18 março 2013

O Livro do Perdão

Hoje tive uma sacada enquanto, na chuva, corria pela cidade, mergulhado em meus pensamentos e mais profundos sentimentos: de que aquele livro em si, é um tremendo livro sobre "Perdão". Não seria errado dizer "O Livro do Perdão". Porém, antes que alguns me xinguem, não é apenas isto, e sim, mais completamente dizendo "A História da Redenção". Todavia, eu vejo que a redenção vista neste livro de certo modo, pode ser vista como um jeito divino de se perdoar.

Logo no inicio, lá nos primórdios, nos 3 primeiros capítulos, vemos um Deus que fez absolutamente TUDO por nós. O livro descreve bem em meios físicos e materiais que Deus preparou um Universo, Leis Naturais, um mundo físico, um planeta, animais, plantas, frutos, águas, enfim um ecossistema, um ambiente divino, exorbitantemente maravilhoso (o Éden) para o homem e a mulher. E além disso, criou-nos, formou nosso corpo, criou os sistemas, criou desde o sistema digestivo ao nervoso, e nos deu folego de vida. E ao mesmo tempo criou um relacionamento com nós.

Todavia, como uma espada de dois gumes que penetra até o fundo da alma, a O Livro do Perdão escancara os erros, as essências de todas as falhas de caráter  de traição, de oposição entre o homem e aos Princípios Naturais que Ele criou para a nosso bem. Os 2 primeiros escancarados foi o da OBEDIÊNCIA e da FIDELIDADE. A obediência em não comer daquele fruto, todavia, o homem se permitiu, decidiu ser guiado pela gula, pelo comer por prazer, satisfação, interesse próprio (egoísmo) ao invés de obedecer Aquele que fez TUDO por amor e apenas pediu 'essa demonstração, essa prova de obediência, de amor'. E nisso também, está a TRAIÇÃO, o homem traiu seu Deus. Traiu a confiança que foi depositada. Deus nos confiou o livre-arbítrio para usarmos para boas escolhas.

Cedo ou tarde, todos nós passaremos por tentações. Cedo ou tarde, sempre passaremos por uma situação para a qual 'estaremos avisados', 'teremos consciência', de que tal coisa será trair alguém,  trair a confiança de alguém, trair a crença de alguém em nós. E quando digo 'ser tentado', isso pode ser desde uma tentação simples como um mero pensamento que de repente pensou e passou, até mesmo um forte desejo, impulso, ou mesmo questionamentos de 'por que não?' e planejamentos de como fazer. No caso do Éden, houve um questionamento, um diálogo, e então, a serpente tocou no ponto da ambição, "sereis conhecedores como Deus", "conhecerá o bem e o mal". E quantos, devido a curiosidade, o querer saber como vai ser. Será que não vai dar certo? Etc. Especulando benefícios "para si" (egoísmo), acabam traindo!? - QUANTOS! - Ao mesmo tempo, deixando de confiar nAquele que proveu tudo o que era bom, que criou tais, que os amou, que lhes instruiu, que pensava no bem deles; desconsiderou as palavras dEle achando que 'talvez tenha encontrado algo melhor'.

Imediatamente, ao isso ser feito, ocorre uma SEPARAÇÃO. Aliás, o significado da palavra pecado é separação, mais especificamente, separação entre Deus e o homem. Logo, uma das consequências de se trair, é se separar, se afastar. Pois ao isso fazer, naturalmente, há um afastamento do seu coração, dos seus impulsos, da sua mente, dos seus desejos, para com aquele com quem era ligado. Em seguida, a Bíblia narra outra coisa, narra que aqueles que traíram  que se separaram de Deus, agora estavam envergonhados e se escondiam. E isso acontece, o peso da culpa cai sobre nós, ao mesmo tempo, que a culpa pode ter um efeito TERRÍVEL pois ela pode, se o permitirmos, engordar o nosso orgulho, crescer nosso instinto de auto-preservação, e com isso, ao invés de nos humilhar, confessar, arrepender, tomamos uma atitude totalmente contrária, da qual dinamitamos a única ponte que tínhamos para o outro lado, engradecemos absurdamente desproporcional os possíveis erros e 'estímulos' que nos tentaram, a fim de querer justificar nossos erros, quase como se o que fizemos fosse consequência ou até mesmo 'culpa do outro'. (exemplo disso, está quando Adão jogou a culpa sobre Eva, e eva sobre a serpente. No fim da história, só faltou a serpente jogar a culpa em Deus, pois em essência isso era o que todos faziam, culpavam a Deus). E outra reação que pode vir junto com isso, é ao mesmo tempo que aumentamos em demasiado o peso da balança do outro lado, aliviamos o peso do nosso lado, como alguns diziam "Foi apenas uma maçãzinha, que mal há nisso?" "Há tantas coisa piores que outros fazem." "Isso é tão comum." "Se você me ama vai entender, vai me desculpar." "Foi só uma vez." Sempre a fim de nos 'livrar', de tentar lutar contra a voz da nossa culpa, como se ela não devesse estar lá, quase como se quissemos dizer: "Deixe-me em paz." E desta maneira, se esconde. Se afasta, quer distancia da outra pessoa. Pois não quer encarar o erro que cometeu, não quer enfrentar a culpa.

O Livro do Perdão é recheada disso. Em todas páginas você verá um monte de histórias e estórias de pessoas que erraram, se vê de tudo qualquer tipo, desde os mais abomináveis até os mais 'bobos'. Mas erros. E por detrás de cada história é sempre possível ver esses estímulos, tentações que tais pessoas tiveram. E que tais tiveram a opção de escolher. E também qual foi a reação de cada um deles. E com isso, de maneira rica e abrangente, podemos ver quase que no absoluto e detalhado, um manual completo sobre tentações, sobre traição, sobre o homem traindo a Deus, se separando, fugindo, culpando os outros, se escondendo. Casos até mesmo como o de Pedro, que estava no seu auge de amor para com Jesus, 3 anos andando lado a lado, ouvindo cada palavra, vendo com os próprias olhos cada ato de bondade, misericórdia e mesmo milagres, e 'naquela mesma noite', na hora mais sombria, quando Jesus mais precisava da confirmação e daquele amigo, este amigo o TRAI terrivelmente, o negando publicamente 3 vezes, Aquele a quem dizia amar de todo coração, por quem morreria. O que deixa bem evidente, de que não importa quão alguém te ame ou próximo ela está com você, antes do sol se por, ou mesmo daqui alguns minutos ela pode te trair da maneira mais terrível. O Livro do Perdão nos adverte de todas ingenuidades para com as pessoas.

Mas a Bíblia também apresenta pessoas que reagiram diferente. Um deles foi Davi. Davi foi um dos reis de Israel escolhido pelo próprio Deus, colocado ali de maneira extraordinária. Só a história de como se tornou rei por si já foi incrível  Era um representante de Deus, todos os seus grandes feitos que o tornou famoso, rico, influente, famoso, todos foram ações de Deus na vida dele. Toda vez que ele seguiu a voz de Deus, que obedeceu. Mas quando rei, ele cometeu que mesmo nos dias de hoje, com um mundo tão imoral, ainda seria considerado totalmente repugnante e abominável. O que Davi fez? Davi sentiu desejo, uma forte atração, uma forte química e interesse por uma mulher casada, uma paixão que lhe tirava o sono. E então, Davi, tramou um plano e o pôs em prática, obrigou o marido dela, que era um guerreiro, um soldado obediente ao seu rei, para a guerra, de maneira proposital, pedindo para que fosse posto nas primeiras fileiras e deixado largado para morrer em combate. E assim foi, Davi, matou o marido desta mulher e então a tomou, e satisfez os seus sonhos com ela. Diferente de José no Egito, que quando a mulher do seu senhor tentou seduzi-lo para deitar com ela, ele se recusou dizendo que lhe convém primeiro obedecer a Deus (não adulterar, não cobiçar a mulher do teu próximo) do que aos homens; Davi traiu a Deus, traiu aquela mulher, traiu o marido dela, e além disso, devido a sua responsabilidade, traiu toda a nação. E em vários de seus salmos, entre outros, Davi declarava que seu pecado estava sempre diante dos seus olhos, a culpa o matava, esmigalhava sua alma e paz, lhe oprimia, lhe tirava a paz e a tranquilidade.

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O Livro do Perdão também mostra as consequências de tais erros. Todos sofrem e passam por consequências. Algumas, Deus misericordiosamente consegue diminuir, aliviar, mas sempre há consequências. As consequências do pecado de Adão e Eva foram as mais terríveis, o mundo que conhecemos hoje é a consequência. E diz que eles, no Dia da Redenção, se rastejaram e entoaram o mais cortante choro de lamentação e arrependimento ao tomar consciência dos terríveis resultados que seus erros causaram em todo este mundo, na vida de bilhões de pessoas, e na morte do próprio Deus. Pois o Livro do Perdão menciona que pelo pecado de um só homem todos se tornaram culpados, todos se afastaram de Deus; mas que também por um só homem, o fora redimido. Adão e Eva tiveram que testemunhar o primeiro caso de assassinato na História, um dos seus filhos matando o outro. Que terrível! As consequências são terríveis dos nossos erros e elas NUNCA se restringem apenas a nós, mas de alguma maneira se espalha, afetando o nosso próximo e onde vivemos, as vezes, imperceptível, pois nossos erros nos mudam em parte, e isso se reflete, se passa ao próximo. A Bíblia sempre deixa claro, erro apenas gera mais erro, é uma infecção altamente contagiosa. Nada se concerta com uma mentira, mas apenas se gera mais mentiras, mais erros, mais problemas. Davi acabou tendo sua família destruída, seu lar se corrompeu, e teve uma das piores coisas que se pode imaginar, que é um de seus filhos voltando-se contra seu pai e além disso, tomando sua mulher, tentando destruir seu reino, invocando o povo contra seu pai - o rei, fazendo guerra (e imagine quantas não são as famílias que sofreram com isso). Claro, o que Davi fez não tira a culpa de Absalão de suas escolhas e erros, mas houve parcela de culpa, houve influência, de certo modo, o erro de Davi foi um gerador de impeto, de impulso, de tendencia, para outros cometerem graves erros. E nisso, seu filho acabou morrendo numa batalha. A qual Davi lamentou profundamente: "Absalão Absalão meu filho. Meu filho, Absalão."

Mas o Livro do Perdão, mostra qual é a atitude de Deus. Apesar do Livro deixar escancarado que tais erros tornam tais infratores merecedores de serem destruídos, ou seja, deixar de existir; pois Deus foi o doador da vida, mas ao se trair e se separar dEle, se separaram da vida. Ou seja, se dinamitou a ponte que ligava a isolada e inóspita ilha para com o continente onde emanava vida e suprimentos. Logo, ainda estarmos vivos é atos de bondade e de graça de Deus que ainda joga suprimentos e bençãos para sobrevivermos, e nos dar uma chance. E se não vemos 'esse merecer' é porque estamos olhando com a 'luz apagada', precisamos ligá-la, acender a luz, que é a Lei. O Livro mostra claramente que  suas consequências afetam outros... bem, apesar de toda essa clara condenação que a Bíblia deixa escancarado, pondo o dedo la na ferida de nossa consciência de modo que nós mesmos nos convencemos desta culpa "quem me livrará deste corpo, esta morte?"... apesar de tudo isso, Deus nos perdoa.

É lamentável apenas essa frase "Deus nos perdoa", pois é uma frase, palavras e letras pequenas demais para declarar o quão imenso significa. É tão imenso, é tão grandioso, que O Livro do Perdão diz que até os Anjos não compreendem direito, até para eles é um MISTÉRIO. Como Deus em Sua justiça e perfeição perdoa? Sendo que, resumidamente, e o mais pálido comparativo, para esse perdão ter acontecido é como, se você tivesse cometido as mais terríveis desonras para o seu pai e sua mãe, xingado eles, roubado o dinheiro deles, matado o seu irmão, fugido de casa, arruinado sua família  matado outras pessoas, arruinado outras famílias  roubado bancos, feito maldades para toda cidade, e então, seus pais vão até o Juíz e dizem: "Perdoem meus filhos e em troca nós damos as nossas vidas." Justo? Claro que não! Desproporcional! Eram os pais, não cometeram nenhum erro. E no caso era Deus, não somos nem um grão de areia comparado a Ele, nós erramos, nós fizemos todas as barbaridades, blasfemamos dEle, desonramos Ele; mas mesmo assim. Ele se ofereceu voluntariamente em sacrifício trocando a sua vida, para nos perdoar. Para salvar uma coisa tão minuscula, temporal e insignificante comparado a Toooodoo Universo. Não! A frase "Deus nos perdoa" é uma enciclopédia de livros, tão grande que mesmo se todos os seres do Universo passassem dia e noite escrevendo sobre, nem toda eternidade seria suficiente para descrever o que essas 3 palavras significam e quão grandiosas são: "Deus nos perdoa".

O Livro do Perdão também diz que além dEle se sacrificar para nos perdoar e de nos afastarmos, de querer fugir, esconder, sumir da vida de tal; mostra que Ele vem atrás, Ele corre atrás dos pecadores. Ou seja, Deus corre atrás dos que separaram. Deus reconstrói pontes sobre o abismo. Deus vai atrás da ovelha perdida. Deus derruba um prédio se for preciso para ter que encontrar a moeda perdida. Deus corre para abraçar o filho banhado de bosta de porco e o beija e o dá de tudo de melhor, porque "ele estava perdido e voltou". Deus foi até Adão e Eva e chamou-os pelo nome, procurou por eles. Até que eles deram as caras. Deus fez um honrado profeta, Oseias, casar-se com uma prostituta para tentar reconciliar seu povo perdido. Deus enviou um profeta até Davi, para abrir os olhos dele do grave pecado que fez. E Davi, se arrependeu profundamente, e Deus o perdoou, e o restaurou, lhe deu paz novamente. Do mesmo modo, Jesus que foi traído e morto, ressurreto foi até os apóstolos, sobretudo Pedro que o negará 3 vezes, sentou-se com eles, comeu com eles, conversou com eles, e perguntou novamente a Pedro: "Pedro tu me amas?"

Mas o Livro do Perdão, como é um Manual Completo sobre o Perdão, também mostra muitas pessoas que mesmo Deus indo atrás, se obstinaram em seu egoismo, não admitiram seu erro, não suportaram a vergonha da culpa, se cegaram em seu pecado, em sua separação, e não quiseram, não deram ouvidos, não aceitaram o convite dEle de restaurar a relação. Odiaram a luz por ofuscar seus olhos, preferindo as trevas. Se obstinaram em seus caminhos contrários, suas magoas, sem obediência e fidelidade. Pessoas quais Deus procurou de muitas maneiras, de todas possíveis fazer com que voltassem atrás, para que aceitassem seu perdão e a reconciliação, restaurar, reerguer a relação, a vida, a paz, a felicidade, jogar a culpa e a magoa lá no fundo do mar. Mas que mesmo assim, não aceitaram. Pois o Pai por mais que se esforça dá livre-arbítrio para cada um tomar a própria decisão. Se Ele tinha poder para forçá-los, claro que sim, mas  Ele sempre quis e foi de sua vontade amorosa que ninguém o seguisse de maneira forçada e obrigada, mas voluntária.

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Bem, o Livro do Perdão é incrível  Mostra de maneira extraordinária o amor e o perdão extraordinário de Deus. Todavia o Livro do Perdão vai mais além, diz que da mesma maneira como Deus nos amou, morreu pelo nosso perdão, fez de tudo para ir atrás, tentar reconciliar, recuperar sem forçar; desta maneira também devemos agir para com as pessoas. Ele nos ensinou a perdoar. Até mesmo nos ensinou a orar dizendo "perdoe as nossas ofensas assim como perdoamos os nossos devedores". Mas não apenas perdoar, mas ir atrás, recuperar, reconstruir a relação, promover a paz, o bem-estar, a amizade, o amor, a confiança, a fidelidade. O Livro do perdão compara a relação de Deus com o Homem, como o Noivo com a Noiva, o Marido com a Esposa. É tão forte isso, que no plano de Deus ao instituir a família  o amor e a união em uma só carne entre o homem e a mulher declara um dever ao homem "amar a sua mulher assim como Jesus amou as pessoas e morreu por elas", amar como Jesus amou, perdoar como Jesus perdoou, ir atrás como Jesus foi atrás, resgatar como Jesus resgatou, buscar reconciliação como Jesus buscou, morrer se for necessário; mas não abandonar, a menos que por fim, esta seja a obstinada decisão da outra ponta, mesmo que se reconstrua a ponta, se recusar a atravessá-la. Pois Deus nos proíbe que as pegamos a força no colo para atravessar; tem que ser uma decisão pessoal.

O Livro do Perdão diz para todos aqueles que vão até uma igreja para adorá-Lo, ou dar-Lhe uma oferta, que se descobrirem ou saberem que alguma pessoa, algum parente, algum amigo, tem algo contra você, está magoado com você, você fez algo ruim para ela. É para você deixar tudo ali, pare o que estiver fazendo, sai da igreja, vá até tal pessoa, se reconcilie com ela, para então voltar e adorar a Deus. É impossível adorar, se voltar a Deus, sem que exerçamos o perdão!

Por fim, o Livro do Perdão também mostra uma atitude final de Deus em não só resgatar, mas o de livrar o homem resgatado do mal, o de restaurá-lo ainda mais perfeito do que era antes de cometer o primeiro erro. O Livro do Perdão mostra Deus por fim purificando o mundo eliminando todo o mal, todas as obras que tenham 'um átomo de erro' que seja, todos aqueles que recusaram deixar seus afastados maus caminhos e voltar-se para o bem (bastava apenas segurar a estendida mão dEle, que Ele os puxaria e tiraria do buraco - mas em seu obstinado orgulho, recusaram). Irá eliminar tudo isso, irá tornar o mundo ainda mais perfeito e belo do que era antes do primeiro erro ter sido cometido. E restaurará o homem que fisicamente se tornou tão debilitado, doente, feio, fraco, cheio de tendencias e impulsos a errar em homens totalmente, plenamente perfeitos, numa concepção de perfeito muito além do que podemos imaginar, semelhantes a anjos, quais nunca mais escolherão errar e assim se corromper, quais nunca mais irão morrer nem testemunhar a morte, pois ela foi vencida; quais nunca mais chorarão pois todas as lágrimas foram enxugadas; quais nunca mais sofrerão a dor, a traição, a ofensa, a brutalidade, não sofrerão erros, nem irão cometer mais erros para com ninguém. E da mesma maneira, o Livro do Perdão diz que dessa maneira devemos agir com o próximo que foi resgatado, um trabalho para recuperá-lo, limpá-lo, ensiná-lo, restaurar a saúde, a honra, robustecer seus laços, criar novos e mais fortes elos, um amor tão mais forte do que o anterior, lutar por promover um no outro a mais profunda felicidade e paz.


Isto em essência é o que o Livro do Perdão nos ensina e transmite em todas suas histórias e Leis. A superação que não vem em colocar um pedestal no nosso ego, não é uma auto-ajuda, mas é uma luta e ajuda pelo próximo, é erguermos o nosso próximo no pedestal e nos colocar na condição de servos, pessoas que vieram aqui neste mundo para servir, para restaurar, para ensinar o perdão, para perdoar, para construir vidas que estavam destruídas, para reerguer lares caídos, para encontrar os perdidos, para reconstruir pontes dinamitadas.

E para terminar, deixo-vos esta máxima: "Não há quem resista atos de desinteressado amor. Mas aquele que resistir, não se pode fazer mais nada."

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