Terça-feira, volto do Campori e confesso que estava com a cabeça a mil, pensando em muitas coisas. Contudo, com uma clareza e facilidade de pensamento tal qual há muito tempo não tinha. Acho que todo aquele sol dilatou minhas artérias e capilares sangüíneos hehe. Estava realmente incrível minha cabeça funcionando, sem stress algum parecia. Escutei um pocado de música clássica, em especial a 4ª sinfonia do Bruckner, e ela não saia da minha cabeça; ficava pensando sobre ela, algumas idéias dela simplesmente não parava de a todo momento propor a minha mente, eu mal dormi de tanto ficar com isso na cabeça.
Quarta-feira e lá estou eu no refeitório, na mesma mesa dos colegas do escritório, porém, eu estava viajando em meus pensamentos; sabe, quando você focaliza o nada com os olhos, parece que está em transe? Em algum momento escutei alguém falando sobre a tal da Profecia Maia que o mundo acabaria em 2012 (quanta bobeira). E aí, foi um pulo para eu começar a pensar na Volta de Jesus Cristo, cujo qual, todo olho verá; ao mesmo tempo, associei algumas idéias dos estudos que estou fazendo do profeta Isaías, e ao mesmo tempo, Bruckner, mais um pouco de Mahler e Tchaikovisk que comecei a pensar na Investidura de Lideres, no Campori.
Alguns dados de umas pesquisas que fiz na Bíblia, quantas vezes aparecem tais palavras:
Trombeta: 113
Clarins: 3
Buzina: 2
Total = 118
Ainda não contei as passagens que apenas associam com a volta de Jesus, eu ainda não contei. Mas então comecei a pensar o que se dá por entender por ser trombetas? Há quem diga que corresponde a família dos metais de hoje (trompa, trombone, trompete, tuba, bombardino...), bem, não há indícios de que naquela época faziam tais com metal, porém, os Romanos já o faziam. Olhando um pouco a história dos metais eu comecei a pensar o que se tem “por claro” uma boa definição ao que seria as trombetas. Na Bíblia temos uma distinção para com as flautas, logo, não é a variável “vibração de ar” que classifica em trombeta. Logo, o que mais fica claro em meu entendimento é que a diferença é que as trombetas são os que tem algum tipo de campana na extremidade e tocados com sopro, por exemplo os chifres; já as flautas aquilo que era de sopro, mas o som saia por buracos feitos em seu corpo. Logo o sax seria mais para uma flauta ou uma trombeta; esses instrumentos já não sei se seriam classificados como trombeta ou flauta, se houvesse na mentalidade bíblica.
Logo, a que trombetas a Bíblia se refere que os anjos tocarão no retorno do Rei? Será que apenas serão trombetas? Não sei. Mas como foi através de visão, creio eu que em tais visões eles viram muitos instrumentos que trombetas é o que mais se assemelharia a tais. Sinceramente, eu não creio que serão como os metais de hoje; talvez produzam sons semelhantes; é comum em “desenhos” sempre usarem como os antigos horns dourados (tipo um trompete triunfal sem pisto que seja dourado); mas nada garante; então a melhor imagem que tenho é que será uma grande diversidade de nipes diferentes, contudo, com campanas e que sejam de sopro.
Além disso, outra questão me chamou a atenção, que é quanto a “quantificação”. De acordo com o relato bíblico, a idéia que temos é que haverão de ser milhões, incontáveis, o número de anjos. De modo, que tende a preencher toda essa imagem que temos da superfície do céu. Logo, se cada um deles tocarem uma trombeta; então o que teremos? A imagem que tenho em mente é que o céu será tomado por campanas de trombetas. Só essa imagem, mentalmente, imaginando, por si, já é assustadora (não no sentido de medo); olhe para o céu agora, e imagine todo esse azul sendo tomado por várias campanas de trombetas, tocadas por anjos! É de arrepiar. Tente se imaginar dentro do contexto do momento da volta de Jesus e deparar-se com essa cena. E tente imaginar como sendo um santo ou um ímpio.
Então tem outra questão que foi a que mais me intrigou os neurônios. Que é quanto a música. Primeiro pensei na 1812 de Tchaikovsky, pensei naquela idéia do presto que há no final; o efeito daquilo, o momento, a idéia, uma multidão enorme de anjos; e apesar que seria uma ótima para um momento como uma investidura de lideres num Campori, não para a volta do Filho de Deus. Então comecei a pensar bem, e as figuras que ficaram mais claras em minha mente foram Mahler e Bruckner. As harmonias bachianas de Bruckner executadas por trombetas, e toda aquela forte variação, idéias claras que vemos, em especial na 4ª Sinfonia e um pouco da 7ª, junto com toda aquela idéia complexa que vemos em Mahler que nos faz pensar no que vai “além” daquilo que o ouvido já ouviu e o olho viu; como aquela tentativa de Mahler de chegar a extremidade do tom de modo a tentar descrever o “não-tom”; e aqueles canglores inesgotáveis dos metais, como vemos na sinfonia 5 e 8 (a dos mil).
Confesso que fiquei muitas horas pensando nisso. E foi quando comecei a associar a questão da quantidade com a música que cheguei numa idéia mais assustadora ainda. Giovanni Gabrieli (1554/5-1612) começou a introduzir a idéia, por exemplo, de colocar uma parte dos instrumentos/coral de um lado e outra do outro da catedral, ou na frente e outra atrás; o efeito disso é extraordinário. Algumas apresentações da 1812 de Tchaikovsky também colocaram alguns trompetes e trombones fora do palco, atrás dos espectadores. Logo, imagine que o céu esteja tomado por uma quantidade incontável de trombetas; de modo que a superfície terrestre é o que produz o eco, logo, a música, os sons das trombetas ecoaram por toda a Terra. Tal experiência nunca foi feita antes; de revestir, como que um cobertor, de trombetas a Terra, e tocar uma música; quantos decibéis? Eu não sei. Talvez a potencia da vibração faça rochas e a terra tremer como que um terremoto.
Que música? Fiquei pensando nisso; e uma idéia muito interessante e até apropriada é a 4ª Sinfonia de Bruckner. Não que será exatamente como ela, mas pegue os prestos, as partes que são consideradas religiosas, de catedral, e não romântica da obra; naquelas que vemos forte presença dos metais. Contudo, no som tocado por um HomeTheater ou Headphone não dá, perde a idéia; é preciso ouvir ao vivo, sendo interpretado por uma orquestra. Felizmente, tive o privilégio de ouvir com a Orquestra Sinfônica de Santo André tocando-a; o nipe eram 4 trompetes (1 era apoio), 3 trombones, 1 tuba e 4 trompas, de metais; e há momentos da música que para realmente apreciar a verdadeira idéia e obra de arte da coisa, você precisa fechar os olhos, nos prestos. Os sons vêm de todos os lados; é uma pluralidade magnífica. É como se você estivesse no breu total, e ai começasse a ver vários brilhos intenções, piscando e brilhando em vários pontos, ora nos cantos, na frente, mais embaixo, em cima... Talvez como se entrasse numa caverna com dezenas de vaga-lumes; só que fossem brilhos intensos. Se compararmos isso a 8ª sinfonia do Mahler; é um número ainda muito pequeno de instrumentos. Como podemos multiplicar esse efeito, o valor, essa idéia, de modo a levar a magnitude de milhões de anjos tocando, que certamente devem ter uma “embocadura, resistência, articulação, volume...” (se a técnica for a mesma) inacreditável? Estão tendo milênios para se preparar para esse grande concerto; no qual irão mostrar toda a glória do Filho de Deus, que irá convencer a todos os corações; tal qual os ímpios irão clamar para as rochas caírem sobre si. Eu arrepio só de pensar nisso.
Outro erro comum de se ver, em alguns que tentam retratar isso. É que normalmente sempre associam a parte musical, das trombetas, como um solo de um trompete. Mas pelo relato bíblico, primeiro temos a idéia de que não será apenas 1, mas uma multidão; e além disso, o que garante que será trompete? Eu imagino uma pluralidade de timbres, especialmente dos mais graves, como a trompa, trombone e tuba. Certa vez, vi no youtube um vídeo de mais de 100 trombones e 40 trompetes tocando uma música, era algo incrível.
Quando tentei mentalizar tudo isso em minha mente, eu quase tive um treco; além de perceber que o “processador estava pifando de tanto esquentar”; até onde consegui imaginar, foi algo simplesmente extraordinário, fantástico, assustador. É de uma tamanha intensidade, como aquele pistão atacando e prolongando aquela nota enfaticamente, até o ponto da morte, na 10ª sinfonia de Mahler.
Outra coisa muito interessante foi algo que sem querer ocorreu ao ficar com a música de Bruckner na cabeça enquanto pensava nisso. De repente, e dou um play novamente na sinfonia de 1hora. E de inicio, aquela trompa, puxando a idéia de forma tão suave, maravilhosa, mas ao mesmo tempo, poderosa; como um nascer de sol; e que vem crescendo, junto as flautas, e ai todos os nipes vêm crescendo juntos, até que entram todos os metais. Naquele momento tive uma luz, a qual me fez questionar a idéia de Bruckner, e do porque, essa música era tão curiosamente romântica (pois aliás, diferente do que se vê por exemplo, de Mahler, da Fantastique de Berlioz). Logo, que ouvi aquele soar minúsculo das trompas, veio em imagem aquele som loginquo, distante, porem, ao mesmo tempo poderoso e certo; a “pequena mancha” que viria da direção da constelação de Orion (sei lá em qual referencial) [para quem conhece do que estou falando...], é o Reino de Deus vindo e chegando a Terra; e aquela coisa vem crescendo e crescendo. E em visão disso, como se encaixa bem o que diz essa abertura da 4ª sinfonia!! É diferente daquela idéia que vemos na Fantastique, no juízo do ultimo movimento; há o teor da hora do juízo ter chegado; mas não será que ela vem com esse canglor, que de fato, nos traz uma simpatia mais bucólica, romântica e alegre; quase que com um sorriso no rosto, Ele diz “Cheguei.”
De fato, a volta de Jesus será um espetáculo único; aguardado por milênios. E se para nós, hoje, que temos todo esse desenvolvimento musical, tanto em músicas, quanto em instrumentos e profissionais músicos; as incríveis orquestras e maestros; além dos grandes compositores, e dessas obras incríveis como Mahler, Bruckner, Tchaikovsky, Brahms, Beethoven, Wagner; nos quais podemos destacar os clarins dos metais (das trombetas); e mesmo assim, ainda será totalmente insignificante comparado a magnitude do que será na volta do Filho do Homem; o que dizer então dos antepassados, daqueles homens onde no máximo contavam com chifres de animais.
Uma festa, um espetáculo, que de fato, não é para ninguém perder e deixar de apreciar. E daí em diante, uma nova Era da Música. O Céu contara com os salvos, aqueles que passaram por uma experiência única de viver num mundo de pecado; os quais terão algo incrível para expressar através de música triunfante, pois não haverá mais espaço para nenhuma tristeza, melancolia, choro; e ao mesmo tempo, nós homens, que provavelmente, nunca mais ouviremos tais músicas feitas por mãos de homens debilitados. Nunca mais será a mesma coisa. No fim, há de se tornar real, o sonho de todo músico; e tal, ainda será infinitamente superado além de tudo aquilo que se podia imaginar e esperar.
E para sentir o gostinho disso, que tal ouvir um pouco dessa idéia desenvolvida pelo mestre compositor Verdi:
Quarta-feira e lá estou eu no refeitório, na mesma mesa dos colegas do escritório, porém, eu estava viajando em meus pensamentos; sabe, quando você focaliza o nada com os olhos, parece que está em transe? Em algum momento escutei alguém falando sobre a tal da Profecia Maia que o mundo acabaria em 2012 (quanta bobeira). E aí, foi um pulo para eu começar a pensar na Volta de Jesus Cristo, cujo qual, todo olho verá; ao mesmo tempo, associei algumas idéias dos estudos que estou fazendo do profeta Isaías, e ao mesmo tempo, Bruckner, mais um pouco de Mahler e Tchaikovisk que comecei a pensar na Investidura de Lideres, no Campori.
Alguns dados de umas pesquisas que fiz na Bíblia, quantas vezes aparecem tais palavras:
Trombeta: 113
Clarins: 3
Buzina: 2
Total = 118
Ainda não contei as passagens que apenas associam com a volta de Jesus, eu ainda não contei. Mas então comecei a pensar o que se dá por entender por ser trombetas? Há quem diga que corresponde a família dos metais de hoje (trompa, trombone, trompete, tuba, bombardino...), bem, não há indícios de que naquela época faziam tais com metal, porém, os Romanos já o faziam. Olhando um pouco a história dos metais eu comecei a pensar o que se tem “por claro” uma boa definição ao que seria as trombetas. Na Bíblia temos uma distinção para com as flautas, logo, não é a variável “vibração de ar” que classifica em trombeta. Logo, o que mais fica claro em meu entendimento é que a diferença é que as trombetas são os que tem algum tipo de campana na extremidade e tocados com sopro, por exemplo os chifres; já as flautas aquilo que era de sopro, mas o som saia por buracos feitos em seu corpo. Logo o sax seria mais para uma flauta ou uma trombeta; esses instrumentos já não sei se seriam classificados como trombeta ou flauta, se houvesse na mentalidade bíblica.
Logo, a que trombetas a Bíblia se refere que os anjos tocarão no retorno do Rei? Será que apenas serão trombetas? Não sei. Mas como foi através de visão, creio eu que em tais visões eles viram muitos instrumentos que trombetas é o que mais se assemelharia a tais. Sinceramente, eu não creio que serão como os metais de hoje; talvez produzam sons semelhantes; é comum em “desenhos” sempre usarem como os antigos horns dourados (tipo um trompete triunfal sem pisto que seja dourado); mas nada garante; então a melhor imagem que tenho é que será uma grande diversidade de nipes diferentes, contudo, com campanas e que sejam de sopro.
Além disso, outra questão me chamou a atenção, que é quanto a “quantificação”. De acordo com o relato bíblico, a idéia que temos é que haverão de ser milhões, incontáveis, o número de anjos. De modo, que tende a preencher toda essa imagem que temos da superfície do céu. Logo, se cada um deles tocarem uma trombeta; então o que teremos? A imagem que tenho em mente é que o céu será tomado por campanas de trombetas. Só essa imagem, mentalmente, imaginando, por si, já é assustadora (não no sentido de medo); olhe para o céu agora, e imagine todo esse azul sendo tomado por várias campanas de trombetas, tocadas por anjos! É de arrepiar. Tente se imaginar dentro do contexto do momento da volta de Jesus e deparar-se com essa cena. E tente imaginar como sendo um santo ou um ímpio.
Então tem outra questão que foi a que mais me intrigou os neurônios. Que é quanto a música. Primeiro pensei na 1812 de Tchaikovsky, pensei naquela idéia do presto que há no final; o efeito daquilo, o momento, a idéia, uma multidão enorme de anjos; e apesar que seria uma ótima para um momento como uma investidura de lideres num Campori, não para a volta do Filho de Deus. Então comecei a pensar bem, e as figuras que ficaram mais claras em minha mente foram Mahler e Bruckner. As harmonias bachianas de Bruckner executadas por trombetas, e toda aquela forte variação, idéias claras que vemos, em especial na 4ª Sinfonia e um pouco da 7ª, junto com toda aquela idéia complexa que vemos em Mahler que nos faz pensar no que vai “além” daquilo que o ouvido já ouviu e o olho viu; como aquela tentativa de Mahler de chegar a extremidade do tom de modo a tentar descrever o “não-tom”; e aqueles canglores inesgotáveis dos metais, como vemos na sinfonia 5 e 8 (a dos mil).
Confesso que fiquei muitas horas pensando nisso. E foi quando comecei a associar a questão da quantidade com a música que cheguei numa idéia mais assustadora ainda. Giovanni Gabrieli (1554/5-1612) começou a introduzir a idéia, por exemplo, de colocar uma parte dos instrumentos/coral de um lado e outra do outro da catedral, ou na frente e outra atrás; o efeito disso é extraordinário. Algumas apresentações da 1812 de Tchaikovsky também colocaram alguns trompetes e trombones fora do palco, atrás dos espectadores. Logo, imagine que o céu esteja tomado por uma quantidade incontável de trombetas; de modo que a superfície terrestre é o que produz o eco, logo, a música, os sons das trombetas ecoaram por toda a Terra. Tal experiência nunca foi feita antes; de revestir, como que um cobertor, de trombetas a Terra, e tocar uma música; quantos decibéis? Eu não sei. Talvez a potencia da vibração faça rochas e a terra tremer como que um terremoto.
Que música? Fiquei pensando nisso; e uma idéia muito interessante e até apropriada é a 4ª Sinfonia de Bruckner. Não que será exatamente como ela, mas pegue os prestos, as partes que são consideradas religiosas, de catedral, e não romântica da obra; naquelas que vemos forte presença dos metais. Contudo, no som tocado por um HomeTheater ou Headphone não dá, perde a idéia; é preciso ouvir ao vivo, sendo interpretado por uma orquestra. Felizmente, tive o privilégio de ouvir com a Orquestra Sinfônica de Santo André tocando-a; o nipe eram 4 trompetes (1 era apoio), 3 trombones, 1 tuba e 4 trompas, de metais; e há momentos da música que para realmente apreciar a verdadeira idéia e obra de arte da coisa, você precisa fechar os olhos, nos prestos. Os sons vêm de todos os lados; é uma pluralidade magnífica. É como se você estivesse no breu total, e ai começasse a ver vários brilhos intenções, piscando e brilhando em vários pontos, ora nos cantos, na frente, mais embaixo, em cima... Talvez como se entrasse numa caverna com dezenas de vaga-lumes; só que fossem brilhos intensos. Se compararmos isso a 8ª sinfonia do Mahler; é um número ainda muito pequeno de instrumentos. Como podemos multiplicar esse efeito, o valor, essa idéia, de modo a levar a magnitude de milhões de anjos tocando, que certamente devem ter uma “embocadura, resistência, articulação, volume...” (se a técnica for a mesma) inacreditável? Estão tendo milênios para se preparar para esse grande concerto; no qual irão mostrar toda a glória do Filho de Deus, que irá convencer a todos os corações; tal qual os ímpios irão clamar para as rochas caírem sobre si. Eu arrepio só de pensar nisso.
Outro erro comum de se ver, em alguns que tentam retratar isso. É que normalmente sempre associam a parte musical, das trombetas, como um solo de um trompete. Mas pelo relato bíblico, primeiro temos a idéia de que não será apenas 1, mas uma multidão; e além disso, o que garante que será trompete? Eu imagino uma pluralidade de timbres, especialmente dos mais graves, como a trompa, trombone e tuba. Certa vez, vi no youtube um vídeo de mais de 100 trombones e 40 trompetes tocando uma música, era algo incrível.
Quando tentei mentalizar tudo isso em minha mente, eu quase tive um treco; além de perceber que o “processador estava pifando de tanto esquentar”; até onde consegui imaginar, foi algo simplesmente extraordinário, fantástico, assustador. É de uma tamanha intensidade, como aquele pistão atacando e prolongando aquela nota enfaticamente, até o ponto da morte, na 10ª sinfonia de Mahler.
Outra coisa muito interessante foi algo que sem querer ocorreu ao ficar com a música de Bruckner na cabeça enquanto pensava nisso. De repente, e dou um play novamente na sinfonia de 1hora. E de inicio, aquela trompa, puxando a idéia de forma tão suave, maravilhosa, mas ao mesmo tempo, poderosa; como um nascer de sol; e que vem crescendo, junto as flautas, e ai todos os nipes vêm crescendo juntos, até que entram todos os metais. Naquele momento tive uma luz, a qual me fez questionar a idéia de Bruckner, e do porque, essa música era tão curiosamente romântica (pois aliás, diferente do que se vê por exemplo, de Mahler, da Fantastique de Berlioz). Logo, que ouvi aquele soar minúsculo das trompas, veio em imagem aquele som loginquo, distante, porem, ao mesmo tempo poderoso e certo; a “pequena mancha” que viria da direção da constelação de Orion (sei lá em qual referencial) [para quem conhece do que estou falando...], é o Reino de Deus vindo e chegando a Terra; e aquela coisa vem crescendo e crescendo. E em visão disso, como se encaixa bem o que diz essa abertura da 4ª sinfonia!! É diferente daquela idéia que vemos na Fantastique, no juízo do ultimo movimento; há o teor da hora do juízo ter chegado; mas não será que ela vem com esse canglor, que de fato, nos traz uma simpatia mais bucólica, romântica e alegre; quase que com um sorriso no rosto, Ele diz “Cheguei.”
De fato, a volta de Jesus será um espetáculo único; aguardado por milênios. E se para nós, hoje, que temos todo esse desenvolvimento musical, tanto em músicas, quanto em instrumentos e profissionais músicos; as incríveis orquestras e maestros; além dos grandes compositores, e dessas obras incríveis como Mahler, Bruckner, Tchaikovsky, Brahms, Beethoven, Wagner; nos quais podemos destacar os clarins dos metais (das trombetas); e mesmo assim, ainda será totalmente insignificante comparado a magnitude do que será na volta do Filho do Homem; o que dizer então dos antepassados, daqueles homens onde no máximo contavam com chifres de animais.
Uma festa, um espetáculo, que de fato, não é para ninguém perder e deixar de apreciar. E daí em diante, uma nova Era da Música. O Céu contara com os salvos, aqueles que passaram por uma experiência única de viver num mundo de pecado; os quais terão algo incrível para expressar através de música triunfante, pois não haverá mais espaço para nenhuma tristeza, melancolia, choro; e ao mesmo tempo, nós homens, que provavelmente, nunca mais ouviremos tais músicas feitas por mãos de homens debilitados. Nunca mais será a mesma coisa. No fim, há de se tornar real, o sonho de todo músico; e tal, ainda será infinitamente superado além de tudo aquilo que se podia imaginar e esperar.
E para sentir o gostinho disso, que tal ouvir um pouco dessa idéia desenvolvida pelo mestre compositor Verdi:
0 comentários:
Postar um comentário