama. Diz o Livro do Amor que há muito maior festa no Céu por um desses "casos perdidos" que se voltou para o infinito amor, do que para qualquer outra coisa. Que tamanha é esta festa pois é declarada como a maior conquista. Pois a maior Vitória e Conquista que há para o infinito amor é o de perdoar, resgatar, voltar a conversar e ter um relacionamento íntimo com deu filho que havia ido para longe e estava destruindo sua vida. Quanto maior é o buraco e a distancia, maior e mais magnifica é a ponte.

Mas por que é tão difícil perdoar? Nós que somos tão limitados em amor. Sobretudo com quem não é nosso filho. E acredito que uma mãe tem a resposta. Uma mãe sacrifica todo seu orgulho e vaidade pelo filho. Uma mãe não quer "ganhar" algo pelo filho, ou de seu filho em troca. Claro! gostaria - e como! - receber carinho e reconhecimento de quem ama. Mas ela não se limita a isso. Acima de tudo ela perde e nega o seu próprio eu pelo seu filho. Seu filho vale mais do que tudo o que ela pode sofrer. Vale mais do que a própria vida.

Mas infelizmente temos a tendência natural de não perdoar e somos constantemente condicionados pela sociedade a estabelecer limites no nosso amor pelos outros. E por outro lado a valorizar ao extremo o nosso amor por nós mesmos, ao nosso ego e sentimentos, nossa vida.

Quando o Inimigo destruiu tudo o que Jó tinha: todos seus bens, sua família, sua saúde. Quando retirou tudo dele menos a vida. Jó ao invés de manifestar o 'SEU EU' que tudo havia perdido, do contrário se reconheceu como filho do Infinito, sua humildade e que de fato "nada tem". Pois "nu vim do ventre de minha mãe e nu voltarei parã lá. Deus o deu, Deus o tirou. Bendito seja o nome de Deus." Recebemos a vida de graça. Nunca tivemos o poder de nos dar a vida. Viemos nu. Sem nada. O que podemos dizer que é 'nosso' ? O que podemos levar conosco para cova? Nada! Inclusive nosso orgulho.

Criamos nosso orgulho. E o defendemos pois consideramos a única coisa que "realmente nossa" que ninguém pode tirar; projetamos nele todo o nosso 'autovalor', que nós mesmos definimos e tentamos preencher. E quando alguém o tira... ah! que dor! - Sentimos que perdemos todo o nosso valor! Mas por outro lado apenas nos mostra nossa condição mais natural: Como um nada, que apenas recebeu a oportunidade de viver.

Mas nesse momento gera-se uma oportunidade. Pois totalmente esvaziados do nosso orgulho; Podemos preencher com o nosso VERDADEIRO valor. Um INFINITO valor! Pois o Amor Supremo deu tudo de Si por nós. O Infinito nos valoriza nós (finitos) mais do que a Si que é Infinito. O nosso único e máximo valor está em reconhecer que somos FILHOS do Amor Infinito. Qual podemos apreciar como uma pequena demonstração o de nossas mães.

Se reconhecemos isso, então não haverá espaço para o orgulho. Se reconhecemos isso iremos amar e demonstrar todo o nosso carinho pela nossa Super Mãe que nos ama com amor infinito. Se reconhecemos isso, iremos amar todos os nossos irmãos e lutaremos para perdoa-los e resgata-Los. Pois, no mínimo, sabemos que é o maior desejo de nossa Mãe . Que salvem seus outros filhos. Não importa se é Hitler ou Gandhi. Nos tornamos escravos do Amor. Pois viveremos não mais para satisfazer e engrandecer nosso orgulho que morrerá junto conosco, mas viveremos para amar infinitamente nossa mãe, e para amar infinitamente os seus filhos. E iremos viver para salvá-los, resgata-Los, restaurar tudo restaurar suas vidas suas famílias e seu relacionamento com a Mãe.

Perdoar? Perdoar é a ponte que fazemos. Perdoar é a escada que colocamos para o resgate. Perdoar é apenas um passo, ou o caminho para chegar ao nosso irmão - o filho de nossa mãe. Não é mais o tapete do nosso orgulho, mas sim passa a ser o braço do nosso infinito amor.

Quem quer ser o primeiro, seja o último. Quem quer ser servido, sirva. O único modo de nos darmos infinito valor é retirando o nosso finito impostor que se chama orgulho. Quando mais tiramos de nós, mais nos engrandecemos. Quando mais engrandecemos nossa humildade, mais dela recebemos. Por isso a humildade é tão GRANDE. É o frasco onde se preenche nosso valor e amor com a água da vida qual damos de beber para todos que estão sedentos por vida e amor.

Ah se soubéssemos e tentássemos praticar o amor a cada um como mães amam seus filhos. Onde hoje falta amor, amanhã o transbordaria. Perdão, reconciliação e família.. a cada dia praticaríamos; Seriam os princípios de todas as Leis. Ao invés de prisões teríamos lares. Ao invés de guerras, jantares em família. Ao invés de raiva e separação, abraços de amor, reconciliado com o pacto das lágrimas, a mais amorosa relação.

18 março 2013

O Livro do Perdão

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Hoje tive uma sacada enquanto, na chuva, corria pela cidade, mergulhado em meus pensamentos e mais profundos sentimentos: de que aquele livro em si, é um tremendo livro sobre "Perdão". Não seria errado dizer "O Livro do Perdão". Porém, antes que alguns me xinguem, não é apenas isto, e sim, mais completamente dizendo "A História da Redenção". Todavia, eu vejo que a redenção vista neste livro de certo modo, pode ser vista como um jeito divino de se perdoar.

Logo no inicio, lá nos primórdios, nos 3 primeiros capítulos, vemos um Deus que fez absolutamente TUDO por nós. O livro descreve bem em meios físicos e materiais que Deus preparou um Universo, Leis Naturais, um mundo físico, um planeta, animais, plantas, frutos, águas, enfim um ecossistema, um ambiente divino, exorbitantemente maravilhoso (o Éden) para o homem e a mulher. E além disso, criou-nos, formou nosso corpo, criou os sistemas, criou desde o sistema digestivo ao nervoso, e nos deu folego de vida. E ao mesmo tempo criou um relacionamento com nós.

Todavia, como uma espada de dois gumes que penetra até o fundo da alma, a O Livro do Perdão escancara os erros, as essências de todas as falhas de caráter  de traição, de oposição entre o homem e aos Princípios Naturais que Ele criou para a nosso bem. Os 2 primeiros escancarados foi o da OBEDIÊNCIA e da FIDELIDADE. A obediência em não comer daquele fruto, todavia, o homem se permitiu, decidiu ser guiado pela gula, pelo comer por prazer, satisfação, interesse próprio (egoísmo) ao invés de obedecer Aquele que fez TUDO por amor e apenas pediu 'essa demonstração, essa prova de obediência, de amor'. E nisso também, está a TRAIÇÃO, o homem traiu seu Deus. Traiu a confiança que foi depositada. Deus nos confiou o livre-arbítrio para usarmos para boas escolhas.

Cedo ou tarde, todos nós passaremos por tentações. Cedo ou tarde, sempre passaremos por uma situação para a qual 'estaremos avisados', 'teremos consciência', de que tal coisa será trair alguém,  trair a confiança de alguém, trair a crença de alguém em nós. E quando digo 'ser tentado', isso pode ser desde uma tentação simples como um mero pensamento que de repente pensou e passou, até mesmo um forte desejo, impulso, ou mesmo questionamentos de 'por que não?' e planejamentos de como fazer. No caso do Éden, houve um questionamento, um diálogo, e então, a serpente tocou no ponto da ambição, "sereis conhecedores como Deus", "conhecerá o bem e o mal". E quantos, devido a curiosidade, o querer saber como vai ser. Será que não vai dar certo? Etc. Especulando benefícios "para si" (egoísmo), acabam traindo!? - QUANTOS! - Ao mesmo tempo, deixando de confiar nAquele que proveu tudo o que era bom, que criou tais, que os amou, que lhes instruiu, que pensava no bem deles; desconsiderou as palavras dEle achando que 'talvez tenha encontrado algo melhor'.

Imediatamente, ao isso ser feito, ocorre uma SEPARAÇÃO. Aliás, o significado da palavra pecado é separação, mais especificamente, separação entre Deus e o homem. Logo, uma das consequências de se trair, é se separar, se afastar. Pois ao isso fazer, naturalmente, há um afastamento do seu coração, dos seus impulsos, da sua mente, dos seus desejos, para com aquele com quem era ligado. Em seguida, a Bíblia narra outra coisa, narra que aqueles que traíram  que se separaram de Deus, agora estavam envergonhados e se escondiam. E isso acontece, o peso da culpa cai sobre nós, ao mesmo tempo, que a culpa pode ter um efeito TERRÍVEL pois ela pode, se o permitirmos, engordar o nosso orgulho, crescer nosso instinto de auto-preservação, e com isso, ao invés de nos humilhar, confessar, arrepender, tomamos uma atitude totalmente contrária, da qual dinamitamos a única ponte que tínhamos para o outro lado, engradecemos absurdamente desproporcional os possíveis erros e 'estímulos' que nos tentaram, a fim de querer justificar nossos erros, quase como se o que fizemos fosse consequência ou até mesmo 'culpa do outro'. (exemplo disso, está quando Adão jogou a culpa sobre Eva, e eva sobre a serpente. No fim da história, só faltou a serpente jogar a culpa em Deus, pois em essência isso era o que todos faziam, culpavam a Deus). E outra reação que pode vir junto com isso, é ao mesmo tempo que aumentamos em demasiado o peso da balança do outro lado, aliviamos o peso do nosso lado, como alguns diziam "Foi apenas uma maçãzinha, que mal há nisso?" "Há tantas coisa piores que outros fazem." "Isso é tão comum." "Se você me ama vai entender, vai me desculpar." "Foi só uma vez." Sempre a fim de nos 'livrar', de tentar lutar contra a voz da nossa culpa, como se ela não devesse estar lá, quase como se quissemos dizer: "Deixe-me em paz." E desta maneira, se esconde. Se afasta, quer distancia da outra pessoa. Pois não quer encarar o erro que cometeu, não quer enfrentar a culpa.

O Livro do Perdão é recheada disso. Em todas páginas você verá um monte de histórias e estórias de pessoas que erraram, se vê de tudo qualquer tipo, desde os mais abomináveis até os mais 'bobos'. Mas erros. E por detrás de cada história é sempre possível ver esses estímulos, tentações que tais pessoas tiveram. E que tais tiveram a opção de escolher. E também qual foi a reação de cada um deles. E com isso, de maneira rica e abrangente, podemos ver quase que no absoluto e detalhado, um manual completo sobre tentações, sobre traição, sobre o homem traindo a Deus, se separando, fugindo, culpando os outros, se escondendo. Casos até mesmo como o de Pedro, que estava no seu auge de amor para com Jesus, 3 anos andando lado a lado, ouvindo cada palavra, vendo com os próprias olhos cada ato de bondade, misericórdia e mesmo milagres, e 'naquela mesma noite', na hora mais sombria, quando Jesus mais precisava da confirmação e daquele amigo, este amigo o TRAI terrivelmente, o negando publicamente 3 vezes, Aquele a quem dizia amar de todo coração, por quem morreria. O que deixa bem evidente, de que não importa quão alguém te ame ou próximo ela está com você, antes do sol se por, ou mesmo daqui alguns minutos ela pode te trair da maneira mais terrível. O Livro do Perdão nos adverte de todas ingenuidades para com as pessoas.

Mas a Bíblia também apresenta pessoas que reagiram diferente. Um deles foi Davi. Davi foi um dos reis de Israel escolhido pelo próprio Deus, colocado ali de maneira extraordinária. Só a história de como se tornou rei por si já foi incrível  Era um representante de Deus, todos os seus grandes feitos que o tornou famoso, rico, influente, famoso, todos foram ações de Deus na vida dele. Toda vez que ele seguiu a voz de Deus, que obedeceu. Mas quando rei, ele cometeu que mesmo nos dias de hoje, com um mundo tão imoral, ainda seria considerado totalmente repugnante e abominável. O que Davi fez? Davi sentiu desejo, uma forte atração, uma forte química e interesse por uma mulher casada, uma paixão que lhe tirava o sono. E então, Davi, tramou um plano e o pôs em prática, obrigou o marido dela, que era um guerreiro, um soldado obediente ao seu rei, para a guerra, de maneira proposital, pedindo para que fosse posto nas primeiras fileiras e deixado largado para morrer em combate. E assim foi, Davi, matou o marido desta mulher e então a tomou, e satisfez os seus sonhos com ela. Diferente de José no Egito, que quando a mulher do seu senhor tentou seduzi-lo para deitar com ela, ele se recusou dizendo que lhe convém primeiro obedecer a Deus (não adulterar, não cobiçar a mulher do teu próximo) do que aos homens; Davi traiu a Deus, traiu aquela mulher, traiu o marido dela, e além disso, devido a sua responsabilidade, traiu toda a nação. E em vários de seus salmos, entre outros, Davi declarava que seu pecado estava sempre diante dos seus olhos, a culpa o matava, esmigalhava sua alma e paz, lhe oprimia, lhe tirava a paz e a tranquilidade.

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O Livro do Perdão também mostra as consequências de tais erros. Todos sofrem e passam por consequências. Algumas, Deus misericordiosamente consegue diminuir, aliviar, mas sempre há consequências. As consequências do pecado de Adão e Eva foram as mais terríveis, o mundo que conhecemos hoje é a consequência. E diz que eles, no Dia da Redenção, se rastejaram e entoaram o mais cortante choro de lamentação e arrependimento ao tomar consciência dos terríveis resultados que seus erros causaram em todo este mundo, na vida de bilhões de pessoas, e na morte do próprio Deus. Pois o Livro do Perdão menciona que pelo pecado de um só homem todos se tornaram culpados, todos se afastaram de Deus; mas que também por um só homem, o fora redimido. Adão e Eva tiveram que testemunhar o primeiro caso de assassinato na História, um dos seus filhos matando o outro. Que terrível! As consequências são terríveis dos nossos erros e elas NUNCA se restringem apenas a nós, mas de alguma maneira se espalha, afetando o nosso próximo e onde vivemos, as vezes, imperceptível, pois nossos erros nos mudam em parte, e isso se reflete, se passa ao próximo. A Bíblia sempre deixa claro, erro apenas gera mais erro, é uma infecção altamente contagiosa. Nada se concerta com uma mentira, mas apenas se gera mais mentiras, mais erros, mais problemas. Davi acabou tendo sua família destruída, seu lar se corrompeu, e teve uma das piores coisas que se pode imaginar, que é um de seus filhos voltando-se contra seu pai e além disso, tomando sua mulher, tentando destruir seu reino, invocando o povo contra seu pai - o rei, fazendo guerra (e imagine quantas não são as famílias que sofreram com isso). Claro, o que Davi fez não tira a culpa de Absalão de suas escolhas e erros, mas houve parcela de culpa, houve influência, de certo modo, o erro de Davi foi um gerador de impeto, de impulso, de tendencia, para outros cometerem graves erros. E nisso, seu filho acabou morrendo numa batalha. A qual Davi lamentou profundamente: "Absalão Absalão meu filho. Meu filho, Absalão."

Mas o Livro do Perdão, mostra qual é a atitude de Deus. Apesar do Livro deixar escancarado que tais erros tornam tais infratores merecedores de serem destruídos, ou seja, deixar de existir; pois Deus foi o doador da vida, mas ao se trair e se separar dEle, se separaram da vida. Ou seja, se dinamitou a ponte que ligava a isolada e inóspita ilha para com o continente onde emanava vida e suprimentos. Logo, ainda estarmos vivos é atos de bondade e de graça de Deus que ainda joga suprimentos e bençãos para sobrevivermos, e nos dar uma chance. E se não vemos 'esse merecer' é porque estamos olhando com a 'luz apagada', precisamos ligá-la, acender a luz, que é a Lei. O Livro mostra claramente que  suas consequências afetam outros... bem, apesar de toda essa clara condenação que a Bíblia deixa escancarado, pondo o dedo la na ferida de nossa consciência de modo que nós mesmos nos convencemos desta culpa "quem me livrará deste corpo, esta morte?"... apesar de tudo isso, Deus nos perdoa.

É lamentável apenas essa frase "Deus nos perdoa", pois é uma frase, palavras e letras pequenas demais para declarar o quão imenso significa. É tão imenso, é tão grandioso, que O Livro do Perdão diz que até os Anjos não compreendem direito, até para eles é um MISTÉRIO. Como Deus em Sua justiça e perfeição perdoa? Sendo que, resumidamente, e o mais pálido comparativo, para esse perdão ter acontecido é como, se você tivesse cometido as mais terríveis desonras para o seu pai e sua mãe, xingado eles, roubado o dinheiro deles, matado o seu irmão, fugido de casa, arruinado sua família  matado outras pessoas, arruinado outras famílias  roubado bancos, feito maldades para toda cidade, e então, seus pais vão até o Juíz e dizem: "Perdoem meus filhos e em troca nós damos as nossas vidas." Justo? Claro que não! Desproporcional! Eram os pais, não cometeram nenhum erro. E no caso era Deus, não somos nem um grão de areia comparado a Ele, nós erramos, nós fizemos todas as barbaridades, blasfemamos dEle, desonramos Ele; mas mesmo assim. Ele se ofereceu voluntariamente em sacrifício trocando a sua vida, para nos perdoar. Para salvar uma coisa tão minuscula, temporal e insignificante comparado a Toooodoo Universo. Não! A frase "Deus nos perdoa" é uma enciclopédia de livros, tão grande que mesmo se todos os seres do Universo passassem dia e noite escrevendo sobre, nem toda eternidade seria suficiente para descrever o que essas 3 palavras significam e quão grandiosas são: "Deus nos perdoa".

O Livro do Perdão também diz que além dEle se sacrificar para nos perdoar e de nos afastarmos, de querer fugir, esconder, sumir da vida de tal; mostra que Ele vem atrás, Ele corre atrás dos pecadores. Ou seja, Deus corre atrás dos que separaram. Deus reconstrói pontes sobre o abismo. Deus vai atrás da ovelha perdida. Deus derruba um prédio se for preciso para ter que encontrar a moeda perdida. Deus corre para abraçar o filho banhado de bosta de porco e o beija e o dá de tudo de melhor, porque "ele estava perdido e voltou". Deus foi até Adão e Eva e chamou-os pelo nome, procurou por eles. Até que eles deram as caras. Deus fez um honrado profeta, Oseias, casar-se com uma prostituta para tentar reconciliar seu povo perdido. Deus enviou um profeta até Davi, para abrir os olhos dele do grave pecado que fez. E Davi, se arrependeu profundamente, e Deus o perdoou, e o restaurou, lhe deu paz novamente. Do mesmo modo, Jesus que foi traído e morto, ressurreto foi até os apóstolos, sobretudo Pedro que o negará 3 vezes, sentou-se com eles, comeu com eles, conversou com eles, e perguntou novamente a Pedro: "Pedro tu me amas?"

Mas o Livro do Perdão, como é um Manual Completo sobre o Perdão, também mostra muitas pessoas que mesmo Deus indo atrás, se obstinaram em seu egoismo, não admitiram seu erro, não suportaram a vergonha da culpa, se cegaram em seu pecado, em sua separação, e não quiseram, não deram ouvidos, não aceitaram o convite dEle de restaurar a relação. Odiaram a luz por ofuscar seus olhos, preferindo as trevas. Se obstinaram em seus caminhos contrários, suas magoas, sem obediência e fidelidade. Pessoas quais Deus procurou de muitas maneiras, de todas possíveis fazer com que voltassem atrás, para que aceitassem seu perdão e a reconciliação, restaurar, reerguer a relação, a vida, a paz, a felicidade, jogar a culpa e a magoa lá no fundo do mar. Mas que mesmo assim, não aceitaram. Pois o Pai por mais que se esforça dá livre-arbítrio para cada um tomar a própria decisão. Se Ele tinha poder para forçá-los, claro que sim, mas  Ele sempre quis e foi de sua vontade amorosa que ninguém o seguisse de maneira forçada e obrigada, mas voluntária.

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Bem, o Livro do Perdão é incrível  Mostra de maneira extraordinária o amor e o perdão extraordinário de Deus. Todavia o Livro do Perdão vai mais além, diz que da mesma maneira como Deus nos amou, morreu pelo nosso perdão, fez de tudo para ir atrás, tentar reconciliar, recuperar sem forçar; desta maneira também devemos agir para com as pessoas. Ele nos ensinou a perdoar. Até mesmo nos ensinou a orar dizendo "perdoe as nossas ofensas assim como perdoamos os nossos devedores". Mas não apenas perdoar, mas ir atrás, recuperar, reconstruir a relação, promover a paz, o bem-estar, a amizade, o amor, a confiança, a fidelidade. O Livro do perdão compara a relação de Deus com o Homem, como o Noivo com a Noiva, o Marido com a Esposa. É tão forte isso, que no plano de Deus ao instituir a família  o amor e a união em uma só carne entre o homem e a mulher declara um dever ao homem "amar a sua mulher assim como Jesus amou as pessoas e morreu por elas", amar como Jesus amou, perdoar como Jesus perdoou, ir atrás como Jesus foi atrás, resgatar como Jesus resgatou, buscar reconciliação como Jesus buscou, morrer se for necessário; mas não abandonar, a menos que por fim, esta seja a obstinada decisão da outra ponta, mesmo que se reconstrua a ponta, se recusar a atravessá-la. Pois Deus nos proíbe que as pegamos a força no colo para atravessar; tem que ser uma decisão pessoal.

O Livro do Perdão diz para todos aqueles que vão até uma igreja para adorá-Lo, ou dar-Lhe uma oferta, que se descobrirem ou saberem que alguma pessoa, algum parente, algum amigo, tem algo contra você, está magoado com você, você fez algo ruim para ela. É para você deixar tudo ali, pare o que estiver fazendo, sai da igreja, vá até tal pessoa, se reconcilie com ela, para então voltar e adorar a Deus. É impossível adorar, se voltar a Deus, sem que exerçamos o perdão!

Por fim, o Livro do Perdão também mostra uma atitude final de Deus em não só resgatar, mas o de livrar o homem resgatado do mal, o de restaurá-lo ainda mais perfeito do que era antes de cometer o primeiro erro. O Livro do Perdão mostra Deus por fim purificando o mundo eliminando todo o mal, todas as obras que tenham 'um átomo de erro' que seja, todos aqueles que recusaram deixar seus afastados maus caminhos e voltar-se para o bem (bastava apenas segurar a estendida mão dEle, que Ele os puxaria e tiraria do buraco - mas em seu obstinado orgulho, recusaram). Irá eliminar tudo isso, irá tornar o mundo ainda mais perfeito e belo do que era antes do primeiro erro ter sido cometido. E restaurará o homem que fisicamente se tornou tão debilitado, doente, feio, fraco, cheio de tendencias e impulsos a errar em homens totalmente, plenamente perfeitos, numa concepção de perfeito muito além do que podemos imaginar, semelhantes a anjos, quais nunca mais escolherão errar e assim se corromper, quais nunca mais irão morrer nem testemunhar a morte, pois ela foi vencida; quais nunca mais chorarão pois todas as lágrimas foram enxugadas; quais nunca mais sofrerão a dor, a traição, a ofensa, a brutalidade, não sofrerão erros, nem irão cometer mais erros para com ninguém. E da mesma maneira, o Livro do Perdão diz que dessa maneira devemos agir com o próximo que foi resgatado, um trabalho para recuperá-lo, limpá-lo, ensiná-lo, restaurar a saúde, a honra, robustecer seus laços, criar novos e mais fortes elos, um amor tão mais forte do que o anterior, lutar por promover um no outro a mais profunda felicidade e paz.


Isto em essência é o que o Livro do Perdão nos ensina e transmite em todas suas histórias e Leis. A superação que não vem em colocar um pedestal no nosso ego, não é uma auto-ajuda, mas é uma luta e ajuda pelo próximo, é erguermos o nosso próximo no pedestal e nos colocar na condição de servos, pessoas que vieram aqui neste mundo para servir, para restaurar, para ensinar o perdão, para perdoar, para construir vidas que estavam destruídas, para reerguer lares caídos, para encontrar os perdidos, para reconstruir pontes dinamitadas.

E para terminar, deixo-vos esta máxima: "Não há quem resista atos de desinteressado amor. Mas aquele que resistir, não se pode fazer mais nada."