29 março 2013

Os Mais Genios e Transcendentais Escritores da História

Os escritores dos livros da Bíblias foram os mais extraordinários, geniais e transcendentes literários de todos os tempos, ou então precisamos aceitar que foram inspiração divina. Sei que posso ser aqui chamado e declarado ser suspeito e não o nego; do mesmo modo como você pode ser considerado suspeito em não concordar, pois podemos estar carregados de tendências, visões e sentimentos tendenciosos  ao se analisar tal obra. Mas veja por seus próprios olhos e tire suas conclusões.

Declaro que ou os Livros da Bíblia são de uma autoria ou melhor dizendo inspiração transcendente e divina ao homem ou foram escritos pelos mais extraordinários artistas como escritores literários, históricos e criadores de argumentações inusitadas, conceitos absurdamente extraordinários. Quais deveríamos consagrar tão fantásticas mentes que produziram concepções, histórias, cronologia, coesões, lições, um manual de análise do ser humano tão profundo, num período histórico tão largo, pode tantos autores diferentes produzirem tais, pois não há homem no mundo hoje que em todo seu conhecimento e intelecto conseguiria produzir algo equivalente. Mas se você acredita que sim, então seja crítico, criterioso a si mesmo. Então me mostre alguém, me mostre uma obra a altura em todos os aspectos literários, descritivos, de robustez como as implacáveis associações de significados de nomes, seus usos e construção no decorrer histórico milenar, sobretudo os de referência e uso para Jesus. Pois eu, em minha grande ignorância, o mais próximo que conheço e que não passa da ponta da unha do pé de um gigante é a obra "O Senhor dos Anéis" que foi o trabalho de uma vida de uma genial mente de conhecimento literário,  filosófico, histórico, geográfico e antropológico único, Tolkien de Cambridge, todavia, além de não chegar perto, esta obra prima ele se baseou na própria Bíblia. O que nos leva a um outro fortíssimo critério: tem que ser um autor néscio de um uso e conhecimento bíblico, pois no mínimo teria sido inspirado. Apesar que mesmo autores que se baseavam não conseguiram reproduzir ou fazer algo equivalente.

Venho agora destacar alguns dos aspectos mais extraordinários e convincentes  .

1) Se juntarmos o significado dos nomes dos primeiros seres humanos da família da Adão. Podemos claramente formar uma frase com um significado construtivo no qual se conta ou resume toda a História da Redenção, todo seu fundamento de origem, o passar até o que seria visto milênios mais tarde no Novo Testamento. Algo simplesmente único em toda literatura, por mais que alguns autores tem se esforçado parã refazer esse efeito durante a História, nenhum conseguiu fazer algo tão linear, claro, fiel ao todo, sobretudo a um futuro muito distante, de modo que exigiria 2 coisas no mínimo:

i) que o autor inicial tivesse uma ideia do todo. Como se você reescrevesse um livro lido e muito bem estudado, de modo a enriquece-lo e melhora-lo ainda mais. Ou seja, quem escreveu Gênesis  conhecesse o novo testamento também  Algo que por evidentemente por centenas de razões nem os mais céticos analistas da Bíblia conseguem negar que o autor(es) de Gênesis e dos Evangelhos são pessoas diferentes e de períodos muito distantes diferentes. Pois os próprios judeus guardaram milenarmente o Tora enquanto rejeitaram o Novo.

ii) que os autores desse futuro soubessem claramente qual era o tema e continuação do pensamento do autor inicial de milênios depois. Como se tal tivesse deixado um script ou instruções de como continuar. Todavia isso não ocorre. O script e as instruções não foram dadas e cada um escreveu a história do seu jeito. Exemplo claro disso são os 4 evangelhos, cada autor escreve da sua maneira, suas observações,  seu estilo, seus pontos de vistas de observar os mesmos fatos. São 4 obras diferentes. Mas que coincidem em seguir o todo se complementando. Além disso, o próprio Jesus, em suas declarações mostrou como o próprio povo e mestres que tinham o Tora na ponta da língua, não compreendiam o que foi escrito e deixado nos primórdios. E há diversas coincidências não propositais muitas quais foram descobertas nas últimas décadas, que atestam que apenas com todo o conhecimento e tecnologias de busca de hoje e especialistas, foi possível descobrir muitas dessas. Além de os próprios autores do Novo atestaram que muita coisa tanto sobre o Antigo tanto sobre as recentes palavras de Jesus, APENAS foram entendidas após Sua morte e Ressurreição. Ou seja, alguém ter feito tais propositalmente naquela época sem o conhecimento histórico posterior teria sido, no mínimo, uma das maiores façanhas de produção literária e conhecimento humano e com tão precários recursos e informações.

Tanto o item i quanto ii exigem uma fé digna de mover montanhas. Uma possibilidade não medida, pois considerar esta possibilidade é negar as condições já comprovadas serem inconcebíveis.

2) A Profundidade
Há 10 anos estudo e leio com frequência tal volume de livros, sendo Provérbios e Eclesiastes meus favoritos, leituras semestrais obrigatórias. Todavia com o passar dos anos, das leituras e releituras com mais compreensão, entendimento, experiências vividas, informações.. não encontramos neste o que tão comum vemos em outros livros  que é um conteúdo limitado que chega até mesmo a entendiar, ou não deparar com algo e dizer "este livro está falando bobeira". Mas muito pelo contrário. Quanto mais se busca neste livro, mais se encontra, e sempre você fica com a impressão de que ainda tem muito mais a te oferecer. E de certo modo, é escrito com tamanha maturidade, que não encontramos nele vamos assim dizer "manias inexperientes ou de gente muito jovem e impulsiva" que busca um sensacionalismo  ou umas generalizações provocantes, ou uma escrita que busca seduzir o leitor a convencê-lo emocionalmente. Se formos observar bem, grandes feitos miraculosos são descritos e tratados não de maneira primordial e mirabolante mas de maneira simples com destaque secundário, muito mais focado nos significados do que nos artifícios.

3) O Extraordinário Poder Argumentativo Transcendente de Jesus
Todos concordam, acredito eu, que  "É muito trabalhoso desenvolver uma boa pergunta, quão mais, uma boa resposta." E isso é uma das coisas mais impressionantes na Bíblia, sobretudo a pessoa de Jesus. Não se encontra nada equivalente aos demais personagens de todos os livros. Mas nele encontramos uma simplicidade e ao mesmo tempo poder de argumentação ímpar e singular .
As vezes é tão simples que nos soa óbvio e muitas vezes não damos a devida atenção. Mas veja esse exemplo.

"Entrando Jesus num barco, atravessou o mar e foi para a sua própria cidade. Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados". Diante disso, alguns mestres da lei disseram a si mesmos: "Este homem está blasfemando! " Conhecendo Jesus seus pensamentos, disse-lhes: "Por que vocês pensam maldosamente em seus corações? Que é mais fácil dizer: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levante-se e ande’? Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados" — disse ao paralítico: "Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa". Ele se levantou e foi. Vendo isso, a multidão ficou cheia de temor e glorificou a Deus, que dera tal autoridade aos homens." Mateus 9:1-8

É incrível sim! É de deixar o interrogador totalmente desestruturado, quieto, abalado, sem saber o que dizer ou fazer. Como rebater a esse argumento?!

Os gregos, a filosofia grega ficou famoso pelo logos pois agora tudo de certa forma se envolvia numa luta pelo melhor argumento. E vários autores, como Sócrates, criavam e defendiam métodos de como vencer um debate, como argumentar, um dos mais famosos ficou conhecido como Método Socrático.

Mas quando vemos mais num todo para Jesus e o contexto, vemos que aqueles perspicazes homens que de toda maneira planejavam cuidadosamente perguntas e situações para conseguir apanhá-lo pois inclusive diversas vezes se diz que eles planejavam como matá-lo , acabavam por ficar calados ao pegá-lo de surpresa com tais questões e ele responder improvisadamente, ou como se tivesse tirado lá do fundo da manga uma resposta absurdamente muito bem planejada que superava absurdamente o que várias cabeças inteligentes discutiram por horas. Mais do que isso, respondia com tamanha autoridade que fazia parecer aquelas perguntas uma boba questão de 1+1. Tal autoridade que ao mesmo tempo o personifica claramente como se fosse não apenas um pleno conhecedor de todas aquelas questões e situações, mas como o Criador de tais.

Repare bem, a descrição de Mateus, das pessoas diante daquilo. Não eram crianças bobas e ingênuas. Elas ficaram tão perplexas, ceticamente desconstruídas, mas coerentemente construídas, que reconheceram que apenas Deus poderia conceder tal poder e autoridade.
Onde se encontra um argumento como esse? Ele não atacou ou confrontou a acusação deles. Mas os provocou com uma questão ainda maia poderosa e que evocava ao divino. Ou seja, na pergunta de Jesus deixou claro que poder humano algum poderia fazer tal coisa apenas o divino o miraculoso.

Todavia, devido a cultura de hoje, o leitor não pode cometer um típico erro de não ver o contexto. Pois diferente do contexto de hoje, naquele contexto eles tinham claramente a concepção de que apenas Deus pode perdoar pecados, nós apenas podemos perdoar as pessoas em suas falhas. Mas literalmente remover e limpar a pessoa de tal pecado só Deus. Outra coisa, fato 2, na Lei e na mentalidade de todos ali, naquela época, diferente do nosso contexto de hoje, alguém blasfemar se dizendo ser Deus, ou era um cara totalmente louco, sem juízo, ou um suicida, pois isso significava a condenação a morte. Hoje ainda se vê um zé ou outro se dizendo ser divino, mas não vemos em nenhum momento em todos milênios de Bíblia uma situação que algum louco se disse ser Deus. Ou seja, quando Jesus, conscientemente, diz ser autoridade para perdoar os pecados daquele paralítico, ele está assumindo, e dizendo ser o próprio Deus. E todos ali sabiam disso, essa foi a grande interrogativa dos que o queriam matar, pensaram finalmente ter conseguido fisgar numa armadilha que o condenaria a morte. Pois ou ele era o mais tremendo louco, qual não temos o menor motivo para acreditar em suas palavras, um verdadeiro impostor, ou temos que aceitar que ele era quem dizia ser, Deus.

O curar milagrosamente o paralítico é totalmente secundário. O mais importante e forte era o perdoar pecados e se declarar Deus! E diante disso, Ele apela para o seu poder divino, dizendo que para um humano o que é mais fácil? Ou melhor dizendo, o que é possível para um humano? Apenas falar umas palavras, ou promover uma ação impossível, qual ninguém tinha capacidade?! Jesus não era daquele região, estava passando por ali, mas as pessoas eram dali, sabiam e conheciam aquele paralítico, sabia que não era uma farsa.

Ao operar o milagre, todos sabiam que apenas um poder divino ou sobrenatural podia tal coisa. Em grossas palavras ou Deus ou o Diabo dera tal poder a ele de fazer tal coisa. E mesmo depois ele sendo acusado de ter um demônio ele dá outra resposta extraordinária. Todavia, muitos ali, talvez, a maioria não o reconheceram e aceitaram como Deus, mas apenas que Deus lhe deu poder parã fazer tal (o que não está errado) ainda ficaram com receio de admitir ele ser divino, O Perdoador. 
Mas ao mesmo tempo Jesus os colocou em xeque assim como coloca a nós. Se Deus lhe dá poder para tal, então Deus está com ele. Logo por que não aceitar suas palavras o que inclui aceitar ele quem ele diz ser que é? Pois chegamos num tremendo impasse. Não podemos optar pelo meio termo. Ou temos que admitir que Ele era Deus, verdadeiro, todas as suas palavras verdades, da máxima moral. Ou temos que considera-lo o maior impostor, louco, mentiroso, enganador, inspirado por demônios ou o mais tremendo farsante e ilusionista, e assim, não dar credibilidade quanto a tudo o que disse.

Podemos ainda pensar em diversos aspectos ÚNICOs na Literatura quanto a este argumento. Um deles é o fato de estar sendo acusado de ser o maior farsante, culpado, uma condenação a morte ( o que hoje é raro se ver no Ocidente: pena de morte) e ele reagir de maneira serena, calma, sem brigar, se defender, ou partir ofensiva a seus acusadores. Mas como num jogo de xadrez, tomar um xeque e em seguida fazer uma manobra extraordinária com um peão não só se livrando do xeque mas dando um xeque mate, com apenas duas perguntas ditas com alguns poucos segundos para se pensar.  Além disso, quanto tempo Sócrates não levaria para desconstruir a argumentação deles. Enquanto isso com poucas palavras, Jesus parte para uma praticidade, não argumentando com palavras mas com ação, uma experiência, demonstração. De modo tão claro, que qualquer pessoa em qualquer cultura e tempo, assim como hoje, compreende claramente apenas lendo rapidamente. E ao mesmo tempo não querendo rebaixar o outro mas o dando oportunidade de pensar, julgar, retratar. E isso tambem é único e singular na literatura e ocorre várias vezes como Jesus.
Há ainda doís outros grandes particularidades que gostaria de destacar.

1. O conforto dominante sobre o argumento. Mesmo sendo acusado de ser condenado a morte (isso é o que soava na mente de todos). Diante disso ele busca argumentar evocando a um milagre. Quem faria isso? E ainda mais com tamanho conforto. Se alguém te acusa perante o tribunal de voce ser um assassino, aponta a arma para a sua cabeça, voce iria dizer o que? Iria dizer: o que é mais fácil? Dizer que não matou tal pessoa ou dizer para ela voltar a respirar e andar? E então, aquela pessoa que todos viram ser decapitada, de repente abre as portas do tribunal eufórica falando que está viva. ... Bem. Quem contaria com ou usaria tão argumento?

Não é um argumento evasivo, pelo contrário, ele pula com os doís pés na fogueira e diz ateiam fogo.

Que homem em sã consciência faria tal coisa?! A menos que seja alguém realmente com autoridade e poder sobre a situação e que poderia fazer tal sem sombras de dúvidas. E isto é novamente algo inusitado em toda literatura. Pois geralmente,  na maioria dos casos que eu vi ou se vê, na mais forte hipótese, a pessoa então enfrenta a morte e a condenação, ou evocando as provas, misericórdia, tentando escapar, ficando calado, ou tentando usar algum forte argumento da Lei. Mas ninguém diz, algo do tipo " se vocês me jogar na fogueira, Deus vai me tirar de lá mesmo horas depois, sem queimar um fio de cabelo." E é o que ele fez com toda paz, tranquilidade r autoridade. Rogou a uma ação rápida, física, visualmente incontestável e sobrenatural, naquele instante. Esta era a defesa que ele usou. Onde se encontra tal argumentação?!

2. O autor do texto descreve não como uma pessoa que busca querer convencer, mas como alguém impressionado, descrevendo a cena de forma pulsante. Como se estivesse escrevendo uma carta tido maravilhado querendo contar parã alguém próximo "Você não vai acreditar no que eu vi hoje!" Tamanha que escreve com toda ingenuidade, livre de ceticismo, não preocupado em convencer mas em descrever meramente querer compartilhar algo que achou incrível! - Este tipo de literatura, ou mesmo das pessoas falarem, é muito comum, e provavelmente já aconteceu com nós mesmos, como por exemplo quando descrevemos e falamos para outros do nosso amor no início de um namoro, muitas vezes ingênuo e sem suspeitas. Ou seja, para Mateus ter escrito daquela maneira, ele estava realmente impressionado com algo que foi visto. Na pior das hipóteses ele havia sido enganado. Como comentei anteriormente a menos se Jesus fosse o maior impostor e farsante da História!  Ou seja, teríamos um autor vítima. Mas podemos observar e quando mais se estudar e analisar os 4 evangelhos escritas por pessoas dispostas a morrer por aquilo que escreviam (outro argumento MUITO FORTE), veremos essas características literárias de uma carta 'não-grega' digamos assim o de tentar argumentar parã convencer o outro de que o que foi escrito (as maiores ousadias da História sobretudo parã aquele contexto) mas o de apenas descrever a fim de compartilhar acontecimentos que faziam seus corações pulsarem a ponto de pôr em risco a própria vida para apenas compartilhar aquilo.

Para não entender mais este, concluo por aqui que por essas e outras razões, a Bíblia é um livro Único. Uma produção sem comparação não mais diversos aspectos. Com colocações tão extraordinariamente geniais, de modo que temos duas escolhas:


  1. Ou esta reunião de livro foi realmente feita por pessoas inspiradas por Deus, portanto verdadeiro.
  2. Ou este livro foram feitos pelos maiores literários da História, com mentes extraordinárias, geniais, incomparáveis a qualquer outro que conhecemos ou tivemos notícia. E ao mesmo tempo, foram os maiores farsantes, influentes e mentiroso da humanidade, e ao mesmo tempo artistas e perfeccionistas em criar uma literatura tão surreal, do qual no mínimo deveríamos reverência-Los como grandes mentes e escritores. E ainda assim temos um livro ímpar sem igual, neste mundo, com todos os melhores motivos para ser lido e estudado.

Qual posição você escolhe? Por que não descobrir por voce mesmo, com o seu próprio sério e profundo estudo desde?! É um desafio!

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