11 janeiro 2008

Interrogando O Ateísmo

Hoje eu li o seguinte comentário, por um usuário no youtube, comentando sobre um vídeo criacionista:

“A "verdade" é conhecida a medida que se aparecem fatos ou provas.
Pode ser possível que exista o "sobrenatural" ou que ele seja "natural" mas de uma forma ainda desconhecida. Mas, o fato é: até que se prove que existe, NÃO EXISTE!
A natureza é tão simples de se entender, o problema é que nós humanos temos o "defeito" de pensar demais ao invés de simplesmente existir! A morte é algo tão terrível pra nós que nós criamos Deus!”

Percebe o absurdo dessa declaração? Como o autor torna a verdade (algo objetivo) subjetivo, estando tal “maleável” ao homem?
Essa frase me tocou muito:
“O fato é: até que se prove que existe, NÃO EXISTE!”

Note a ênfase gritante colocada. Me perguntei: O que é isso? A contradição é mais do que clara, e argumentação mais do que falha, longe de ser plausível. Pois vamos assim dizer:

Um homem estava sentado certo dia numa cidade típica de interior onde viveu a vida toda, sem nunca nem mesmo ter contato com a energia elétrica. Chega um certo dia um visitante a cidade e eles conversão na pracinha da cidade. O visitante diz que na cidade grande todo mundo assiste TV, e que lá há milhões de pessoas vivendo numa só cidade, e que eles voam pelos céus com aviões em altíssimas velocidades e que esses aviões podiam carregar mais de 100 pessoas de uma só vez. Também falava que lá desenvolveram a Internet, e que eles podiam mandar cartas para amigos do outro lado do mundo, mais rápido num piscar de olhos. Mas o coitado do homem, analfabeto, não conhecia nada disso, riu, girou o indicador em torno da orelha e disse: “Esse homem tá louco.”

Não havia prova nenhuma para o zé da cidadezinha, nada visível, nada palpável; não havia prova alguma para ele. E para ele, as coisas que aquele moço tinha-lhe falado, apresentado “NÃO EXISTIA”. Só que para ele. Pois de fato, na verdade existia. Talvez o moço levo-o para conhecer a cidade para ele ver; e talvez provar. Mas foi apenas quando ele chegou na cidade é que havia-se “teoricamente provas”, contudo, até esse momento aquelas coisas não existiam? Apenas passaram a existir nesse momento em diante?

Como é triste ver que muitos olham para Deus, para a Sua mensagem, o Seu evangelho da mesma forma. Eles no fundo tem medo. Medo e medo. Temem a idéia de que Deus, de fato existe, e que a mensagem seja verdadeira; e que se eles continuarem numa vida de pecado, não só a morte lhe aguarda; mas ao mesmo tempo, ele tem que lidar que havia uma oportunidade para ele, um convite de salvação e ele perdeu, porque escolheu pela morte, escolheu os pecados porque gostava dos pecados – e isso o atormenta.

Teme a Deus, pois quando pensa nEle, olha para Ele, pensa nessa remota possibilidade, ele deixa de olhar um pouco para o seu “eu”, para o seu egoísmo, por mínimo que seja; e nessa pequena brecha, ele visualiza uma lasca da santidade de Deus, e essa pequena luz ilumina quem ele realmente é, ilumina seus pecados, ilumina a sua vida; de modo que ele reconhece o miserável homem que é, a desgraça do pecado; ele vê a sua própria condenação; ele vê as suas falhas. E como isso é duro para uma mente não convertida! Quantas não são as pessoas que gastam desde pequenas quantias à fortunas para se maquiar, esconder suas imperfeições, de modo que não só ela não veja mas que os outros não vejam?

E essas pessoas no fundo de sua alma, clamam por uma fantasia, por uma Matrix, por um véu, com uma pseudo-verdade, uma teoria, de modo que tente de algum modo esconder a idéia de que Deus existe. Fazendo-as até mesmo a pensarem num absurdo tão contraditório e até mesmo autoritário: “Até lá, Ele não existe.” Como se Deus só fosse passar a existir quando Ele fosse provado.

Mas aliás, quem provará a Deus? Que autoridade tem a criatura sobre o Criador? Você, eu? Quem colocará o onipresente num tubo de ensaio? Quem medirá o poder do onipotente? Quem fará uma tomografia na mente onisciente? É loucura! É contraditório. Se é possível provar Deus, então é porque não é Deus. Pois Deus não se prova.

Talvez você dissesse: Se Deus aparecesse na minha cara, falasse comigo, eu andasse com Ele para lá e para cá por anos, eu ouvisse, tocasse; e pude fazer todos os testes sensíveis que podem convencer ao máximo meus sentidos, então eu teria provado. Estaria totalmente enganado. Quem disse que isso prova alguma coisa? Isso não prova nada! Satanás, o antigo Lúcifer, um anjo da mais elevada hierarquia viveu dezenas, talvez centenas, talvez milhares, talvez milhões, bilhões, trilhões... de anos com Deus; quanta coisa não apreendeu pessoalmente dEle? Contudo, isso não prova nada.

Satanás olhou para isso, olhou para o subjetivo, na qual a “verdade” é subjetiva, é aquilo que satisfás o “eu”. E não acreditou em Deus. Não acreditou que Ele era Onipotente, Onipresente, Onisciente. Mas antes, se convenceu de que poderia ser até maior do que Deus.

Você pode ficar com Deus pela eternidade em seu laboratório. E nunca chegará a provar que Ele é Deus. Isso não quer dizer que Ele não o seja. Apenas vai crer ser verdade, quando provar? Então está sendo incoerente consigo mesmo, pois se realmente entendesse o que quer dizer ser Deus, então compreenderia – no mínimo – que é algo que não pode ser provado.

Você pode gritar, chorar, sair queimando cristãos, batendo em cristão, fazer centenas de sites, vídeos; pode até mesmo convencer o mundo tudo da idéia de que Deus não existe porque não foi provado. Mas saiba, que tudo em vão. Pois não há como se esconder. Deus existe, queira você ou não. E Ele não é subjetivo, Ele não vai apenas passar a existir quando você assim desejar, Ele já existe, sempre existiu e sempre existirá. Quer você acredite ou não. E sabe, não há provas disso.

Você não tem que me convencer de nada. Não tem que me provar nada. Pode, até mesmo – caso fosse possível – me convencer do contrário; e até eu mesmo passar a não crer nEle. Mas isso não resolveria nada. Seria tudo em vão.

E sabe qual é o pior? O pior de viver afastado de Deus, negando a Deus. Não é esse remorso, medo, essa angustia e vazio subjetivo e irracional. O pior de tudo é você não estar vivendo com Ele; e não está vivendo das bênçãos, da maravilha que é viver ao lado de Jesus Cristo; desfrutando das bênçãos celestes; beber da água viva. Está deixando de viver, os privilégios, as bênçãos, as maravilhas de viver com Deus. Quão lamentável é isso. Uma vida sem a paz que excede todo o entendimento humano. Uma vida que mal chega a molhar a ponta do dedo na água, enquanto se há oceanos para se desfrutar.

Já tentou se perguntar: “Por que eu não acredito em Deus?” Talvez, você pensará em mil coisas. Provavelmente coisas que ouviu outros falando. Vai lembrar de algo de BigBang, algo de macaco, algo que alguém que se vestia de branco e tinha diploma falou; alguma celebridade. Mas por você mesmo, para, pense, esqueça as tralhas que ouviste: “Por que eu não acredito em Deus?” Que motivo, que razão há para duvidar dEle? Pense, para e pense. Cedo ou tarde perceberá que jamais existiu razões de duvida e incredulidade. Pois se há falta de provas, isso já é uma prova; na verdade a maior prova da existência de Deus é de que não existem provas. Pois caso contrário, se Deus pudesse ser provado, Ele não seria Deus.


No final, o autor diz assim: “A natureza é tão simples de se entender, o problema é que nós humanos temos o "defeito" de pensar demais ao invés de simplesmente existir! A morte é algo tão terrível pra nós que nós criamos Deus!”

No começo eu até pensei que ele iria abordar o velho provérbio de Salomão em Eclesiastes: “Deus fez todas as coisas simples (ou retas), mas o homem complica tudo.” Mas veja, quão deprimente foi o pensamento de tal pessoa. Ele disse que o homem tem o “defeito” de pensar demais. Ou seja, ser racional, pensar, agora é defeito. Se é defeito, por que então ele pensou? Por que ele pensou nessas palavras? Por que ele pensou e concluiu que essa hipótese dele de que apenas o provado é existente, o até então não é? E por que ele crê nisso, se tudo não passa de um defeito, uma falha humana?

Aliás, talvez seja esse o problema humano. Tem medo até de pensar. E pensam pouco. E por isso bebem bebidas alcoólicas, usam drogas, comem o que não devem, e praticam e possuem hábitos sedentários, e que destroem a sua saúde. Isso é pensar? Não pensam que poderiam ir para o trabalho a pé, fazendo uma caminhada de uma hora e meia; e que assim, melhorariam sua saúde e preservariam o mundo da poluição, fora que livrariam a cidade do congestionamento. Mas não, como robôs, vão para seus carros para ir logo ali, há menos de 8 minutos de casa. Parecem que apenas possuem dois neurônios, um está dormindo e o outro fica sedando-o para não acordar.

E por fim ele faz a declaração “A morte é algo tão terrível pra [para] nós que o nós criamos Deus!” Se é terrível? É sim. Mas parece que não tem sido tão terrível para as pessoas assim. Quantos não se suicidam? Quantos não estão inchando seu fígado de tanto beber? Usando drogas? Hábitos entre outros, que são terríveis pois levam a morte. A morte não parece ser assim tão terrível quando pessoas desejam o pior para o próximo, brigam, agridem o próximo com pés, socos, palavras, e até mesmo armas.

Maldito e hipócrita esse homem que disser que terrível é a morte, mas enquanto com ela, abraçado estás. Quer realmente saber para quem realmente terrível é a morte? Para Deus. Pois Deus não criou a morte. Deus promove a equação vida, a morte é o que acontece quando uma pessoa nega, não segue essa equação. Deus com amor criou o ser humano, lhe deu leis para amar um ao outro, para amarem a vida, para ser saudáveis, felizes; mas eles escolhem o oposto, preferem a morte do que a vida; preferem fazer aquilo que Deus disse para não fazer, do que o que disse para fazer.

A morte foi tão terrível aos olhos de Deus, que Ele, tomou providências, medidas, para evitar a morte. Para salvar o homem que quis a morte da morte e lhe dar a vida. Mas que para isso, Ele teria que assumir o lugar do homem, isso é, receber essa morte que era destinada ao homem. E sobre si tomou. Todos os nossos pecados, todas as nossas ações, atitudes, pensamentos, hábitos, palavras, estilo de vida que conduz para a morte caíram sobre Cristo Jesus; de um segundo para o outro Jesus se tornou a pessoa mais culpada e merecedora da morte que já existiu e há de existir; e morreu. Morreu. Sofreu a terrível a morte. A morte eterna! A destruição da equação anti-vida, isso é, apenas não seguir a equação da vida de Deus. Mas pelo Seu poder, por ser o próprio Deus, por Deus atribuir-se da vida, doador da vida, ser onipotente, isso quer dizer ter poder sobre a morte. Ele ressuscitou. Morreu? Morreu, mas sempre, sempre, eternamente viveu, eternamente esteve onisciente, onipresente e onipotente.

É um mistério o sacrifício de Jesus. Um total mistério esse mecanismo de livrar o homem da morte. De tomar sobre si a culpa. De morrer, e ao mesmo tempo fazer parte da divindade vivendo, e ressuscitando. Um total mistério, o qual, segundo as escrituras, nem os anjos compreendem. E ai do homem, com a sua mente, que nem mesmo pensa direito querer tentar entender isso. Apesar que certamente, procurará eternamente entender.

Acontece que agora Deus salvou o homem da morte. Resgatou-lhe novamente o caminho da vida. E ele oferece a vida, oferece o caminho da vida, a equação da vida para todos. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” Só que infelizmente, quão poucos aceitaram a vida; e quantos não foram os que a rejeitaram e mergulharam de cabeça no caminho da morte; e apesar de Jesus ter-lhe salvas, elas escolheram a morte. Bem, parece que a morte não parece ser tão terrível assim para essas pessoas.

Que incoerência não? A morte é tão terrível para as pessoas. Que elas “decidiram inventar Deus”. Para não desejar Deus, para não querer seguir Deus. Mas antes, abraçar essa morte tão terrível. Fora que o homem não cria nada, o homem não pode criar nada, não tem poder para isso, não é Deus para criar. Talvez esse seja um dos motivos de tanta angustia e impotência que os descrentes sentem; porque percebem em si que querem ser criadores como Deus, mas que não são. E percebem que até mesmo gostaria de ter inventado Deus, mas cai na real, e percebe que não consegue, não possui sabedoria para isso; e é deprimente ser quem é.

Aí como preferem, como for-lhes mais cômodo “é melhor não pensar”, e apenas agir por instinto, irracionais, sem pensar, como uma ameba ambulante. Para não pensar nessas coisas. E se preciso for, bebem, usam drogas, assistem filmes, ouvem músicas, e qualquer coisa que lhe possa entorpecer ou distrair a sua mente; de que fato ele é um burro, tolo, que não é Deus, e que escolheu pela morte.


Por quê? Por quê? Por que continuam preferindo a morte, a gloriosa vida? Por quê?

"enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9)

3 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

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abraços