18 outubro 2007

Além do Big Bang

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Na última noite ao chegar da faculdade, assisti das 1h - 3h (madrugada) um documentário - de uma série - que começou a ser apresentada pelo The History Channel: "Além do Big Bang", que tem por volta de 2horas de duração.

Bem, como era de se esperar, apesar de ser do The History Channel - parece que a produção não é de tal - a perspectiva do filme é totalmente neopositivista; eu diria que até de forma extrema, devido a forma como que o documentário foi feito. As músicas, edição das entrevistas lembra muito a ideologia medieval, só que ao invés do vaticano estar sendo adorado, da igreja ser idolatrada; dessa vez é a Ciência que assume um papel de faraó e os cientistas colocados como papas.

Apesar de tudo, fiquei muito impressionado pela didática e narrativa; muito boa mesmo. Os efeitos gráficos simplesmente excelentes. De forma que fica simples de entender essa abordagem histórica da história da astronomia. Aliás, foi a melhor explicação análoga que já tive da idéia do "espaço-tempo" de Einstein. Contudo, em nenhum momento mostra como são as coisas matemáticamente, os cálculos etc; pois certamente, poucos seriam o publico alvo. Tal documentário busca apenas dar uma geral na história, na evoluçaõ do pensamento da astronomia e cosmologia. Com o publico alvo, leigos. É um daqueles que tem bem a cara de passar no Fantástico (jornal da Rede Globo), só que como é documentário não será.

Foi um dos mais felizes documentários, em não buscar expecular a questão do Big Bang. Pois há muita gente por ai mal entendida que não entende nada sobre o Big Bang. E falam claramente, que a Teoria do Big Bang não fala sobre o que explodio (o que era aquilo - apenas no decorrer do documentário, mostra o provavel modelo do tamanho da coisa, ele como as 4 energias estavam ligadas); não se sabe, não explica a causa da explosão, o por que explodiu; tão pouco fala sobre como era antes. Mas o que aconteceu com a explosão, como evoluiu, se expandiu o Universo com a explosão.

O documentário perdeu num ponto. Foi quando falou sobre o geocentrismo, não falou da origem da teoria, que é atribuida ao Aristóteles, Grego, não cristão mas pagão. E a forma como o documentário coloca a questão, atribui o geocentrismo a Bíblia. E depois coloca como o heliocentrismo sendo um modelo contra a Bíblia. Quando, na verdade, a Bíblia não fala nem de uma nem de outra, e muito menos transmite qualquer idéia de colocar a Terra ou o Sistema Solar como centro do Universo. Mas sim, a Igreja Católica, no período Medieval usava esse dogma, que herdaram com a fusão do paganismo Romano, no qual temos o modelo de Aristóteles.

Outra falha do documentário, perdendo a oportunidade de ser imparcial, foi a forma como falou dos grandes icones da ciência astronomica que eram cristãos. Em alguns casos, como Newton e Einstein não é nem mesmo mecionado que acreditavam em Deus, nem mesmo o forte relacionamento que Newton tinha com Deus. Já, os do periodo medieval, como Kleper, Galileu, Copérnico, foram colocados como "opositores da Bíblia", mas que temiam a ideologia católica, a igreja católica. De forma, como se tais pessoas não tivessem contato com a Igreja Católica, de modo algum seriam cristãos. Não fala isso, e claro não é a realidade, mas induz a esse "insight".

Contudo, o mais absurdo foi adoração à Ciência, levando-a ao estado de Deus e de verdade absoluta e oniciente. Pois, diz que tal compreende perfeitamente o Universo e como ele funciona. Aquela idéia que pode simplesmente explicar tudo, com verdade absoluta.

Algo que não ficou legal no documentário, foi umas abordagens pessoais e subjetivas. Colocando Einstein como um covarde por não acreditar no que sua teoria apontava - expansão ou diminuição e a busca da origem - pois ele cria num Universo estável e infinito. Dessa forma, neganto todas as possiblidades, mas pegando uma possibilidade como "a grande verdade". Vai ver Einstein conseguia enxergar algo mais longe, mas não conseguia demonstrar nem encontrá-la matematicamente, ou então, percebia que havia algo inconsistente e duvidoso na idéia da expansão e diminuição, com também da criação do Universo. Entre diversas outras possibilidades. Só porque muitos aderiram a um postulado, e a elevaram como verdade absoluta, e por Einsten não crer em tal, vão chamá-lo de covarde?

Felizmente, o filme abordou uma das questões mais importantes quanto a questão das origens: "Se não sabemos de onde viemos, não sabemos quem somos." Biblicamente, temos por origem a Criação de Deus, criaturas do Senhor, com diversos propósitos, uma história, objetivos, futuro etc. E sabemos também porque o mundo é como é, o motivo de estarmos aqui, e o que devemos fazer aqui. Já a Teoria do Big Bang, nos coloca como obra do acaso que contradiz todas as verdades biblicas quanto a essa questão. Contudo, o documentário não aborda as questões filosóficas implicadas nessa questão; que são graves.

Teve uma declaração do documentário, que mostra claramente seu caráter neopositivista; de modo que busca colocar como a ciência e a religião de forma incompativel, a fé e a razão também; os cientistas e os religiosos também. Colocando a Ciência e a Igreja como se fossem Satanás e Cristo. Disse assim: "Algo que intriga e é estranho: Que os precursores de idéias cientificas das origens e do Big Bang, eram cristãos, padres." Coloca isso como se fosse um absurdo total. Que era um padre, um crente, e não um ateu que propos o modelo do Big Bang; como se fosse o time adversário que marcou o gol. Mas percebe uma certa ignorância nessa idéia, pois praticamente a grande maioria dos personagens apresentados no próprio documentário eram crentes. Até onde se percebe, o maios espaço que os céticos e ateus tiveram, foram no de fazer comentários; apesar de não saber quem eram, mas se percebia na fisionomia de alguns que eram.

Mas logo, em seguida, declara o "preconceito cientifico" que muitos cientistas (anti-cristaos) tiveram para os cientistas religiosos. Mostrando que tais ficaram muito desconfiados de suas teorias, nem tanto por elas em si, mas porque os autores eram cristãos.

Depois fala do umas coisas super interessantes, da Teoria do Estado Estacionário, o Universo infinito, que se ligava melhor com a idéia de Einstein. Mas que após, perceberam que tal teoria e a do Big Bang se encaixavam perfeitamente, apenas tirando a questão de que o Universo é infinito, tal é considerado totalmente refutado, fora de discussão, o Universo é finito e fora criado.

Até que falaram sobre a "Prova Definitiva do Big Bang". Que é o que chamam do "eco do Big Bang" - A Radiação Cósmica de Fundo - uma radiação onipresente em todo Universo. Tal fora a prova definitiva de que o Universo não é eterno. Definitiva, porque alguns cientistas já haviam propostos anteriormente de que tal coisa existia, e que era, a grosso modo, "o som da explosão". Contudo, o documentário não menciona sobre as "contradições" dessa teoria, cientistas que proporam outras explicações para tal fenomeno. E eu, particularmente, considero uma atitude equivocada e desesperada dizer que é a "prova definitiva", ou seja, de que por haver tal radiação, não há mais qualquer dúvida, o Big Bang aconteceu e fim de papo. Ao meu ver, há n possibilidades. Ao meu ver é um dogma cientifico, tão quão muitos dogmas católicos. "O papa falou é verdade absoluta e fim de papo, por isso e isso."

Com essa "prova definitiva", diz, que fora possível avaliar como que o Universo expandiu e esfriou (e ai entra aquela idéia das Leis da Termodinâmica, mas não foram faladas). Um dos pontos importantes, enfatizados no documentário, é que a Ciência, a Teoria do Big Bang em geral declara, como verdade absoluta, que o Universo se esfriara, e que tiveram uma origem, uma criação. O que seria bom, para muitos céticos, ateus e "anti-Deus em geral" que se auto-declarão conhecer a Teoria da Evolução e do Big Bang, que falam algumas bobagens - como dizer que o Universo é infinito e que não fora criado - aprenderem.

Aí, entra novamente o pensamento neopositivista no documentário, ao dizer que "A Teoria do Big Bang foi aceita em uniminidade por todos os cientistas do mundo". [sic]. Essa deu vontade de tossir, de pular do sofá. Há até mesmo outras teorias propostas, e outras sendo desenvolvidas, e um punhado de cientistas que não colocam sua mão no fogo por tal teoria. Aí, o interessante, mas que não foi abordado pelo filme, é de que "os opositores" são considerados como hereges da ciência; uma clara conduta de Impostura Intelectual, a mesma natureza da Santa Inquisição.

Depois, aborda uma questão, que, eu particularmente não conhecia. Que uma das grandes "interrogações" da Teoria do Big Bang, era o fato de em qualquer ponto do Universo a temperatura é a mesma, constante (não se pode confundir com a outra questão de que o Universo está esfriando). Até faz a seguine explicação o documentário: "Se você pegar um balde de água fria bem largo, e jogar no centro dele agua quente, e colocar um dedo em cada extremidade do balde e outro no centro; perceberá que irá demorar para a temperatura quente chegar as extremidades e se tornar constante a superficie. O mesmo no Big Bang, se explodiu, a região mais central do Universo deveria ser mais quente que a região periférica."

Então, surgiu uma outra incrivel teoria "A Inflação da Luz", ou a "Hyper-Expansão". Que é a idéia de que a criação do Universo, com a explosão, foi super rápido. E que houveram etapas nessa explosão, ai tem umas idéias um pocado abstratas, que o filme não conseguiu ser tão didático como as demais. Onde as 4 formas de energia que se interagem: Gravitacional, eletromagnética, a fraca e a forte. Eram unidos, naquela coisa que explodiu, e que mesmo após a primeira explosão, ainda outros dois estavam unidos; e que nesse tempo, as intereções de tais, eram muito mais velozes do que a da velocidade da luz. Então, a expansão super rápida do Universo explicaria o a razão pela qual a temperatura é igual em todo "volume"(vamos assim dizer) do Universo.

Então, já no final do documentário. Ele faz uma rapisódia cronológica e super dogmática. De como, ao passas dos anos (e quantos anos) o Universo era e tals. Quando surgiu a Terra. E aí fala, que o constante impacto de meteoros com a Terra, produziu condições para surgir água na superficie da Terra, e que ai surgiram os primeiros seres vivos na água, e ai vem as idéias da Teoria da Evolução. Que, ao meu ver, estragou o documentário. - Algo que me intriga nesse postulado, é que uma amiga, estudante de Biologia na USP, me falou que a "idéia do meteoro ter feito surgir a vida" fora refutada.

John Mather & George Smoot, ganhadores do Premio Nobel de Física em 2006, pela "descoberta da anisotropia da radiação cósmica de fundo, na zona do dos micro-ondas". Tal trabalho foi estudado e discutido pelo prof. Dr. Miguel Ferreira, Universidade dos Açores, e no final, se teve uma declaração importante, que também não foi abordada no documentário: "O modelo do Big-Bang não responde a diversas questões - teorias de inflação, defeitos topológicos, variação das constantes da natureza e dimensões extra..." (fonte: Explorando os Prêmios Nobel)

Parece que na próxima semana, quarta-feira, o próximo episódio, falará sobre a Teoria da Evolução, sobre a Terra, a Lua, e o homem. Apesar de já saber muito o que esperar, creio que não vou perder.

No final, o filme faz a sua declaração antropocentrista: "É o resultado de "mentes humanas", de impressionar qualquer um." Eu só não sei onde é que impressiona qualquer um. E também não sei porque todo esse "triunfo" pelo ser humano ter desenvolvido tal teoria. O que vejo sim são tentativas de impor pensamentos de culto a Ciência, de adoração a Teoria do Big Bang, de modo tentando substituir a religião (Deus); tentando buscar esse "ingrediente espécial de felicidade" que há na religião, e tentar implantá-la na Ciência.

Aí fala, sobre o fim da Terra e da humanidade. Só que como consequencia do esfriamente do sol, que, o faz expandir mais, e dessa forma, literalmente a Terra é fritada. E depois, sobre uma teoria que eu não conhecia, a do "Legado da Energia Escura" o Big Crunch (se não me engano). Que toda a materia, planetas, estrelas, galáxias... deixariam de existir etc. Há muitas expeculações quanto a isso; como uma possibilidade de daí, o Universo de retrair, e formar de novo a coisa, que depois seria um novo Big Bang; talez, sendo "a constante" que o Einstein procurava. Talvez, tais sejam melhor abordadas nos próximos capitulos, parece que são 6 ao todo, se me falha a memória.

Por fim, tenta mostra o "entusiasmo" com essas perspectiva de Big Bang. E de que devemos ser super felizes, etc. Porque conseguimos "descobrir" que somos resultado de poeira cósmica e que logo deixaremos de existir. Foi só eu que percebi o "contraditório" nessa perspectiva? Creio que não. Expectiva quando acabam tais? Espença na desesperança? Valor, moralidade, quando todas as suas bases e origens são negadas? Tenta se descobrir de onde viemos para saber quem somos, coloca umas perspectiva de que "encontramos", e eis que não somos nada. E ai, tenta trazer uma idéia de triunfo nisso? Eu vejo sim, um vazio, depressão, e um "Big Bang" de implicações a seres discutidas.
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Considerações Finais
Bem, ontem mesmo, de tarde assisti no próprio THC, um documentário, "Filhos de Galileu", falando sobre os jezuítas e grandes astronomos. E a forma, como a ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana) está reconsiderando a Bíblia e o Criacionismo, de modo que negam a verdade explicita na Bíblia, dizendo que tal é apenas simbólica, apenas quer trazer uma idéia, de que a Criação Bíblia de modo algum é literal. E sim buscando adaptar a Teoria do Big Bang e a da Evolução a fé católica.

Se estou supreso por isso? Não. Deus já havia me revelado, como a muitos outros, o que acontecerá com a ICAR, sua tendência, a questão do Criacionismo e da pseudo-ciência. Além, de ser um fato de que padres católicos, cientistas, terem sido os que desenvolveram em grande parte a teoria do Big Bang. Percebe-se também essa idéia da ICAR buscando tornar-se um lider mundial, não somente pelo ecumenismo, mas procurando até mesmo alcançar os cientistas céticos e ateus, de modo que suas teorias se adaptam com a ICAR.

Tenho muitas idéias particulares quanto a Teoria do Big Bang e expeculações. Mas não coloco a mão em nenhuma delas, muito menos nessa defendida pelo documentário. Creio que com o tempo, as coisas vão se esclarecendo aos poucos, conforme mais perguntas surgirão.

Também, como a questão do Criacionismo será a grande questão chave no futuro. Incluso na questão do Decreto Dominical, no qual, ou as pessoas irão guardar o domingo ou o sábado. Temos, na verdade, a questão: Ou adorar a ICAR com a Sua Teoria Anti-Criação ou adorar o Deus Criador da Bíblia.

Nesse documentário, pude perceber uma coisa que não havia percebido muito antes. Alguns, sabe lá raios por quê, atribuem a Teoria do Big Bang aos ateus, céticos... Quando, olhando bem o documentário, se percebe que a teoria deve ser atribuida aos padres católicos. Isso abriu uma nova porta de como ver a questão.

Recomendo o documentário a todos que não conhecem de A até B a Teoria do Big Bang e que se interessam pela questão. Ao mesmo tempo, que rogo para que despertem a razão e análise critica, de modo a poder havaliar bem todo o documentário e o conteúdo apresentado; e para correr menos o risco de acabar sendo dogmatizado, ou pior ainda, de adorar a Ciência.

13 outubro 2007

Crisóis em Nossa Vida

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Esse estudo, busca complementar o estudo da escola sabatina que foi tema da semana. Em alguns pontos importantes é mal tocados.

"Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinada a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse aconececendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de Sua glória, vos alegreis exultando." I Ped. 4:12 e 13.

Pedro faz um apelo solene a todos os cristãos. Uma mensagem totalmente incomum: "Não deve um cristão estranhar - como se fosse um desconhecido, estrangeiro, algo que não deveria ocorrer-lhe - as provações, dificuldades, escárnios, entre outras diversas sorte de coisas que estamos expostos. E, ao contrário de estranhar, devem ser considerados normais - podem e devem ser esperados. E mais, com alegria.

O motivo pelo desanimo, sentimento de violação, indignação, de autopiedade, são claras evidências de subjetivismo. Os quais devem ser banidos! Ao invés de "ai de mim", devemos simplesmente colocar-nos na situação de que o "eu" morreu, não importa o "eu"; é Deus quem governa nossa vida, conhece o futuro. Seja lá o que for, Deus é o Soberano do Universo; pronto! Tudo já está perfeito, seja lá o que aconteça.

Como Deus é o Soberano, a quem pertencemos, Aquele que vive em nós, naturalmente, Ele buscará edificar nosso corpo, mente e espírito, principalmente, no aspecto do caráter. Então permitirá as mais diversas provações, tentações, entre outros, a fim de adquiramos "fibra espiritual" e sejamos santificados.

Se algum cristão não passar por tais situações, há alguma coisa errada. Pois aquele que combate o bom combate da fé, deve a cada dia tornar-se mais experiente, habilitado e desenvolvido. O cristão é o maior soldado que existe! É o que trava as mais épicas batalhas; nenhum que não tenha entregado sua vida a Jesus pode dizer o mesmo. Religião não é regúgio para os problemas da vida. Mas, ao entregar a vida a Cristo é aí que os problemas realmente surgem. Disse Jesus Cristo: "Não vim trazer paz, mas espada." (Mat. 10:34)

"O evangelho é uma mensagem de paz. Mas, de modo geral, o mundo se encontra sob o domínio de Satanás, o acérrimo inimigo de Cristo. O evengalho apresenta princípios de vida que se acham em descrepância com seus hábitos e desejos, e eles se erguem contra o mesmo. Odeiam a pureza que lhes condena o pecado, e perseguem aqueles que insistem em manter suas santas reivindicações. É neste sentido que oe evangelho é chamado uma espada (ver Mateus 10:34).
Sempre tem havido duas classes entre os que professam ser seguidores de Cristo. Enquanto uma delas estuda a vida do Salvador e fervorosamente procura corrigir seus defeitos e conformar-se com o Modelo, a outra evita as claras e práticas verdades que lhes expõem os erros.
Os Cristãos primitivos eram na verdade um poco peculiar. Poucos em número, destituídos de riqueza, posição ou títulos honoríficos, eram odiados pelos ímpios, como Abel foi por Caim (ver Gen. 4:1-10). Desde os dias de Cristo até hoje, os fiéis discípulos têm suscitado ódio e oposição dos que amam o pecado.
Deus nos deu suficiente evidência de seu amor. Não devemos duvidar de Sua bondade por não podermos compreender Sua providência. Disse o Salvador: "Lembrai-vos da palavra que Eu vos disse: Não é o servo maior que seu senhor. Se Me perseguiram a Mim, também perseguirão a vós." João 15.20. Os que são chamados a suportar a tortura e o martírio estão apenas seguindo as pegadas do dileto Filho de Deus.
Os justos são postos na fornalha da aflição para que eles próprios possam ser purificados, para que seu exemplo possa convencer a outras da realidade da fé e piedade, e também para que sua coerente conduta possa condenar os ímpios e incrédulos.
Paulo declara que "todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos." II Timóteo 3:12. Por que, pois, parece a perseguição grandemente adormecida? A única razão é que a igreja se conformou com a norma do mundo, de modo que não suscita oposição. Haja um reavivamento de fé da igreja primitiva, e os fogos da perseguição serão novamente acesos."
EGW, O Grande Conflito, Ed. Condensada, cap. "Os Primeiros Cristãos - Leais e Genuínos", p. 28 - 30.


"A oposição é o quinhão de todos aqueles a quem Deus emprega para apresentar verdades especialmente aplicáveis a seu tempo. Havia uma verdade presente nos dias de Lutero; há uma verdade presente para a igreja hoje. A verdade, porém, não é mais desejada pela maioria de hoje, do que o era pelos romanistas que se opunham a Lutero. Os que apresentem a verdade para este tempo não devem esperar ser recebidos com mais favor do que o foram os primeiros reformadores. A grande controvérsia entre a verdade e o erro, entre Cristo e Satanás, há de aumentar em intensidade até ao final da história desde mundo (ver João 15:19 e 20; Lucas 6:26)."
EGW, O Grande Conflito, Ed. Condensada, cap. "Lutero, o Homem Para seu Tempo", p. 83.


"pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de Sua glória, vos alegreis exultando."
I Ped. 4:13.

Estamos tendo o privilégio de seguir os passos de Jesus. De Seu Espírito estar governando tanto o nosso pensar quanto o efetuar. De estarmos salvos por Sua graça, justificandos pela fé, de modo que não somente temos o privilégio de viver pela fé, como de saber que breve - assim que essa vida terminas aqui nessa Terra e Jesus voltar - com Ele reinaremos e desfrutaremos das maravilhas do fim da guerra, do fim do Grande Conflito.

Essa vitória, essa garantia, esse privilégio não nos devem relaxar, baixar as guardas. Mas antes, levantar nossos escudos e espadas o mais terno e vigoroso possível, vigiarmos e batalharmos com muito mais praze. Atentando para todos os princípios do verdadeiro viver em Cristo, das lutas, da fé primitiva, do reavivamento, da reforma, de lutar contra as hostes do mal, de levar a luz, a Palavra de Deus, e as claras verdades práticas. Para podermos compartilhar com todo o mundo da luz celeste das revelações de Deus para esse tempo.
Deste modo, o mundo verá que não são meras pessoas que estão passando por problemas na vida, entre situações genéricas que de certa forma ocorrem com todos. Mas que percebam, que vejam claramente. Que Deus está provando Sua Igreja pelo fogo ardente, para produzir a mais pura liga e a mais afiada lâmina.