27 setembro 2012

A Tranquilidade da Alma não se Alcança em Viagens

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Pensas que só a ti isso sucedeu; admiras-te, como se fosse um caso raro, de após uma tão grande viagem e uma tão grande variedade de locais visitados não teres conseguido dissipar essa tristeza que te pesa na alma!? Deves é mudar de alma, não de clima. Ainda que atravesses a vastidão do mar, ainda que, como diz o nosso Vergílio, as costas, as cidades desapareçam no horizonte, os teus vícios seguir-te-ão onde quer que tu vás. Do mesmo se queixou um dia alguém a Sócrates: "Porquê admirar-te da inutilidade das tuas viagens - foi a resposta, - se para todo o lado levas a mesma disposição? A causa que te aflige é exactamente a mesma que te leva a partir!" De facto, em que pode ajudar a mudança de local, ou o conhecimento de novas paisagens e cidades? Toda essa agitação carece de sentido. Andares de um lado para o outro não te ajuda em nada, porque andas sempre na tua própria companhia. Tens de alijar o peso que tens na alma; antes disso não há terra alguma que te possa dar prazer!

Temos de viver com essa convicção: não nascemos destinados a nenhum lugar particular, a nossa pátria é o mundo inteiro! Quando te tiveres convencido desta verdade, deixará de espantar-te a inutilidade de andares de terra em terra, levando para cada uma o tédio que tinhas à partida. Se te persuadires de que toda a terra te pertence, o primeiro ponto em que parares agradar-te-á de imediato. O que tu fazes agora não é viajar, mas sim andar à deriva, a saltar de um lado para o outro, quando na realidade o que tu pretendes - viver segundo a virtude - podes consegui-lo em qualquer sítio. 

Sêneca, Cartas a Lucílio

22 setembro 2012

Pós Modernismo e Suas Implicações Para a Vida Cristã

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Segundo o criador do termo, Jean François Lyotard, a "Pós-Modernidade" é a ‘condição sociocultural e estética do capitalismo pós industrial e está relacionada ao rompimento de antigas verdades absolutas como o Marxismo e o Liberalismo, típicos da Modernidade (Lyotard; 1998).
O pensador brasileiro Sérgio Paulo Rouanet, em seu estudo "As Origens do Iluminismo", escreve que ‘ o uso do prefixo pós tem muito mais o sentido de exorcizar o velho (no caso, a Modernidade) que, propriamente, articular o novo (a pós-modernidade). Ele escreve:
"Depois da experiência de duas guerras mundiais, depois de Aushwitz, depois de Hiroshima, vivendo num mundo ameaçado pela aniquilação atômica, pela ressurreição dos velhos fanatismos políticos e religiosos e pela degradação dos ecossistemas, o homem contemporâneo está cansado da modernidade. Todos esses males são atribuídos ao mundo moderno. Essa atitude de rejeição se traduz na convicção de que estamos transitando para um novo paradigma. O desejo de ruptura leva à convicção de que essa ruptura já ocorreu, ou está em vias de ocorrer (…). O pós-moderno é muito mais a fadiga crepuscular de uma época que parece extinguir-se ingloriosamente que o hino de júbilo de amanhãs que despontam. À consciência pós-moderna não corresponde uma realidade pós-moderna. Nesse sentido, ela é um simples mal-estar da modernidade, um sonho da modernidade. É literalmente, falsa consciência, porque consciência de uma ruptura que não houve, ao mesmo tempo, é também consciência verdadeira, porque alude, de algum modo, às deformações da modernidade”.
Ainda segundo Rouanet, o sujeito pós-moderno é psicopatológico. Em termos de patologia social, a modernidade fez surgir coisas contraditórias como indústrias e a atitude liberal, a ciência, a tecnologia, a multiplicação da população pobre e de guerras racionais. A pós-modernidade marca o declínio da Lei-do-Pai, cujo efeito mais imediato no social é a anomia, onde a perversão se vê livre para se manifestar em diversas formas, como na violência urbana, no terrorismo, nas guerras ideologicamente consideradas “justas”, “limpas” ou “cirúrgicas”. A razão cínica é cada vez mais instrumentalizada. Isto é, não basta ser transgressivo, ou perverso-imoral, é preciso se construir uma justificativa “moral” para atos imorais ou perversos. Zizek (2004) cita o escabroso caso dos necrófilos, nos EUA, que se julgam no “direito” de fazer sexo com cadáveres. Ou seja, qualquer cadáver é “um potencial parceiro sexual ideal de sujeitos ‘tolerantes’ que tentam evitar toda e qualquer forma de molestamento: por definição, não há como molestar um cadáver”.
Na pós-modernidade a perversão e o estresse são sintomas resultados da falta-de-lei, da falta-de-tempo, e da falta-de-perspectiva de futuro, porque tudo se desmoronou (do muro de Berlin à crença nos valores e na esperança). “Tudo se tornou demasiadamente próximo, promíscuo, sem limites, deixando-se penetrar por todos os poros e orifícios”, diz Zizek.
No mundo pós-moderno o homem não se senta passivamente de braços cruzados e recebe conhecimento; antes, a interpretação do homem É a realidade. Essa confusão de objeto e assunto rotula o pós-modernismo de niilista e relativista. Nessa ótica nada é absoluto. Lógica, ciência, história, moralidade são meros produtos da experiência e interpretação individual. Pense nisso quando ouvir alguém dizer: "Essa é a MINHA verdade!" ou "O que importa é como EU vejo", ou "o que é verdade pra você, pode não ser pra mim e vice-versa!"
Ok! Mas em termos cristãos – adventistas – quais os efeitos ESPIRITUAIS que a Pós-Modernidade trouxe à vida da igreja?
Antes que você, leitor, pós-moderno ou não, me acuse de dogmatizar uma questão complexa como essa, devo ser honesto: vou basear esse texto em minha própria experiência!
Não é fácil escrever sobre pós-modernidade em um contexto cristão – que dizer em um contexto adventista! Como você já percebeu, a cosmovisão pós-moderna rejeita verdades tidas como absolutas; o que, em um contexto secular, leva a tratar como toleráveis, socialmente aceitos – e até incentivados – padrões morais e sociais extremamente questionáveis. Seria possível que tal forma de pensar possa moldar o pensamento cristão do século XXI? Uma rápida releitura dos parágrafos anteriores mostra que tal mudança de atitude já ocorreu.
Quem seriam os cristãos adeptos da tatuagem como estilo de vida? Ou adeptos do uso de jóias? Quem seriam os que montam ringues de luta-livre dentro do templo de adoração?
Sendo que a pós-modernidade rompe com os valores absolutos, não posso deixar de tomar o texto paulino de Romanos 12:1 e 2 como antídoto preparado por Deus justamente para essa ocasião.
"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este presente século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimentais qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus."
Observe que o texto inspirado deixa claro que somente os que têm a mente renovada podem experimentar a ‘boa, agradável e perfeita vontade de Deus’. Uma paradinha no grego nos traz algumas jóias do pensamento de Paulo. Veja:
O verbo "conformar" aqui utilizado nos traz a idéia de tomar forma de algo. Como que encher uma forma de bolo com a massa. Assim, Paulo está dizendo que não permitamos nosso cérebro seja cheio de coisas que nada tem a ver com a eternidade (os "valores" pós-modernos?), de forma que ele se amolde às circunstâncias e às formas secularizadas de ver o mundo e a vida.
"Transformar", conforme usado nesse verso de Romanos é metamorfoomai, de onde vem o termo metamorfose – como a lagarta no casulo transformando-se (por metamorfose) em borboleta. O verbo aqui está na forma contínua, ou seja, Deus apela para que, "como a luz da aurora que vai brilhando até ser dia perfeito" (Provérbios 4:15), permitamos que o Espírito Santo nos conduza a uma cosmovisão mais bíblica e menos mundana. Todo esse processo nos permite experimentar, gradualmente, a boa, agradável e perfeita vontade de Deus!
Voltando à Pós-Modernidade e seu impacto na vida cristã, tiramos algumas conclusões:
  • Cristãos pós-modernos nivelaram estilos de música baseados no silêncio (PRESUMIDO) das Escrituras sobre o tema e, desta forma, trouxeram todo tipo de aberração chamada musical ao culto hodierno.
  • Cristãos pós-modernos armam ringue de luta-livre na igreja sob o álibi de que ‘é melhor perder sangue aqui que perder a vida para as drogas’
  • É a pós-modernidade cristã que atropelou os conceitos de modéstia cristã baseando-os nos conceitos de moda contemporâneos.
  • Foram os teólogos pós-modernos cristãos quem criaram o conceito de "pequenas igrejas grandes negócios" se valendo de toda sorte de manobras comerciais para sustentar o luxo e o espetáculo em detrimento de um culto pedagógico e centralizado na contemplação de Deus através do estudo das Escrituras.
  • É a teologia pós-moderna que rejeita verdades basilares da fé cristã como o Sábado do sétimo dia, o sono do ser humano na morte – bem como, entre adventistas, os que rejeitam o Espírito de Profecia na obra de Ellen G. White, legando ou no todo ou em parte aquelas verdades ao tempo da escritora.
  • É a cosmovisão pós-moderna que produz o "Ministério da palhaçada", do autógrafo no CD, do fã clube e da idolatria de seres humanos (cantores, pregadores, administradores…).
  • É a cosmovisão pós-moderna quem moldou pregadores do evangelho em animadores de auditório, ouvintes reflexivos em massa de manobra e adoradores em consumidores!
  • Mas como frisei no início, não posso nem quero dogmatizar a questão. Nem todos os pregadores se tornaram animadores de auditório. Nem todos os músicos são relativistas niilistas. Nem todas as igrejas são a porta de entrada de um parque de diversão. Nem todos os teólogos se venderam à conveniência social e cultural! O problema é a reação dos pós-modernos!
Há algum tempo, quando participava de acalorados debates virtuais acerca de questões que, indiretamente, diziam – e ainda dizem – respeito ao tema, lembro-me vividamente das reações. Não foram uma ou duas dúzias de vezes que os adjetivos ‘retrógrado’, ‘atrasado’, ‘fanático’ e etc., eram escritos na linha debaixo de minhas falas! Ou seja, no modo de reagir, os pós-modernos cristãos são tão fanáticos e apaixonados por suas posições relativistas como os adjetivos que ora dirigiam às vozes discordantes!
Esqueci do termo "maniqueísta"!
"Ai dos que chamam bem ao mal e mal ao bem! Que fazem da escuridão luz e da luz escuridão! (Isa 5:20)
O primeiro sintoma dos que deixam Jesus de lado como seu guia é a perda da noção do que é sagrado, depois dos princípios, valores e regras estabelecidas por Ele. Assim, abismo chama abismo (Salmos 42:7) e, tal qual uma engraçada analogia sobre o buraco, quanto mais tira (mais relegam a Deus), maior fica (o buraco espiritual e moral)!
Ter Deus como Guia da vida não significa uma vida alienada de tudo o que é atual ou moderno. O problema é a forma com a qual nos valemos dessas coisas. Cristãos não são seres infelizes que se ‘escondem atrás de um deus para dar sentido às suas vida e driblar sua covardia diante do desafio da vida’ – nas palavras de Dawkins.
Para a desgraça do pós-moderno é a sua própria consciência, governada pela fome de prazer e satisfação, quem rege a vida! Sobre a rejeição das orientações de Deus, a irmã White se expressou da seguinte forma:
"O plano de Satanás é enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra os seus esforços até lançá-las em rebelião aberta, que se torne irremediável e termine em destruição." Testimonies, vol. 4, p. 211.
Neste texto a irmã White fala sobre os que têm posto duvidas sobre a obra do Espírito Santo por meio dos Testemunhos. Em seu tempo várias pessoas, dentro e fora da igreja, colocavam em dúvida a obra e os escritos dela. O livro "O Testemunho de Jesus", escrito por Francis McMillan Wilcox, editor da Review and Herald, periódico e editora adventista dos EUA, descreve algumas situações em que o Testemunho de Jesus foi colocado sob ataque e sempre se revelou obra de Deus.
No século XXI a obra de Ellen White permanece sob ataque dos céticos e cristãos pós-modernos. Pastores, líderes e administradores, cuja consciência – pervertida pelo pós-modernismo – sempre se deleita na crítica deletéria – entre os críticos existem os sinceramente desinformados – tem se mantido longe das orientações de Deus, permanecendo na trincheira de suas deduções e embalados por seus milhões doados pelos fiéis. Mas o que sempre me causa espanto é quando a crítica deletéria, a dúvida, a cavilação chega pelo lado de dentro!
"Quando homens se levantam, pretendendo ter uma mensagem de Deus, mas em vez de combaterem contra os principados e potestades, e os príncipes das trevas deste mundo, eles formam um falso esquadrão, virando as armas de guerra contra a igreja militante, tende medo deles. Não possuem as credenciais divinas. Deus não lhes deu tal responsabilidade no trabalho." Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos; pp. 22 e 23
Pela distorção dos postulados divinos, pela relativização dos valores cristãos, morais e humanos, pelo fundamentalismo pós-moderno frente aos cristãos tradicionais, pela destruição da imagem cristã perante a sociedade secular, por tudo isso e muito mais: o pós-modernismo (disfarçado de cristão ou não) é uma praga!

Por Evanildo Carvalho [Link]

19 setembro 2012

A Crise Financeira de 2008

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Os desdobramentos da crise de 2008 são sentidos até hoje em todo o mundo. Inclusive no Brasil, onde nossos raquíticos resultados de crescimento do PIB comprovam que a “marolinha” foi mais forte do que se pretendeu.

Esta história pode ser contada tomando por início o segundo mandato de Bill Clinton, ainda no ano 2000, quando a crise do momento era o estouro da bolha das “ponto-com”. As empresas de tecnologia baseadas na internet estavam em pleno crescimento, quase todas com capital tangível mínimo. Era difícil avaliar estas empresas, ninguém sabia ao certo seu potencial de criação de valor, ou de potencial geração de caixa futuro, ou valor de marca, ou qualquer outro parâmetro utilizado em outras empresas. Muitas delas cresciam com prejuízos em sequência. Para se ter uma ideia da falta de indicadores, algumas delas eram avaliadas pelo número de cliques que recebiam dos usuários. Isso criou um ambiente especulativo quando estas empresas abriram o capital, e a rápida circulação de suas ações nas mãos de investidores de curto prazo criaram uma elevação irreal de valor de mercado – uma bolha.

O estouro da bolha ocorreu em 2000, quando os investidores perceberam que o valor das negociações não eram coerentes com o potencial de geração de lucro das firmas. O mundo ainda estava se recuperando do estouro da bolha em 2001, quando houve os ataques de 11 de setembro. A confiança do investidor se retraiu ainda mais, e os efeitos na economia real já eram sentidos. Como sempre se faz em tempos de crise, as taxas de juros foram fortemente reduzidas.

Quando os lucros começaram a se recuperar, ainda continuavam pequenos frente aos riscos. As taxas de juros ainda estavam em patamares muito baixos, haviam sido reduzidas para estimular o consumo (exatamente como o Banco Central está agindo hoje no Brasil). A pressão dos acionistas por retornos condizentes com os riscos pressionava por exploração de novos produtos. Os departamentos de projetos e desenvolvimento de novos produtos rapidamente se tornaram os mais pressionados nas empresas. A pressão era grande o suficiente para que a tolerância ao risco fosse mais flexibilizada. Neste momento começava a gestação de uma nova crise.

Projetos antigos, que estavam engavetados por risco elevado foram trazidos novamente à baila, em todos os segmentos empresariais, inclusive nos bancos. A invenção destes últimos foi um produto aparentemente de baixo risco: financiamento imobiliário. Acreditava-se que o risco era reduzido porque, na eventualidade de inadimplência, o imóvel dado em garantia seria retomado pelo credor. O raciocínio não está errado, a não ser que o imóvel seja passível de refinanciamento (e isso está ocorrendo no Brasil de hoje), ou que perca completamente seu valor. Assim, os bancos avançaram sobre mercados com baixa capacidade de pagamento, conhecidos como subprime (os melhores mercados são chamados de superprime e prime). Os mais pobres de repente tinham crédito para comprar casas.

Desnecessário dizer que o mercado imobiliário foi fortemente impulsionado, e o aquecimento do mercado valorizou os imóveis. Mesmo com a esperada inadimplência do mercado subprime, a valorização dos imóveis tornou o negócio muito atraente. A competição cada vez mais acirrada num mercado em expansão levou os bancos a avançarem sobre mercados de risco cada vez maiores, valorizando cada vez mais os imóveis a aquecendo o mercado imobiliário.

As operações financeiras desses financiamentos eram lastreadas em produtos tangíveis, que raramente perdem valor: os próprios imóveis. Os próprios compradores, percebendo os potenciais de ganho, passaram a refinanciar suas casas para avançar sobre imóveis maiores e melhor localizados. A inadimplência era muito maior que a média observada nos EUA, mas o aumento de preços sustentava a viabilidade das operações.

Mais produtos foram desenvolvidos, especialmente títulos de securitização destas dívidas. Um exemplo para entender como funciona este tipo de título: o banco A tem $1000 para receber de um mutuário. Havia um imóvel como lastro, então as agências de rating consideravam o título seguro, e davam nota máxima (baixíssimo risco, como AAA ou AA+) para o título. Para antecipar o recebimento, o banco aceitava colocar este título no mercado por, por exemplo, $900. Um título norte-americano, com nota máxima, lastreado em imóveis, num período de juros baixos eram muito atraentes. Foram comprados por fundos de pensão e aposentadorias de vários países, por fundos soberanos de países economicamente fortes, por bancos de investimentos europeus e asiáticos. Boa parte da economia global comprou estes títulos.

O esquema funcionou bem por poucos anos. Em 2004, alguns analistas começaram a apontar riscos de inadimplência. Em 2006 ganharam coro de vozes importantes, inclusive diretores do Fed. Em 2007, já era evidente que a inadimplência estava criando problemas de liquidez no sistema bancário norte-americano. Mas nada disso abalou a confiança dos investidores. Afinal de contas, os preços continuavam subindo. Até que, em algum momento, o mercado começou a se dar conta que os preços de mercado estavam elevados muito acima da realidade dos valores dos imóveis, e começou o movimento de retomada e busca de liquidez (para entender este risco, leia Como funciona a poupança). Os imóveis começaram a ser repassados a valores que caíam muito rapidamente, e os títulos estavam lastreados em valores muito mais altos pelos mesmos imóveis. Isto significa que os títulos perdiam valor com muita rapidez, e os bancos de investimentos perdiam valor na mesma velocidade.

Os resgates crescentes colocaram os bancos contra a parede, e o primeiro a secar foi o Citibank, que pediu ajuda ao governo e obteve. Em seguida, foi o Lehman Brothers, um tradicional banco de investimento criado como casa de comércio de algodão em meados do século 19 por imigrantes da Bavária. Um dos maiores bancos norte-americanos. Quando se viram na mesma situação do Citibank, não tiveram dúvida em pedir ajuda ao governo. Mas o pedido foi negado. Os correntistas de um dos maiores bancos do mundo assistiram então ao pedido de concordata mais impactante da história.

A quebra do tradicional banco de investimentos Lehman Brothers, no dia 15 de setembro de 2008, foi apenas o ponto culminante de um processo em curso já havia quase uma década. Não era, naquele momento, uma crise da economia real, ou uma crise financeira. Mas viria a ser em poucos dias. Boa parte da economia global estava encadeada como dominós em pé, e o Lehman Brothers era um dos primeiros da fila.

A crise de liquidez se espalhou pelo mundo todo. Para resgatar os bancos locais, os bancos centrais de várias regiões emitiram moeda flexibilizando o controle fiscal imaginando que a economia se recuperaria a tempo, mas isso não ocorreu. Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Irlanda sofrem hoje para honrar compromissos monetários criados naquela época, cujos efeitos ainda são sentidos hoje.

Nota: o texto acima foi elaborado com base em três relatos aos quais assisti: uma aula do prof. Roy Martelanc (FEA-USP), uma palestra de William Handorf (Fed) na Fecomércio, em São Paulo e uma aula do professor Silvio Carvalho (FEA-USP e Itaú), esta última proferida no primeiro semestre de 2007, bem antes do auge da crise.


Fonte: Ricardo Trevisan
http://ricardotrevisan.wordpress.com/2012/09/18/a-crise-financeira-de-2008/

08 setembro 2012

Retribuir ao Inimigo

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“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem.”
Mateus 5:43-44

Nos dias de hoje está cada vez mais difícil de se ter qualquer lição de verdadeiro e genuíno amor. O qual é pregado pelo mundo como um ‘contrato’ do tipo “enquanto não cometer mancada, ou enquanto isso, enquanto aquilo...”; ou seja, é praticamente um ‘amor’ com data de validade; ou então, é um amor sentimental que irá fluir conforme seu estado de humor, seus hormônios, bem estar, desejos. Mas e o amor divino? O amor envolto de princípios, atitudes, ações? Amor que pode exigir o sacrifício próprio e a contrariar nossos instintos? Este, raramente se verá algo no mundo; inclusive acredito que já nascera quem nunca terá ouvido nada sobre isso em sua vida.

Jesus deixou uma lição bem clara sobre o amor. O qual não requer condições ou retribuições da pessoa. Qual também não se baseia em sentimentos de ‘bem-estar’ digamos assim. Mas algo que está acima de tudo isso, que exige sacrifício da nossa natureza egoísta, da emoção e atitude de raiva/ódio. Ele disse para “AMAR e ORAR” pelos nossos inimigos, por aqueles que tentam nos destruir, fazer o mal, nos matar.

Todavia, isto não é visto como um acréscimo em nossa vida. É visto como uma verdadeira oportunidade de ‘o amor acontecer’, de o ‘amor se manifestar’. Ou seja, são nessas ações realmente ‘difíceis’ (digamos), que requerem renuncia e sacrifício, aprender a andar na contramão do que o mundo ensina, na contramão do que nossas emoções requerem, é que então realmente podemos demonstrar e provar do amor de Deus.

“Porque Ele faz raiar o sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso! E se saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos fazem isso! Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.” Mateus 5:45-48

É na escuridão que a Luz é realmente provada; e ela não faz concessão de quem iluminará; todos ao seu redor será iluminado por ela. Do mesmo modo é esse amor por Jesus ensinado. É quando o momento se torna escuro, sombrio, tenebroso como a meia noite, quando seu coração quer disparar em ódio e raiva, é quando o individualismo quer passar por alto e indiferente o desconhecido; é neste momento, que realmente, a sua luz será provada, e ver-se-á provada. E se ela se manifestar, for verdadeira, todos ao seu derredor irão receber, serão iluminados, sejam merecedores ou não; pois a luz não vem deles, mas irradia do emissor.

Alias, Jesus também não inovou nada no seu discurso, apenas alfinetou ainda mais a multidão que estava com ele que se esquecera ou não se atentaram para a lei que é encontrada no Antigo Testamento.

“Não guardem ódio contra o seu irmão no coração; antes repreendam com franqueza o seu próximo para que, por causa dele, não sofram as consequências de um pecado.
Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém de seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor.” Levítico 19:17-18

Aqui está mais um ousada filosofia e ousadia do cristianismo que se opõe a tudo o que se vê hoje. E você, vai encarar?

Recomendo o filme "A Ultima das Guerras", um excelente filme que trata este tema.

07 setembro 2012

Domingo – O Caminho Sendo Preparado

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Mais um grande - ao meu ver – passo (intencional) acaba de ser dado em direção ao Decreto Dominical. Pois os GRANDES PODERES da Europa estão EXIGINDO da Grécia, que diminuem o fim de semana de 2 dias para 1 dia, com a finalidade de ‘combater a crise financeira’.
Não acredita? Então olhe este link: "Grécia debate instituir o fim de semana de só um dia"

Sim, a grande novela da crise, que já dura há 4 anos, que é de "GRAVIDADE EXCEPCIONAL" (clique aqui), está intensa, com um alto risco não só para a Europa mas para todo o mundo; que ainda se consegue empurrar com a barriga (até quando), qual toda medida está longe de ser resoluta. A qual aqui no Brasil tem sido um tanto ‘escondida’ pelo Governo e pela Midia para fingir o bom momento da economia brasileira que está se endividando cada vez mais, com a intenção de transmitir confiança a Economia brasileira, e assim diminuir o efeito do medo o que pioraria ainda mais. Talvez essa seja a vantagem de se ter um povo tão ignorante e manipulável.

Mas vamos pensar bem. Há 5 anos atrás, ou melhor ainda, há 10 anos atrás, alguém defendia a ideia, ou acreditaria no que foi escrito há mais de 100 anos num livro por ai, um tal de “Grande Conflito”, de que o mundo passaria a adotar obrigatório o trabalho no sábado e a guarda do domingo (“Decreto Dominical”), que isso ocorreria nos Estados Unidos e na Europa e rapidamente se disseminaria pelo mundo; em consequência de uma GRAVE CRISE ECONOMICA, MORAL E CIVIL que assolaria as nações e acreditassem ser o este o meio para melhorar as coisas?
- Alguem, alguem?
- Doo-li uma...
- Doo-li duas...
- E dooo-li três.
A resposta é: Simplesmente, NINGUEM ACREDITAVA! quer dizer, só alguns poucos acreditavam. Mas em geral todos ridicularizavam a idéia. E hoje, é o que exatamente está  sendo proposto como EXIGÊNCIA pelos GRANGES PODERES da Europa. Que poderes? Ora!, estes poderes:

  • Comissão Europeia
  • Banco Central Europeu
  • FMI – Fundo Monetário Internacional

[Estão lá no link, logo no começo.]
Essas 3 entidades, certamente entre talvez as 5 mais poderosas do Mundo estão EXIGINDO isto da Grécia. Todavia, pois bem ‘só a Grécia’. Mas isto é o só o começo. Vários outros países estão na ‘lista de espera’ para uma crise, e não só na Europa. Alias, efeitos da Europa que podem se desencadear rapidamente por todo o mundo (inclusive o Brasil). Algo que o passado, como a II Guerra Mundial deixou evidente para todo o mundo não mais questionar, isto que ainda não era tão Globalizado como hoje. Ou ainda um exemplo ainda mais recente, a Grave Crise Financeira da quebra dos bancos e fundos que o mundo vivenciou em 2008, quando alguns especularam poder ser o fim do Sistema Financeiro, assim como foi em Roma que desencadeou a ruína do Império Romano, a moeda sem lastro. O mesmo risco correu agora. O Sistema Financeiro sem confiança, sem credibilidade, sem garantia, tudo poderia arruinar.

Além disso; Há 10, 15 anos atrás, quem acreditaria, que os Estados Unidos (A América Protestante) se uniria com o Vaticano (A Igreja Católica Apostólica Romana)? Alguem?

E aí, pudemos ver, a poucos anos atrás, o Presidente dos Estados, se me recordo, foi George W. Bush, permitiu que pela 1ª Vez em Toda a História, o Papa fosse ao pais, e se fizesse aquela cerimônia, como aqui no Brasil já é costume. Não só isso, como o presidente ainda beijou a mão do papa. Selando um claro acordo entre o Estado Norte-Americano e o Vaticano.
MAS OPA! OPA!
PERA Ai!!!
ISSO EU JÁ VI EM ALGUM LUGAR!!!
ONDE MESMO?

DROGA! HOJE NÃO SE ENSINA MAIS HISTÓRIA... (por que será?)

Huummm! Ah sim! LEMBREI!!!

Foi em ROMA. Quando Constantino, o Imperador de Roma, se uniu a Igreja Cristã, o Estado se uniu a Igreja. E dai surgiu o grande poder desta, qual, posteriormente tomou o poder da maior parte do Império Ocidental Romano, período conhecido como a Idade Média. E o que a Igreja Católica fez mesmo?
Ah! SIM! EU LEMBRO!!!
Ops! Melhor dizendo: Eu li! [pois não vivi tanto tempo assim]
A ICAR fundiu as crenças pagãs romanas, em geral, vindas dos gregos, e adotou o Domingo, o dia que era adorado ao deus Baal (o deus Sol). Opa, mas pera ai? Não acredita nisto? Então leia o estudo mais completo e profundo que existe sobre essa mudança que houve no Cristianismo da guardo do Sábado para o Domingo, feito pelo pesquisador, teologo, historicista Samuele Bacchiocchi (alias, elogiado até mesmo pelo próprio Papa por suas pesquisas) colocou em seu livro Do Sábado para O Domingo. Alias, fontes por disso se encontra por diversos lugares e textos históricos, a própria ICAR não nega.

- Ah! Mas isso é coisa do passado. Não é?
Na verdade, são bem realidade. O Papa, todo Vaticano, a Igreja Católica está fazendo fortes esforços para novamente estabelecer o Domingo como o dia de guarda em todo o mundo. E isto está acontecendo agora, na verdade, tem ficada cada vez mais intenso, desde a Crise de 2008. Olhe:

16 maio 2012
3 junho 2012
9 setembro 2007
28 agosto 2012
22 abril 2012
4 fevereiro 2012
4 março 2012
19 janeiro 2012
13 novembro 2011
5 julho 2011
6 maio 2011
24 maio 2012

Bem, e outras diversas noticias se pode encontrar procurando apenas pela Internet. Isso, sem olhar mais a fundo, e ver que muitos dos representes nos maiores poderes de praticamente todas as Noções, inclusive do FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, estão ligados, 'em sintonia', com o Vaticano declaradamente.

Que engraçado, tudo isto já estava escrito há tantas décadas. E que iria acontecer.

"O movimento dominical está agora abrindo caminho nas trevas. Os líderes encobrem a verdadeira questão, e muitos que se unem ao movimento não percebem para onde aponta a tendência oculta... Estão agindo como cegos. Não veem que, se um governo protestante abandona os princípios que deles fizeram uma nação livre e independente, e, pela legislação, introduz na Constituição princípios que propaguem a falsidade e ilusão papal, eles estão se lançando nos horrores católicos da Idade Média. Muitos há, mesmo entre os que se empenham nesse movimento em favor da imposição do domingo, que se acham cegos aos resultados que virão após essa ação. Não veem que golpeiam a liberdade religiosa. Muitos jamais compreenderam as reivindicações do sábado bíblico e o falso fundamento sobre o qual repousa a instituição do domingo". Eventos Finais, p. 126, 127.

Eis aí o que estamos vendo no dia-dia pelos canais de comunicação:

  1. União do Estado com a Igreja Católica se consolidando cada vez mais forte, novamente. (e até mesmo nos Estados Unidos)
  2. Movimentos em prol da guarda do domingo, no lugar do sábado, ocorrendo em diversos lugares do mundo, e sendo fortemente pregado pelos lideres da Igreja Católica e de muitos outros grandes poderes, como o FMI e o Banco Central Europeu.


[isso é só o começo]

"No movimento ora em ação nos Estados Unidos a fim de conseguir para as instituições e usos da igreja o apoio do Estado, os protestantes estão a seguir as pegadas dos romanistas. Na verdade, mais que isto, estão abrindo a porta para o papado a fim de adquirir na América do Norte protestante a supremacia que perdeu no Velho Mundo. E o que dá maior significação a este movimento é o fato de que o principal objeto visado é a obrigatoriedade da observância do domingo, prática que se originou com Roma, e que ela alega como sinal de sua autoridade. É o espírito do papado - espírito de conformidade com os costumes mundanos, com a veneração das tradições humanas acima dos mandamentos de Deus - que está embebendo as igrejas protestantes e levando-as a fazer a mesma obra de exaltação do domingo, a qual antes delas fez o papado." - O Grande Conflito, p. 573

(Isso que você acabou de ler, estava lá, escrito, há mais de 100 anos atrás, onde ainda estava para nascer um americano que ainda sonharia com a hipótese que seu presidente receberia e beijaria a mão do Papa)


"A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder." - Idem, 579

"E, convém lembrar, Roma jacta-se de que nunca muda. Os princípios de Gregório VII e Inocêncio III ainda são os princípios da Igreja Católica Romana. E tivesse ela tão-somente o poder, pô-los-ia em prática com tanto vigor agora como nos séculos passados. Pouco sabem os protestantes do que estão fazendo ao se proporem aceitar o auxílio de Roma na obra da exaltação do domingo. Enquanto se aplicam à realização de seu propósito, Roma está visando a restabelecer o seu poder, para recuperar a supremacia perdida. Estabeleça-se nos Estados Unidos o princípio de que a igreja possa empregar ou dirigir o poder do Estado; de que as observâncias religiosas possam ser impostas pelas leis seculares; em suma, que a autoridade da igreja e do Estado devem dominar a consciência, e Roma terá assegurado o triunfo nesse país." - Idem, 581


[Comentário meu: Triunfo qual pode ser observado há poucos anos, quando o Papa, após mais de 2, 3 séculos de protestantismo nos Estados Unidos, conseguiu finalmente, fincar seus pés no Governo Norte-Americano e nesta nação, até então que não o permitia.]


"Mediante os dois grandes erros - a imortalidade da alma [fortemente divulgada pela mídia e cinema norte-americano] e a santidade do domingo - Satanás há de enredar o povo em suas malhas. Enquanto o primeiro lança o fundamento do espiritismo, o último cria um laço de simpatia com Roma. Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano [veja imagem ao lado - 2004]; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência." - Idem, 588 


Pera! Mas e o Sábado? Onde está ficando nisso tudo?

"Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas [criar] e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou. E foi assim que o céu e a terra foram criados." Gênesis 2:1-4

"Lembra-te [não era um mandamento novo, apenas uma lembrança do verso acima] do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado e o santificou." Exodo 20:8-11

Por fim

Bem, após ler tudo isso. Se é que leu. Apenas reflita, questione a realidade, o mundo, o que está acontecendo nos bastidores do poder e das Leis, das relações Trabalho x Religião. Pesquise, estude. Nunca tivemos tantas Bíblias na História, e nunca se estudou-as tão pouco. Estude estude, vá a fundo, até não restarem mais dúvidas. Até ter a plena convicção de não estar sendo enganado. E quando chegar lá, cavoque ainda um pouco mais. Provoque-se a entender o mundo, as influências que ocorrem no mundo. O motivo pelo qual a sociedade é como é hoje. Donde veio, como se chegou até aqui. Por que que é assim? Por que os livros são assim? Por que os filmes são assim? Por que as novelas são assim? Por que as escolas são assim? ... É apenas isso. Não precisa engolir o que eu disse aqui. Apenas quis provocá-lo a investigar esse tema, que ainda vai dar o que falar em todo mundo.

Apenas uma curiosidade

Nos Estados Unidos, ou melhor dizendo, no inglês, o nome do Domingo, é Sunday, que quer dizer literalmente "Dia do Sol". E nisso, se vê uma ligação, ao 'Deus Sol', e imagens sobre tal, que se observa na maioria dos povos pagãos(como o deus  (o "Deus Sol") no Egito Antigo), inclusive em alguns simbolos da Igreja Católica. E que tudo isso ascende da união de Roma Pagã com a Igreja Católica; alias, o 'a divindade Sol' era a mais cultuada pela maioria dos povos pagãos e astrólogos

Mas ai, você pode questionar: "Mas os Estados Unidos não é protestante?" Sim. Bem, teoriacamente, ou era, mas a maioria das denominações protestantes, foram protestante ao catolicismo em certos pontos, que forma contestados pelos reformadores que originaram tais, e a maioria em geral, se baseavam em: Venda de Indulgências, Taxas e Impostos da ICAR, confessar pecados para padres, ter um intermediador entre Deus e o homem, o Papa como sendo o representante de Deus, e variaos outros como tambem se pode ver nas "95 Teses de Lutero", que fez com que o Vaticano ficasse furioso com ele, e quase conseguiu matá-lo, se não fosse alguns o fazerem sumir do mapa. Mas pararam por ai, não prosseguiram com a reforma, e assim investigando mais as leis, tradições, cerimonias e a Biblia, e desfazer dos laços que ainda herdavam de Roma, como o caso do domingo. Mas houveram algumas denominações protestantes que perceberam o caso do domingo, mesmo sendo uma minoria, como a Batista do Sétimo Dia, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja de Deus do Sétimo Dia, Congregação Cristã do Sétimo Dia, Igreja Evangélica Sabatista, Igreja Sabatista Glória Vindoura, ... Há diversas outras denominações protestantes sabatistas pelo mundo, talvez as mais representativas sejam a Batista e a Adventista. Além, de claro, o Judaismo qual não aderiu a tradição da Igreja Romana e até hoje permanecem como os exemplos mais sólidos de sabatistas no mundo, inclusive isso é uma Lei em Israel.

De brinde, uma reportagem do programa Sunday Morning do canal CBS, dos EUA, a respeito do domingo.

02 setembro 2012