Sempre fui alguém muito esportivo, desde os 6 anos de idade – pelo que lembro – comecei a andar de bicicleta e jogar futebol, e tais faziam parte do meu dia-dia; lá para os 9 ou 10 anos, meu primo passou a fazer karate e comecei a praticar algumas coisas e o kata “Reian-Tcho-dan” (se fala assim); aos 14 anos comecei a praticar karate no Pedro Dell`Antonia, da prefeitura, que estava entre as 5 melhores academias de karate (não me recordo se de São Paulo, ou do Brasil), haviam alguns campeões na academia, um amigo intimo, Acenilio Junior, com o qual sempre íamos juntos para o karate e treinávamos com certa freqüência no fim de semana, coleciono várias medalhas; além disso, posso garantir que nos meus 12-15 anos eu jogava futebol pelo umas 3 horas por dia, e olha lá; nos 16 anos também entrei no time de vôlei do colégio. E durante tudo isso, sempre andava muito de bicicleta e jogando futebol.
Porém, com o término do colegial (escola básica), houve uma brusca redução com esses esportes coletivos, os amigos se dispersavam, cursos, faculdade, trabalho, de modo que as coisas ficaram mais deixadas para os fins de semana. Foi quando comecei a deixar de praticar esporte e passei a mais me exercitar (no sentido de atividade física) mais individualmente, assim sendo, comecei a praticar caminhadas, correr e pedalar.
Porém, desde 2004, eu nunca usei um tênis especifico de correr. Usava de futebol de salão, de socity, casual, caminhar, aqueles mais voltados para trilha. O último que usei foi um Rebook mais casual mais puxado para um off-road, com aquela sola mais para montanhismo, porém, era bem confortável e tinha um amortecimento; e com ele, eu corri os últimos 2 anos. O máximo que cheguei a correr foram 20km; apesar de ainda não conhecer meu limite, eu podia correr bem mais. Mas era comum durante o exercício sentir um certo esforço nas articulações do joelho e do tornozelo, e conforme o tênis foi desgastando parecia um pouco mais pesado correr, porém estava perfeitamente acostumado a correr com tal tênis.
Até que, semana passada, fui comprar um tênis novo e de correr mesmo, já pensando em participar de uma maratona esse ano. Primeiro testei um modelo da Rebook pois tenho certa confiança na durabilidade dessa marca, mas o tênis não ficou muito legal, ele pegava a parte superior dos dedos ao dobrar os dedos no movimento natural de andar. Então fui ver um Mizuno (com fama de ser o melhor para corrida) pedi um modelo mais em conta e a mulher trouxe um muito semelhante, quando eu coloquei nos pés, eu juro que foi como andar nas nuvens, andar tomou um outro sentido; foi mais magnífico do que tocar no trompete velho do Elton e depois tocar no meu atual Weril Regium Concert II; não se explicar direito, eu não sentia impacto de nada, o tênis massageava meu pé e mesmo nas pisadas laterais ele se ajustava, o amortecimento te impulsionava; era totalmente diferente do Rebook que corria; quando coloquei ele no pé e andei por uns 5min. de cara notei que com ele eu correria uns 40km de boas.
Bem, infelizmente, a vendedora se enganou de modelo, ela havia pegado um de quase R$ 300,00. Então fui experimentar o mais modesto, a diferença era absurda, não sentia andar nas nuvens nem toda aquela “massagem” no pé e direcionamento do amortecimento nas passadas laterais, mas era bem confortável, e mesmo assim, MUITO diferente, do Rebook, e se ajustou certinho no meus pés (sendo que meu pé esquerdo é meio-número maior que o direito). Então, comprei.
No domingo, dia 14, eu fui fazer um ‘teste drive’; apesar de estar com a musculatura da coxa muito dolorido (pareciam umas facadas) devido ao trekking de 20km da quinta, fui correr assim mesmo. Primeiro, caminhei uns 30min só para aquecer, pois as coxas não estavam colaborando. Mas era uma sensação extraordinária era diferente de andar sobre um colchão pois ele te impulsionava para correr, para ir para frente e quanto mais forte era a pisada, mais gostoso era o amortecimento e o pé massageado, e não sentia nada nas articulações. E eu comecei a correr, mais porque o tênis pedia do que por vontade. E logo no começo, ele pedia para engatar a segunda, ai a terceira, a quarta. Nunca foi tão gostoso, prazeroso correr; eu fiz em torno de 7 km quando caiu a primeira gota de suor (apesar que estava um vento frio); e no caminho de volta para casa, ual!!! Que incrível, não cansava, ele pedia mais e mais, por 12min eu mantive um ritmo quase inacreditável; e só foi então, por volta dos décimo segundo quilômetro que eu senti um incomodo no tendão do tornozelo, mas bastou diminuir um pouco o ritmo que passou. Até que cheguei em casa, ao todo, foram uns 15km em 2 horas, sendo que 30min fora caminhando; e no meio tive um bom intervalo de uns 40 – 50 min. no Parque do Ipiranguinha, alongando, fazendo flexões e abdominais; de corrida mesmo, foram uns 12km em 40min (em média), o que dá uma Velocidade Média = 18 km/h. Eu confesso que não cansei nadinha, meu cardiorrespiratório estava muito estabilizado, só minhas coxas que ficaram mais doloridas ainda; e isso que havia quase 2 semanas que eu não corria.
Eu fiquei perplexo e maravilhado com os resultados, com a diferença que um tênis fez. Fiquei imaginando então como deve ser correr com o Mizuno top de linha que custava mais de R$ 500,00. Notei que só no calçado, os corredores de elite já têm uma vantagem extraordinária, além do treinamento. Claro, 18 km/h por 12km é uma coisa, por 40km é totalmente diferente; mas fiquei surpreso, e creio que vai dar para encarar tranquilamente uma maratona no final do ano.
Algo que seria mais inovador para o leitor é que a tecnologia que vem sendo desenvolvida nos tênis ultimamente, só foi possível graças aos avanços tecnológicos da Industria Química. A BASF Poliuretanos onde trabalho é uma dessas empresas que desenvolve esses produtos especiais usados nos calçados, com os quais, além de maior durabilidade e efeitos desejados, o material é facilmente manipulado de modo a construir extraordinários e complexos sistemas de absorção de impacto; os produtos são o que aqui chamamos de'TPU' e 'Sistemas 1', os quais há uma variedade imensa desses produtos químicos (a grosso modo: plásticos de alta tecnologia). Num futuro próximo, os tênis irão fazer coisas inacreditáveis, acredito eu; ao acompanhar o crescimento desse setor, como a grande inovação da BASF esse ano, que lançou o Pure 1.0, o primeiro calçado totalmente em poliuretano.
Porém, com o término do colegial (escola básica), houve uma brusca redução com esses esportes coletivos, os amigos se dispersavam, cursos, faculdade, trabalho, de modo que as coisas ficaram mais deixadas para os fins de semana. Foi quando comecei a deixar de praticar esporte e passei a mais me exercitar (no sentido de atividade física) mais individualmente, assim sendo, comecei a praticar caminhadas, correr e pedalar.
Porém, desde 2004, eu nunca usei um tênis especifico de correr. Usava de futebol de salão, de socity, casual, caminhar, aqueles mais voltados para trilha. O último que usei foi um Rebook mais casual mais puxado para um off-road, com aquela sola mais para montanhismo, porém, era bem confortável e tinha um amortecimento; e com ele, eu corri os últimos 2 anos. O máximo que cheguei a correr foram 20km; apesar de ainda não conhecer meu limite, eu podia correr bem mais. Mas era comum durante o exercício sentir um certo esforço nas articulações do joelho e do tornozelo, e conforme o tênis foi desgastando parecia um pouco mais pesado correr, porém estava perfeitamente acostumado a correr com tal tênis.
Até que, semana passada, fui comprar um tênis novo e de correr mesmo, já pensando em participar de uma maratona esse ano. Primeiro testei um modelo da Rebook pois tenho certa confiança na durabilidade dessa marca, mas o tênis não ficou muito legal, ele pegava a parte superior dos dedos ao dobrar os dedos no movimento natural de andar. Então fui ver um Mizuno (com fama de ser o melhor para corrida) pedi um modelo mais em conta e a mulher trouxe um muito semelhante, quando eu coloquei nos pés, eu juro que foi como andar nas nuvens, andar tomou um outro sentido; foi mais magnífico do que tocar no trompete velho do Elton e depois tocar no meu atual Weril Regium Concert II; não se explicar direito, eu não sentia impacto de nada, o tênis massageava meu pé e mesmo nas pisadas laterais ele se ajustava, o amortecimento te impulsionava; era totalmente diferente do Rebook que corria; quando coloquei ele no pé e andei por uns 5min. de cara notei que com ele eu correria uns 40km de boas.
Bem, infelizmente, a vendedora se enganou de modelo, ela havia pegado um de quase R$ 300,00. Então fui experimentar o mais modesto, a diferença era absurda, não sentia andar nas nuvens nem toda aquela “massagem” no pé e direcionamento do amortecimento nas passadas laterais, mas era bem confortável, e mesmo assim, MUITO diferente, do Rebook, e se ajustou certinho no meus pés (sendo que meu pé esquerdo é meio-número maior que o direito). Então, comprei.
No domingo, dia 14, eu fui fazer um ‘teste drive’; apesar de estar com a musculatura da coxa muito dolorido (pareciam umas facadas) devido ao trekking de 20km da quinta, fui correr assim mesmo. Primeiro, caminhei uns 30min só para aquecer, pois as coxas não estavam colaborando. Mas era uma sensação extraordinária era diferente de andar sobre um colchão pois ele te impulsionava para correr, para ir para frente e quanto mais forte era a pisada, mais gostoso era o amortecimento e o pé massageado, e não sentia nada nas articulações. E eu comecei a correr, mais porque o tênis pedia do que por vontade. E logo no começo, ele pedia para engatar a segunda, ai a terceira, a quarta. Nunca foi tão gostoso, prazeroso correr; eu fiz em torno de 7 km quando caiu a primeira gota de suor (apesar que estava um vento frio); e no caminho de volta para casa, ual!!! Que incrível, não cansava, ele pedia mais e mais, por 12min eu mantive um ritmo quase inacreditável; e só foi então, por volta dos décimo segundo quilômetro que eu senti um incomodo no tendão do tornozelo, mas bastou diminuir um pouco o ritmo que passou. Até que cheguei em casa, ao todo, foram uns 15km em 2 horas, sendo que 30min fora caminhando; e no meio tive um bom intervalo de uns 40 – 50 min. no Parque do Ipiranguinha, alongando, fazendo flexões e abdominais; de corrida mesmo, foram uns 12km em 40min (em média), o que dá uma Velocidade Média = 18 km/h. Eu confesso que não cansei nadinha, meu cardiorrespiratório estava muito estabilizado, só minhas coxas que ficaram mais doloridas ainda; e isso que havia quase 2 semanas que eu não corria.
Eu fiquei perplexo e maravilhado com os resultados, com a diferença que um tênis fez. Fiquei imaginando então como deve ser correr com o Mizuno top de linha que custava mais de R$ 500,00. Notei que só no calçado, os corredores de elite já têm uma vantagem extraordinária, além do treinamento. Claro, 18 km/h por 12km é uma coisa, por 40km é totalmente diferente; mas fiquei surpreso, e creio que vai dar para encarar tranquilamente uma maratona no final do ano.
Algo que seria mais inovador para o leitor é que a tecnologia que vem sendo desenvolvida nos tênis ultimamente, só foi possível graças aos avanços tecnológicos da Industria Química. A BASF Poliuretanos onde trabalho é uma dessas empresas que desenvolve esses produtos especiais usados nos calçados, com os quais, além de maior durabilidade e efeitos desejados, o material é facilmente manipulado de modo a construir extraordinários e complexos sistemas de absorção de impacto; os produtos são o que aqui chamamos de'TPU' e 'Sistemas 1', os quais há uma variedade imensa desses produtos químicos (a grosso modo: plásticos de alta tecnologia). Num futuro próximo, os tênis irão fazer coisas inacreditáveis, acredito eu; ao acompanhar o crescimento desse setor, como a grande inovação da BASF esse ano, que lançou o Pure 1.0, o primeiro calçado totalmente em poliuretano.