Não digam que eu não avisei (Tecnologia: Rumo dos Tradutores). Hoje para variar me deparo com o xeque-mate na previsão tecnológica que fiz. Veja: “Óculos tradutores projetam legenda na retina”
O que desenvolveram é um mecanismo de conversa, microfones embutido no óculos capta a voz da conversa, há uma identificação de idioma, e aí ele projeta na retina do usuário o que o outro disse só que no seu idioma, é como ver um filme legendado. Ou seja, há uma tradução. Ao mesmo tempo o mesmo inverso pode ser feito, você diz uma frase em português, e é gerada em inglês a qual você pode falar em seguida.
Bem, com essa tecnologia já existente no mercado (acabou de sair da forma), o que então impede que em 2010, não seja o feito o mesmo mecanismo, só que ao invés de óculos e legenda, um aparelho auditivo que traduz a conversa e ainda usa o timbre da pessoa? E detalhe, softwares para a tradução de texto gerando frases faladas já há, como o novo recurso do Google Translate.
Não para por aíNo meu post da perspectiva para um futuro breve; essa tradução ocorreria de modo que fosse diretamente captado pelas ondas cerebrais; sem a necessidade de um aparelho auditivo ou óculos. Talvez um futuro computador de mão (um tipo de “MP1000” – hehe - fosse o hardware e software para isso). E se você acha que isso está longe de acontecer, então olhe essas 2 matérias:
- Informações Não Verbais
- Demonstrada comunicação cérebro a cérebro usando o pensamento
Navegação na Internet
Navegar na Internet, ler ou escrever em outros idiomas não é mais problema para usuários plugados, basta usar o Google Translator, ou o Firefox com o pacote de tradutor universal e seus problemas de comunicação estão resolvidos.
Navegar na Internet, ler ou escrever em outros idiomas não é mais problema para usuários plugados, basta usar o Google Translator, ou o Firefox com o pacote de tradutor universal e seus problemas de comunicação estão resolvidos.
Curso de Inglês, Espanhol...? Segundo idioma? Pra quê?Sejamos verdadeiros: Qual é o principal motivo pelo qual se faz e aprende outros idiomas (especialmente o Inglês)? É profissional. Inglês no currículo é essencial hoje, é seletivo para as vagas e mesmo para cargos e um salário maior. É por isso e nada mais do que isso - na maioria dos casos. Logo, se a empresa ou o usuário tiver essa tecnologia; no qual ele poderá se comunicar verbalmente, ler e escrever em outros idiomas; então não haverá mais razão para as empresas exigirem inglês, o idioma irá perder o seu valor no currículo profissional.
Isso será de fortíssimo impacto, no máximo a empresa poderá exigir que o candidato tenha o seu “aparelho de conversação universal”. Professores de idiomas, cursos de idiomas, principalmente de Inglês e Espanhol, não digo que seus dias estão contados, mas haverá uma mudança enorme na “demanda por alunos”, irá cair BRUTALMENTE. Assim como foi a as máquinas fotográficas analógicas de filme quando chegaram as digitais; e das locadoras de filmes para com a pirataria de DVDs e os torrents.
Como visionário eu digo que o idioma terá uma outra conotação, voltado mais para o artístico e acadêmico. Pois conhecer e ter fluência no idioma é muito mais polido poético e musicalmente; do que alguém que segue um estilo de linguagem mais “robotizado” vamos assim dizer, limitado ao software (que certamente receberá atualizações). Será algo mais semelhante às pessoas que hoje estudam hebraico, grego antigo, latim; ora para estudar com mais êxito literaturas antigas e regionais, ora para serem melhores intérpretes, ora apenas para cantar.
Profissionais, formandos e graduandos em Letras já alerto-vos: a busca por cursos de idioma irá despencar, chegar próximo ao nulo comparado para o com hoje; serão poucas as escolas de idiomas, serão poucos os alunos, logo, será pouquíssimo o volume financeiro. Logo a demanta por profissionais na área dimiuirá muito, mesmo aumentando o segmento por busca de profissionais para melhorar a linguagem de tradução dos softwares; e talvez na criação de “idiomas novos e personalizados”; assim uma empresa poderia usar um idioma corporativo, secreto, para que mesmo alguém ouvindo a conversa ou lendo um artigo, não compreendesse (a menos que hackeasse) evitando o vazasse a informação. Aliás, talvez o inglês até mesmo suma do PCN como não mais obrigatório na Escola Básica.
Prazo para isso acontecer
Eu não dou mais do que 5 anos para a procura de cursos de idioma já reverter para queda. Mas creio que em 3 anos já haverá mudanças significativas. Contudo, estipulo que o abandono mesmo, de modo a provocar toda essa mudança, venha a ser semelhante às máquinas digitais, num prazo em torno de 7 a 10 anos. Logo, quem está pensando em investir muito em cursos estrangeiros para as Olimpíadas de 2016, talvez seja um desnecessário negócio (pecar de dinheiro e tempo).
Reflexões sobre a questãoIsso nos faz pensar que haverá também um grande questionamento no que diz respeito a linguagem e comunicação, a fala. Pois ao mesmo tempo que tal tecnologia pode ser usado para tradução, o que impede que também seja usada como um certo “substituto” do nosso português ou língua mãe? Ao invés de ensinar gramática, sintaxe na Escola Básica, bastava usar o aparelho, ele leria as ondas cerebrais e pronto, o programa se encarregaria de que o cérebro da outra pessoa capitação tais informações e as compreendesse. Isso leva para uma série de outros questionamentos.
Os automóveis levou o homem ao sedentarismo e a andar pouco. A Internet levou ao pouco uso das bibliotecas. O celular levou ao quase nada de uso dos “Orelhões” (lembram das fichas?). Bem essa tecnologia não levaria, a longo prazo, a uma certa debilidade verbal e uma dependência da tecnlogia, robótica para que se pudesse ocorrer essa comunicação cybertelepática? Ao mesmo tempo isso leva para grandes questionamentos, como medidas protecionistas para evitar um monopólio da comunicação do homem.
Isso também me leva ao questionamento sobre a Torre de Babel, pois segundo o relato bíblico, foi ali que Deus promoveu a divisão de línguas, pois até então era uma apenas, um idioma; e ai diversificou. E a intenção não podia ser apenas trazer ao caos a construção da torre e espalhar as pessoas, pois caso fosse isso, certamente haveria outros meios, como poderia ser apenas um fato isolado e por pouco tempo, e não até os dias de hoje. Até onde foi uma maldição para homem e até onde uma bênção para as gerações futuras? Será que um retorno, uma tendência a um mono-idioma, novamente, não estaria privando-nos de uma medida de Deus para proteger o homem?
É interessante também quanto ao famoso monumento da cidade de babilônia na Torre caída, que alguns supõe que ali foi construído a Torre de Babel, e sua inscrição na qual diz que houve um tempo na Terra que apenas havia um idioma. Por que isso? Uma das coisas que eu penso é que o idioma é um dos mais influentes meios até tempos modernos de se preservar grupos, comunidades, culturas, valores e evitar que pessoas de raças diferentes (não no sentido de preconceito, mas apenas para caracterizar e diferenciar um japonês de um angulano, de um árabe, de um alemão, de um mexicano...) se misturassem com os demais? Será que há algum sentido nisso? Ao mesmo tempo, se pensarmos na tendência de globalização mundial (de tudo), até onde a linguagem interfere quanto a globalização de valores, e mesmo do ecumenismo (a união das religiões)?
Bem, são perguntas que o tempo há de trazer as respostas e mais perguntas.
Antecipando e EconomizandoHoje principalmente olhamos o curso de idiomas como um investimento, seja para um vestibular, para uma experiência no exterior ou para o currículo profissional. E o curso em si, um bom curso, traz um custo considerável; principalmente para aquelas famílias que prepararam seus filhos desde crianças de 6, 4, 3 anos. Bem, em virtude disso, pensando como um investimento, de modo a ter principal pretensão profissional e acadêmica é uma mal investimento, para se a perspectiva de “uso diferencial” de “retorno” desse investimento for superior a 3 ou 5 anos.
Que conselho eu dou. Economize agora o dinheiro dos cursos de idioma, invista em outras coisas. E creio que algo que será de maior valor no futuro será a capacidade cognitiva da pessoa, a genialidade, pensar rápido, ter uma visão de tudo, conseguir pensar bem e direito, pois também não vejo que “obter informação” será problema do futuro. E talvez o principal mesmo, será o verdadeiro valor dado a verdadeira educação; pessoas bem educadas será o diferencial, como já é hoje. E para quem precisa de inglês ou outro idioma mais no curto prazo eu diria para investir apenas na conversação, ou seja, no ouvir e falar, e pouca coisa ou nada em escrever e ler; pois os atuais softwares já conseguem lidar com isso.
E assim, economize a grana, para quando chegar esses produtos, aparelhos de tradução; você possa adquirir um que, num curto prazo será o diferencial. Assim como demorou um certo tempo para se popularizar um celular e todos terem o seu. E nisso você pode sair na frente da concorrência e ainda economizar grana e tempo com cursos.
Pois logo chegara o dia em que alguem, numa entrevista para emprego, ao ser interrogado sobre os idiomas, responderá: "Posso me comunicar facilmente em mais de 150 idiomas, tanto para conversar, como ler e escrever."
E para quem acha que a coisa está longe de acontecer, ou que isso cheira a utopia e fantasia. Vejam a noticia da Google: "Google desenvolve sistema de tradução em tempo real"
5 de março de 2010
Mais um avanço extraordinário nesse sentido, da Google.
Youtube com recurso que reconhece as falas dos videos e gera legenda em tempo real; com recurso de possível tradução para vários idiomas. Confira Aqui
1 comentários:
Isso me fez pensar que idioma será considerado como atualizações de software.
A pessoa chega numa certa cidade de um país desconhecido. O software faz uma pesquisa na Internet encontra o idioma da região, os dialetos, sotaques, vicios de linguagens da região, e faz o upgrade para você poder se comunicar.
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