11 setembro 2008

Inovações Tecnológicas - A Humanidade Precisa

Interessante essa nova tecnologia, pois ela quebra bastante o conceito atual das tradicionais bicicletas. Percebe-se no seu design, especialmente das rodas. Se for observar bem, controla a questão do equilíbrio, e alguns coisas mais sofisticadas nela, poderiam fazer com que ela tivesse um sistema anti-capotagem, e a estrutura oval, lhe dá mais proteção. Contudo, ocupa muito espaço, não fica tão dinâmica e maleável como nossas bicicletas finas. Por outro lado, talvez nos permitirá cortar o caminho pela água, em rios, lagos, quem sabe, talvez no mar. Mas, como que fica o desempenho? Não parece conter marchas. Qual seria a velocidade máxima atingida por tal? Como é que fica a suspensão das rodas... aderência? E a manutenção? parece que será algo exorbitante em custos.

Vejo que passou da hora de conceitos mais inovadores de tecnologia. Cadê os carros elétricos (predominante), carros movidos a ar com bom desempenho e economia? Cadê os carros voadores? Enquanto que nosso transito está precisando cada vez mais de soluções inovadoras.

Outra coisa interessante que talvez surja na próxima década é a nano-tinta para automóveis e outros. A qual automaticamente limparia o carro (assim economizando água), e também restauraria de desgastes, riscos e arranhões, pegando os componentes necessários no ar.

Medidas e inovações em questões simples do dia são necessárias. Como quanto aos prazerosos banhos. Quanto de água e energia não consumimos no chuveiro ou banheira? Bem, outro dia, fiz um pequeno calculo em casa. Meu chuveiro tem a evasão de 1L/15s mais ou menos (dependendo de quanto abro a válvula). Ou seja, 4L/min. Se tomo em média de 36 banhos por mês, com duração média de 8 minutos cada. Então são: 36x8 = 288 min/mês x 4L/min = 1.152 L / mês.

Ual! 1.152 L por mês, só no chuveiro. Mas são 4 pessoas na minha casa, então: 4.608 L de água por mês. Num ano: 55.296 L

Agora, vamos supor que 140 milhões dos 200 milhões de brasileiros, também tenha esse consumo em média:
Dia: 4.480.000.000 L
Mês: 161.280.000.000 L
Ano: 1.935.360.000.000 L

Que números exorbitantes, praticamente, astronômicos, de consumo de água, apenas no banho! [Sem contar a energia elétrica, e a água utilizada para gerar tal nas usinas hidroelétricas.] E se for imaginar então outras atividades como: descarga, limpeza, escovar os dentes, lavar a louça e roupa. A que números iremos chegar? Isso que não foi levado em conta o consumo no mundo inteiro!

Imagine a infra-estrutura, represas necessárias para suprir tanta água. Isso sem contar o que é usado na industria e agricultura. Fora também o sistema de esgoto e de tratamento para renová-la ao uso.

A população já está enorme e o consumo parece ter aumentado acima do proporcional. Quando a tecnologia deve pensar em formas inovadoras de como suprir tais necessidades, fazendo um consumo mínimo possível, principalmente da água. Já inventaram uns panos de papel umedecidos para limpar carros, usado principalmente na Europa. Porque não visem algo para simplesmente aposentar o chuveiro, ou para a escova de dente, a descarga; virarem peças de museu?

(Uma tecnologia já em uso por poucas pessoas é um limpador de louças a ar comprido. E que de certa forma limpa até melhor do que a água.)

A locomoção também. O carro faz parte da cultura. E precisamos romper tal cultura. Ao invés de maquinas maiores, ocupando mais volume, área, matéria-prima e combustível; algo menor, mais compacto, pequeno, leve, menor consumo; mas que cumpra fielmente o papel de nos movimentar por grandes distancias num curto espaço de tempo. E sim, algo muito mais inovador do que as motos. E por que não, algo no qual a tração e a força mecânica seja humana, como na bicicleta... contudo, com uma tecnologia eficiente, de engrenagens, molas, alavancas, peso e contra-peso; exigindo um esforço mínimo para produzir uma grande quantidade de energia? Assim também seria uma ferramenta para fugir do sedentarismo. E talvez, que levasse o esforço, simplesmente, ao nível de caminhar sobre uma esteira.

Se formos ver bem, o mundo clama pelos avanços da nanotecnologia, especialmente em questão de limpeza. Roupas e tecidos feitos com nano-robos. No qual poderíamos mudar o aspecto e cores da roupa, simplesmente com um clique, como nos avatares em softwares de computador. Assim, tendo, talvez apenas uma única peça de roupa, um só uso da matéria-prima da nano-tecnologia, por muitos anos, ou talvez a vida toda. E tais, ainda poderiam, conter nano-robos especializados em cuidar da nossa pele, combatendo microorganismos, controlando células mortas, limpando, regulando a transpiração, refrigeração, perca de água. E de modo que a nossa própria atividade motora, como andar, movimentar os braços e a luz do sol fornecessem a energia necessária para tal sistema funcionar.

E claro, precisamos também de um controle emergencial de conscientização para controle de natalidade. Como do tipo, permitir que cada casal tenha no máximo um ou dois filhos, por umas duas ou três gerações.
O que falar então quanto as tecnologias de re-uso ou reciclagem? De certo modo ainda parece que estamos na pré-história (numa idéia 'evolutiva') quanto a isso. Uma reciclagem dificultosa e pouco efetivo. De modo que para muitas coisas usa muita água para fazer a separação. Ou mesmo tem dificuldade para tal, de modo que o processo tem que começar com um local tendo 6 lixeiras, um para cada tipo. Pouco prático. O que é reciclado é muito pouco. Já se for olhar na natureza, levamos uma bucha! Ela sim nos mostra o que é reciclagem de verdade. Mas já estamos engatinhando nesse sentido, mas faltam tecnologias mais ousadas quanto a isso.

Creio que na década de 1990 ou antes, tínhamos expectativas muito maiores para 2000 do que, agora, temos para 2010, 2020. A tecnologia aumentou de que modo? Ao meu ver, cresceu muito em cima de modelos de usos existentes, de modo que deveriam ser revolucionados e não abraçados; como: o modo de trabalho, passar o tempo, TV, utilidades fúteis; Mas pouquíssimo, quanto as questões básicas e essências do dia-dia, como no: vestuário, calçado, banho, higiene, transporte.

Sinceramente, vejo que alguns olham muito com um olhar de admiração para as novas tecnologias e designs; principalmente, aqueles que olham para algo que não irá mudar um paradigma ou modo de vida, ou paixão, mas algo que tornará ainda mais agradável uma atividade atual. Já eu, olho com certo destreza. Como foram tais luz de idéias, criatividade e inovações? Ao meu, ver, um vaga-lume piscando; enquanto que deveria ser o sol do meio-dia.

E ao meu ver. Não falta muitas mentes pensantes, que buscam criatividade e idéias. Mas, para elas desenvolverem tais, falta algo chamado: Investimento. E ao meu ver, o investimento dado para com tecnologias que visam romper paradigmas e modos de vida, coisas realmente inovadoras e que não visam adaptar com algo atual; é microscópio comparado ao investimento dado para o desenvolvimento em cima do que já existe.

Vejo muito disso na natureza. Animais tão pequenos fazendo coisas tão incríveis com um gasto de energia tão pequeno comparado ao nosso. Insetos, que voam e se deslocam pelo ar, a velocidades incríveis; e que não precisam de um motor a jato de toneladas. Animais marinhos, que se deslocam em grandes velocidades. Felinos com incríveis torques e velocidade; com um peso de ¼ (e olha lá) dos nossos queridos automóveis. Besouros capazes de suportar 800x o seu peso e caminhar com tal tranquilamente, sendo pequeno e consumindo pouquíssima energia. Enquanto, que como ficam o nosso sistema de transporte de cargas? E por aí vai.

Deveríamos pesquisar e entender mais esses mecanismos de tecnologia suprema que encontramos na natureza. A fim de adaptá-la e fazer uso dela para as coisas do dia-dia. E talvez, assim, viver de um modo que realmente seja mais sustentável e racional.

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